Veja Também

Veja Também

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 29/01/2016

ÁSIA: O Banco do Japão anunciou nesta sexta-feira o primeiro movimento nos juros desde outubro de 2010, aplicando de uma maneira surpreendente uma taxa de juros negativa, ou seja, a taxa de depósito que o banco central pagará para custodiar o dinheiro dos bancos comerciais será negativa em 0,1%. Isso valerá para o que exceder as reservas legalmente exigidas. A taxa que vinha sendo aplicada pelo banco central anteriormente era positiva em 0,1%. O objetivo é forçar os bancos a emprestar e assim baixar os custos do crédito na ponta, para estimular a economia e assim buscar a meta de inflação estável em 2% desejada pelo governo Abe.

O BoJ explicou em comunicado ao término de sua reunião mensal que a implementação da taxa negativa e a manutenção de seu programa de compra de ativos ao ritmo de 80 trilhões de ienes (US$ 673 bilhões) por ano, pretende atingir a meta de 2% na inflação agora postergado para meados de 2017 e que "ampliará os cortes de juros em território negativo se considerar necessário". A forte queda nos preços do petróleo neutralizou os efeitos do programa iniciado pelo BoJ em 2013 e obrigou a entidade a adiar sua meta de tirar o Japão de quase duas décadas de tendência deflacionária, já que inicialmente tinha proposto conseguir alcançá-la em 2015.

Os investidores estavam confusos, tentando interpretar a ação do BoJ e os mercados viraram uma verdadeira montanha russa. O Nikkei do Japão, que negociava em baixa de 0,6% antes do anúncio, disparou 3,51% logo em seguida, antes de voltar pra uma baixa de 1% e finalmente fechar em alta de 2,80% em 17,518.30 pontos. O iene japonês chegou a cair para seu ponto mais fraco em relação ao dólar este ano, mas surpreendentemente caiu 1,7% em ¥ 120,65 por dólar americano.

No resto da região, as bolsas regionais avançaram. Kospi da Coreia do Sul subiu 0,27%, Hang Seng Index de Hong Kong subiu 2,31% e  S & P / ASX 200 da Austrália avançou 0,59%, favorecido pela alta do setor de energia, com um aumento de 5,28%, enquanto o setor de ouro perdeu 5,86%. Alacer Gold perdeu 3,08% e Newcrest Mining despencou 7,20%, apesar do ouro ser negociado quase estável em US $ 1,113.16 a onça. Entre as mineradoras, Rio Tinto subiu 0,51% e BHP Billiton avançou 1,66%, enquanto a produtora de minério de ferro Fortescue disparou 13,16%, após o Credit Suisse elevar o stock de neutro para outperform mas manteve seu preço-alvo em $ 2, enquanto Atlas Iron aparou as perdas anteriores e fechou com alta de 6,67%.

O Shanghai Composite subiu 3,09%, mas ja subia solidamente antes do anúncio BOJ. O banco central da China bombeou um adicional de 100 bilhões de yuans (US $ 15,21 bilhões) no sistema financeiro através de uma operação de mercado de capitais, numa tentativa de se preparar para as celebrações do feriado do Ano Novo Lunar de uma semana que começa 07 de fevereiro. Ainda assim, o valor de referência segue para fechar uma queda de quase 23% neste ano, em comparação com a sua perda de 25% em outubro de 2008.

O núcleo de preços ao consumidor do Japão em dezembro, que inclui produtos de petróleo, mas exclui os preços dos alimentos frescos, subiu 0,1% na comparação anual, ficando em linha com as expectativas do mercado. Por outro lado, as despesas das famílias do Japão em dezembro caíram 4,4%, superior a expectativa do mercado para um declínio de 2,4%, enquanto produção industrial deslizou 1,4%, pior do que a previsão de 0,3% de queda do mercado.

A produção industrial da Coreia do Sul em dezembro cresceu 1,3% em termos mensais, depois de uma queda de 2,1% em novembro. Uma pesquisa Reuters previa expectativas de crescer a um ritmo de 0,3%.

EUROPA: As bolsas europeias avançam e seguem a caminho do quarto dia consecutivo de ganhos,  com a alta dos preços do petróleo e a surpreendente decisão do Banco do Japão de adotar taxas de juros negativas pela primeira vez na história. O pan europeu Stoxx 600 opera com alta de mais de 1% nesta manhã.

Os empréstimos à empresas da zona do euro desacelerou no final do ano em termos anuais cresceu apenas 0,3% em dezembro, depois de um aumento de 0,7% no mês anterior, enquanto os empréstimos a particulares aumentou 1,4%, o mesmo que novembro.

Os bancos da zona do euro estavam no radar dos investidores hoje. O banco italiano Banca Monte dei Paschi di Siena registrou seu primeiro lucro anual em cinco anos, graças a uma manobra contábil relacionado a derivativos. As ações da BMPS sobem mais de 5%. Entre outros bancos italianos, Banco Popolare e Intesa Sanpaolo seguem em território positivo.

Na Espanha, Caixabank postou prejuízo líquido de € 182.000.000 ($ 198.530.000) no quarto trimestre devido a uma baixa contábil de sua participação na produtora de energia Repsol, mas as ações sobem. Banco de Sabadell registrou um aumento de 91% no lucro líquido no ano e suas as ações sobem 4%.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança puxadas pelos setores financeiros e petróleo e gás. Os investidores aplaudem a jogada do Bank of Japan e segue para um fechamento sombrio em janeiro. O valor de referência não fecha acima de 6.000 desde 07 janeiro. Entre as mineradoras, BHP Billiton cai 0,87% e Rio Tinto recua 0,88%.

As bolsas europeias seguem para seu pior janeiro em oito anos, devido a uma tempestade perfeita entre a queda dos preços do petróleo e turbulência nos mercados chineses. O Stoxx Europe 600 índice SXXP, + 1,35%  está abaixo de 7,4% desde o início do ano, marcando sua maior perda janeiro desde 2008.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Advance GDP (PIB dos EUA);
11h30 - Advance GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
11h30 - Employment Cost Index do primeiro trimestre (mede o custo da mão-de-obra e é muito utilizado pelo mercado como medida de inflação);
11h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
12h45 - Chicago PMI de agosto (mede o nível de atividade industrial na região);
13h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
13h00 - Revised UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 28/01/2016

ÁSIA: Numa decisão já esperada, o Federal Reserve dos EUA manteve as taxas de juro inalteradas e disse que continua monitorando a volatilidade dos mercados financeiros e o comportamento da economia mundial. Apesar da imagem menos otimista em comparação à reunião de dezembro, o Fed insistiu que a atual conjuntura exigirá "só ajustes graduais" da taxa de juros, aumentando possibilidade de aumentar as taxas de juros em março. A decisão afetou os mercados mundiais porque juros mais altos no país e em tese, atraem para lá recursos aplicados atualmente em mercados emergentes como o Brasil.

As bolsas chinesas caíram pela terceira sessão consecutiva, com o principal índice de referência fechando em seu nível mais baixo desde novembro de 2014. O Shanghai Composite caiu 2,92%, com as perdas acelerando no final da sessão. Neste ano o benchmark já caiu 25% e segue a caminho para o seu pior desempenho mensal desde outubro de 2008 e cai quase 50% desde que atingiu o topo em junho passado. O Shenzhen Composite caiu 4,2%. Em Hong Kong, o Hang Seng aparou as perdas e fechou em alta de 1,13%.

No Japão, o Nikkei fechou em queda de 0,71%, após anunciar que as vendas no varejo em dezembro caiu 1,1%, ilustrando a fraqueza na demanda doméstica. As varejistas Fast Retailing, Seven & I e Takashimaya caíram 1,3, 0,2 e 0,4%, respectivamente. Exportadores como Toyota, Honda e Sony caíram até 5,3% após o iene fechar estável  em 118.69. Um iene mais forte afeta negativamente os exportadores, uma vez que diminui os seus lucros. O Banco do Japão iniciou a sua reunião de política monetária de dois dias.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 abriu caindo para 4.909,4 pontos, mas conseguiu virar e fechou em alta de 0,6%, em 4.976,2 pontos, com ganhos de bancos e setores de recursos básicos. Entre as mineradoras, BHP subiu 0,6% e Rio Tinto avançou 2,1. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals subiu 4,1$ após anunciar que tinha despachado 42,1 milhões de toneladas de minério de ferro no quarto trimestre, um pouco melhor do que os 41,9 milhões de toneladas no trimestre anterior e que segue a previsão de enviar 165 milhões de toneladas no exercício de 2016.

A produtora de ouro Newcrest Mining subiu 2,6 % após confirmar que deve atingir suas metas em 2016, apesar de uma série de atrasos e interrupções no primeiro semestre. A mineradora produziu 620,691 onças de ouro no trimestre encerrado em dezembro, apesar das interrupções ema sua maior mina durante outubro.

Os preços do petróleo caíram durante o pregão asiático após rali na sessão americana com a notícia de que a Rússia, juntamente com a OPEP estariam perto de que um acordo para reduzir o excesso de oferta. Empresas da região fecharam sem direção. A australiana Santos e Woodside subiram 2,1 e 1,5%, respectivamente, mas Inpex e Japan Petroleum do Japão caíram 2,7 e 2,4% respectivamente. Em Hong Kong, CNOOC subiu 1,1%, enquanto no continente, China Petroleum apagou os ganhos e recuou 0,5%.

EUROPA: As bolsas europeias reverteu perdas iniciais e segue em alta, após recuperação do petróleo.

No front corporativo, o Deutsche Bank registrou um prejuízo ante impostos de 1,15 bilhão de euros (US $ 1,25 bilhão) em seu banco de investimento no quarto trimestre e suas as ações caem ligeiramente. A gigante de bebidas Diageo, cujas marcas incluem Guinness, Smirnoff vodka e uísque Johnnie Walker, segue negociado em baixa depois de anunciar que as vendas líquidas nos últimos seis meses findos em 31 de dezembro cresceu 1,8%.

Enquanto isso, a farmacêutica Roche cai 2% após reportar lucros em 2015 e um dividendo ligeiramente abaixo das previsões e disse que espera que as vendas cresçam abaixo de 1 dígito em 2016. Na Suécia, a varejista Hennes & Mauritz cai mais de 3% após dizer que o lucro diminuiu 11%, para 5,53 bilhões de coroas suecas (649,3 milhões) nos três meses até o fim de novembro, mas que planeja abrir 425 novas lojas neste ano e entrar em novos mercados e a empresa de eletrodomésticos Electrolux registrou perdas no quarto trimestre. A empresa elevou sua perspectiva para o mercado americano e ajuda a empurrar as ações para cima.

No Reino Unido, o FTSE 100 tenta se firmar em território positivo, ensaiando um terceiro dia de ganhos com as ações de commodities avançando. A economia expandiu 0,5% em relação ao trimestre anterior e 1,9% no ano.

