Veja Também

Veja Também
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 31/05/2016

ÁSIA: Os principais mercados chineses fecharam em alta nesta terça-feira, onde analistas e investidores estavam esperançosos de que o MSCI, em breve deve adicionar ações chinesas, as chamadas A-Shares, no seu Índice de Mercados Emergentes. Traders anteciparam à inclusão no índice do MSCI, que deve canalizar bilhões de dólares, elevando os preços das ações.

Um relatório do Goldman Sachs elevou a probabilidade de inclusão de 50% em meados de junho para 70% para a sua  Revisão Anual de 15 de junho, ajudando a impulsionar o otimismo regional e seguindo esta tendência, um fundo negociado na bolsa em Hong Kong relatou uma entrada líquida de 2 bilhões de yuans (US $ 303,8 milhões) na segunda-feira, após injeção de 600 milhões de yuans na semana passada. O Shanghai Composite fechou em alta de 3,32% em 2,916.49 pontos e o Shenzhen Composite subiu 4,09%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,2%.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,98%, em 17,234.98 pontos. A produção industrial do Japão em abril teve um aumento de 0,3% a partir de março, superando as expectativas de uma queda de 1,5% e os gastos das famílias em abril do Japão caiu 0,4% ante ano anterior, o segundo mês de declínio, mas veio melhor do que o esperado, enquanto a taxa de desemprego manteve-se em 3,2%. Após os dados, o iene japonês caiu para 110,77, em comparação à níveis em torno de 111 de antes dos dados, mas se recuperou e fechou a 111,26. Um iene mais fraco é geralmente visto como um fator positivo para as ações japonesas. Traders no Japão também estão focados em saber se o governo vai seguir em frente com seu aumento de impostos sobre vendas prevista em Abril de 2017. O primeiro-ministro Shinzo Abe deve anunciar sua decisão quarta-feira.


Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,54%, em 5,378.6 pontos, após registrar um ganho de 5,6% nas últimas quatro sessões. A queda contrariou a tendência regional, mas o mês foi bom para o índice que terminou em alta de 2,4%, o melhor mês de maio desde 2005, estimulado pelos fracos números de inflação e pelo corte na taxa de juros no início o mês. Entre as mineradoras, BHP Billiton caiu 0,8% para US $ 19,08, enquanto Rio Tinto terminou 0,2% menor a US $ 44,69.

O petróleo tipo Brent estava sendo negociadas a US $ 49,73 o barril no horário asiático, enquanto nos EUA, os mercados permaneceram fechadas na segunda-feira devido feriado do Memorial Day. Todos aguardam a reunião da OPEP nesta semana, apesar de que o mercado trabalhe com uma probabilidade muito baixa de um acordo para congelar a produção. Antes da reunião, o Iraque anunciou que vai aumentar as exportações em junho, enquanto outros membros da OPEP também estão planejando aumentar suas ofertas nos próximos meses, significando que a oferta mundial se manterá nivelada apesar das recentes interrupções da produção na Venezuela, Canadá e Nigéria.

EUROPA: Mercados europeus abriram em baixa, quebrando uma sequência vencedora de cinco sessões, com os investidores analisando a perspectiva da alta das taxas de juro nos EUA em junho e esperando importantes eventos nesta semana, incluindo uma reunião do Banco Central Europeu, reunião da OPEP, livro bege nos EUA e o Non-Farm Payrolls.

O pan-europeu STOXX 600 cai 0,15%, no entanto, o valor de referência segue para um avanço mensal de 2,3%, o que seria o seu melhor desempenho desde novembro. O índice subiu 0,1% na segunda-feira em um pregão com baixo volume de negociação, enquanto os mercados do Reino Unido e dos EUA estavam fechados. Fabricantes de automóveis e os gigantes de petróleo lideram as quedas.

A família Peugeot está planejando manter conversações com o governo francês para discutir sobre o futuro da sua participação na montadora Peugeot PSA Citroen, informou a Reuters. Suas ações são negociados em baixa, enquanto as ações da Volkswagen caem após a montadora informar lucro antes de impostos de 3,2 bilhões de euros (US $ 3,5 bilhões) no primeiro trimestre, um declínio de 19,3% ante ano anterior.

Entre as produtoras de petróleo, a inglesa BP cai 1,59%, a francesa Total recua 0,21% e a italiana Eni recua 0,29%.

No Reino Unido, o índice FTSE 100 reabre após permanecer fechado na segunda-feira. O benchmark teve um aumento de 1,9% na semana passada, seu maior avanço semanal desde meados de abril e segue para fechar o mês em alta. A ideia de alta das taxas nos EUA parece estar ajudando a dar suporte aos bancos. Lloyds Banking Group sobe 0,70%, enquanto o HSBC Holdings avança 0,30% e Barclays adiciona 0,21%. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 0,74%, Glencore cai 0,60 e entre as gigantes, BHP Billiton cai 1,69 e Rio Tinto recua 0,97%.

A zona do euro continua atolado na deflação em maio, apesar de que os economistas esperam que os preços ao consumidor comecem a subir nos próximos meses apostando numa recuperação nos preços do petróleo mas que o sucesso para o Banco Central Europeu em cumprir sua meta de inflação está longe de ser assegurada. A agência de estatísticas da União Europeia disse que os preços ao consumidor caíram 0,1% em relação a maio de 2016, o segundo mês consecutivo de deflação na área da moeda comum, um resultado frustrante para as autoridades de políticas do BCE, que lançaram uma série de pacotes de estímulo desde meados de 2014 com o objetivo de elevar a inflação à sua meta de pouco menos de 2%. Esses dados sugerem que é pouco provável que o Banco Central Europeu faça alterações em sua política monetária na reunião de quinta-feira, visto que o banco já lançou um programa de flexibilização agressiva e as taxas estão em território negativo.

Estimativas de economistas da Standard & Poor são de que os preços do petróleo subam 30% em relação aos esperados pelo BCE para 2016 e até 75% do valor mínimo atingido no final de janeiro deste ano. A inflação pode também receber um impulso adicional se o Federal Reserve dos Estados Unidos realmente elevarem suas taxas de juro de curto prazo nos próximos meses, uma vez que, provavelmente, enfraquecerá o euro e aumentar os preços de bens e serviços importados.

Entre outros dados divulgados, o desemprego da zona do euro manteve-se em 10,2% em abril, em linha com as expectativas, o desemprego na Alemanha em maio caiu para 6,1%, o nível mais baixo desde a reunificação do país.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontam para pouca mudança na abertura desta terça-feira, com os investidores retornando depois de uma pausa de três dias. Traders podem estar evitando grandes apostas no último dia de negociação do mês e continuam a digerir as observações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen que disse na sexta-feira que um aumento da taxa de juro nos próximos meses é "provavelmente apropriado". Eles também aguardam o livro bege na quarta-feira, a conferência do Banco Central Europeu e uma reunião da OPEP na quinta-feira e o relatório mensal de dados de empregos americanos na sexta-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Personal Income (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);

CHINA:
22h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
22h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);
22h45 - Caixin Manufacturing PMI (nível da atividade industrial da China – versão Caixin/Markit)

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +0,98%
Austrália: -0,54%
Xangai Composite: +3,32%
Hong Kong: +0,90%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,16%
London - FTSE: -0,08%
Paris CAC 40: -0,17%
Madrid IBEX: -0,02%
FTSE MIB: -0,18%

COMMODITIES
BRENT: -0,50%
WTI: +0,28%
OURO: -0,16%
COBRE: -0,54%
SOJA: +0,28%
ALGODÃO: -0,70%
MILHO: -0,48%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,16%
SP500: +0,08%
NASDAQ: +0,19%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 30/05/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em alta nesta segunda-feira, enquanto o dólar se fortaleceu contra as moedas asiáticas após a presidente do Fed, Janet Yellen, dizer na sexta-feira que um aumento da taxa seria apropriado nos próximos meses se a economia continuar a se fortalecer, em linha com as expectativas de mercado, com uma série de dados econômicos positivos dos EUA levando um número considerável de autoridades do Fed a tomar uma postura mais "hawkish" para uma possível subida das taxas no verão.

Segundo analistas, taxas mais elevadas nos EUA podem fazer com que investidores retirem-se de ativos mais arriscados, incluindo ações em mercados emergentes da Ásia, mas dualmente falando, um aumento seria um sinal de fortalecimento da economia dos EUA, o que também seria um driver positivo para as ações.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 1,39%, em 17,068.02, enquanto o iene se enfraqueceu contra o dólar após notícias de que o aumento de imposto de venda no varejo no país seria adiada, com receio de perturbar a frágil economia do país. As vendas de varejo de abril do Japão caíram 0,8%, em comparação com o consenso de mercado para uma queda de 1,2%, de acordo com a Reuters.

O dólar americano subiu 0,80% frente ao iene, sendo negociado acima de ¥ 111 por dólar, após comentários da chefe do Federal Reserve.

Mercados chineses interromperam as perdas anteriores: Shanghai composite fechou 0,1% maior, 2.823,86 pontos e o Shenzhen Composite fechou em baixa de 0,45%. Em Hong Kong, o Hang Seng Index foi negociado em alta de 0,26%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou praticamente estável em 5.408 pontos, apesar de um declínio de 0,66% em seu subíndice de materiais. Grandes mineradoras australianas estavam sob pressão. Rio Tinto caiu 0,13%, Fortescue Metals recuou 1,32% e BHP Billiton caiu 0,67%.

Enquanto isso, produtores de petróleo e gás foram destaques positivos. Origin Energy subiu 1,6%, Woodside Petroleum subiu 0,9% e Santos adicionou 0,9%, após o Citi emitir uma nota dizendo que Santos e Origin estão preparados para superar as expectativas do mercado.

EUROPA: As bolsas europeias abriram sem driver importantes, com a ausência de negociação nos Estados Unidos e Londres. Mercados financeiros nos EUA estarão fechados para o feriado de Memorial Day, enquanto os mercados de Londres estão fechados por conta do feriado de Early May Bank Holiday (Feriado bancário de Maio), o que deve manter baixos volumes nos mercados na Europa.

Investidores na Europa estão tendo a primeira chance de reagir aos comentários da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, que disse que o banco central norte-americano "provavelmente" elevará os juros nos "próximos meses", em comentários feitos na Universidade de Harvard, onde recebeu um prêmio.

O Stoxx Europe 600 abriu em baixa de 0,08% mas recupera ligeiramente, depois de um ganho de 3,4% na semana passada, o mais forte desempenho semanal do índice de referência desde 19 de fevereiro, de acordo com dados da FactSet.

Entre os dados econômicos, a importação da Alemanha em abril caiu 6,6%, acima dos 6,2% previsto por analistas e na França, a economia cresceu 0,6% no primeiro trimestre, acima da previsão inicial de 0,5%, enquanto os preços ao consumidor espanhol caiu 1,1% em maio.

Entre os destaques de alta, PostNL sobe mais de 6% e lidera a alta no Stoxx 600 após notícias de que a operadora de correio belga bpost discutia a aquisição da empresa, mas os dois não conseguiram chegar a um acordo. Ambas as empresas divulgaram declarações no domingo. As ações da Bpost caem.

