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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 24/02/2017

ÁSIA: ​Mercados asiáticos fecharam predominantemente em baixa nesta sexta-feira, mesmo após um fechamento misto nos EUA, com base nos comentários feitos pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin de que quer ver uma reforma tributária "muito significativa" aprovada antes do recesso de agosto do Congresso. Alguns analistas disseram que as observações de Mnuchin sobre a reforma tributária servem como um lembrete do "escopo" da tarefa a ser tomada pelo governo dos EUA na introdução de grandes mudanças tributárias.

O Kospi da Coreia do sul fechou em queda de 0,64%, puxadas pelas ações do Grupo Samsung. A agência de notícias Yonhap da Coreia do Sul, disse que dois executivos do conglomerado pediram demissão por envolvimento no escândalo de corrupção envolvendo a presidente Park Geun-hye.  A Samsung Eletronics anunciou uma série de medidas na sexta-feira destinadas a trazer mais transparência e responsabilidade nas doações financeiras e apoio monetário para atividades relacionadas com a responsabilidade social corporativa. A empresa disse que as doações financeiras e o financiamento de mais de 1 bilhão de won coreanos (US $ 882.460) exigirão a aprovação do conselho e serão divulgados publicamente. Anteriormente, Yonhap também informou que a Samsung está planejando abolir seu escritório de estratégia futura, responsável por tomar decisões importantes e coordenar as várias unidades de negócios já no próximo mês. Enquanto isso, o Korea Herald disse, citando uma fonte, que a Samsung Electronics deverá realizar uma reunião de acionistas em 24 de março.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,62%, enquanto no continente chinês, as bolsas terminaram fracionalmente maior. O composto de Xangai aumentou 0,05%, enquanto o composto de Shenzhen somou  0,42%.

No Japão, o Nikkei fechou em queda de 0,45%, em 19.283,54, com algumas ações de exportação sob pressão com um iene relativamente mais forte, negociado a 112,84 por dólar, mais forte do que 113,0 do início desta semana.

​Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,79%, com o setor de materiais caindo 2,09%. As ações da Rio Tinto fecharam em queda de 4,15%, Fortescue caiu 3,38% e  BHP Billiton recuou 3,02%.
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EUROPA:  ​As bolsas europeias operam em baixa nesta sexta-feira, depois de atingir as máximas desde dezembro de 2015. O Stoxx Europe 600 cai 0,70%, liderado por perdas nos setores de materiais básicos, petróleo e gás e financeiras. O índice caiu 0,1% na quinta-feira, mas ainda segue a caminho de fechar a semana com um aumento de 0,4%. Os investidores ficam de olho nos eventos da próxima semana, incluindo um discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen e a presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma sessão perante o Congresso.

O setor bancário da Europa recua após o banco britânico RBS anunciar seus últimos números de 2016. O credor informou uma perda líquida de US $ 8,7 bilhões em 2016, o seu nono ano consecutivo sem lucro.

O FTSE 100 do Reino Unido cai  após recuar 0,4% na quinta-feira, o que leva o benchmark a caminho de uma perda de 0,6% na semana, o que quebrará o rali de três altas semanais. RBS cai 1,9%,  Standard Chartered despenca 4,85%, enquanto Barclays  perde 1,79%. Na quinta-feira, o papel caiu 2,6% devido preocupações com litígios nos EUA, mesmo após o banco anunciar lucro líquido no ano inteiro. As mineradoras operam em baixa em Londres. Anglo American cai 1,6%, Antofagasta cai 1,3%, BHP recua 1,4% e Rio Tinto perde 2,3%.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
13h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);
13h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
13h00 - Revised UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS - 8h10:
Dow: -0,31%
SP500: -0,32%
NASDAQ: -0,43%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 23/02/2017

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam predominantemente em queda nesta quinta-feira, após a minuta do Federal Reserve sugerir que um aumento da taxa de juros acontecerá "em breve", mas a ata não ofereceu nenhum sinal claro de quando o Fed vai aumentar as taxas, decepcionando alguns investidores.

No Japão, o Nikkei terminou em ligeira queda de 0,04%, em 19.371,46 pontos, com o iene fortalecendo 0,1% em relação ao dólar, o que pressionou os exportadores japoneses.

Do outro lado do Estreito da Coreia, o Kospi contrariou a tendência regional e avançou 0,05%, em 2.107,63 pontos. O banco central da Coreia do Sul manteve as taxas de juros inalteradas em 1,25%, em um movimento amplamente esperado. Economistas acreditam que ainda há espaço para mais flexibilização monetária por parte do Banco da Coreia até o final do segundo trimestre, apesar da melhora do crescimento em função da recuperação das exportações,mas vários indicadores sugerirem que as pressões inflacionárias ainda estão frágeis, devida fraca demanda doméstica.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,36% e na China continental os mercados também recuaram. O composto de Xangai fechou em baixa de 0,31% e o composto de Shenzhen terminou quase estável em 1.991,98 pontos.