Destaque para a mineradora Anglo American que sobe 8,91% após postar seu relatório de produção no quarto trimestre. A produção de minério de ferro subiu 8,4%, enquanto a produção de diamantes diminuíram devido preços mais fracos das pedras preciosas. Entre as gigantes, BHP Billiton e Rio Tinto sobem 0,25 e 1,02%, respectivamente.

Empresa de petróleo se beneficiam da alta do petróleo. BP sobe 1,32%, Royal Dutch Shell avança 1,81% e BG Group adiciona 1,12%. Acionistas da BG devem votar hoje a proposta de aquisição da BG pela Shell. A maioria dos acionistas da Shell aprovou o negócio na quarta-feira com uma maioria 83,08%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
13h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h50:

ÁSIA
Nikkei: -0,71%
Austrália: +0,60%
Shanghai: -0,50%
Hong Kong: +1,13%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,06%
London - FTSE: +0,23%
Paris CAC: +0,32%
IBEX 35: +0,35%
FTSE MIB: -0,22%

COMMODITIES
BRENT: +2,55%
WTI: +1,81%
OURO: +0,26%
COBRE: -0,39%
SOJA: +0,11%
ALGODÃO -0,18%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,66%
SP500: +0,84%
NASDAQ: +1,32%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 27/01/2016

ÁSIA: Após índice de Xangai despencar 6,4% na terça-feira em meio a temores de saída de capital estrangeiro da China, desaceleração econômica do país e risco de uma maior depreciação yuan, o Shanghai Composite chegou a cair 4,10% no início da sessão após divulgação dos lucros industriais do país que recuaram 4,7% em dezembro, a sétima baixa consecutiva, mas se recuperou e terminou em baixa de apenas 0,50%, a 2,736.13 pontos. O Shenzhen Composite caiu 0,83% após recuar 5,62% no início da sessão. O Shanghai Composite está 20% abaixo da mais recente alta de 3,651.76 pontos em 22 de dezembro, deixando-o em "bear market" e 47% abaixo do pico de 5,166.35 pontos atingido em junho 2015.

Os analistas dizem que Pequim parece estar deixando de escorar os mercados de ações e se concentrando em manter o yuan estável, numa tentativa de promover o crescimento econômico. Alguns investidores esperam que a China diminua o volume de reservas obrigatórias que os bancos tem de realizar antes do Ano Novo Lunar chinês começa em 7 de fevereiro, mas essa tendência parece está perdendo força, pois acredita-se que no curto prazo, o banco central da China continue a injetar liquidez no sistema através de operações direta nos mercados em vez de cortar a exigência do depósito compulsório para evitar pressionar ainda mais a saída de capital.

Mas o resto da região ignorou a continua liquidação da China. No Japão, o Nikkei subiu 2,72%, para terminar em 17,163.92 pontos depois de fechar em baixa de mais de 2% na terça-feira, apoiadas pelo desempenho positivo da Suzuki Motor que disparou 11,35%, mesmo depois que a Reuters divulgou que a empresa negou uma aliança com a Toyota Motor. As ações da Toyota subiram 3,80%. Do outro lado do Estreito coreano, o Kospi subiu 1,40% e o Hang Seng de Hong Kong subiu 1,02% depois de cair 2,5% na terça-feira.

Contrariando a tendência, as ações da Austrália fecharam em queda. O S & P ASX 200 recuou 1,20%, para 4.946,40 pontos, interrompendo uma sequência de 3 dias de alta após ficar fechado na terça-feira em comemoração ao feriado de Dia da Austrália. A inflação anual da Austrália em dezembro aumentou para 1,7% no quarto trimestre, ante 1,5% da última divulgação mas acima do consenso de 1,6%, mostrando que a inflação permanece sob controle, deixando espaço para o Reserve Bank of Australia poder cortar as taxas em sua próxima reunião. O dólar australiano subiu 0,3% para US $ 0,7041 após os dados.

Entre as mineradoras, BHP fechou em baixa de 1,8%, em $ 15,01, enquanto Rio Tinto recuou 2,7%, para $ 38,11. Entre os bancos, ANZ caiu 1,9%, Commonwealth Bank perdeu 1,8%, Westpac diminuiu 1,9% e National Australia Bank caiu 3,1%. No lado positivo, as ações relacionados com ouro avançaram na Austrália. Alacer Gold subiu 2,24% e Newcrest Mining avançou 3,21% após futuros do ouro atingir seu maior nível desde o início de novembro, em US $ 1,120.20 a onça.

Players de petróleo ao redor da região fecharam sem direção. Enquanto o WTI fechou em alta de 3,66% no comércio dos EUA, ele devolveu parte desses ganhos nas negociações no pregão asiático caindo 1,24%. No Japão, Inpex subiu 4,04%, mas a coreana S-Oil caiu 4,32%. Em Hong Kong, Cnooc e Petrochina subiram 4,59 e 3,66%, respectivamente. No continente, China Oilfield caiu 0,74% em Xangai.

Fornecedores da Apple também estavam em foco depois de relatar ganhos trimestrais superando as estimativas dos analistas, apesar das vendas e receitas do iPhone ficarem abaixo das expectativas. A taiwanesa Hon Hai caiu 0,26% e AU Optronics recuou 1,02%. Em Tokyo, Japan Display caiu 2,92% e Asahi Glass avançou 2,30%.

Na Coréia do Sul, a Samsung Electronics, concorrente da Apple, subiu 3,34% e LG Electronics avançou 5,47%. Nomura disse que os resultados do quarto trimestre  da LG foram bons, com lucro operacional de 349 bilhões de won, 9% acima das expectativas do mercado, apoiado pela filial de eletrodomésticos, mas o banco continua preocupado negócio de smartphones da empresa, atolada em perdas no longo prazo com a crescente concorrência de preços.

EUROPA: Mercados europeus abriram em baixa, antes do comunicado da reunião do Federal Reserve dos EUA a ser divulgado mais tarde e com a queda do petróleo. Apesar de nenhuma mudança ser esperado nas taxas de juros, os investidores estarão de olho nas declarações dos membros do conselho sobre o ambiente econômico e à trajetória futura dos juros.

No setor bancário, Nordea cai 3% após registrar lucro de 1,03 bilhões de euros no quarto trimestre, ante 1,16 bilhões em 2014, abaixo das expectativas, enquanto o seu dividendo ficou menor do que os analistas esperavam. Santander, maior banco da zona do euro, registrou um aumento de 0,3% no lucro líquido do quarto trimestre ante ano anterior e suas ações sobem ligeiramente após abrir em baixa.

Entre as empresas que divulgaram seus balanços, a gigante farmacêutica suíça Novartis registram fortes baixas, após lucro ficar abaixo das expectativas no quarto trimestre. O grupo se prepara para reformular sua subsidiária Alcon, enquanto a fabricante de equipamentos de rede móvel suéca Ericsson reportou um aumento de 68% no lucro líquido no quarto trimestre, ajudado por um acordo de licenciamento que tinha assinado previamente com a Apple, no entanto, suas ações seguem sendo negociadas em baixa.

Entre outras notícias, a alemã BASF, maior empresa de produtos químicos do mundo em vendas, disse que o lucro em 2015 será menor do que o esperado depois que assumiu encargos da sua divisão de petróleo e gás resultantes da baixa dos preço do petróleo.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre pequenos ganhos e perdas, após terminar 0,6% maior na terça-feira, auxiliado por uma reviravolta nos preços do petróleo acima $ 31 o barril. Os preços do petróleo estavam de volta no vermelho nesta quarta-feira após American Petroleum Institute relatar na terça-feira um salto semanal maior do que o esperado na oferta de petróleo, com 11,4 milhões de barris. Royal Dutch Shell cai 1,41%, BP perde 1,12% e BG Group recua 1,01% após o Credit Suisse rebaixar sua classificação para neutra.  A Shell espera que os acionistas votem a favor da aquisição da BG em sua assembleia geral.

Entre os fornecedores da Apple, ARM Holdings e  Dialog Semiconductor recuam após resultados trimestrais da Apple, com vendas decepcionantes do iPhone. Entre as mineradoras, Anglo American cai 2,64%, Glencore perde 0,39% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto recuam 3,23 e 1,60%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - New Home Sales (mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mesmo mês);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
17h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);
17h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h50:

ÁSIA
Nikkei: -2,35%
Austrália: +1,84%
Shanghai: -0,50%
Hong Kong: +1,02%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,39%
London - FTSE: -0,41%
Paris CAC: -0,47%
IBEX 35: -0,23%
FTSE MIB: -1,03%

COMMODITIES
BRENT: -0,33%
WTI: -0,39%
OURO: -0,20%
COBRE: +0,49%
SOJA: +0,23%
ALGODÃO -0,18%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,61%
SP500: -0,80%
NASDAQ: -1,11%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 26/01/2016

ÁSIA: As vendas voltaram a imperar entre os investidores da Ásia nesta terça-feira, com a queda dos preços do petróleo golpeando novamente os stocks de energia da região, após autoridades iraquianas divulgarem à Reuters na segunda-feira, uma produção recorde do país em dezembro com certos campos produzindo 4.130.000 barris por dia. A queda do petróleo ajudou a derrubar as ações dos EUA na segunda-feira, enquanto todos aguardam as declarações da reunião do banco central americano de dois dias que começa nesta terça-feira.

No continente, as bolsas fecharam em forte queda na hora final do pregão, puxando os pares regionais. O Shanghai Composite despencou 6,4%, a maior perda diária desde que o governo acabou com o mecanismo de "circuit breaker, atingindo seu nível mais baixo desde dezembro de 2014. No ano, o índice já cai 22% e  está  47% abaixo da alta de junho de 2015. ChiNext, um índice tipo Nasdaq mergulhou 7,8%, enquanto o índice Shenzhen Composite despencou 7,1%.

Segundo analistas, investidores estão preocupados com saídas de capitais da China e com o sentimento mais fraco antes do Ano Lunar da China que começa em 7 fevereiro. O Banco do Povo da China injetou 360 bilhões de yuans em mercados de dinheiro na terça-feira em uma tentativa de aumentar a liquidez antes do feriado do Ano Novo Lunar. Foi a maior operação diária em três anos, mas não conseguiu animar os mercados.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 2,5% e o Hang Seng Enterprises, que monitora  empresas do continente em Hong Kong, caiu 2,5%, o nível mais baixo desde 2009. CNOOC cai 6% em Hang Seng e no continente, PetroChina e Sinopec recuaram 5%.

O Nikkei do Japão interrompeu a sequencia de dois dias de alta recuando mais de 2%. Recebeu pressão do iene japonês, que fortaleceu 0,2%, para ¥ 118,09 por dólar. As fabricantes de autopeças estavam em foco em meio a relatos da Reuters de que empresas do setor estão na mira dos reguladores europeus, que podem ser multados por combinação de preços e que o montante poderia chegar a 10% do volume global. Denso, Mitsubishi Electric e Hitachi caíram mais de 3%.

Setor de siderurgia também recuaram depois que dados mostraram que as exportações de aço em 2015 caíram para uma baixa de quatro anos; Kobe Steel e JFE Holdings recuaram 6 e 5%, respectivamente.