A companhia aérea alemã Lufthansa é negociado em alta depois de dizer que suspenderá voos para Venezuela a partir do próximo mês, devido problemas econômicos do país e problemas de conversão da moeda local para dólar. A francesa Airbus disse que vai cumprir a sua meta de entregar mais de 650 aviões em 2016 depois de um início de ano fraco, mas as ações seguem no vermelho.

Enquanto isso, o setor bancário italiano avançam depois que o jornal Corriere della Sera informou no sábado que os fundos de pensão e grupos de pensão privados podem investir na Atlante, um fundo de resgate bancário do país. Monte dei Paschi di Siena sobe cerca de 3,2%, enquanto Banco Popolare e Banca Popolare di Milano também operam em alta.

A UE deve emitir a maior multa por cartel em sua história, punindo maiores fabricantes de caminhões e automóveis da Europa sob acusações de combinação de preços e atraso na introdução de novas tecnologias para controle de emissão de poluentes. As acusações originais ocorreram em 2014 e recaem contra DAF, Daimler, Iveco, Scania, MAN e Volvo / Renault. Quatro dessas empresas terão de provisionar valores na casa de $ 2,6 bilhões. Pessoas próximas às discussões relativas às sanções dizem que a multa ocorrerá possivelmente dentro de algumas semanas, a menos que haja uma reversão pela Comissão Europeia, informou o Financial Times, mas as montadoras de autos sobem. Daimler sobe 1,84%, Fiat Chrysler Automóveis avança 2,09% e Volkswagen ganha 1,00%

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Mercados dos EUA estarão fechados para o feriado nacional de Memorial Day.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +1,39%
Austrália: +0,04%
Xangai Composite: +0,10%
Hong Kong: +0,26%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,32%
London - FTSE: ---%
Paris CAC 40: +0,07%
Madrid IBEX: -0,22%
FTSE MIB: +0,70%

COMMODITIES
BRENT: -0,64%
WTI: -0,34%
OURO: -0,76%
COBRE: -0,90%
SOJA: ---%
ALGODÃO: +0,09%
MILHO: +1,22%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,24%
SP500: +0,21%
NASDAQ: +0,19%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 27/05/2016

ÁSIA: Os principais mercados na Ásia praticamente terminaram em alta no último pregão da semana e com investidores aguardando comentários da presidente do Fed Janet Yellen nesta tarde de sexta-feira, quando receberá a Medalha Radcliffe, na Universidade de Harvard e deverá responder à diversas perguntas, apesar da recente rodada de comentários de outras autoridades do Fed falando da probabilidade de um aumento da taxa em Junho ou Julho.

Analistas dizem que com o fato das apostas do Brexit estar recuando, as chances de uma alta dos juros em meados de junho pelo Fed pode ser muito maior do que os 29% de probabilidade que o mercado está trabalhando atualmente.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,37%, a 16,834.84 pontos, após dados mostrarem que os preços ao consumidor em abril recuaram e deve colocar pressão sobre o Banco do Japão para aliviar na sua  política monetária na próxima reunião marcada para junho. Antes da abertura dos mercados, a Agência de Estatísticas do país divulgou o índice de preços ao consumidor (CPI) de abril, que mostrou um declínio anual de 0,3% no núcleo CPI, que exclui os preços dos alimentos, mas conta com derivados de petróleo. Foi um pouco melhor do que a estimativa de uma pesquisa da Reuters para uma queda de 0,4%. Também ajudou a notícia veiculada na Reuters, citando relatos da mídia local, de que o primeiro-ministro Shinzo Abe estava considerando postergar o aumento de impostos de vendas no varejo, atenuando preocupações de que o aumento de impostos poderia prejudicar o crescimento econômico já fraca, apesar de que depois de cúpula dos líderes do G7 realizada na sexta-feira no Japão, Abe disse a repórteres que uma decisão seria alcançado antes de eleições do parlamento superior em Julho, informou a Reuters.

Na Austrália, o ASX 200 avançou 0,33% para 5,405.91 pontos, cravando a sétima alta semanal de ganhos. Nesta semana a alta foi de 1%. Os ganhos vieram após a Fitch Ratings afirmar os ratings de grandes bancos do país e disse que os bancos podem gerenciar crescentes riscos ligados ao aumento da dívida das famílias e dos preços dos imóveis. Os comentários seguem uma avaliação semelhante da Moody que na quinta-feira disse que os fundamentos dos bancos permanecem sólidos, apesar de um recente auementos nos empréstimos ruins.

Entre as mineradoras, BHP caiu 0,3% e Rio recuou 0,9% e na semana, BHP Billiton ganhou 2,7% a US $ 19,37, enquanto Rio Tinto recuou 0,5% para US $ 44,83.

Mercados da China continental fecharam modestamente em baixa, com o Shanghai composite quase plana, uma queda de 0,03%, em 2,821.53 pontos e o ​​Shenzhen Composite em queda de 0,10%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng reverteu perdas para fechar em alta de 0,88%. O índice Hang Seng recuperou das perdas anteriores no dia em que dados mostraram que os ganhos industriais chineses cresceram 7,4% no período de janeiro a março, em comparação com o ano anterior, mas o crescimento diminuiu para 6,5% nos quatro meses encerrados em abril.

Os preços do petróleo tocaram o nível psicologicamente importante de US $ 50 por barril na quinta-feira, antes de recuar nesta sexta-feira. Na Austrália, Santos subiu 0,67%, Oil Search adicionou 1,79%, a japonesa Inpex subiu 3,6% em Tóquio e na China continental, Sinopec caiu 1,31%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em queda e oscilam entre baixas e altas, com os investidores esperando pelo discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen,  em busca de pistas que poderiam indicar se um aumento da taxa de juros é iminente.

O Stoxx Europe 600 sobe neste instante 0,07%. O índice subiu de 0,1% na quinta-feira, marcando a terceira alta consecutiva e segue a caminho para uma alta de 3,1% nesta semana, o que seria o melhor  desempenho semanal do índice de referência desde 15 de abril.

No Reino Unido, o FTSE 100 se esforça para definir uma direção,  mas ainda a caminho para uma alta semanal. Ações de empresas mineradoras lideram os ganhos em Londres. Rio Tinto sobe 2,03%, a Glencore avança 1,40% e Anglo American adiciona 0,32%, após a companhia anunciar Bruce Cleaver como executivo-chefe de sua unidade de diamantes De Beers Group, a partir de 1 de julho.

Entre as ações de energia, Royal Dutch Shell recua 0,15%, enquanto BP cai 0,67%, após o petróleo seguir sendo negociado abaixo de US $ 50 o barril.

Em outras notícias, a reunião de lideres do Grupo dos Sete (G-7) em Ise-Shima, Japão, expressou preocupação na sexta-feira sobre os riscos para a economia mundial, incluindo o crescimento fraco e se comprometeram a enfrentar os desafios econômicos, geopolíticos e humanitários. Em um comunicado no final da reunião de dois dias, os líderes também se comprometeram a evitar a "desvalorização competitiva" de suas moedas e advertiu contra os movimentos da taxa de câmbio "desordenados". O movimento representa um compromisso para o Japão, que ameaçou intervir para bloquear aumentos do ienes e para os EUA, que geralmente se opõe a intervenção no mercado, observou a Reuters.

Os volumes de negociação podem ser afetados pelo feriado de Maio no Reino Unido e o feriado do Memorial Day nos EUA, ambos na segunda-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Prelim GDP ((Estimativa para o Produto Interno Bruto dos EUA);
9h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB)
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
14h15 - Discurso da presidente do FED, Janet Yellen.

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 24/05/2016

ÁSIA: A maioria dos principais mercados asiáticos fecharam em baixa nesta terça-feira, liderado por quedas no Japão e na China, enquanto os investidores continuam a lutar com a incerteza sobre o momento do próximo aumento da taxa de juro nos EUA.

O Nikkey fechou em baixa de 0,94%, a 16,498.76 pontos, em meio à pressão da nova força do iene em relação ao dólar. O par dólar-iene foi negociado em 109,22, em comparação com os níveis um pouco acima de 110 na sessão de segunda-feira na Ásia, quando a Reuters relatou que o ministro das Finanças do Japão disse que se o par movesse em 5 ienes dentro de dois dias seria considerado um "movimento unilateral, mas que o Japão não pretende desvalorizar o iene acentuadamente ou consistentemente.

A valorização do iene veio apesar dos dados na segunda-feira mostrarem que as exportações do país em abril caiu 10,1% em termos homólogos, enquanto as importações caíram 23%. Estrategistas de mercados acreditam que os dados decepcionantes fortalece a premissa de que estímulos monetários ou fiscais serão necessários. Tecnicamente, o Japão não precisa da aprovação de ninguém para intervir na moeda, mas se eles estavam relutantes em entrar no mercado quando par dólar / yen caiu para 106, definitivamente não estão considerando a ideia agora em 109.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em queda de 0,44%, em 5,295.6 pontos, pesada por um declínio de 1,28% no subíndice de energia. A produtora de petróleo e gás Woodside caiu 1,3%. A queda acentuada do minério de ferro no pregão anterior ajudou a definir um dia instável para as mineradoras. O minério de ferro que subiu em meio ao frenesi especulativo da China no mês passado, só tem recuado neste mês, devido aumento dos estoques portuários na China, com analistas interpretando que a oferta global mais uma vez está superando a demanda. O minério com teor de 62% caiu 3,1% no Dalian Commodity Exchange, após atingir o pico de mais de US $ 70 em abril.

Os estoques nos portos chineses subiram acima de 100 milhões de toneladas, mostrando novas evidências de um aumento da oferta da Austrália e Brasil e coincidindo com a previsão da BHP na semana passada de que pode haver novas altas. Os estoques portuários incharam 1,6% na semana passada, para 100,45 milhões de toneladas, o maior nível desde março de 2015, segundo dados da Shanghai Steelhome Information Technology. Eles já subiram 7,9% neste ano. Seguindo a queda do minério de ferro, outras matérias-primas e produtos siderúrgicos também recuaram. Futuros do vergalhão em Xangai cairam 2,3% após recuarem 5,6% na segunda-feira, quando fechou em 1.947 yuan ($ US297) a tonelada, ante 2,787 yuan cerca de um mês atrás. O contrato de carvão coque em Dalian também recuou.

Fortescue caiu 2%, mas a BHP e  Rio Tinto subiram 0,1 e 0,5%, respectivamente e South32 caiu 2,5%. Ontem, BHP e Rio mergulharam em Londres, mas as ADRs das mineradoras subiram em Nova Iorque. As ações provavelmente já embutiram a queda dos preços dos metais.

Mercados da China continental caíram.  As autoridades chinesas definiram o yuan ligeiramente mais fraco em relação ao dólar americano. Analistas disseram que o ceticismo vinha crescendo se a China realmente está permitindo que as forças de mercado conduzam o valor do yuan. Shanghai Composite caiu 0,76% para 2,822.041 pontos, enquanto o Shenzhen Composite recuou 0,9%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,11%, contrariando a tendência regional. O apetite dos investidores foi reprimida pela confusão sobre como Pequim pretende lidar com a desaceleração da economia do país e gerir os mercados financeiros, bem como a preocupação de que as vendas de crédito e habitação poderia ser mais fraco em maio.