O ASX 200 da Austrália caiu 0,35%, para 5.784,66 pontos, com ganhos na maioria dos setores compensando ​​a queda de quase 2% no setor de materiais e um declínio de 2,03% nos serviços públicos. As mineradoras mais importantes do país terminaram em baixa. Rio Tinto despencou 5,45%, operando ex-dividendo, Fortescue recuou 2,58% e BHP Billiton fechou em baixa de 2,68%.  Destaque de alta, a companhia aérea Qantas anunciou que o  lucro ante impostos no segundo semestre caiu 7,5% em relação ao ano anterior, para A $ 852 milhões nos seis meses encerrados em 31 de dezembro de 2016, mas ficou acima da meta de outubro. Suas ações terminaram em alta 5,35%.

No mercado cambial, o índice do dólar foi negociado em 101,32. Analistas disseram que a minuta da reunião do Fed não conseguiu dar ao dólar, o impulso que muitos esperavam e que na ausência de dados importantes, a menos que haja mais detalhes sobre os planos fiscais do governo do Presidente Donald Trump, o dólar deve permanecer  sem força na semana.

O petróleo avançou durante o horário asiático. Dados do American Petroleum Institute mostraram na quarta-feira que os estoques de petróleo bruto caíram 884 mil barris na semana na semana de 17 de fevereiro, em comparação com as expectativas dos analistas de um aumento de 3,5 milhões de barris.

EUROPA:​ As principais bolsas europeias abriram em direções diferentes, oscilando entre pequenas altas e baixas, com investidores avaliando o tom misto sobre as taxas de juros dos EUA por parte do Federal Reserve. Muitos membros do Fed apoiaram a alta de juros em breve, mas foram cautelosos enquanto aguardam detalhes sobre as medidas de estímulo desejadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O índice pan europeu Stoxx 600 flutua próximo da estabilidade na abertura. O benchmark pan europeu terminou inalterado na quarta-feira em 373,38 pontos, mas manteve-se perto de seus melhores níveis desde o final de 2015. O setor de recursos básicos registra o pior desempenho na abertura desta quinta-feira e do outro lado, o setor de telecomunicação lidera o benchmark. O conglomerado francês Bouygues relatou melhora na rentabilidade nas suas unidades de telecomunicações, superando as expectativas dos analistas ao registrar um lucro operacional de 1,1 bilhão de euros (US $ 1,2 bilhão), ante 941 milhões de euros em 2015. Suas ações sobem 5,5%.  Enquanto isso,  espanhola Telefonica registrou um aumento de 14,3% no lucro anual  e suas ações avançam 2,8%.

Barclays sobe mais de 3% depois de divulgar um lucro líquido de 1,6 bilhão de libras esterlinas (US $ 1,99 bilhão) e disse que agora está a poucos meses de terminar sua reestruturação. Veolia Environnement despenca 6,99% após dizer que espera que o lucro líquido em 2017 permaneça praticamente estável, uma vez que a baixa inflação dificulta o crescimento da receita e com algumas autoridades da Europa retomando o manejo da água e da gestão de resíduos das empresas privadas. O lucro líquido ajustado em 2016 ficou acima das expectativas. A Peugeot cai 3,13% após anunciar que o lucro líquido subiu 79%, enquanto a receita caiu 1,2% para € 54,03 bilhões em 2016 e disse que iria pagar o primeiro dividendo desde 2010.

Na Alemanha, o sentimento do consumidor alemão GfK caiu para 10,0 em março, para seu menor nível em quatro meses. O aumento da inflação na economia e risco econômico da zona do euro relacionado com as políticas econômicas do presidente dos EUA, Donald Trump, foram as principais razões citadas entre os pesquisados.  A economia do país cresceu a uma taxa de 0,4% no quarto trimestre, ou 1,7% em termos anualizado, confirmando as estimativas anteriores.

No Reino Unido, o FTSE 100 também flutua entre pequenas altas e baixas, pesadas pelas mineradoras, mas o desempenho dos bancos diminuem o prejuízo.  O índice de referência londrino fechou em alta de 0,3% na quarta-feira. Além do Barclays, outras ações bancárias cotadas em Londres avançam. Royal Bank of Scotland ou RBS sobe 0,48% e Lloyds Baking avança 1,51%, após o governo do Reino Unido dizer que reduziu sua participação no banco para menos de 4%. Os bancos focados na Ásia também ganham.  HSBC sobe 0,41% e  Standard Chartered sobe 0,75%.


Depois de cair inicialmente, Glencore inverte o curso e sobe 2,4%. O produtor de metais divulgou lucro anual de US $ 1,4 milhão, aumento de 18% nos lucros em 2016, devido recuperação dos preços das commodities.  As ações de outros mineradoras caem à medida que os preços do cobre e da platina perdem terreno. Antofagasta  cai 0,8%, Anglo American cai 0,08%. Entre as gigantes,  Rio Tinto cai 3,4%, operando ex-dividendo e BHP Billiton avança 0,3%.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
11h30 - Unemployment Claims (número de pedido de auxílio-desemprego);
​14h00 - Crude Oil Inventories (relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo);

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,07%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,03%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 22/02/2017

ÁSIA: A maioria dos mercados da Ásia fecharam em alta na quarta-feira, seguindo os ganhos nos EUA na volta do feriado do Dia do Presidente, enquanto os investidores aguardam detalhes da minuta do encontro do Federal Reserve de fevereiro.