Na Coréia do Sul, o Kospi caiu mais de 1% após fechar em seu nível mais alto em um mais de uma semana na segunda-feira. Dados divulgados antes da abertura do mercado mostraram que o PIB do quarto trimestre subiu 0,6%, menos que a expectativa de 0,7% e pior que os 1,3% no mês anterior. O crescimento em 2015 ficou em 2,6%, ante 3,3% em 2014, devido principalmente ao efeito do ambiente externo lento. O fato de ser um grande importador de petróleo, o país se beneficia dos preços do petróleo.

EUROPA: Mercados europeus abriram em baixa, com o petróleo caindo novamente e após as bolsas chinesas despencarem mais de 6%. Montadoras alemãs Daimler e BMW, players de artigo de luxo como Richemont e LVMH e siderúrgicas como a holandesa Acerlormittal, registram baixas devido preocupações com a demanda da China. O pan europeu Stoxx 600 recua 1,6%.

Entre as notícias corporativas, a empresa alemã Siemens sobe 3,8% após reportar um sólido lucros no trimestre, apesar de um ambiente desafiador. A fabricante holandesa de scanner médico e de luzes de LED Philips, informou prejuízo líquido de 39 milhões de euros ($ 42000000) no quarto trimestre e disse que espera que "modesto" crescimento de vendas este ano, mas as ações sobem 3,8%.

No Reino Unido, o FTSE 100 desliza rastreando as bolsas europeias e asiáticas que recuaram após os preços do petróleo afundar novamente abaixo de US $ 30 o barril, depois que a Arábia Saudita disse novamente que não vai cortar investimentos, mesmo face aos baixos preços do petróleo, apesar do excesso de oferta do mercado de petróleo. A China é um grande comprador de metais e segundo maior consumidor de petróleo do mundo. Ações de commodities compõem cerca de um quinto da ponderação do índice FTSE 100.

Royal Dutch Shell cai 2,85%, BP perde 2,48% e BG Group recua 1,68%, enquanto a maioria das ações de mineradoras também recuam. Billiton cai 3,39%, Rio Tinto perde 1,09%. Em sentido contrário, Anglo American sobe 0,77% e as produtoras de ouro  metais preciosos Randgold Resources e Fresnillo sobem 1,79 e 1,37%, refletindo a alta nos preços do ouro.

O Kuwait, membro da OPEP, disse que o país está pronto para cortar a produção, num esforço para conter a queda dos preços do petróleo, mas observou que os produtores fora do cartel ainda não estão prontos para cooperar. Ela também disse que os preços não devem subir de volta para níveis de mais de US $ 100 o barril em 2014, mas poderiam oscilar em torno de US $ 40 a 60 por barril até 2020.


Entre outras notícias, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, prometeu na segunda-feira aumentar a inflação, rejeitando as críticas do programa de afrouxamento da política monetária do BCE e argumentando que o crescimento lento dos preços danificaram a economia da zona do euro, informou a Reuters.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
12h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
12h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas;
13h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
13h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -2,35%
Austrália: +1,84%
Shanghai: -6,42
Hong Kong: -2,54%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,06%
London - FTSE: -1,36%
Paris CAC: -1,35%
IBEX 35: -1,16%
FTSE MIB: -1,10%

COMMODITIES
BRENT: -1,11%
WTI: -0,50%
OURO: +0,70%
COBRE: -0,08%
SOJA: -0,45%
ALGODÃO -0,32%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,70%
SP500: -0,61%
NASDAQ: -0,84%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA -SEXTA-FEIRA 22/01/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos subiram nesta sexta-feira, seguindo o rali nas bolsas europeias e americanas, impulsionadas por um ligeiro aumento nos preços do petróleo e comentários de Mario Draghi, Presidente do Banco Central Europeu (BCE) dando a entender que novos estímulos podem ser adotados na reunião de Março.

No Japão, expectativas de que o Banco do Japão facilite ainda mais em sua reunião na próxima semana numa tentativa de combater a queda da inflação, recuo do petróleo bruto e um iene mais forte, ajudaram a apoiar o rali no índice Nikkei que saltou 5,88%, para 16,958.53 pontos, o maior ganho percentual desde 9 de setembro, fazendo com que o índice saia do "bear market", ou seja, 18,73% abaixo do nível mais alto registrado em junho 2015.

O iene japonês enfraqueceu para ¥ 118,03 frente ao dólar americano, ante ¥ 116,45 no final da tarde de quinta-feira na Ásia, um declínio de 1,4%.

Do outro lado do Estreito da Coreia, em Seul, o Kospi fechou em alta de 2,11%, enquanto ao sul, o S & P / ASX 200 da Austrália adicionou 1,1%, para fechar em 4,914.40 pontos impulsionado por ganhos acentuados dos setores de energia e mineradoras. O benchmark australiano avançou 0,5% na semana.

Ajudado pela notícia de que a Vale, o maior produtor do mundo, foi ordenado pela justiça brasileira a fechar temporariamente uma de seus principais portos devido violações ambientais, ajudaram a BHP Billiton a registrar um dos melhores desempenhos na sexta-feira em Sydney, saltando 7,4% no dia e fechando a semana com alta de 1,2%. Os ganhos vieram depois que as ações da mineradora subiram 10% em Londres. Rio Tinto subiu 3,3% no dia e 0,3% na semana e Fortescue avançou 6,2% no dia, mas terminando estável na semana. Futuros da matéria-prima na Ásia subiram.

Na China, o Shanghai Composite se comportou como uma grande montanha russa, abrindo em alta para depois mergulhar em território negativo no meio da manhã, em seguida desfez das perdas para fechar em alta de 1,25%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 2,90%, impulsionada por uma alta de 10,99% da mineradora Glencore.

Na quinta-feira, em Davos, na Suíça, o vice-presidente da China Li Yuanchao sinalizou que Pequim iria manter a intervenção em seus mercados de ações em uma entrevista amplamente divulgado pela mídia local.

Os preços do petróleo tiveram um alívio. Durante o pregão asiático, o WTI subiu 1,19%, enquanto Brent ganhou 1,68%. A australiana Santos disparou 10,16%, mesmo após emitir balanço do quarto trimestre de 2015 mostrando diminuição nível de produção, vendas e receita em relação ao mesmo período do ano anterior, mas sua produção anual fechou em 57,7 milhões de barris de óleo(MMboe) em 2015, o mais elevado desde 2007. Os mercados também ignoraram o rebaixamento da agência de ratings Standard & Poor que revisou o crédito de longo prazo sem garantia de BBB para BBB-, mas ainda mantém o grau de investimento.

Entre outros nomes do setor, Oil Search subiu 8,8%, as japonesas Inpex e Japan Petroleum avançaram  7,24 e 5,49%, respectivamente, enquanto entre stocks chineses, China Oilfield e Petrochina tiveram perdas de entre 0,14 e 0,47% no continente, enquanto em Hong Kong, CNOOC, PetroChina e Sinopec  subiram entre 5,50 e 5,92%.

EUROPA: As bolsas europeias avançam, impulsionadas por comentários do dovish do Banco Central Europeu (BCE), que sinalizou uma maior flexibilização monetária já em março. O pan europeu Stoxx Europe 600 avança 1,9%, com destaque para os setores de mineração e petróleo e gás, após os preços do petróleo subirem acima de US $ 30 o barril novamente.

Numa conferência de imprensa na quinta-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi disse que o banco vai "rever e possivelmente reconsiderar" sua posição política em março e também disse no Fórum Econômico Mundial na sexta-feira de manhã, em Davos, que o banco estava disposto a atuar.

O PMI da zona do euro em janeiro mostrou as empresas tiveram um início de ano decepcionante. O índice caiu para 53,5, ante 54,3 no mês passado.

Entre as notícias corporativas, o banco italiano Banca Monte dei Paschi di Siena disse que não precisa de um aumento de capital e salientou que tinha uma posição de capital muito forte.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança e segue a caminho de seu primeiro ganho semanal desde 24 de dezembro, com os preços do petróleo se recuperando dos menores valores em vários anos. As petrolíferas Royal Dutch Shell, BG Group e BP avançam 4,85, 3,86 e 3,22%, respectivamente.

As mineradoras também registram desempenhos positivos. Anglo American sobe 0,20%, Antofagasta avança 6,16%, BHP Billiton adiciona 3,62% e Rio Tinto sobe 2,60%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
12h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
13h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
13h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: +5,88%
Austrália: +1,07%
Shanghai: +1,25%
Hong Kong: +2,90%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,70%
London - FTSE: +1,91%
Paris CAC: +2,79%
IBEX 35: +2,67%
FTSE MIB: +1,58%

COMMODITIES
BRENT: +4,00%
WTI: +3,25%
OURO: -0,12%
COBRE: +0,30%
SOJA: +0,48%
ALGODÃO +0,32%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +1,27%
SP500: +1,37%
NASDAQ: +1,63%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 21/01/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia entregou os ganhos iniciais e entrou em território negativo no final do pregão, após outra onda de vendas em Wall Street devido preocupações com crescimento global, incerteza com a China e novas baixas nos preços do petróleo.

No Japão, o Nikkei chegou a subir 1,9% no inicio da sessão mas virou e fechou em queda de 2,43%, em 16,017.26 pontos, com o índice aprofundando mais ainda no território "bear", agora 22,57% em relação à alta de 20,686.03 pontos, registrado em junho de 2015. Citando dados de fluxos de capital do Japão, a Reuters disse que os investidores estrangeiros mantiveram-se vendedores nas ações japonesas na semana encerrada em 16 de janeiro, vendendo um total líquido de 358,3 bilhões de ienes nas ações. Na semana anterior, eles venderam 746,4 bilhões de ienes.

Segundo relatos, o presidente do Banco do Japão Haruhiko Kuroda disse que o banco central vai manter a meta de inflação de 2%, dizendo que os fundamentos econômicos do Japão permanecem firmes. O iene subir para 116,75 frente o dólar e a maioria dos exportadores japoneses fecharam em baixa. Um iene mais forte é negativo para os exportadores, uma vez que se traduz em receitas mais baixas quando convertidos para a moeda local.

Na Austrália, o ASX 200 seguiu em sentido contrário à tendência regional e fechou em alta de 0,48%, impulsionado por ganhos nos setores da energia e mineração enquanto setor financeiro pesou sobre o índice. Entre os big four, NAB foi o único banco que terminou em território positivo, com alta de 0,30%. As grandes produtoras Rio Tinto e BHP Billiton terminaram em alta de 1,62% e 0,07% de baixa, respectivamente, após o minério de ferro interromper sua série de altas, depois que o preço à vista caiu 2,7% para US $ 41.61 a tonelada.

O Shanghai Composite caiu 3,22% e tocou em seu nível mais baixo desde dezembro de 2014, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,82% para uma nova baixa de três anos. Corretoras e bancos do Continente fecharam em queda no final do pregão. Citic Securities caiu 4,17%, Bank of China caiu 1,15% e China Construction Bank perdeu 1,18%.

Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China (PBOC) definiu o ponto médio do yuan em 6,5585, mantendo-se relativamente estável em comparação com correções anteriores. O dólar de Hong Kong, atrelada ao dólar americano, se afastou um pouco do ponto mais baixo em sete anos, sendo negociado  em HK $ 7,8096 o dólar, ante HK $ 7,8228 de ontem.

Os preços do petróleo renovaram suas baixas de 2003, depois que dados do American Petroleum Institute mostrou uma acumulação maior do que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA. Durante o pregão asiático, o petróleo estava novamente sob pressão, com os futuros do West Texas Intermediate (WTI) para entrega em março cair para $ 28,18 o barril, enquanto o Brent futuro caiu para $ 27,79. Durante a sessão dos Estados Unidos, os futuros do WTI para entrega em fevereiro caiu para $ 26,55 e futuros do Brent, também para entrega em fevereiro, caiu para $ 27,87 por barril.

Na Austrália, Santos subiu 3,23% e Woodside Petroleum caiu 1,41%, as japonesas Inpex e Japan Petroleum perderam 1,34 e 1,69%, respectivamente e a coreana SK Innovation avançou 4,33%. Em Hong Kong, Sinopec saltou 1,80% depois de relatos de que empresa estatal de petróleo da Arábia Saudita, Saudi Aramco, disse que estava em negociações avançadas para investir em refinarias na China e estava em negociações com a CNPC e a Sinopec para investimentos em refino, comercialização e petroquímica.

EUROPA: As bolsas europeias sobem ligeiramente, com os investidores de olho na reunião de política monetária mensal do Banco Central Europeu, esperando que o presidente Mario Draghi tranquilize os mercados globais extremamente voláteis. O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,9% nos primeiros negócios.

Não se esperam mudanças políticas importantes na decisão do BCE, mas os mercados procuram por sinais por parte do conselho do BCE em relação à queda no preço do petróleo, preocupações com a China e a fraqueza do mercado financeiro. Espera-se também que Draghi reitere a disposição do BCE de agir se necessário, mas é improvável que ele introduza qualquer pacote de medidas de facilitação e espera-se que o BCE corte 10 pontos para a taxa de depósito ainda neste ano, mas é improvável que isso aconteça até março.

Entre as notícias corporativas, o banco alemão Deutsche Bank cai mais de 5% depois que o banco divulgou seus resultados do quarto trimestre e os bancos italianos seguem negociando em alta após uma semana de queda livre com temores de que o BCE tivesse solicitado dados sobre suas carteiras de empréstimos ruins.

No Reino Unido, o FTSE 100 tenta-se firmar em território positivo, puxadas por mineradoras, cuidados de saúde e empresas de cosumo, depois de cair 3,5% na sessão anterior quando deixou o benchmark em território dos ursos. O FTSE 100 já caiu mais de 8% este ano, superando as perdas de 4,9% de 2015.

Os investidores britânicos também ficam de olho nas palavras de Draghi, apesar de não se esperar quaisquer alteração na política monetária do banco central. A zona do euro é o maior parceiro comercial do Reino Unido.

No topo da FTSE 100, Pearson sobe 7,4%, sua mais acentuada desde julho de 2009, após a especialista em educação dizer que está embarcando em um plano de redução de custos para impulsionar seu lucro após reduzir sua previsão de lucro para o ano. Entre as mineradoras, BHP Billiton sobe 0,88%, Rio Tinto avança 0,32% e Glencore adiciona 0,27%, mas Anglo American cai 0,48%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
14h00 - Crude Oil Inventories (relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -2,43%
Austrália: +0,46%
Shanghai: -3,22%
Hong Kong: -1,82%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,17%
London - FTSE: +0,29%
Paris CAC: +0,27%
IBEX 35: +0,53%
FTSE MIB: +0,32%

COMMODITIES
BRENT: -0,46%
WTI: -0,67%
OURO: -0,61%
COBRE: +0,08%
SOJA: -0,03%
ALGODÃO -0,27%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,70%
SP500: -0,65%
NASDAQ: -0,71%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 20/01/2016

ÁSIA: As bolsas asiáticas caíram nesta quarta-feira, com investidores preocupados com o enfraquecimento do dólar de Hong Kong, novas quedas do petróleo, falta de estímulo econômico por parte de Pequim e previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que reduziu o crescimento mundial para 2016 de 3,6% para 3,4%, citando crescimento mais lento nos mercados emergentes, especialmente na China, queda dos preços das commodities e as taxas de juros nos EUA como potenciais riscos para o crescimento global.

O dólar de Hong Kong caiu para seu nível mais fraco desde 2007, em HK $ 7,8228 ante dólar dos EUA em meio à preocupações com a desaceleração da China afetando a economia da cidade. Autoridades de Hong Kong disseram repetidas vezes que vão manter a paridade de três décadas da moeda local indexado ao dólar americano, mas os investidores continuam a empurrar a moeda para baixo, com expectativa de depreciação futura. O declínio do dólar de Hong Kong pesou sobre os mercados de toda a região. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 3,77%, nível mais baixo em 3 anos e meio.

Mercados na China abriram em território negativo, após ganho de 3,5% na sessão anterior quando Pequim divulgou vários dados, incluindo crescimento de 6,9% em 2015 ante 7,3% em 2014, a expansão econômica mais lenta desde 1990. O Shanghai Composite caiu 1,15%, o Shenzhen Composite caiu 1,10% e o CSI300 perdeu 1,64%.

Antes da abertura do mercado, o PBOC definiu a taxa média do yuan em 6,5578, mantendo a correção da sessão anterior de 6,5596. O Banco Popular da China (PBOC) disse que injetará mais de 600 bilhões de yuans (US $ 91,22 bilhões) no sistema financeiro para ajudar a aliviar o aperto de liquidez esperada antes do feriado do Ano Novo Lunar no início de fevereiro.

Além disso, o China Securities Regulatory Corpo (CSRC) disse que aprovou várias ofertas públicas iniciais (IPOs) no âmbito de suas novas regras que entrou em vigor em 1º de janeiro. A retomada dos IPOs tem sido uma preocupação, já que tendem a diluir a liquidez do mercado.

Em outros mercados da Ásia, o Nikkei do Japão  caiu 3,49%, após o iene valorizar 1,1% frente ao dólar, em ¥ 116,4, nível mais forte em um ano. O iene já subiu 3% no ano, fazendo exportadores japoneses menos competitivos. Toyota, Nissan, Honda e Sony que caíram entre 3,20 e 7,69%. Um iene mais forte é considerado negativo para exportadores do Japão, uma vez que atenua seus ganhos. O Nikkei está 21% abaixo de sua alta registrado em junho. O mercado urso é definido quando há uma queda maior que 20% ante um pico recente.

S & P / ASX 200 da Austrália caiu 1,26%, a 4,841.50 pontos, o menor nível desde julho de 2013, 19,07% abaixo do topo em 5,982.69 registrados em abril de 2015, indicando que o mercado está se aproximando território urso. Setor financeiro, energia e recursos naturais pesavam sobre o índice.

Entre as grandes mineradoras, Rio Tinto e BHP Billiton fecharam em queda de 2,76 e 3,53%, respectivamente. A BHP reduziu a previsão de produção de minério de ferro em 10 milhões de toneladas para 237 milhões de toneladas em 2016, após desastre na joint venture Samarco no Brasil, onde a produção está suspensa. O corte veio um dia após a rival Rio Tinto revelar previsões de produção de minério de ferro mais fracos do que esperado, sugerindo uma desaceleração no crescimento da oferta de minério de ferro entre as maiores mineradoras do mundo.

Os preços do petróleo também permaneceram sob pressão com o excesso de oferta global após o FMI emitir outro aviso sombrio sobre as perspectivas de crescimento global, além da declaração da Agência Internacional de Energia que disse que o excesso de oferta continua a colocar uma pressão sobre o mercado de petróleo com os produtores se preparando para a potencial adição de até 500.000 barris de petróleo por dia do Irã.

Durante o comércio asiático, os futuros do West Texas Intermediate (WTI) caíram abaixo de US $ 28 pela primeira vez desde 2003. Em termos globais, o Brent futuros caíram para $ 28,52 por barril depois de registrar ganhos durante a sessão mos Estados Unidos em $ 28,88. Na Austrália, Woodside Petroleum caiu 2,76%, Santos despencou 7,46%, as japonesas Inpex e Japan Petroleum deslizaram 4,55 e 3,75%, respectivamente. Na Coreia do Sul, S-Oil caiu 0,39% e em Hong Kong, CNOOC, Petrochina e Sinopec caíram entre 5,71 e 6% e no continente, China Petroleum, Petrochina e China Oilfield caíram entre 1,15 e 1,76%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em forte baixa, seguindo a fraca sessão na Ásia após novas baixas nos mercados de petróleo. O pan europeu Stoxx 600 recua mais de 3% na abertura dos negócios, com os principais benchmarks europeus registrando baixas acima de 2%, pesada por mineradoras e empresas do setor de petróleo e gás.

A seguradora suíça Zurich cai 9% depois que a empresa emitir um prejuízo operacional de cerca de US $ 100 milhões no quarto trimestre de 2015, devido principalmente à catástrofes naturais. Royal Dutch Shell disse que seu lucro caiu 50% no último trimestre do ano passado, em comparação com o mesmo período em 2014, devido colapso nos preços do petróleo. As ações da maior petrolífera caiu mais de 4%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com apenas Randgold Resources contrariando o movimento com alta 0,7%. O benchmark está 19% abaixo do seu ponto mais alto de 7,103.98 pontos atingido em abril.

Entre os produtores de petróleo, Royal Dutch Shell cai 4,49% após anunciar que o lucro no quarto trimestre caiu 50% em relação ao mesmo período do ano anterior e que deverá cortar 10.000 cargos quando completar sua fusão com a BG Groupe nas próximas semanas, em um esforço para reduzir ainda mais os custos em meio à queda severa nos preços do petróleo. As ações da BG que deve apresentar resultados em linha com sua meta apesar das condições de mercado difíceis, recuam 2,43% e a rival BP recua 2,45%.

Entre as mineradoras,  BHP Billiton despenca 6,43% após a empresa diminuir sua projeção para a produção de minério de ferro mundial e com expectativas de que os pesos pesados ​​do setor estão se preparando para reduzir seus dividendos. Glencore cai 6,44% e Rio Tinto recua 4,22%.

Os mercados globais também ficará de olho no Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, na Suíça, que começa nesta quarta-feira. Mais de 2.500 líderes de política e negócios são esperados para discutir o tema deste ano: "Dominar a quarta Revolução industrial", que prevê a perda de cinco milhões de empregos nos próximos cinco anos nas principais economias mundiais.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
11h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -3,71%
Austrália: -1,26%
Shanghai: -1,04%
Hong Kong: -3,82%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -3,01%
London - FTSE: -2,65%
Paris CAC: -3,25%
IBEX 35: -2,49%
FTSE MIB: -2,94%

COMMODITIES
BRENT: -0,59%
WTI: -2,55%
OURO: +0,66%
COBRE: -0,86%
SOJA: -0,59%
ALGODÃO -0,11%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -2,05%
SP500: -1,88%
NASDAQ: -2,22%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 19/01/2016

ÁSIA: As  bolsas asiáticas fecharam em alta, depois de outra sessão volátil. A maioria dos inúmeros dados da China vieram dentro das expectativas para conforto dos investidores que temiam o pior e agora esperam que Pequim aumentará estímulos em sua economia. Wall Street permaneceu fechada em comemoração ao feriado de Martin Luther King.