Apesar de muitos mercados escorregarem, os investidores continuam céticos de quando o Federal Reserve dos EUA  aumentará as taxas de juro no curto prazo, mesmo após comentários "hawkish" de três autoridades do Fed. Existe uma resistência predominante de não fazer grandes apostas antes da reunião de política no próximo mês do Fed e investidores estão propensos a não tomar posições de longo prazo, antes de dois grandes eventos em junho, que é a decisão da taxa de juros do Fed e o referendo pela saída do Reino Unido da União Europeia.

EUROPA: As bolsas europeias avançam com uma reviravolta nas ações do setor financeiro. O Stoxx Europe 600 sobe 1,09% após subir 0,4% na segunda-feira.

Os comentários do presidente do UBS, Axel Weber, injetou "um pouco de confiança" no mercado após dizer que está esperançoso na segunda metade do ano e que acredita que o Reino Unido deve continuar a ser membro na UE após seu referendo em 23 de junho. Weber também falou sobre as condições difíceis para o setor bancário europeu.

Entre os bancos, UBS sobe 0,14%, Commerzbank avança 0,82%, o espanhol Banco Santander sobe 0,59% e o italiano Banca Monte de Paschi di Siena dispara 3,86%. Deutsche Bank ganha 0,55% após passar por um rebaixamento classificações pela Moody na segunda-feira.

A pesquisa sobre o sentimento econômico alemão ZEW ficou em 6,4 em maio, com entrevistados apontando em parte, o próximo referendo no Reino Unido sobre o destino da Grã-Bretanha como membro da União Europeia, como responsável pelo recuo. Analistas consultados pela FactSet esperavam uma leitura de 12. As incertezas quanto à evolução, como um possível Brexit inibem uma perspectiva mais otimista, após um crescimento econômico alemão forte no primeiro trimestre, disse Presidente da ZEW, Achim Wambach em um comunicado. Em abril a leitura foi de 4,8.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, após abertura em queda. O valor de referência de Londres recuou 0,3% na segunda-feira, com as ações de energia recuando ao lado de queda dos preços do petróleo. Hoje, as ações de commodities conseguem empurrar para cima o benchmark mesmo com os preços do petróleo caindo e com a persistência das preocupações com o aumento das taxas de juro pelo Fed. O mercado trabalha com uma possibilidade de 46% de um aumento da taxa em julho, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group. A chance de uma alta em junho é de 30%.

Entre produtores de energia, BP sobe 0,13% e Royal Dutch Shell avança 0,2%. As empresas mineradoras avançam, apesar das preocupações com a perspectiva de um aumento da taxa de juro dos EUA nos próximos meses, o que poderia resultar em custos de empréstimo mais elevados para os mercados emergentes. Anglo American sobe 1,42%  e Antofagasta adiciona 0,63%. Rio Tinto sobe 0,72% após anunciar um novo chefe de tecnologia e inovação.

Os ministros das Finanças da zona do euro estão reunidos hoje em Bruxelas para tentar forçar um acordo se a Grécia deve passar na sua primeira revisão do terceiro programa de resgate acordado no ano passado. A discussão do Eurogrupo provavelmente vai concentrar primeiro em se as reformas de austeridade aprovadas pelos legisladores gregos no fim de semana são suficientes para desbloquear os 11 mil milhões de euros para o resgate e em seguida, sobre o potencial de redução da dívida.  Athex Composite da Grécia cai 1,69%.

Enquanto isso, na Áustria, o professor de economia de esquerda Alexander Van der Bellen foi eleito como presidente do país, marcando uma vitória apertada sobre Norbert Hofer do Partido da Liberdade da Áustria, anti-imigração, de extrema-direita.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - New Home Sales de julho (número de casas novas com compromisso de venda);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30

ÁSIA
Nikkei: -0,94%
Austrália: -0,44%
Xangai Composite: -0,76%
Hong Kong: +0,11%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,08%
London - FTSE: +0,76%
Paris CAC 40: +1,51%
Madrid IBEX: +1,03%
FTSE MIB: +1,69%

COMMODITIES
BRENT: -0,38%
WTI: -0,28%
OURO: -0,66%
COBRE: +0,78%
SOJA: -0,85%
ALGODÃO: 0,00%
MILHO: -0,43%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,33%
SP500: +0,38%
NASDAQ: +0,41%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 21/05/2016

ÁSIA: A maioria dos principais mercados da Ásia fechou em queda nesta segunda-feira, com investidores atentos para a falta de consenso entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do G-7, que ainda tentam chegar a um acordo sobre como lidar com o enfraquecimento da economia global, como por exemplo, através de políticas fiscais e monetárias coordenadas, mas a perspectiva de aumento das taxas de juros nos EUA permanece no topo da lista de preocupações dos investidores.

O Nikkei fechou em baixa de 0,49%, a 16,654.60 pontos, enquanto o par dólar-iene recuou para níveis abaixo de 110. O Ministério de Finanças do Japão mostrou que as exportações japonesas em abril caíram 10,1% no ano, refletindo a fraca demanda da China, mercados emergentes e  EUA. A queda ficou em linha com uma pesquisa da Reuters, que previam uma redução de 10%. As importações para abril caíram 23,3% em termos homólogos, resultando um saldo comercial de 823,47 bilhões de ienes. O iene se fortaleceu após os dados, com o par dólar-iene caindo para 109,61, ante cerca de 110,12 antes da divulgação dos dados; Um iene mais forte geralmente pesa sobre as ações dos exportadores, uma vez que reduz o valor de seus ganhos no exterior quando são repatriados para a moeda local.

No final de semana, o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que ele tinha "munição suficiente" para atingir a meta de inflação de 2% do banco central, reagindo à algumas críticas da capacidade de sua política das taxas de juro negativa do banco central.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,22%, mas na China continental o Shanghai Composite subiu 0,66%, para 2,844.01 potnos e o Shenzhen Composite fechou em alta de 1,45%. As bolsas avançaram em meio à sinais de que os reguladores querem limitar que novas ações cheguem aos mercados. O órgão regulador de ações da China rejeitou na última sexta-feira, duas pequenas empresas que desejavam lançar IPO, Nanjing Petrochina Hengran Petro-Gas Co. e Jilin Kelong Building Energy-Saving Technology Co., sugerindo que as autoridades querem limitar a oferta de novas ações que poderiam pressionar o mercado.

Os investidores no continente também estão esperando que os reguladores endureçam as regras de suspensões de negociação, alimentando especulações de que o MSCI Inc. pode anunciar em junho, a adição de ações da China continental em seus índices. A facilidade com que as empresas chinesas tem em poder congelar a negociação de suas ações tem sido um ponto amplamente questionado pelo MSCI.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 oscilou entre ganhos e perdas antes de fechar em baixa de 0,60%, 5,318.94 pontos, pesada principalmente por ações do setor bancário e mineração. Rio Tinto caiu 2,31%, Fortescue fechou com queda de 3,96% e BHP Billiton recuou 2,55%, depois que os futuros de minério de ferro no Dalian Commodity Exchange caiu 5,4% para 352,5 yuan (US $ 53,90) por tonelada na segunda-feira. Foi a maior queda em um único dia nos futuros de minério de ferro da China em duas semanas. O país compra mais de dois terços de todo o minério de ferro físico comercializado globalmente.

Os preços do petróleo recuaram durante o horário da Ásia, com Santos recuando 2,07%, Oil Search caindo 3,22% na Austrália, enquanto a japonesa Inpex encerrou em baixa de 2,21%. Na China continental, Sinopec recuou 0,16%, enquanto a China Oilfield ganhou 0,57%.

EUROPA: As bolsas europeias abrem a semana em queda, apesar dos dados positivos da França e Alemanha não conseguindo compensar o sentimento negativo em torno de um potencial aumento da taxa EUA em junho, queda nos preços do petróleo e dados comerciais japoneses fracos.

O índice PMI flash composto em maio para a Alemanha subiu para 54,7, ante 53,6 em abril e na França, o PMI atingiu uma alta de sete meses, em 51,1 porém o PMI composite flash da zona do euro em maio foi de 52,9, atingindo uma baixa de 16 meses e abaixo da leitura de 53,0 em abril.

O Stoxx Europe 600 cai, devolvendo parte de uma alta de 1,2% na sexta-feira que determinou o segundo ganho semanal consecutivo para o índice pan-europeu. Bayer cai 3,02% após a fabricante de medicamentos e produtos químicos disse que fez uma oferta em dinheiro para comprar a Monsanto por US $ 62 bilhões, ou US $ 122 por ação. A oferta valoriza a Monsanto em 37% sobre o preço da ação em 9 de maio, um dia antes de fazer a proposta à empresa americana, enquanto as ações da Fiat Chrysler recuam 3,01% após um relatório do jornal alemão Bild dizer que os reguladores alemães suspeitam que a fabricante de automóveis fez uso de um software ilegal para fraudar os testes de emissões de poluentes. Fiat na semana passada se recusou a se encontrar com os reguladores para discutir a questão.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em queda, após alta de 1,7% na sexta-feira, seu melhor ganho diário desde 12 de abril. As ações de empresas mineradoras se movem para baixo. Anglo American caem 1,25% e BHP Billiton recua 1,14%. O Tesouro do Reino Unido adverte que Brexit poderia provocar recessão na Grã-Bretanha se o país votar a favor de deixar a União Europeia em um referendo no próximo mês.

Athex Composite da Grécia sobe 1,09% depois que os legisladores gregos aprovaram novas reformas fiscais e de austeridade no domingo, em um esforço para receber a próxima parcela do resgate dos credores de seu país.

Em outras notícias, o novo primeiro-ministro da Turquia disse que a União Europeia (UE) precisa acabar com sua confusão sobre as políticas de migração e sua atitude em relação à adesão da Turquia ao bloco. As observações do novo primeiro-ministro Binali Yildirim, que é visto como um aliado próximo do presidente Erdogan, vem em meio a divisão do Reino Unido durante potencial futura adesão da Turquia à UE.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
7h15 - Discurso do presidente do FED de St. Louis, James Bullard;
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h45

ÁSIA
Nikkei: -0,49%
Austrália: -0,60%
Xangai Composite: +0,66%
Hong Kong: -0,22%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,76%
London - FTSE: -0,31%
Paris CAC 40: -0,99%
Madrid IBEX: -0,93%
FTSE MIB: -2,48%

COMMODITIES
BRENT: -1,17%
WTI: -1,28%
OURO: -0,07%
COBRE: -0,36%
SOJA: -1,12%
ALGODÃO: -0,28%
MILHO: -0,83%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,15%
SP500: -0,17%
NASDAQ: -0,14%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 20/05/2016

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira, refazendo parte das perdas anteriores, apesar dos comentários "hawkish" das autoridades do Federal Reserve dos EUA. Os investidores da região estão enfrentando incertezas, que vão desde o aumento da probabilidade do Fed dos EUA aumentar as taxas de juro em Junho, à volatilidade nos mercados de petróleo e incerteza em torno de como as autoridades do Japão irá abordar frente ao fortalecimento do iene.

No Japão, o índice Nikkei terminou em alta de 0,54%, a 16,736.35 pontos, apagando as perdas anteriores e o iene se fortaleu ligeiramente em relação ao dólar. O par dólar-iene fechou em 110,20, em comparação com os 110,34 da quinta-feira. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,06%, depois de cair nas últimas duas sessões. No continente, o Shanghai Composite acabou em alta de 0,68%, em 2.825,94 pontos e o Shenzhen Composite ganhou 1,07%.

Na Austrália, o índice S & P / ASX 200 subiu 0,53%, em 5.351,30 pontos com os subíndices de energia e recursos naturais avançando 0,71 e 0,93%, respectivamente, recuperando parte das recentes perdas. As mineradoras fecharam a semana em alta. BHP Billiton subiu 3,6% e Rio Tinto avançou 0,9% na semana, apesar do minério de ferro cair para US $ 53,47, incluindo uma queda acentuada de 5,8% na quinta-feira noite.

O índice MSCI Asia Pacific está sendo negociado em torno dos níveis observados em meados de 2014. Na semana, o Nikkei ganhou quase 2% e stocks australianos avançou 0,4%, depois de altas semanais consecutivas. Mercados da Indonésia e Filipinas sofreram mais na Ásia, com queda de 1,9% e 1,1%, respectivamente para a semana , devido a alta do dólar e expectativas para aumento dos juros por parte do Fed.

Os investidores focam na reunião do Grupo dos Sete ministros de finanças e presidentes de bancos centrais nesta semana em Sendai, Japão. Washington e Tóquio devem seguir em direção de uma tentativa de negociação para o impasse sobre as taxas de câmbio. O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse na quinta-feira que iria agir rapidamente se a valorização do iene ameaçar sua meta de inflação, mas o Fed também não quer que o dólar americano aprecie muito, provável resultado de um aumento da taxa.

EUROPA: As bolsas europeias avançam apesar dos comentários hawkish de Dudley, autoridade do FED que disse que vai depender de como a economia vai evoluir em junho para o FED decidir por uma alta de juros em junho. Mercados europeus seguem seus homólogos asiáticos

O pan-europeu STOXX 600 sobe 1% e segue a caminho de fechar a semana em alta, depois de uma onda de vendas impulsionado por preocupações sobre a próxima caminhada da taxa de juro nos EUA.

Ações de energia sobem na sequência da alta dos preços do petróleo, devido turbulência na Nigéria, falências do xisto nos EUA e a crise na Venezuela que contribuíram para redução da oferta. A produtora de energia Tullow Oil sobe 2,97% e SBM Offshore avança 1,11%.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe nesta sexta-feira, caminhando para seu maior aumento percentual desde 13 de abril, recuperando de uma onda de vendas após preocupações com o aumento das taxas de juros americanas. O benchmark caiu 1,8% na quinta-feira  e fechou próximo de uma baixa de dois meses devido a minuta do Federal Reserve.

Setores de materiais básicos e petróleo e gás lideram as performances no índice londrino. As ações da produtora de platina Anglo American avançam 4,47%, Glencore adiciona 2,30%, BHP Billiton  sobe 1,94% e Rio Tinto avança 237%. A gigante do petróleo Royal Dutch Shell sobe 1,50%.

Pesquisas recentes tem mostrado uma mudança em direção do BREXIT, que deve "permanecer" na UE, enquanto participantes da reunião do G7 em Sendai, Japão, expressaram preocupações sobre o impacto do referendo nos mercados financeiros. Britânicos vão votar no dia 23 de Junho.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h00 - Discurso do Membro do FOMC, Daniel K. Tarullo;
10h00 - Existing Home Sales de Janeiro (vendas de imóveis usados nos Estados Unidos);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 19/05/2016

ÁSIA: A ata da reunião de abril do Federal Reserve divulgada na tarde de quarta-feira elevou a perspectiva de uma subida das taxas de juro nos EUA, fortalecendo o dólar e pesando sobre a maioria das bolsas da Ásia nesta quinta-feira.

Na Austrália. o S & P / ASX 200 fechou em baixa de 0,61%, em 5.323,30 pontos. Os ganhos de 0,10% do setor financeiro não conseguiram compensar as quedas acentuadas nos subíndices energia e materiais. Os preços das commodities, que são denominados em dólares, sofrem com um dólar mais forte. Pesos pesados da mineração, ​​BHP Billiton e Rio Tinto fecharam com queda de mais de 3% cada e a produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group caiu 5,5%. Entre os grandes produtores de ouro, Newcrest Mining e Evolution Mining recuaram 7,51 e 8,85%, respectivamente após o preço spot do ouro recuar.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,67%, para 19,694.33 pontos. O dólar de Hong Kong é indexado ao dólar e quaisquer aumentos das taxas de juros nos EUA tendem a fluir para a economia do protetorado. No continente, o Shanghai Composite terminou estável, em 2.807,33 pontos após oscilar entre positivo e negativo durante a sessão, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,56%.

Kospi da Coreia do Sul fechou em baixa de 0,51%, pois as taxas de juro mais elevadas nos EUA podem estimular saídas de dinheiro do país.

No Japão, o índice Nikkei 225 terminou estável, a 16,646.66 pontos, apagando os ganhos iniciais de mais de 1%, provavelmente impulsionada pela alta do dólar que ajudava a empurrar o iene persistentemente forte para baixo. O dólar foi buscar 110,37 ienes após a minuta do Fed, seu nível mais elevado desde o final de abril, comparado com os 109 na quarta-feira.

O índice do dólar, que mede a moeda americana contra uma cesta de moedas, foi negociado acima de 95 na sessão dos EUA pela primeira vez em cerca de um mês. Ações financeiras se beneficiaram, pois as taxas de juro mais elevadas podem estimular melhores ganhos no setor. Na Austrália, ANZ subiu 0,85% e no Japão, Mitsubishi UFJ terminou 0,82%  maior e em Hong Kong, o HSBC avançou 3,21%.

Os preços do petróleo caíram depois de subir recentemente para os níveis mais altos neste ano, em meio à preocupações com abastecimento após interrupções na Nigéria, Canadá, Líbia e Venezuela. Na Austrália Woodside perdeu 1,17% e S-Oil da Coreia do Sul caiu 2,80%, no Japão, a Inpex despencou 5,89% depois de ganhar mais de 8% na sessão anterior e em Hong Kong, Cnooc caiu 1,42%.

EUROPA: As bolsas europeias também negociam em baixa, com investidores ao redor do mundo digerindo a última minuta do Federal Reserve dos EUA, que deve elevar suas taxas de juro em junho se os dados econômicos melhorarem. O FOMC levantou preocupações sobre o Brexit, referendo que será votado em Junho se o Reino Unido deve deixar a União Europeia, como um risco de que poderia manter as taxas inalteradas. O pan europeu STOXX 600 cai 0,76%.

O desaparecimento de um avião da EgyptAir que fazia o trecho entre Paris e Cairo está em foco. A Companhia aérea egípcia disse nas primeiras horas de quinta-feira que seu vôo MS804 tinha "desaparecido do radar. O avião, um Airbus A320, levava 59 passageiros e 10 tripulantes. Papeis do setor de turismo recuam com preocupações sobre o impacto que isso poderá ter sobre o turismo. Tui, InterContinental e Accor seguem negociados em baixa. A empresa de férias Thomas Cook disse que as reservas para o verão estão abaixo de 5% e que as perdas antes de impostos se estreitaram no primeiro trimestre de £ 303 milhões no mesmo período do ano passado para £ 288 milhões ($ 420,000,000), mas suas ações caem 17%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em forte baixa, seguindo seus pares regionais e segue a caminho para o menor fechamento desde 5 de Abril. Empresas de mineração lideram o topo da lista de decliners, após a alta do dólar bater os preços dos metais para baixo. Anglo American cai 5,23%, Fresnillo perde 5,50% e BHP Billiton recua 4,66%.

As vendas no varejo do Reino Unido subiram 1,3% em abril, superando as expectativas de economistas consultados pelo The Wall Street Journal. As vendas foram 4,3% mais elevado do que no ano passado. Os números sugerem que a economia do Reino Unido está preparada para um ligeiro crescimento econômico no segundo trimestre, depois de um início lento em 2016. Os dados vieram um dia após o ONS divulgar números que mostraram um aumento no nível de emprego da Grã-Bretanha e um salário médio ligeiramente mais elevado. Entre os fatores que pesaram sobre o crescimento britânico é incerteza que rodeia o futuro do Reino Unido na UE, com o referendo sendo votado em 23 de junho. As autoridades do Bank of England dizem que um voto para sair a união retardará o crescimento da economia do Reino Unido enquanto clientes e empresas adiam decisões de gastos. Aqueles a favor de deixar a UE dizem que a Grã-Bretanha se beneficiaria da oportunidade de negociar seus próprios acordos e regulamentos comerciais.

EUA: Moody's Investor Service reduziu sua previsão de crescimento da economia dos EUA para 2% em 2016, ante 2,3%, citando demanda global moderada e investimento empresarial fraco. A meta de crescimento da Moody para os mercados é de 1,7% em 2016, abaixo dos 1,9% em 2015. A recuperação global se enfraqueceu mais e as perspectivas entre os países continua a ser desigual e em grande parte mais fraca do que nas duas décadas anteriores. A agência de classificação disse uma desaceleração mais acentuada do que o esperado da economia da China é atualmente um dos maiores riscos para a economia global. Na sua análise para os Estados Unidos, Moody previu que o Fed vai elevar as taxas de juro de referência no máximo mais duas vezes neste ano e fará os movimentos graduais. Moody disse que o consumo dos EUA vai continuar a fortalecer no resto do ano, mas a economia vai ver uma procura externa moderada e baixos preços da energia afetando a produção industrial e investimento empresarial.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 -  Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h15 - Discurso do membro do FOMC e Presidente do FED de Dallas, Richard Fisher;
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
11h30 - Discurso do Presidente do Federal Reserve de Nova York William Dudley;

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +0,01%
Austrália: -0,61%
Xangai Composite: -0,01%
Hong Kong: -0,67%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,56%
London - FTSE: -1,41%
Paris CAC 40: -0,96%
Madrid IBEX: -0,60%
FTSE MIB: -0,68%

COMMODITIES
BRENT: -2,53%
WTI: -2,31%
OURO: -1,47%
COBRE: -1,06%
SOJA: -0,60%
ALGODÃO: -0,64%
MILHO: -0,63%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,35%
SP500: -0,33%
NASDAQ: -0,36%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 18/05/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos recuaram nesta quarta-feira, em meio à preocupações de que o Federal Reserve dos EUA podem aumentar as taxas de juros em breve. O Federal Open Market Committee deverá divulgar sua minuta da reunião de abril e muitos analistas estão preocupados que ela poderá ser mais "hawkish" do que a declaração anunciada na sequência da reunião de abril, preocupação esta alimentada pelos comentários do presidente do FED de San Francisco, John Williams e do presidente do FED de Atlanta, Dennis Lockhart, que disseram que o Fed ainda pode aumentar as taxas de duas ou três vezes neste ano.