Na China, as bolsas tiveram a primeira alta do ano. O Shanghai Composite fechou com alta de 3,25%, a 3,008.53 pontos, o Shenzhen Composite fechou em alta de 3,57%, a 1,895.74 pontos e em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 2,07%.

A segunda maior do mundo economia cresceu 6,8% no quarto trimestre de 2015, 0,1% a menos que o crescimento de 6,9% no terceiro trimestre, mas em linha com a previsão de uma pesquisa da Reuters. No ano, o crescimento foi de 6,9%, abaixo dos 7,3% em 2014, ritmo mais lento de expansão desde 1990. A produção industrial de dezembro subiu 5,9% em termos homólogos, abaixo da pesquisa da Reuters cuja previsão era para um aumento de 6,0%, enquanto no ano, a produção industrial subiu 6,1% em termos homólogos. As vendas no varejo também ficaram aquém das expectativas em dezembro, subindo 11,1% em termos homólogos, em comparação com uma previsão de 11,3%, ligeiramente mais fraco do que a ascensão de 11,2% de novembro.

Antes da abertura do mercado, o Banco Popular da China (PBOC) fixou o yuan em 6,5596, mantendo estável à correção de 6,5590 da sessão anterior.

No Japão, o Nikkei oscilou entre ganhos e perdas durante toda a sessão antes de fechar em alta de 0,55%, em 17,048.37 pontos. No encerramento de ontem, o índice ficou 18,74% abaixo da alta de 20,868.03 pontos, registrado em junho de 2015. O dólar subiu 0,15% frente o iene, para 117,73 ante 117,31 da sessão anterior, ajudando a impulsionar parte dos exportadores tais como Nissan, Sharp, Toyota e Sony que fecharam entre 0,92 e 2,44% de alta.

O Ministro da Economia japonês Akira Amari disse que o recente sell-off nas ações japonesas foi em grande parte devido a fatores externos, como preocupações sobre os mercados emergentes e declínios dos preços do petróleo, mas que os fundamentos econômicos do Japão permanecem sólidos.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em território positivo pelo segundo dia, com alta de 0,91%, a 4,903.10 pontos. No encerramento de ontem, o ASX 200 ficou 18,78% abaixo dos 5,982.69 pontos atingidos em Abril de 2015, próximo do território "bear market". O setor da energia fechou 0,95% menor e entre as mineradoras, Rio Tinto terminaou em alta de 0,34%, BHP Billiton subiu 0,68% e a produtora de minério de ferro Fortescue avançou 1,61%.

Rio Tinto informou que planeja aumentar a produção de minério de ferro e as remessas em 2016, apesar da baixa plurianual dos preços do minério de ferro. A gigante da mineração aumentou os embarques de minério de ferro em 2015 em 11%, praticamente em linha com a sua meta de 340 milhões de toneladas. O minério de ferro subiu e foi negociado a $ 41,90 a tonelada.

Os preços do petróleo permaneceram sob pressão após a reentrada do Irã no mercado de fornecimento global depois da suspensão das sanções internacionais sobre o país no fim de semana. Durante comércio asiático, os futuros de petróleo americano foi negociadas em alta de 0,85%, para $ 29,67 o barril e os futuros do Brent subiram 2,73% em $ 29,35 por barril, depois de cair para $ 28,64 na sessão de ontem.

Na Austrália, Santos fechou em alta de 1,90%, mas Oil Search caiu 4,16% e Woodside Petroleum recuou 0,68% e no Japão, Inpex ganhou 1,21% e Japan Petroleum avançou 1,19%. Cosmo Oil caiu 1,17%, após a companhia petrolífera informar que comprou uma carga de cerca de 300.000 barris de petróleo bruto dos Estados Unidos, a primeira compra por uma empresa japonesa depois que terminou a proibição de quatro décadas de exportações de petróleo dos EUA. Na Coreia do Sul, S-Oil, SK Innovation e GS Holdings caíram entre 0,21 e 1,89% e na China, China Petroleum, PetroChina e China Oilfield avançou entre 2,06 e 3,15% no continente, enquanto em Hong Kong, CNOOC, PetroChina e Sinopec subiu entre 3,73 e 4,90%.

EUROPA: As bolsas europeias registram fortes altas, seguindo os ganhos observados na Ásia depois de uma série de dados da China ficarem em linha com as expectativas dos analistas. O pan europeu Stoxx 600 abriu em alta de 2%, recuperando da queda de segunda-feira, com destaque para ações de mineradoras e de energia que tem forte influência do desempenho da economia chinesa.

O saldo da conta corrente registou um excedente de EUR 26.4 bilhões ($ 28.770.000.000) em novembro, em termos ajustados, ante EUR 25.6 bilhões em outubro. Nos 12 meses até novembro, o superávit acumulado da balança representou 3,0% do PIB da zona do euro, em comparação com 2,4% para os 12 meses até novembro de 2014.

Entre notícias corporativas, as ações da dinamarquesa Novozymes caem cerca de 8,5% no início do pregão depois que o grupo registrou redução nas vendas e lucro no quarto trimestre de 2015, praticamente em linha com o analista expectativas, com os preços mais baixos do petróleo machucando suas perspectivas de crescimento.

Unilever sobe mais de 2% depois que suas vendas no ano superaram suas expectativas. A fabricante anglo-holandesa das sopas Knorr, sabonete Dove e chás Lipton disse que o lucro aumentou em 0,9 mil milhões de euros para 7,9 mil milhões de euros, em linha com as expectativas dos analistas.

O CEO da petrolífera francesa e gás Total, Patrick Pouyanne disse à rádio francesa Europe 1 que os resultados do grupo em 2015 devem cair, mas não haverão perdas de emprego devido desaceleração dos preços das commodities. As ações da empresa sobem em torno de 3% após os comentários.

Todos os bancos italianos registram forte alta, após as fortes perdas observadas na segunda-feira. Banco Monte dei Paschi di Siena lidera os ganhos subindo mais de 5% após despencar 15% na segunda-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe junto com outros mercados globais, após a desaceleração do crescimento na China aumentar as esperanças de mais estímulos na segunda maior economia do mundo. A libra sobe contra o dólar americano antes da divulgação de dados de inflação do Reino Unido. Altas nas ações de mineração e produtores de petróleo e gás impulsionam o benchmark. Glencore sobe 7,91% e a produtora de platina e minério de ferro Anglo American avança 8,12%, BHP Billiton e Rio Tinto adiciona 4,4%. A produtora de petróleo Royal Dutch Shell sobe 1,46%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
19h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: +0,55%
Austrália: +0,91%
Shanghai: +3,25%
Hong Kong: +2,07%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,55%
London - FTSE: +1,36%
Paris CAC: +1,70%
IBEX 35: +1,19%
FTSE MIB: -0,46%

COMMODITIES
BRENT: +1,79%
WTI: +2,24%
OURO: + 0,15%
COBRE: +2,86%
SOJA: +,77%
ALGODÃO +0,72%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +1,25%
SP500: +1,23%
NASDAQ: +1,30%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 18/01/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia iniciaram a semana em baixa, seguindo outro sell off em Wall Street na sexta-feira, com os principais índices da Austrália e Japão se aproximando do "bear market".

O australiano S & P / ASX 200 caiu 0,70% em  4,858.70 pontos, com o setor de energia pesando sobre o índice, que caiu 18,78% em relação aos 5,982.69 pontos atingidos em abril de 2015 e o japonês Nikkei fechou em queda de 1,12%, em 16,955.57 pontos, com os grandes exportadores recuando devido fortalecimento do iene japonês, considerado uma moeda porto seguro. O índice está 18,74% abaixo de 20,868.03 pontos atingidos em junho de 2015.

Mercados chineses oscilaram entre ganhos e perdas em mais uma sessão volátil. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,47%, a 2,914.48 pontos depois de cair 1,84% no início da sessão. O índice está 43,58% abaixo do nível estabelecido em junho de 2015 e 11,58% desde o primeiro dia de negociação de 2016. O Shenzhen  composite fechou em alta de 1,90% depois de abrir uma queda de 2% e o CSI300 terminou 0,38% superior, mas em Hong Kong o índice Hang Seng caiu 1,45%. TAIEX de Taiwan fechou em alta de 0,63% após vitória do partido Democrático Progressista (DPP) na eleições presidenciais e parlamentares no final de semana.

A China divulgará seu PIB do quarto trimestre de 2015 e diversos dados econômicos na terça-feira e alguns analistas acreditam que a recente queda das ações chinesas pode piorar. No fim de semana, premier chinês Li Keqiang disse que a economia da China cresceu quase 7% no ano passado, o que seria o mais fraco crescimento anual para a China em 25 anos. Mais cedo, o Bureau Nacional de Estatística divulgou uma alta de 7,7% nos preços de imóveis novos em dezembro, acima dos 6,5% de alta de Novembro. Ações do setor imobiliário listadas em Xangai e Shenzhen subiram.

Antes da abertura do mercado,o Banco Popular da China (PBOC) fixou a paridade dólar-yuan em 6,5590, sinalizando um yuan mais forte em comparação com 6,5637 de sexta-feira.

Stocks de energia na Austrália pesaram sobre o ASX 200 após futuros do petróleo recuarem no comércio asiático, devido preocupações com possível aumento da oferta mundial após sanções ao Irã serem suspensas no fim de semana. O Vice-ministro do Petróleo do Irã disse que o país estava pronto para aumentar as suas petróleo exportações em 500.000 barris por dia. Santos caiu 8,36%, Oil Search perdeu 5,06% e Woodside Petroleum deslizou 2,59%. No Japão, Inpex perdeu 1,45% e Japan Petroleum deslizou 2,05%, enquanto na China, CNOOC, PetroChina e Sinopec fecharam entre queda de 4.11% e alta de 0,25%.

Existe mais uma preocupação, desta vez com a as taxas de frete do Baltic Dry Index que mede o custo de transporte de granéis sólidos, incluindo minério de ferro, cimento e carvão entre outros, que registrou queda de 2,61%, As australianas Rio Tinto e BHP Billiton, duas maiores mineradoras do país, deslizaram 2,08 e 2,92%, respectivamente e a produtora de minério de ferro Fortescue apagou as perdas iniciais para terminar em alta de 1,30%.

EUROPA: As bolsas europeias esboçaram reação, abrindo em alta e operam com volatilidade entre ganhos e perdas O pan europeu Stoxx 600 cai 0,82% pesada pelo setor de energia, com o Brent operando abaixo de US $ 28 por barril, seu nível mais baixo desde 2003.