Além disso, preocupa a notícia de que os Estados Unidos decidiram nesta terça-feira impor tarifas antidumping de 265,79% sobre importações de aços laminados a frio da China e de 71,35% no produto produzido no Japão, após concluir que eles estão sendo vendidos nos EUA abaixo do preço de mercado. O aço laminado a frio é usado principalmente na produção de automóveis, eletrodomésticos e em construção. O departamento informou que as importações de 2015 destes produtos somaram 272,3 milhões de dólares no caso da China e 138,6 milhões no caso do Japão.

O benchmark Nikkei do Japão terminou em baixa de apenas 0,05%, a 16,644.69 pontos, depois de oscilar entre positivo e negativo, com investidores provavelmente avaliando se a notícia de melhora de dados de crescimento econômico, lançado pouco antes da abertura dos mercados era boas ou ruins. O PIB do Japão para o período de janeiro a março cresceu mais rápido do que o esperado, aumentando 0,4% no trimestre em comparação com uma previsão de crescimento de 0,1%. Em termos anualizados, o PIB cresceu 1,7% no período, em comparação com as expectativas de uma pesquisa da Reuters para o crescimento de 0,2%. O mercado esperava que uma má leitura estimularia o Banco do Japão (BOJ) por medidas de flexibilização adicionais, em outras palavras, que as más notícias teria sido uma boa notícia para os investidores.

O iene também oscilou em reação aos dados. Um iene mais fraco é geralmente considerado positivo para as ações do país, particularmente exportadores, cujos lucros aumentam quando os ganhos no exterior forem repatriados. A moeda japonesa subiu para 109,51 no final da tarde, em comparação com cerca de 109,09 antes dos dados. A possibilidade do FED aumentar as taxas de juros, fortaleceria o dólar e enfraqueceria o iene.

Outros mercados da região também recuaram. Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em baixa de 0,74%, a 5.356,20 pontos, arrastado por um declínio de 0,83% no subíndice financeiro, apesar de ser compensado pela continuidade dos ganhos no setor da energia que acrescentou 0,24%. Localmente, o crescimento dos salários atingiu uma baixa de 18 anos, com empregos bem remunerados como em infra-estrutura de mineração cedendo espaço para trabalho menos lucrativos e mais casual em áreas como saúde e construção de casas. Os dados mostraram que os salários subiram apenas 0,4% no trimestre até março deste ano, levando para uma taxa anual de 2,1%. Entre as grandes mineradoras, BHP Billiton ganhou 1,1%, mas Rio Tinto caiu 0,1% em Sydney.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,54% e no continente, o Shanghai Composite fechou em baixa de 1,28%, a 2.807,15 pontos e o Shenzhen Composite fechou em queda de 2,68%. A imprensa local tinha especulado nas últimas semanas que Zhang Dejiang, o terceiro oficial do mais alto escalão do Partido Comunista Chinês, daria uma ideia sobre o lançamento de uma conexão direta de negociação de ações entre Hong Kong e Shenzhen, que gerou entusiasmo entre os investidores, mas Zhang, que falou em Hong Kong no início do dia, não fez nenhuma menção sobre o programa, concentrando seu discurso no "Belt e Road", uma iniciativa da China para desenvolver relações comerciais e de infra-estrutura entre a China, o resto da Ásia e Europa.

Setor de energia ampliaram os ganhos impulsionadas por ganhos dos preços do petróleo no horário asiático, sustentadas por preocupações continuadas sobre interrupções de fornecimento na Venezuela, Nigéria e Canadá impulsionou os preços do petróleo. No Japão, Inpex saltou 8,09%, depois de subir 3,16% na terça-feira, mas na Austrália, Santos recuou 0,46%, depois de subir 6,3% na terça-feira e Woodside caiu 0,83% depois de subir 2,88% no dia anterior.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa, com ações de empresas mineradoras sentindo o aperto de um dólar fortalecido depois que duas autoridades do Federal Reserve disse na terça-feira o banco central poderia aumentar as taxas de juros, agora em junho. Um dólar mais forte tende a pesar sobre commodities nominadas na moeda americana. O Stoxx Europe 600 cai 0,18% após terminar estável na sessão de terça-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua após subir 0,3% na terça-feira. Ações de empresas mineradoras estavam entre as maiores quedas na quarta-feira com a expectativa de que empresas de recursos naturais iriam sofrer com o aumento das taxas de juros nos EUA, pois isso não só fortalece o dólar, mas também eleva os custos dos empréstimos para muitos mercados emergentes.  Anglo American recua 5,57%, Glencore perde 4,59%, Antofagasta recua 3,99%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 2,88% e Rio Tinto perde 2,97%.

A taxa de desemprego do Reino Unido manteve-se estável em 5,1% nos três meses até março. Salário semanal médio, excluindo prêmios aumentaram 2,1%, em comparação com 2,2% nos três meses até fevereiro. As autoridades do Banco da Inglaterra disseram que querem ver o ritmo de crescimento dos salários para considerar um aumento das taxas de juro que está em um recorde de baixa em 0,5%, desde março de 2009.

Os preços do petróleo recuam no pregão europeu, empurrado para baixo por um dólar mais forte e com investidores aguardando  dados relativos ao abastecimento dos EUA. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperam uma queda de 2,4 milhões de barris nos estoques de petróleo do governo dos EUA na semana passada. Segundo o Instituto Americano de Petróleo, um grupo da indústria, divulgado na noite de terça-feira mostrou um declínio de 1,1 milhões de barris na semana passada. Seria o segundo declínio semanal consecutivo, enquanto as interrupções de produção em todo o mundo continuam a ser um driver para os preços do petróleo.

Ainda assim, nem todos os observadores do mercado estão otimistas sobre a sustentabilidade do rali. Com a produção do Kuwait recuperando próximo da taxa de abril e possíveis aumentos do Irã e Arábia Saudita terão ao menos, potencial de aumentar a produção nas próximas semanas, numa clara possibilidade de que a produção da OPEP para maio possa ser ainda maior.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);


ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20

ÁSIA
Nikkei: -0,05%
Austrália: -0,74%
Xangai Composite: -1,28%
Hong Kong: -1,45%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,08%
London - FTSE: -0,35%
Paris CAC 40: -0,09%
Madrid IBEX: +0,18%
FTSE MIB: +0,68%

COMMODITIES
BRENT: +0,12%
WTI: +0,15%
OURO: -0,24%
COBRE: -1,26%
SOJA: -0,85%
ALGODÃO: -0,24%
MILHO: -0,31%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,01%
SP500: +0,02%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 17/05/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos avançaram nesta terça-feira, com destaque para o desempenho do setor de energia após alta dos preços do petróleo.

No Japão, o índice Nikkei subiu 1,13%, em 16,652.80 pontos, impulsionado em parte por uma ligeira fraqueza do iene. O dólar americano foi buscar 109.22 ienes, acima dos níveis de 108,50 ienes na sessão anterior. A moeda japonesa mais fraco é considerado positivo para os exportadores do país quando repatriarem seus ganhos no exterior.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em alta de 0,69%, em 5395.90 pontos, com um ganho de 1,92% no subíndice recursos naturais e um ganho 3,12% no subíndice de energia, compensando a alta de apenas 0,12% do subíndice financeiro. As ações de mineração subiram em meio à alta dos preços das matérias-primas. BHP Billiton subiu 3,50%, enquanto Rio Tinto subiu 1,46%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi avançou apenas 0,01%, pesada pela queda de 2,41% das ações da Posco, após a Reuters informar que a Nippon Steel vai vender 1,5 milhões de ações da siderúrgica, reduzindo sua participação para 3,32%. As ações da Nippon Steel subiram 3,30%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,08%. No continente, as ações caíram ligeiramente. Shanghai Composite recuou 0,25% e o ​​Shenzhen Composite perdeu 0,02%, com bancos sofrendo após investigação dos órgãos reguladores em relação a empréstimos.

No comércio asiático, os futuros do petróleo bruto continuaram a alta visto no pregão dos EUA. Os ganhos vieram com as crescentes manifestações prejudicando a produção de petróleo na Nigéria e depois da declaração do Goldman Sachs dizendo que o mercado tinha virado para déficit, terminando com o ciclo de quase dois anos de excesso de oferta. Na Austrália, a Woodside subiu 2,88% e Santos ganhou 6,30%. No Japão, Inpex adicionou 3,16% e S-Oil da Coreia do Sul subiu 2,94%. Na China, PetroChina subiu 2,46% e Cnooc avançou 3,01%.

Fornecedores da Apple também chamaram a atenção dos investidores, após a Apple fechou a sessão dos Estados Unidos com alta de 3,7%, o seu melhor dia desde 1 de Março, depois que Warren Buffett, dono da Berkshire Hathaway disse que investiu mais de US $ 1 bilhão em uma nova participação na empresa. No Japão, a fornecedora da Apple Japan Display subiu 2,54% e na Coreia do Sul, a Samsung Electronics, que é tanto fornecedor Apple, quanto concorrente, subiu 1,28%. Em Taiwan, Pegatron caiu 0,64% e Foxconn Technology subiu 3,43%.

EUROPA: As bolsas da Europa avançam nesta terça-feira, com Stoxx Europe 600 avançando 0,71%, com todos os setores movimento ascendente, após o benchmark uma sessão volátil e terminar estável nesta segunda-feira.

O superávit comercial da zona do euro em março aumentou, mas foi as custas por um declínio nas importações. Números divulgados na semana passada mostraram que a economia da zona do euro cresceu 0,5% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, a uma taxa anualizada de 2,1%, no entanto, os economistas esperam que haja uma expansão moderada ao longo deste e próximos trimestres. A produção industrial caiu drasticamente durante o mês, enquanto as vendas no varejo também caíram. O superávit comercial da zona da moeda subiu para 28,6 bilhões de euros ante EUR 19.9 bilhões em março de 2015. As exportações caíram 1,3% entre fevereiro e março, enquanto as importações caíram 2,7%, elevando o superávit comercial para EUR22.3 bilhões, ante EUR20 0,6 bilhões em fevereiro.

As importações de queda pode refletir um declínio na demanda do consumidor, em conformidade com o declínio das vendas a varejo. Gastos das famílias da zona do euro foi impulsionado pela queda nos preços de energia, que os deixam com mais dinheiro para gastar em outros bens e serviços. Esse impulso pode desaparecer à medida que os preços do petróleo se recuperem do declínios acentuados no início do ano.

Os bancos avançam depois de algumas notícias positivas no setor. Unicredit sobem após o jornal Il Sole 24 Ore informar que os principais acionistas do banco se reuniram para discutir um possível substituto para chefe-executivo Federico Ghizzoni. Banco Popolare e Banca Popolare di Milano disse que iria cortar 1.800 empregos e fechar 335 agências antes de 2020, depois que fundirem no final deste ano. Ambas ações sobem.

Na Grécia, Alpha Bank sobe 4,59% após upgrade de neutro para comprar pelo UBS, enquanto Eurobank Ergasias sobe 4,81%. Athex Composite sobe 1,45%.

No Reino Unido, FTSE 100 sobe e segue a caminho do terceiro ganho consecutivo, com destaque para ações de mineradoras. O dólar mais fraco auxilia o preço de metais. Glencore sobe 2,10% e Anglo American sobe 1,92, BHP Billiton avança 1,23% e Antofagasta adiciona 0,87%.

Os bancos sobem depois que o regulador do Reino Unido delineou medidas para melhorar a concorrência no setor. Barclays sobe 1,44%, Lloyds Banking avança 1,36% e Royal Bank of Scotland sobe 1,88%. HSBC sobe 1,57%, após  Investec atualizar suas ações de esperar para comprar.

Entre as companhias de petróleo, BP sobe 0,55% e Royal Dutch Shell avança 0,51%, na sequência da melhora dos preços do petróleo marchando em direção a US $ 50 por barril, ganho este estimulado pelo relatório do Goldman Sachs, que disse que o mercado global de petróleo provavelmente entrará em déficit em maio.

A libra sobe 0,5971% frente dólar e estava comprando a $ 1,4482, após dados mostrarem que inflação no Reino Unido recuou ligeiramente em abril. Os preços ao consumidor subiram 0,3%, menor do que a estimativa de consenso de 0,5%. É a primeira queda da inflação no Reino Unido desde setembro do ano passado, o que fornece evidência de uma perspectiva de enfraquecimento e irá reforçar a visão de que os cortes de juros podem ser considerados pelo Banco da Inglaterra.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
9h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +1,13%
Austrália: +0,69%
Xangai Composite: -0,25%
Hong Kong: +1,18%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,33%
London - FTSE: +0,69%
Paris CAC 40: +0,43%
Madrid IBEX: +0,78%
FTSE MIB: -0,01%

COMMODITIES
BRENT: -0,27%
WTI: +0,15%
OURO: -0,12%
COBRE: -0,26%
SOJA: +0,45%
ALGODÃO: +0,74%
MILHO: +0,06%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,07%
SP500: +0,04%
NASDAQ: +0,15%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 16/05/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos terminaram em alta nesta segunda-feira, ignorando os dados chineses divulgados no fim de semana que reavivaram preocupações sobre a economia chinesa. A venda no varejo nos EUA mais forte do que o esperado, bem como um sentimento positivo do consumidor americano divulgados na sexta-feira espalharam otimismos nos mercados asiáticos.

Dados de abril divulgados pelo Bureau Nacional de Estatísticas da China mostraram que os investimentos, produção industrial e vendas no varejo cresceram de forma mais lenta do que o esperado. A produção industrial cresceu 6% em abril, ante expectativa do mercado para um aumento de 6,5% em termos homólogos e abaixo dos 6,8% de março. Segundo analistas, a desaceleração fornece provas de que Pequim deve estimular sua economia no segundo trimestre.

Os bancos emprestaram 555,6 bilhões de yuans em abril, menos do que o esperado e abaixo dos 1,37 trilhões de yuans em março. Investimentos diretos não financeiro por parte de investidores estrangeiro na China subiram 72% em relação ao ano anterior, para $ 60,08 bilhões no período de janeiro a abril. No primeiro trimestre, os investimentos estrangeiros na China saltaram 55,4% ante o ano anterior.

Mercados da China continental reverteram as perdas da manhã. Shanghai Composite fechou em alta de 0,84%, em 2,850.93 pontos e o Shenzhen Composite fechou em alta de 1,72%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng também subiu 0,84%. Antes de segunda-feira, o índice Hang Seng tinha recuado por três semanas seguidas, perdendo 8,1% nesse período e o valor de referência registra queda de cerca de 9% desde o início do ano.

O yuan chinês fez novas mínimas no mercado offshore onde são negociados livremente. O yuan onshore, que é negociado dentro de uma banda fechou ligeiramente mais fraco pelo segundo dia consecutivo, a 6,5269 contra o dólar americano, um nível não visto desde o início de fevereiro.

Na Austrália, o ASX 200 terminou em alta de 0,56%, em 5,358.90 pontos, com um ganho de 0,57% no subíndice financeiro, que representa quase a metade do índice. Algumas das ações de mineradoras ficaram sob pressão. Sandfire Resources fechou em baixa de 0,18% e South32 caiu 1,48%, mas as grandes mineradoras tiveram um dia positivos. Fortescue subiu 1,04%, Rio Tinto avançou 1,25% e BHP Billiton subiu 2%.

No Japão, os mercados ganharam em meio a especulações com a reunião entre os líderes mundiais do G-7 próximos dias no país e muitos analistas esperam que o governo japonês anuncie em breve novas medidas fiscais, incluindo um atraso no aumento de impostos sobre vendas. Antes da abertura dos mercados, Banco do Japão de dados (BOJ) mostrou que o índice de preços ao produtor do Japão em abril caiu 4,2%, em comparação com uma pesquisa da Reuters que esperava um declínio de 3,7%. O Nikkei devolveu parte de seus ganhos mas ainda fechou em alta de 0,33%, a 16,466.40 pontos e o iene foi negociado a 108,74 em relação ao dólar, em comparação com 108,60 da sexta-feira. Normalmente, um iene mais fraco é um positivo para exportadores, uma vez que aumenta os seus lucros no exterior quando convertidos para a moeda local.

Investidores aguardam a divulgação do PIB do primeiro trimestre do Japão que será divulgado ainda nesta semana. Uma pesquisa da Reuters aponta que os observadores do mercado esperam que o Japão registre uma taxa de crescimento anualizada de 0,2% no período de janeiro a março após um quarto trimestre negativo e este dado poderá ter impacto direto sobre o momento de flexibilização por parte do BOJ e o crescimento mais forte ou mais fraco deverá afetar significativamente a moeda japonesa.

O índice do dólar fechou a 94,617 na segunda-feira na Ásia, em comparação com os 93 da sexta-feira na Ásia, devido a melhora nas vendas no varejo de abril dos EUA divulgados nesta sexta-feira, alta esta que provavelmente irá aumentar desafios nos setores de commodities e energia.

Os preços do petróleo também avançaram na segunda-feira na Ásia. Na China continental, Sinopec reverteu perdas e subiu 0,16% e no Japão, Inpex terminou em alta de 0,17%, mas na Austrália, Santos caiu 0,72%, Woodside Petroleum fechou em queda de 0,7%

EUROPA: As bolsas europeias iniciaram a semana em baixa na sombra dos dados chineses e preocupações com o crescimento global, mas a alta dos preços do petróleo alimentam ganhos para as ações do setor de energia. O Stoxx Europe 600 cai 0,39%, após o benchmark fechar em alta de 0,5% na sexta-feira e fazendo com que o índice fechasse em alta de 0,9% na semana passada.

Os preços do petróleo saltam quase 2%, com o Goldman Sachs dizendo que o mercado de petróleo provavelmente deverá registrar déficit de oferta em maio, após longo período de excesso de oferta. Com isso, os analistas agora esperam que o West Texas Intermediate chegue a US $ 45 o barril no segundo trimestre, em comparação com os US $ 35 visto em março e prevê o petróleo a US $ 50 por barril no segundo semestre, ante uma previsão de US $ 45 o barril em março. O banco credita essa mudança ao fato de que o aumento da produção no Iraque e Irã pode ser compensada pelas interrupções da produção na Nigéria e pela melhora na demanda  global forçando a um declínio mais gradual nos estoques no segundo semestre do que anteriormente previstos, mas vê o mercado de petróleo voltando para excedente no primeiro trimestre de 2017. Entre os produtores de petróleo, Tullow Oil sobe 4,5% e Lundin Petroleum avança 2,40% e o prestador de serviços de campo petrolífero John Wood Group avança 2,19%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai após subir na sexta-feira, quando o referencial conseguiu fechar a semana com ganho de 0,2%. Dados econômicos da China mais fraco do que o esperado reavivaram preocupações sobre o crescimento econômico global. Esses dados podem contribuir para o regresso de um sentimento de aversão ao risco entre os investidores globais e agora os analistas indagam se isso provocará uma nova rodada de medidas de flexibilização da política monetária por parte do Banco Popular da China.

Entre as empresas expostas à China, Unilever cai 1,11% e a fabricante de bebidas Diageo recua 0,66%. Entre as mineradoras, a produtora de platina Anglo American disparam 5,76% e a gigante BHP Billiton avança 1,63%. As produtoras de cobre Fresnillo e Antofagasta sobem 2,78 e 3,23%, respectivamente.

Entre as grandes empresas de Energia listadas em Londres, BP sobe 0,80% e Royal Dutch Shell avança 0,69%, após uma abertura mais fraca.

Mercados na Alemanha, Dinamarca, Áustria, Noruega e Suíça estão fechados por conta de feriado.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

b>ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00

ÁSIA
Nikkei: +0,33%
Austrália: +0,56%
Xangai Composite: +0,84%
Hong Kong: +0,84%

EUROPA
Frankfurt - Dax: ---%
London - FTSE: -0,27%
Paris CAC 40: -0,78%
Madrid IBEX: -1,12%
FTSE MIB: -0,44%

COMMODITIES
BRENT: +1,80%
WTI: +1,82%
OURO: +0,80%
COBRE: +0,41%
SOJA: -0,45%
ALGODÃO: +0,45%
MILHO: -0,83%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,07%
SP500: +0,12%
NASDAQ: +0,05%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 13/05/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia recuaram ainda mais nesta sexta-feira, com as ações japonesas sofrendo pressão da força do iene em relação ao dólar. O benchmark Nikkei oscilou entre ganhos e perdas antes de fechar em baixa de 1,41%, em 16,412.21 pontos, mas semana, o índice ainda registrou um ganho de 1,89%.

O iene japonês foi negociado a 108,60 em relação ao dólar, após fechar a sessão anterior em 109.01, derrubando papeis de grandes exportadores. Um iene mais forte é geralmente negativo para os exportadores, pois reduz seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local. Com uma economia japonesa relativamente fraco, o iene forte é prejudicial e assim predomina a expectativa para o Banco do Japão (BOJ) adicionar mais medidas de estímulo.  Muitos economistas esperavam alguma ação por parte do BOJ no mês passado e a inércia derrubou os mercados. De acordo com a minuta da reunião de 27 e 28 de abril do BOJ, lançado na quinta-feira, o banco central disse que a economia do Japão provavelmente vai estar em uma tendência de expansão moderada devido a melhorias no emprego e renda, mas que a taxa de crescimento será um pouco menor do que as projeções anteriores devido à lentidão na produção e exportação, como resultado de uma desaceleração nas economias emergentes.

Mercados da China continental também fecharam em queda.  Shanghai Composite fechou 0,3% menor, no 2,827.37 pontos, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,31%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,99%.

O índice de referência da Austrália ASX 200 fechou em baixa de 0,57%, em 5329 pontos, com o setor de recursos sob pressão. Grandes mineradoras no país viram suas ações cair mais de 1% cada. Rio Tinto caiu 2,72%, Fortescue recuou 1,71% e BHP Billiton perdeu 2,1%.

Na Malásia, o índice de Kuala Lumpur caiu 1,36% após PIB do primeiro trimestre de 2016 crescer 4,2% em termos homólogos, com aumento de consumo público e privado compensando a demanda externa lenta, porém, o ritmo foi mais lento em comparação com o crescimento de 4,5% registrado no quarto trimestre de 2015.

O Banco da Coreia manteve sua política monetária inalterada, em um movimento que era amplamente esperada. O won coreano se fortaleceu contra o dólar após a decisão, com o par dólar / won sendo negociado abaixo de 1164 antes de avançar para 1.171,24 após o comunicado. O Kospi fechou em baixa de 0,53%.