Os mercados de petróleo se preparam para a volta das exportações iranianas após o fim das sanções contra o país no fim de semana. O Irã, que é membro da OPEP, deverá aumentar suas exportações de petróleo bruto em meio milhão de barris por dia, informou a Reuters no domingo, citando declarações do vice-ministro do petróleo do país. Isso fez com que o mercado entrasse em pânico, apesar do fato de que os investidores de petróleo já haviam se antecipado ao regresso do Irã nos mercados de petróleo.

Entre as notícias corporativas, a operadora de supermercado francesa Casino cai mais de 4% depois que a agência de classificação Standard & Poors ameaçou cortar sua dívida para status de lixo. Enquanto o grupo de telecomunicações Ericsson sobe mais de 4% após o stock ser atualizado para "comprar" pela Nordea Markets.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre ganhos e perdas, pesada por empresas de energia e mineradoras. O índice caiu 1,9% na sexta-feira, marcando o menor fechamento desde final de novembro de 2012. As ações da produtora de petróleo BG Group caem 0.44%, enquanto BP recua 1,08% e Royal Dutch Shell perde 0,63%. Entre as mineradoras, Anglo American cai 0,54%, BHP Billiton perde 1,34% e Rio Tinto recua 1,40%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Os mercados nos EUA estarão fechados em comemoração do feriado do Dia de Martin Luther King.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -1,12%
Austrália: -0,70%
Shanghai: +0,47%
Hong Kong: -1,45%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,59%
London - FTSE: -0,41%
Paris CAC: -0,86%
IBEX 35: -1,11%
FTSE MIB: -2,91%

COMMODITIES
BRENT: -1,68%
WTI: -1,55%
OURO: -0,03%
COBRE: +1,00%
SOJA: -0,48%
ALGODÃO -0,82%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,05%
SP500: -0,01%
NASDAQ: +0,10%
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 15/01/2016

ÁSIA: Os principais mercados de ações da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira, com a China empurrando novamente os mercados regionais para baixo, apesar do repique em Wall Street motivada em parte, por um discurso do Presidente do Fed de St. Louis, James Bullard na quinta-feira, membro votante no FOMC e uma das vozes a favor da alta das taxas de juros no ano passado, dizendo que as expectativas de inflação dos EUA estão caindo e que isso é preocupante. Neste contexto, pode-se sugerir que a perspectiva de novos aumentos da taxa pode ter uma pressão maior.

Na China, o Shanghai Composite caiu 3,51%, fechando em território de bear market, ou seja, 20,52% desde a sua mais recente alta em 3,651.76 pontos de 22 de dezembro, o Shenzhen Composite caiu 3,40% e o Hang Seng de Hong Kong fechou em queda de 1,15%. Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou 0,34% menor e na Coreia do Sul o Kospi caiu 1,11%. No Japão, o Nikkei terminou com queda de 0,54% em 17,147.11 pontos, após perder 2,68% na quinta-feira. Neste ano o Nikkei perdeu 9,91%.

Antes da abertura dos mercados locais, foi revelado que os bancos chineses liberaram em dezembro, 597,8 bilhões de yuans (US $ 90,76 bilhões) em novos empréstimos, bem menos que os 708,9 bilhões emprestados em novembro, o que provocou novas preocupações sobre a saúde da economia do país. Por outro lado, os dados mostraram que as empresas levantaram mais crédito através de canais alternativos, tais como bonds e shadow banking, informou a Reuters, mas, oferecendo um pouco de estabilidade ao mercado chinês, o Banco Popular da China (PBOC) fixou o ponto médio do yuan em 6,5637, marcando a sexta sessão de alta.

No mercado offshore, negociadas livremente, o yuan foi negociado a 6,6162 por dólar, um aumento de 0,3% em relação ao dia anterior e no onshore, onde o yuan é limitado em 2% para cima ou para baixo pelo banco central, a moeda foi negociada a 6,5866, praticamente inalteradao ante o dia anterior. O dólar de Hong Kong, que está indexado ao dólar, foi negociado a 7,7846 por dólar americano, depois de registrar sua queda mais acentuada em mais de 12 anos durante.

O iene japonês subiu 0,3% para ¥ 117,83 frente ao dólar americano e a moeda japonesa já valoriza 2% no ano, devido turbulência nos mercados chinês e mundial, o que enviou os investidores a buscar o iene como uma moeda "porto seguro". A rúpia indonésia subiu 0,1%, para 13.895 por dólar americano, depois de cair 1% na quinta-feira após notícias de explosões na cidade de Jacarta, capital do país do Sudeste Asiático e corte da taxa pelo banco central.

Os preços do ouro subiram 0,92% para US $ 1,081.50 a onça troy e o petróleo registrou ligeiros ganhos no comércio asiático. Stocks energia fecharam sem direção. Na Austrália, Santos fechou em alta de 0,35%, Woodside Petroleum terminou 0,45% maior, enquanto Oil Search subiu 1,44%. No Japão, Inpex terminou 0,48% menor e Japan Petroleum caiu 0,14%. Na China, stocks do setor recuaram. China Oilfield perdeu 4,76%, enquanto em Hong Kong, CNOOC, PetroChina e Sinopec caíram entre 2,46 e 4,74%.

No Japão, a fabricante de eletrônicos Sharp fechou em alta de 14,68% após o Yomiuri Shimbum informar que a taiwanesa Hon Hai Precision Industry, mais conhecida como Foxconn, oferecerá para investir 700 bilhões de ienes (US $ 5,9 bilhões) na empresa. Hon Hai fechou em baixa de 0,92% e os principais exportadores japoneses entregaram os ganhos iniciais e fecharam em baixa devido valorização do iene.

Mineradoras australianas fecharam sem direção. BHP subiu 1,3% no dia, mas caiu 7,8% na semana. A concorrente Rio Tinto subiu 1,7% no dia, mas caiu 5,7% na semana.

EUROPA: Mercados europeus abriram em baixo, após pressão das ações chinesas e do petróleo. O pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,5 por cento. Mineradoras recuam após BHP Billiton anunciar um enorme prejuízo por conta de ativos de xisto nos EUA, em meio à queda dos preços do petróleo e do gás.

A cadeia de supermercados francesa Carrefour opera estável após informar que as vendas subiram 3% em 2015 em relação ao ano anterior. A também francesa Casino Group sobe depois de dizer que venderá sua participação majoritária na operadora de hipermercados tailandesa Big C Supercenter.

As ações da fornecedora da Apple Dialog Seminconductor registra um dos melhores desempenhos depois de dizer que não iria elevar sua oferta pela fabricante de chips US Atmel, evitando uma guerra de preços.

No setor de auto, Fiat Chrysler da Itália negou acusações de duas concessionárias de Chicago, que apresentaram uma ação judicial acusando a empresa de inflar as vendas. As ações sobem ligeiramente depois de serem golpeados na quinta-feira. Enquanto isso, a francesa Renault disse que não havia nenhuma evidência de dispositivos de manipulação encontrados em seus escritórios após buscas de investigadores, sustentando alta em suas ações após queda na quinta-feira.

Entre outras notícias no setor, as vendas de automóveis europeus subiram 9,2% em 2015, ajudada pela alta de 17,7% da alemã Daimler, que também opera em alta.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, impactado por ações de energia e mineração e segue com potencial para fechar a semana com um pequeno ganho na semana. Até agora, o FTSE 100 caiu 5,7% em janeiro. BHP Billiton cai 6,16%,  Anglo American despenca 9,6%%, Antofagasta registra baixa de 5,74% e Rio Tinto recua 4,75%. Entre os produtores de energia, Royal Dutch Shell cai 2,80%, BG Group perde 2,33% e BP recua 2,44%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
11h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
11h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization (capacidade utilizada);
12h00 - Discurso do Presidente do FED New York, William Dudley;
13h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
13h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
13h00 - Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 14/01/2016

ÁSIA: Os principais mercados de ações asiáticos voltaram novamente a refazer a sua trajetória descendente, na sequência de uma venda maciça em Wall Street. No Japão, Nikkei fechou em baixa de 2,68%, em 17,240.95 pontos, após atingir uma baixa de 4,09% no intraday. Kospi da Coreia do Sul terminou 0,85% menor e o S & P / ASX 200 caiu 1,56% em 4,909.40 pontos.

Depois de mais um dia com sell-off, os índices chineses recuperaram e se tornaram positivo, contrariando mais uma vez a tendência regional. Shanghai Composite fechou em alta de 1,96% em 3,007.54, enquanto o Shenzhen Composite subiu 3,80%, mas o Hang Seng de Hong Kong não acompanhou o movimento do continente e caiu 0,58%. O principal índice de ações da China chegou a cair brevemente 20% ante sua recente alta em 22 de dezembro, colocando o mercado perigosamente dentro do "bear market", antes de recuperar no período da tarde.

O Banco Popular da China (PBOC) definiu a taxa média do yuan em 6,5616, um pouco mais forte do que os 6,5630 de quarta-feira. O yuan da China caiu 0,7% em 6,6128 ante dólar no mercado offshore, que é negociado livremente, mesmo depois do banco central definir a taxa de negociação no mercado interno mais forte em relação ao dólar americano cortando parte dos ganhos da moeda desde o início desta semana, quando o banco central chinês interveio para sustentar o seu valor.  No mercado onshore, que tem um limite de 2% para cima ou para baixo fechou em 6,5861, um pouco mais fraco do que 6,5756 da sessão anterior. A diferença entre o yuan offshore e onshore é uma tentativa de Pequim de promover o yuan como uma moeda estável a nível internacional.

Na semana passada, o PBoC promoveu uma confusão sobre a política cambial da China, enfraquecendo o yuan mais do que o esperado, desencadeando uma onda de venda global de ações e levantando questionamentos se as autoridades iriam conter as saídas de capital. Segundo analistas, a diminuição rápida das reservas cambiais sinaliza que o banco central está implantando a sua enorme estratégia de guerra para firmar o yuan. As autoridades chinesas tem recorrido a uma série de medidas para manter um controle sobre o mercado de ações, comprando centenas de bilhões de dólares em ações, bem como congelando as negociações, mas abrindo mão do mecanismo de circuit breaker depois de quatro dias de uso, proibindo que grandes acionistas vendam suas participações e congelando novos anúncios de IPOs.

No Japão, o núcleo das encomendas de máquinas, um indicador de gasto de capital, caiu 14,4% em novembro ante mês anterior, registrando a primeira baixa em três meses, ficando abaixo das expectativas do mercado de um declínio de 7,9%. O iene enfraqueceu diante o dólar e foi negociado a ¥ 117,96, ainda assim, a moeda estava perto de seus níveis mais fortes em quase cinco meses com ganhos de 2,5% neste ano, consequência da corrida dos investidores para ativos seguros em meio às incertezas com a China. A moeda mais forte prejudica os exportadores japoneses pois tornam seus produtos menos competitivos no exterior.