Os preços do petróleo avançaram durante o pregão nos EUA, mas recuou novamente durante o horário asiático. Na Austrália, Santos recuou 2,8%, Oil Search caiu 1,6% e  no Japão, Inpex fechou em baixa de 4,23%o. Na China continental, China Petroleum subiu 0,43%, mas PetroChina recuou 0,14%.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta manhã seguindo os declínios nos EUA e mercados asiáticos, bem como uma queda nos preços do petróleo. O pan europeu STOXX 600 caiu 0,39%, com destaque negativo para o setor automotivo, apesar das vendas de automóveis europeus aumentarem 9% em abril.

BMW divulgou que as vendas globais do grupo em Abril subiram 1,9%, ajudado por um forte crescimento com a sua marca MINI, mas as ações recuam de mais de 4% por também estarem sendo negociadas ex-dividendo nesta sexta-feira. As vendas da Daimler em abril subiram 21,2%, mas as ações recuam. Volkswagen também registra forte baixa, apesar de também relatar um aumento nos registros de automóveis em abril. Renault sobe e é destaque de alta no setor, após concordar com a Nissan em assumir uma participação de 34% na Mitsubishi Motors.

O PIB italiano cresceu 0,3% no primeiro trimestre em relação ao período anterior, mas ficou abaixo do crescimento de 0,6% visto na zona do euro como um todo no primeiro trimestre. UBI Banca cai após o Citigroup elevar sua meta de preço para as ações mas reavaliou seu valor para baixo. Banco Popolare também segue em forte baixa em meio à preocupação contínua sobre a saúde do setor bancário italiano. No início desta semana, o credor apresentou um prejuízo líquido surpresa no primeiro trimestre. Intesa Sanpaolo também cai em meio à preocupações contínuas sobre a saúde dos bancos do país.

Em outros papeis do setor, UBS opera no vermelho após Societe Generale cortar sua perspectiva de "compra" para "manter".

No Reino Unido, o FTSE 100 cai em torno do nível mais baixo em dois meses em uma semana de declínios numa semana que foi marcada por preocupações crescentes em relação a resultados corporativos. O benchmark caiu 1% na quinta-feira, colocando o valor de referência de Londres no caminho para uma perda semanal de 0,8%, estendendo para quatro semanas de quedas.

Entre os destaques em Londres, Coca-Cola despenca 5,30% após a segunda maior engarrafadora da Coca-Cola no mundo postar uma queda de 2,7% na receita trimestral, devido fraqueza das moedas nos mercados emergentes. Royal Dutch Shell cai 1,35%, após a empresa comunicar que cerca de 2.100 barris de petróleo vazaram de uma instalação no Golfo do México. Enquanto isso, as ações da rival BP recuam 0,51%. Entre as mineradoras, BHP Billiton sobe 0,79% e Rio Tinto avança 0,41%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 12/05/2016

ÁSIA: Os principais índices de ações asiáticos, com exceção do Japão, recuaram nesta quinta-feira seguindo os declínios em Wall Street após uma série de empresas liberarem ganhos decepcionantes, apesar dos ganhos dos preços do petróleo.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 0,24%, em 5,359.30 pontos, liderada por um declínio de 0,88% no subíndice financeiro, que representa quase 50% do benchmark. O Australian Financial Review (AFR) informou que regulador financeiro do país, a Australian Securities and Investments Comissão (ASIC), estava se preparando para apresentar denúncia contra a Westpac na sexta-feira.

Mercados chineses terminaram próximos da estabilidade, com o Shanghai Composite fechando em 2,836.73 pontos e o Shenzhen Composite em 1790 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,70%. Investidores chineses estavam preocupados com as crescentes regras no processo regulatório de IPOs. A China Securities Regulatory Commission disse que iria alterar as regras de fechamento para proteger melhor os investidores, de acordo com a agência de notícias oficial Xinhua.

No Japão, o Nikkei reverteu as perdas da manhã e fechou em alta de 0,41%, em 16,646.34 pontos, contrariando a tendência regional. O iene japonês novamente se fortaleceu frente à moeda americana. O par dólar / iene que atingiu 109 na quarta-feira e fechou em 108,93 nesta quinta-feira. O fôlego cessou após nenhuma insinuação oficial no sentido de algum tipo de intervenção por parte do BC japonês.

A Reuters informou que Nissan deve assumir uma participação significativa na Mitsubishi Motors, que está sob pressão após admitir fraudes em testes de quilometragem. Após o fechamento do mercado, a Mitsubishi Motors anunciou que vai emitir novas ações para Nissan, que representará 34% da empresa.

Um ponto a ser destacado na região foi o setor de energia. Produtores de petróleo australianas BHP Billiton e Woodside Petroleum subiram 0,22 e 2,42%, respectivamente, após os preços do petróleo nos EUA registrarem uma nova marca de alta em 2016.

Entre as mineradoras, Rio Tinto caiu 0,2% e a produtora de ouro Newcrest subiu 4,1%, enquanto Evolution Mining ganhou 4,7%.
O ouro tem aumentado a demanda durante as últimas semanas com a probabilidade de um aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve em junho caírem.

EUROPA: Mercados europeus revertem as perdas de quarta-feira, com o preço do petróleo continuando a sua marcha de alta, apesar de alguns balanços decepcionantes de grandes empresas. O pan-europeu STOXX 600 sobe 0,48%, após abrir em forte baixa no início do dia. Mercados europeus contrariam a tendência dos mercados na Ásia e EUA.

O preço do petróleo sobe apoiado pelo relatório de estoque semanal da Energy Information Administration (EIA), que mostrou um declínio de 3,4 milhões de barris, contra expectativas de um leve aumento. Um relatório separado da Agência Internacional de Energia também sugeriu nesta quinta-feira que um reequilíbrio da oferta e procura no mercado de petróleo estava começando a ficar evidente.

O setor bancário mais uma vez segue no foco dos investidores. O Banco francês Credit Agricole reportou uma queda de 71% no lucro líquido do primeiro trimestre e suas ações caem mais de 4,7%, enquanto entre os bancos suiços, UBS despenca mais de 5% e o Credit Suisse registra forte baixa após o governo suíço aceitar as versões finais das novas regras bancárias com o objetivo de proteger a economia do país a partir de um grande colapso no setor. Segundo as regras, UBS e Credit Suisse serão obrigados a ter 5% de taxa de alavancagem em relação aos ativos totais, se tornando um dos países com as mais altas exigências de capital do mundo a satisfazer entre os países do G20. As ações do UBS também estavam sendo negociadas ex-dividendo. Raiffeisen International Bank também segue no vermelho após HSBC cortar seu preço alvo.

A produção industrial da zona do euro caiu 0,8% em março, pelo segundo mês consecutivo de declínio. Os preços ao consumidor na França subiram 0,1% em abril em relação à março, devido a alta dos preços do petróleo, mas caem 0,2% no ano.

O banco central da Noruega decidiu manter as taxas de juros em 0,5%, em linha com as expectativas, mas o Norges Bank sinalizou que os custos de empréstimos podem ser cortados ainda este ano. O euro cai 0,2275% frente ao dólar em US $ 1,1406.

No Reino Unido, o FTSE 100 abriu em queda seguindo o tom pessimista dos mercados globais, com os investidores esperando  as últimas palavras sobre a política monetária do Banco da Inglaterra. O FTSE 100 se recupera e opera em ligeira alta e segue a caminho do segundo dia de alta após o valor de referência de Londres ganhar 0,1% na quarta-feira.

O banco central não deverá alterar sua taxa de juro de 0,5% ou fazer alterações em seu programa de compra de ativos de 375 bilhões de libras ($ 540.060.000.000). A reunião de maio é a sua última antes do referendo de 23 de junho quando a população decidirá se o Reino Unido deve deixar a União Europeia.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 2,53%, BHP Billiton recua 1,05% e Rio Tinto perde 1,39%.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontaram para um início otimista em Wall Street, depois que os mercados foram feridos por decepcionantes balanços corporativos na quarta-feira. A alta dos preços do petróleo também ajuda definir um tom positivo, depois de a Agência Internacional de Energia disse que prevê uma "redução dramática" no excesso de oferta no final deste ano.

9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
11h00 - Discurso da Presidente do FED de Cleveland e membro votante do FOMC, Loretta Mester;
12h45 - Discurso do Presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren;
14h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);
14h40 - Discurso da Presidente do FED de Kansas, Esther George;

BRASIL: O Senado votou a favor do impeachment presidente Dilma Rousseff, acusada manipular ilegalmente contas fiscais, tornando-a o segundo presidente a perder o cargo desde que a democracia foi restaurada em 1985. Em uma maratona, cuja sessão de votação começou no dia anterior, 55 senadores votaram a favor do processo de impeachment enquanto 22 votaram contra. Com resultado, que era amplamente esperada, Dilma será afastada por até 180 dias.

O vice-presidente Michel Temer vai assumir a presidência para a duração do julgamento que desta vez necessitará dois terços dos votos do Senado para condená-la, mas poucos acreditam que a presidente vai sobreviver ao processo que pode por fim ao seu mandato que vai até o final de 2018, caso seja condenada.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h50:

ÁSIA
Nikkei: +0,41%
Austrália: -0,24%
Xangai Composite: -0,01%
Hong Kong: -0,70%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,98%
London - FTSE: +0,45%
Paris CAC 40: 0,85%
Madrid IBEX: +1,30%
FTSE MIB: +0,83%

COMMODITIES
BRENT: +0,69%
WTI: +0,87%
OURO: -0,46%
COBRE: +0,59%
SOJA: +0,87%
ALGODÃO: +1,01%
MILHO: +0,99%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,47%
SP500: +0,62%
NASDAQ: +0,61%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 11/05/2016

ÁSIA: Os mercados da Ásia oscilaram entre ganhos e perdas nesta quarta-feira, com o iene pressionando o dólar e os preços do petróleo recuando.

Na Austrália, o ASX 200 devolveu parte dos ganhos iniciais para fechar em alta de 0,55%, em 5,372.30 pontos, com o subíndice financeiro caindo 0,15%.

O Nikkei do Japão subia 1,3% mas fechou praticamente estável em 16,579.01 pontos, com muitas ações japoneses sofrendo a pressão de uma nova força do iene em relação ao dólar. O par dólar / yen fechou a 108,71, em comparação com 109,25 na terça-feira, quando o ministro das Finanças japonês, Taro Aso, insinuou perante o Parlamento japonês a possibilidade de uma intervenção no mercado de câmbio para domar o aumento do yen. Segundo analistas, o movimento no câmbio desta terça-feira foi devido à cobertura de posições vendidas. A maioria dos principais exportadores japoneses entregaram seus ganhos da manhã e fecharam em baixa. Toyota caiu 0,76%, Nissan recuou 0,15%, enquanto a Sony chegou a subir 2,6% e fechou em alta de 1,81%.

Mercados chineses fecharam sem direção.  Shanghai Composite subiu 0,18%, em 2,837.63 pontos, enquanto o Shenzhen Composite terminou em baixa de 0,62%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,93%.