Na Austrália, stocks de energia foram os mais atingidos no sell-off na sharemarket local. A produtora de petróleo e gás Santos atingiu uma baixa de 20 anos fechando 8% menor em US $ 2.86 e ​​Woodside caiu 2,1% em $ 26,87 após o petróleo cair brevemente abaixo dos $ 30 dólares, nível mais baixo em 12 anos. A mineradora BHP Billiton chegou a cair para uma nova baixa de 11 anos antes de fechar com alta de 0,75% em $ 14,88.

Embora os dados dos EUA tenham mostrado que os estoques de petróleo subiram 234.000 barris na semana passada, menos do que o esperado, os números foram ofuscados por uma aumento maciço de gasolina em 8,4 milhões de barris e mais de 6 milhões em destilados, que inclui diesel e óleo para aquecimento.

No Japão, Inpex caiu 3,60% e Japan Petroleum caiu 2,42% e na Coréia do Sul, stocks de energia caíram entre 0,37 e 2,73%, enquanto no continente chinês, a maioria das reservas de petróleo fecharam em alta, enquanto em Hong Kong, CNOOC, PetroChina e Sinopec fecharam sem direção, sendo negociado entre 1,41% de baixa e alta de 0,90%.

O banco central da Coreia do Sul reduziu suas perspectivas crescimento e de inflação para o ano, mantendo a sua taxa básica em uma baixa recorde pelo sétimo mês consecutivo, devido lentidão das exportações e turbulência nos mercados da China pesando sobre a quarta maior economia da Ásia. O banco reduziu sua estimativa de crescimento do PIB para 3,0% em 2016 ante previsão anterior de 3,2%.

Na Indonésia, explosões e tiros no centro de Jacarta no início da tarde derrubaram o Jacarta Composite para uma baixa de 0,35%. Mais tarde, o Banco da Indonésia anunciou uma redução de sua taxa básica de juros em 25 pontos base para 7,25%, em linha com as expectativas em uma pesquisa da Reuters, a primeira em 11 meses. A rúpia chegou a subir para 13.960 o dólar na sequência das explosões, mas fechou em 13.910 após o anúncio do banco central.

EUROPA: Mercados europeus abriu em baixa, em meio a uma onda de vendas nas bolsas asiáticos, após relatos de explosões e tiros em Jacarta, pesando sobre o sentimento do investidor. O pan europeu Stoxx 600 cai 2%, após duas sessões de ganhos.

No setor do luxo, a suíça Richemont, dona das marcas como Cartier e Piaget disse que as vendas nos três meses até dezembro caiu 4% devido à fraqueza na Europa e as ações caem ligeiramente e a inglesa Burberry sobe mais de 4% depois de reportar aumento de 1% nas receita de varejo em £ 603.000.000 nos três meses encerrados em 31 de dezembro em um "ambiente mais resistente do que o esperado". A alta ajuda a arrastar-se os gostos de LVMH.

A varejista francesa Casino sobe levemente após anunciar que as vendas do quarto trimestre caíram 0,3%, além de confirmar suas metas de 2016. A fabricante francesa de trem Alstom cai mesmo depois de dizer que as encomendas subiram acentuadamente no terceiro trimestre, enquanto as vendas subiram 7%.

Em outras notícias, Statoil comprou uma participação de 11,93% da Lundin Petroleum, cujas as ações sobem, mas  Statoil cai.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai apagando os ganhos registrados nas sessões anteriores. Entre as mineradoras, BHP Billiton sobe 0,13%, mas outras mineradoras recuam. Anglo American cai 0,63%, Glencore perde 3,17% e Rio Tinto recua 1,54%. Entre as produtoras de energia, BG Group cai 1.33%, BP e Royal Dutch Shell recuam 0,78% cada. A cadeia de supermercados Tesco registra a melhor performance benchmark subindo 6,5%, depois que os preços mais baixos ajudou a empresa britânica a postar um resultado melhor do que o esperado durante o período de Natal.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h30 - Discurso do presidente do FED de St. Louis, James Bullard;
11h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
16h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -2,68%
Austrália: -1,57%
Shanghai: +1,96%
Hong Kong: -0,58%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -2,42%
London - FTSE: -1,76%
Paris CAC: -2,29%
IBEX 35: -2,33%
FTSE MIB: -2,02%

COMMODITIES
BRENT: -0,08%
WTI: +0,56%
OURO: +0,45%
COBRE: +0,10%
SOJA: -0,11%
ALGODÃO -0,06%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,09%
SP500: +0,06%
NASDAQ: -0,10%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 13/01/2016

ÁSIA: O ano segue muito volátil e mais uma vez as bolsas chinesas fecharam no contrapé de muitos mercados regionais que se recuperaram da queda de quarta-feira, face à persistente preocupação com a China e queda dos preços das commodities.

As exportações da China em termos de dólar caiu pelo sexto mês seguido em dezembro em comparação com o ano anterior. As exportações deslizaram 1,4% em dezembro, ante uma queda de 6,8% em novembro, mas melhor do que a média prevista pelo The Wall Street Journal para uma queda de 8%. Em yuan, as exportações da China aumentaram 2,3% em dezembro face ao ano anterior, depois de uma queda de 3,7% em novembro. Os dados foram  melhores do que o esperado, mas uma preocupação que permanece na mente dos investidores é a liquidez apertada do yuan em Hong Kong, onde o custo de empréstimo para bancos da ilha subiu 66% na terça-feira, tornando-se proibitivamente caro para os investidores financiar apostas contra a moeda, conhecida como venda a descoberto. Traders disseram que os bancos estatais chineses, sob o comando do banco central, tem comprado o yuan em Hong Kong, onde é negociado livremente, fechando a diferença com o yuan no continente, onde é negociado dentro de um intervalo de até 2% frente ao dólar americano.

Oferecendo mais um sinal de estabilidade ao mercado, o Banco Popular da China (PBOC) manteve o ponto médio do yuan em 6,5630 por dólar, marcando o quarto dia de estabilidade. O yuan onshore, que pode negociar para cima ou para baixo no limite de 2% ficou em 6,5779, praticamente inalterado face a 6,5756 de terça-feira. No mercado offshore, o yuan foi negociado a 6,5746, em comparação com 6,5770 na terça-feira.

O Shanghai Composite oscilou entre alta e quedas para finalmente fechar em baixa de 2,4%, a 2,950.20 pontos. O Shenzhen Composite caiu 3,46% e o CSI 300 recuou 1,86%. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 1,13%. O Shanghai Composite já caiu 17% este ano. Na semana passada, uma queda mais acentuada do que o esperado do yuan desencadeou preocupações sobre a economia da China e provocou uma debandada global.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em alta de 1,26%, em 4987 pontos,seu primeiro ganho do ano, após oito sessões seguidas de perdas, ajudado por dados comerciais chineses melhores do que o esperado, tranquilizando os investidores preocupados com a segunda maior economia do mundo. Colaboraram para a alta, o avanço de 1,86 e 1,64% para os setores financeiro e de tecnologia da informação, compensando o recuo de 0,33% do setor de commodities.

Stocks de ouro caíram depois que os preços spot do metal amarelo caíram 0,36%, para US $ 1,085.15 a onça durante o comércio asiático, em parte devido um dólar mais forte e com a recuperação dos principais mercados acionários. Newcrest recuou 4,85%, Evolution Mining caiu 6,09% e Alacer Gold teve perdas de 1,92%. Entre as grandes mineradoras, Rio Tinto subiu 1,02% e BHP Billiton fechou em baixa de 1,6%, enquanto a produtora de minério de ferro Fortescue caiu 0,95%.

No Japão, o Nikkei recuperou da queda de 2,71% da terça-feira e fechou em alta de 2,88% em 17,715.63 pontos. O iene japonês fechou em queda de 0,1% em ¥ 117,80 por dólar. A moeda subiu 2,3% este ano, como investidor buscaram a moeda diante tumultos na China. O iene mais fraco favorece papeis de exportadores.

Alguns stocks de energia tiveram ganhos na sequência da alta nos preços do petróleo. Santos subiu 5,42%, Woodside Petroleum avançou 1,33% e Oil Search fechou em alta de 1,44% na Austrália. Inpex e Japan Petroleum avançaram 0,68 e 1,75%, respectivamente no Japão. As empresas de energia listadas em Hong Kong fecharam em alta, enquanto stocks de petróleo do continente fecharam em baixa entre 0,85 e 2,28%.

EUROPA: Mercados europeus operam em alta, apesar da contínua cautela com a fraqueza nos preços do petróleo e desaceleração econômica da China. O pan europeu Stoxx 600 avança 1,6%.

Os preços aos consumidores franceses em dezembro subiu 0,2%, impulsionada por um aumento sazonal no preço de serviços, as estatísticas indicam quarta-feira. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal previam um aumento de 0,1% no mês e no ano, enquanto o déficit em conta corrente da França ampliou para 1,4 bilhões de euros (US $ 1,5 bilhão) em novembro, ante 1 bilhão de euros em outubro.

Entre as notícias corporativas, Banco Popolare e Banca Popolare di Milano operam no azul após a Reuters informar que os dois bancos estavam perto de uma fusão. A fornecedora da Apple, Dialog Semiconductor é negociado em baixa após JPMorgan cortar seu preço alvo.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, recuperando parte da baixa de 4,2% desde o início do ano. Ações de petróleo e gás e mineradoras avançam, após dados da China mostrar que as exportações subiram no mês passado, em termos de yuans. Em dólares, as exportações caíram 1,4% ante o ano anterior, melhor do que o declínio de 8% previsto por 15 economistas. Os dados mostraram  que as importações de petróleo bruto da China cresceram 9,3% em dezembro. Entre as produtoras de petróleo BG Group sobe 2,42%, BP avança 3,67% e Tullow Oil dispara 11,21% e entre as mineradoras, BHP Billiton sobe 1,47% e Rio Tinto avança 2,75%.

Em outras notícias, o presidente Barack Obama em discurso chamou o povo americano para "consertar nossa política." Expondo a sua visão para o futuro econômico e social do país, o presidente disse que os americanos seriam capazes de alcançar uma união mais perfeita, se romperem o rancor da política partidária.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
16h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);
17h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);
17h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +2,88%
Austrália: +1,26%
Shanghai: -2,40%
Hong Kong: +1,13%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,62%
London - FTSE: +1,28%
Paris CAC: +1,91%
IBEX 35: +1,58%
FTSE MIB: +1,64%

COMMODITIES
BRENT: +2,52%
WTI: +2,39%
OURO: -0,29%
COBRE: +1,00%
SOJA: -0,03%
ALGODÃO +0,39%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,99%
SP500: +1,06%
NASDAQ: +1,15%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 12/01/2016

ÁSIA: A maioria dos principais mercados da Ásia fecharam em queda, com o sentimento do investidor fragilizado com a baixa dos preços do petróleo e preocupações com a China.

O mercado australiano entregou seus ganhos matinais e fechou em território negativo. O S & P / ASX 200 encerrou em baixa de 0,14% em 4925 pontos, após cair 1,16% na segunda-feira. No Japão, os mercados retomaram as negociação depois da folga na segunda-feira e o Nikkei terminou em baixa de 2,71% em 17,218.96 pontos, enquanto na Coreia do Sul, Kospi fechou em baixa de 0,21% a 1,890.86 pontos.