Os preços do petróleo avançaram nos EUA em meio a expectativas de que os estoques do petróleo nos EUA será menor do que o esperado, de acordo com a Reuters, mas durante o horário da Ásia os preços recuaram. Na Austrália, Santos adicionou 0,74% e Woodside Petroleum fechou estável. No Japão, Inpex subiu 0,82% e no continente, Sinopec caiu 0,49% e PetroChina avançou 0,56%.

Futuros de minério de ferro e aço avançaram na China. Futuros do vergalhão em Xangai para outubro subiu 1,18% no horário local e os futuros de minério de ferro para setembro, negociados na Bolsa de Dalian Commodity Exchange, subiram 0,39%. O minério de ferro spot para entrega imediata no porto de Tianjin da China fechou em US $ 54,20 a tonelada, abaixo dos US $ 55,60 na segunda-feira. Grandes mineradoras na Austrália avançaram enquanto algumas siderúrgicas chinesas recuaram. Rio Tinto fechou em alta de 1,34%, Fortescue subiu 2,11% e BHP Billiton avançou 4,04%, após comentários agressivamente otimistas do presidente-executivo Andrew Mackenzie, que disse que a BHP não está esperando a força dos preços de commodities para se recuperar e querem expandir a atividade de exploração e produção, numa tentativa de melhorar o sentimento do mercado com empresa que viu mais de metade do seu valor de mercado desaparecer ao longo dos últimos 18 meses. Na China, Aluminium Corp caiu 0,76% e Yunnan Copper fechou em queda de 0,3%.

EUROPA: As bolsas europeias caem, arrastado pelo setor bancário, queda dos preços do petróleo e uma enorme quantidade de balanços de empresas europeias. O pan-europeu STOXX 600 recua em torno de 0,68%.

A cervejeira dinamarquesa Carlsberg cai após a empresa manter seu guidance em 2016, apesar de uma queda nas vendas no primeiro trimestre devido a um declínio na China e efeitos negativos do câmbio. Alstom sobe depois voltou a registrar lucro líquido de € 3 bilhões no trimestre findo em 31 de Março depois registrar uma perda de € 719 milhões no ano anterior e também relatou um aumento de 7% nas vendas. A telecom holandesas Altice cai após confirmar a sua meta para o ano de 2016 depois que seu lucro ajustado cresceu apenas 0,9% no primeiro trimestre do ano.  JCDecaux cai 8,2%, a sua pior perda em sete anos após Barclays e outros bancos rebaixar sua classificação após a perspectiva trimestral da gigante da publicidade ficar aquém das expectativas.

O setor bancário mais uma vez é destaque. As ações do Banco Popolare cai mais de 6% e tiveram as negociações de suas ações interrompidas brevemente depois de postar uma perda líquida surpresa do primeiro trimestre na terça-feira. Na quarta-feira, o Barclays cortou o preço alvo do banco italiano. Banca Popolare di Milano cai 4% depois de registrar uma queda de 29% no lucro líquido do primeiro trimestre na terça-feira.  Na Áustria, Raiffeisen International Bank e Raiffeisen Zentralbank disseram que vão analisar se unirão para reforçar as reservas de capital desta última. As ações da Raiffeisen International Bank cai 7,7%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, após terminar em alta de 0,7% na terça-feira, ajudado pela alta do petróleo. O grupo de materiais básicos avança em um dia de baixa para a maioria dos setores. Ações de empresas mineradoras sobem com o dólar estendendo as perdas de terça-feira. Os preços das commodities denominadas em dólar tendem a se beneficiar quando o dólar recua. Randgold Resources sobe 2,72%, Anglo American avança 3,24% e BHP Billiton adiciona 1,82%. No lado negativo, ações de bancos caem. Royal Bank of Scotland recua 2,04% e Standard Chartered cai 1,70%.

A produção industrial britânica aumentou 0,3% em março, após encolher 0,2% em fevereiro, ajudado por um aumento na fabricação de máquinas e veículos para exportação. Apesar da alta em março, a produção industrial caiu 0,4% no primeiro trimestre em comparação com os últimos três meses de 2015. Analistas dizem que a incerteza quanto ao resultado do referendo de Junho, que decidirá a adesão na União Europeia, está a minando os negócios e gastos do consumidor.

Atividade no setor industrial também foi afetada pela fraqueza na extração de petróleo e gás no Mar do Norte e um colapso na produção de aço em meio a intensa concorrência global, especialmente a partir de produtores de baixo custo na China. O BOE deverá publicar na quinta-feira as suas últimas previsões trimestrais de crescimento e de inflação no Reino Unido. Analistas esperam que o banco central sinalizará que o aumento da taxa de juros ainda está um pouco distante.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
14h01 - 10-y Bond Auction (leilão de títulos de 10 anos do governo americano);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: +0,08%
Austrália: +0,55%
Xangai Composite: +0,18%
Hong Kong: -0,93%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,72%
London - FTSE: -0,17%
Paris CAC 40: -0,98%
Madrid IBEX: -1,30%
FTSE MIB: -2,13%

COMMODITIES
BRENT: +0,09%
WTI: -0,43%
OURO: +0,46%
COBRE: +1,27%
SOJA: +0,37%
ALGODÃO: +0,11%
MILHO: +0,33%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,33%
SP500: -0,23%
NASDAQ: -0,22%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 10/05/2016

ÁSIA: As principais bolsas da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira, em grande parte devido aos preços das commodities em queda face fortalecimento do dólar e dados bem recebidos da China. Os futuros do vergalhão caíram mais de 6% e os futuros de minério de ferro recuaram cerca de 5%.

O Nikkei do Japão fechou em alta de 2,15%, em 16,565.19 pontos, depois que o  Ministro das Finanças japonês, Taro Aso, disse nesta terça-feira que seria "natural" o governo intervir se o iene ganhar de forma abrupta em relação ao dólar. O iene enfraqueceu e incentivou os investidores e as ações japonesas subiu nas costas de modesta recuperação do dólar. O iene japonês foi negociado a 108.77 em relação ao dólar, em comparação com o nível de 106 quando o Banco do Japão decidiu manter a sua política monetária inalterada no final do mês passado.

Na Austrália, o ASX 200 também refez as perdas iniciais para fechar em alta de 0,42%, em 5,342.80 pontos, impulsionado por um ganho de 1,51% no subíndice financeiro. Os subíndices energia e materiais arrastou o índice de referência australiano para baixo, caindo 2,32 e 2,01%, respectivamente.

Mercados da China continental registraram ganhos após dados mostrarem que o índice de preços ao consumidor de abril ficou em 2,3%, ante previsão para um aumento de 2,4%. Em março, o índice de preços ao consumidor também subiu 2,3%. Por outro lado, o índice de preços ao produtor em abril caiu 3,4%, ligeiramente menor do que o declínio de 3,8% esperados pelos analistas consultados pela Reuters.  Shanghai Composite fechou praticamente estável em 2,833.18 e o Shenzhen Composite caiu 0,11%. Em Hong Kong, o Hang Seng Index avançou 0,43%.

Os principais produtores de recursos na Austrália fecharam em forte baixa nesta terça-feira na sequência do declínio nos preços das commodities na segunda-feira. As ações da Rio Tinto terminou abaixo de 2,87%, Fortescue despencou 6,25% e BHP Billiton caiu 3,15%. Na China, Aluminium Corp caiu 1,03%, enquanto Nanjing Steel caiu 0,82%.

Os preços do petróleo avançaram no período da tarde durante o horário da Ásia, depois de cair quase 4% na segunda-feira durante o pregão nos EUA. Investidores aguardam dados dos estoques dos EUA. Na Austrália, Santos caiu 3,59% e Woodside Petroleum recuou 3,29. Na Austrália, Inpex caiu 0,22% e na China continental, Sinopec perdeu 0,97% e China Petroleum subiu 0,22%.

EUROPA: As bolsas europeias avançam, com destaque para ações da Credit Suisse e alguns progressos na crise da dívida grega compensando alguns dados econômicos decepcionantes.

O Stoxx Europe 600 sobe 1,30%, a caminho do segundo avanço consecutivo após fechar em alta de 0,5% na segunda-feira. Destaque para ações da indústria de base, financeiro e de petróleo e gás que rastreiam os preços do petróleo mais elevados. No grupo financeiro, o Credit Suisse sobe 5,73% depois que o banco informou uma perda antes de impostos de 484 milhões de francos suíços (US $ 497,85 milhões) no primeiro trimestre de 2016, comparado com um lucro de 1,51 bilhões de francos suíços no mesmo período do ano passado. O banco francês Natixis relatou uma queda de 30% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2016 devido à fraqueza no setor de seu banco de investimento e suas as ações sobem mais de 7,3%. O banco holandês ING avança após dizer que o seu resultado líquido foi de 842 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, caindo 29% em relação ao ano passado, devido "despesas de regulação" mais elevados.

Os ministros de Finanças da zona do euro aplaudiram as revisões sobre as reformas das pensões e aumentos de impostos aprovados pelo parlamento grego, mas ainda não houve nenhuma formalização para o pagamento da próxima parcela de ajuda. Athex Composite da  Grécia sobe 2,89%.

Entre os dados econômicos, a produção industrial alemã caiu 1,3% em março, muito mais do que 0,2% esperado em uma pesquisa do Wall Street Journal. No trimestre, a produção cresceu 1,8% em relação aos três meses anteriores e na França, a produção industrial de março caiu inesperadamente 0,3%.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, recuperando de uma queda de 0,2% na segunda-feira. Ações de grandes companhias de petróleo como BP e Royal Dutch Shell avançam 1,29 e 0,96%, respectivamente, apoiado por ganhos dos preços do petróleo.

Analistas observaram que a inflação da China de abril ficou bem abaixo dos 3% que é o alvo do teto para 2016, deixando espaço para o Banco Popular da China prosseguir as suas políticas de flexibilização, enquanto os preços ao produtor em abril desacelerou 3,4%. Anglo American sobe 2,23%, BHP Billiton sobe 0,29% e Rio Tinto avança 0,31%.

O déficit comercial do Reino Unido com o resto da União Europeia aumentou no primeiro trimestre para um recorde de £ 23,9 bilhões ($ 34,5 bilhões), enquanto os que defendem a saída do Reino Unido da UE argumentam que grande déficit comercial do Reino Unido com outros estados membros da UE sugere que o país poderia negociar um acordo comercial favorável com o bloco. A votação ocorrerá em 23 de Junho para determinar se os britânicos saem da UE. A libra sobe 0,2568%  frente ao dólar, em US $ 1,4454.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
7h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
11h00 - JOLTS Job Openings (pesquisa mensal em diferentes indústrias em que analisa contratações, abertura de emprego, demissões, recrutamentos, etc);
11h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano);

ÍNDICES MUNDIAIS - 8h00:

ÁSIA
Nikkei: +2,15%
Austrália: +0,42%
Xangai Composite: +0,04%
Hong Kong: +0,43%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,83%
London - FTSE: +0,61%
Paris CAC 40: +0,86%
Madrid IBEX: +1,67%
FTSE MIB: +1,95%

COMMODITIES
BRENT: +1,44%
WTI: +0,81%
OURO: +0,06%
COBRE: -0,05%
SOJA: +0,32%
ALGODÃO: +0,67%
MILHO: -0,27%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,38%
SP500: +0,33%
NASDAQ: +0,28%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.