O setor de energia sofreu com a baixa dos preços do petróleo. Na Austrália, Santos encerrou 8,1% menor, Oil Search caiu 4,15% e Woodside Petroleum teve perdas de 1,99%. No Japão, Inpex e Japan Petroleum fecharam em baixa de 5,82 e 7,44%, respectivamente.

Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton e Rio Tinto, as duas maiores mineradoras do país, fecharam em queda de 3,47 e 3,33%, respectivamente. A produtora de minério de ferro Gindalbie Metals despencou 57,14% depois que surgiram boatos de que Ansteel estava revendo suas opções de financiamento para a mineradora. Gindalbie poderá enfrentar dificuldades de financiamento se a AnSteel retirar o seu financiamento.

A produtora de carvão Whitehaven Coal chegou a subir 4,84% depois que relatou um salto na produção e venda de carvão, confirmando a sua rentabilidade no primeiro semestre de 2016, mas fechou em baixa de 5,65%.

No Japão, a paridade dólar/iene foi negociado a 117,50 ienes, considerada um refúgio seguro, se fortaleceu em meio à turbulência do mercado. Exportadores como Toyota, Nissan, Sony e Mitsubishi Electric recuaram. Honda fechou estável após a montadora japonesa apresentar um modelo mais novo no Salão Internacional do Automóvel em Detroit.

Mercados chineses oscilaram entre território positivo e negativo, um dia depois de tomar um caldo. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,21%, a 3,023.18 pontos depois de ter subido 0,9% e cair 0,71% nos primeiros 10 minutos de pregão. Na segunda-feira, o índice sofreu um sell-off de mais de 5%. O Shenzhen composite terminou 0,39% maior e o CSI 300 avançou 0,74%. Distante do continente, Hang Seng de Hong Kong deslizou 0,65%.

Antes da abertura do mercado, o Banco Popular da China (PBOC) fixou o ponto médio do yuan em 6,5628 contra o dólar, igual à correção de 6,5626 de segunda-feira. A paridade dólar/yuan subiu 0,07%, para 6,5753. A fonte da volatilidade atual do mercado se deve a dois eventos inesperados que aconteceram recentemente, a queda do petróleo e a moeda chinesa.

Setor financeiro do continente registraram um dos melhores desempenhos no índice Shanghai. Orient Securities ganhou 2,36% e Founder Securities ganhou 2,39%.

EUROPA: Mercados europeus abriram em baixa, ante cautela dos mercados asiáticos com a China e com o preço do petróleo sendo negociados ligeiramente acima de US $ 30 por barril. O pan europeu Stoxx 600 abriu caindo 0,2% mas agora opera em alta.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe e segue a caminho para o seu primeiro ganho em cinco sessões, com o setor varejisa superando mais um dia de pessimismo para mineradoras e energia, depois que o benchmark terminou em seu nível mais baixo desde dezembro de 2012 na segunda-feira. A rede de Supermercados Morrison dispara 10,18% depois de relatar vendas melhores do que o esperado no período de Natal. Tesco avança 4,92% e J Sainsbury subiu 2,30%.

Na outra ponta do índice, as mineradoras enfrentam dificuldades para superar o recente sentimento negativo. BHP Billiton cai 2,77% após o Barclays cortar o rating da empresa de equalweight para underweight. Antofagasta cai 3,07%, Rio Tinto perde 1,77% e Glencore recua 2,96%. O Petróleo continua a deslizar, aumentando a pressão sobre as empresas de energia. Royal Dutch Shell cai 0,44% e BP recua 0,84%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
8h30 - Discurso do Vice Presidente do Federal Reserve Stanley Fischer;
9h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
13h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);
13h00 - IBD/TIPP Economic Optimism (mede o nível de confiança do consumidor e o otimismo quanto à atividade econômica);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -2,71%
Austrália: -0,14%
Shanghai: +0,21%
Hong Kong: -0,65%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,54%
London - FTSE: +0,58%
Paris CAC: +1,13%
IBEX 35: +0,20%
FTSE MIB: +0,54%

COMMODITIES
BRENT: -0,80%
WTI: -0,80%
OURO: -0,08%
COBRE: -0,36%
SOJA: +0,20%
ALGODÃO +0,26%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,09%
SP500: +0,16%
NASDAQ: -+0,15%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 10/01/2016

ÁSIA: Mercados chineses estenderam o começo áspero na segunda semana do ano após o outro sell-off nos índices do continente. O Shanghai Composite caiu mais de 5%, enquanto Shenzhen Composite mergulhou 6,6% e o Hang Seng de Hong Kong caiu 2,76%, fechando abaixo dos 20 mil pontos pela primeira vez desde Junho de 2013.

No resto da Ásia as bolsas também caíram. O S & P / ASX 200 da Austrália continuou sua tendência de queda, caindo 1,17% pontos em 4,932.20. Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 1,19% para fechar em 1,894.84 pontos. Mercados no Japão permaneceram fechados por conta de feriado.

Corretoras do continente sofreram fortes perdas. CITIC Securities caiu 7,01%, enquanto em Hong Kong suas ações caíram 5,53%. Stocks de companhias aéreas no continente fecharam sem direção, entre 3,72% de alta e queda de até 1,54%. Companhias aéreas tendem a subir quando os preços do petróleo caem.

Na segunda-feira, o Banco Popular da China (PBOC) definiu o ponto médio do yuan em 6,5626 contra o dólar, mais forte do que os 6,5636 na sexta-feira. Foi o segundo dia que o yuan se fortaleceu, depois de oito sessões de quedas. O yuan onshore, que é negociado livremente, pode ser negociado com uma correção de 2% para cima ou para baixo, fechou a 6,6727 em relação ao dólar dos EUA, em comparação com 6,6820 na sexta-feira e atingiu a mínima  de cinco anos na quinta-feira a 6,7511.

O banco central da China parece ter gasto enormes quantidades de dólares para sustentar o yuan em meio à desaceleração do crescimento econômico e o início das altas das taxas de juros dos EUA. O regulador de câmbio do país, disse no fim de semana que suas reservas caíram $ 107.900.000.000 em dezembro, a maior queda mensal de sempre.

Em Hong Kong, a taxa de curto prazo que os bancos cobram entre si para emprestar yuan chinês saltou para um recorde de 4% para 13,4% na sexta-feira, uma indicação de que turbulência da moeda chinesa está se espalhando para Hong Kong. O aumento se deve por conta dos grandes bancos chineses que tiveram que intervieram no mercado offshore para comprar yuan na semana passada devido aperto de liquidez.

Na semana passada, o Shanghai Composite entregou todo seu ganho de 2015, com queda de 9,97% em apenas cinco dias, quando as negociações nos mercados chineses foram interrompidos duas vezes na semana passada por conta do dispositivo do circuit breaker, implementadas no início da semana mas foram suspensos ante do final de semana.

Novas quedas nos preços do petróleo derrubaram o setor de energia na Ásia. Ações australianas Santos, Oil Search e Woodside Petroleum fecharam em baixa entre 0,76 e 5,03%. Na China, as ações de petróleo do continente caíram entre 2,31 e 3,63%, enquanto em Hong Kong, CNOOC, Petrochina e Sinopec tiveram perdas entre 2,97 e 4,27%.

Mineradoras foram pressionados pela queda do minério de ferro que fechou em $ 41,50 a tonelada na sexta-feira, um recuo de 3% na semana após ralis por três semanas. Rio Tinto e BHP Billiton, duas das maiores mineradoras da Austrália, recuaram 3,34 e 4,89%, respectivamente, enquanto a produtora de minério de ferro Fortescue teve perdas de 4,93%.

EUROPA: As bolsas europeias reverteram as perdas da abertura, após as bolsas dos EUA caírem numa sequência de cinco dias de queda na semana passada, seu pior início de ano e com a continuidade do sell-off das ações chinesas. O pan europeu Stoxx 600 abriu em queda de 0,2%, mas opera em alta de 0,6%. Ativos russos caem em seu primeiro dia de negociação após os feriados do ano novo. O índice Micex cai mais de 2%.

O executivo chefe da Volkswagen Matthias Müller pediu desculpas pelo escândalo das emissões de poluentes no ano passado, durante sua primeira viagem aos EUA. Mueller anunciou que a empresa investirá mais dinheiro nos EUA e criará mais empregos. As ações da Volkswagen sobem.

Nomes do setor de defesa como BAE Systems e Thales ganham um novo impulso após JPMorgan elevar os stocks para "overweight", dizendo que será "um ano muito bom" para as ações de defesa europeias devido aumento das tensões geopolíticas.

Air France-KLM também sobe apesar de dizer que o tráfego de passageiros caiu devido ataques terroristas de novembro de Paris e suas consequências custaram à operadora da companhia aérea franco holandesa cerca 70 milhões de euros (US $ 76 milhões) em dezembro devido perda de receita. O jornal francês Les Echos, informou que a companhia está pronta para revelar um novo plano de crescimento.

Fornecedora da Apple, Dialog Semiconductor sobe depois que dizer que a receita para o ano de 2015 cresceu 17%. O stock caiu na semana passada em meio a relatos de que a Apple estava cortando a produção de iPhone 6s e 6s Plus.

Especialista em testes genéticos alemão Qiagen cai 8% depois de dizer que as vendas e metas de lucro no ano passado ficaram aquém das expectativas.

No Reino Unido, as mineradoras dão sustentação ao índice FTSE 100, após serem espancadas na semana passada. Anglo American sobe 1.33%, Glencore avança 1,69% e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto adicionam 0.06 e 0,23%. Entre as empresas de petróleo, BG Group cai 0.62% e BP avança 1.72%.

Na sexta-feira, o FTSE 100 fechou no nível mais baixo desde meados de dezembro quando sofreu o pior início de ano desde 2000, devido nervosismo com o abrandamento da economia da China.

Entre outras notícias, o primeiro-ministro David Cameron, disse no domingo que não seria certo os britânicos deixarem de votar para o Reino Unido deixar a União Europeia, mas o governo terá que fazer o trabalho que eles fazem.

Na Espanha, a Catalunha elegeu um novo presidente separatista, Carlos Puidgemont, que substituirá Arthur Mas. Puidgemont disse que continuaria com os planos de Mas para se separar Espanha no prazo de 18 meses.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Labor Market Conditions Index (relatório sobre as condições de trabalho dos EUA que condensa vários dados de trabalho em uma única leitura, a fim de dar uma melhor visão do mercado);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: ---
Austrália: -1,17%
Shanghai: -5,29%
Hong Kong: -2,3%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,67%
London - FTSE: +0,08%
Paris CAC: +0,66%
IBEX 35: +0,59%
FTSE MIB: +0,65%

COMMODITIES
BRENT: -0,49%
WTI: -0,65%
OURO: +0,26%
COBRE: -1,90%
SOJA: -0,32%
ALGODÃO +0,15%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,39%
SP500: +0,50%
NASDAQ: +0,40%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.