O Nikkei do Japão fechou praticamente estável em 19.379,87 pontos, enquanto o iene ganhou modestamente contra o dólar. O dólar operou em torno de ¥ 113.45, contra ¥ 113.70 da quarta-feira e ajudou ações de exportadores, enquanto que os rendimentos mais baixos dos títulos do governo japonês pesaram sobre as ações financeiras, que registraram modestas quedas, mas as siderúrgicas continuaram a subir em meio às esperanças de que os preços dos metais continuem aumentando.

Na Austrália, o benchmark ASX 200 reverteu as perdas para fechar em alta de 0,24%, em 5.805,09 pontos.A fabricante australiana de vitaminas Blackmores despencou 10,34% depois de informar que lucro líquido no semestre findo em 31 de dezembro caiu 41%, para A $ 28,5 milhões (US $ 21,9 milhões), em comparação com A $ 75,8 milhões esperados por analistas. A BHP Billiton fechou em queda de 0,8% depois que a mineradora anglo-australiana informou na terça-feira que o lucro líquido no semestre encerrado em dezembro subiu quase oito vezes, para US $ 3,24 bilhões, ante US $ 412 milhões no ano anterior, mas ficou aquém das previsões de US $ 3,4 bilhões. Entre outras mineradoras, Fortescue recuou 3,1%, enquanto Rio Tinto subiu 0,4%.

Em Sydney, o presidente do Reserve Bank of Australia (RBA), Philip Lowe, falou em um evento em que sugeriu que mais cortes nas taxas de juros não beneficiariam a economia da Austrália, pois aumenta o risco de majorar as dívidas das famílias australianas e que as metas de inflação no médio prazo permanecem inalteradas. Em sua reunião de fevereiro, o banco central manteve a taxa de câmbio em 1,5%.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,99%, enquanto os mercados do continente chinês também ganharam, com o composto de Xangai fechando em alta de 0,23%, para 3.260,93 pontos e o composto de Shenzhen adicionou 0,46%. Segundo o secretário de Finanças, Paul Chan​, a economia de Hong Kong deve crescer entre 2% a 3% este ano, melhor do que em relação à expansão de 1,9% no ano passado  e que as pressões inflacionárias permanecerão moderadas a curto prazo. Ele espera uma inflação total de 1,8% em 2017, com inflação próximo de 2%. O PIB de Hong Kong cresceu 3,1% no quarto trimestre em relação ao ano anterior, acima da previsão média de crescimento de 1,9% e melhor do que a alta de 2,0% no terceiro trimestre. Em termos dessazonalizados, o PIB cresceu 1,2% no trimestre encerrado em dezembro ante trimestre anterior.

Em sentido contrário, o NZX 50 da Nova Zelândia caiu 0,75%, pesada pelas quedas das ações da empresa de construção pesada Fletcher e Sky Network Television que deslizaram 5,19 e 2,68%, respectivamente.

No mercado cambial, o dólar foi negociado em 101.50 contra uma cesta de moedas, acima de 101,2 registrado no início da semana, diante da expectativa com a minuta do FOMC e sem grandes lançamentos econômicos nos EUA nesta semana.  A alta do dólar seguiu os comentários hawkish dos presidentes de Fed de Cleveland e de Filadélfia, Loretta Mester e Patrick Harker. Mester expressou o conforto em elevar as taxas neste momento, enquanto Harker segundo notícias teria dito que existe a possibilidade de alta da taxa de juros já na reunião do FOMC de março.

Ainda durante o horário do pregão asiático, os preços do petróleo avançaram com relatos do secretário-geral da OPEP, Mohammad Barkindo, em uma conferência da indústria em Londres de que os dados de janeiro mostraram uma conformidade das nações da OPEP para cortar a produção e disse que os estoques de petróleo vão diminuir ainda mais neste ano, apesar de que nem todo o mercado estão convencido disto.

EUROPA:  Os mercados europeus sobem na quarta-feira, após novos recordes em Wall Street, com os investidores se concentrando em novos dados econômicos e nos principais relatórios de lucros.O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,4% logo após a abertura na quarta-feira, com quase todos os setores em território positivo.

O setor bancário registra um dos melhores desempenhos, depois que o Lloyds Banking Group anunciou seu maior lucro anual em mais de uma década. Enquanto isso, a empresa de engenharia Weir Group cai mais de 3% e lidera a queda do benchmark europeu. A companhia registrou um lucro líquido de 38,2 milhões de libras (47,7 milhões de dólares) e projetou um crescimento moderado de receita em 2017.

Na França, o político centrista Francois Bayou deve realizar uma conferência de imprensa e deve anunciar se vai ou não concorrer à presidência poucas semanas antes da primeira votação.  Analistas dizem que os investidores seguem preocupados com o sentimento anti-UE de candidatos políticos na França e Holanda antes das eleições, com medo de que a Europa fique ainda mais dividida nos próximos anos, a medida que o sentimento populista anti-UE se espalhe pela região. As ações da companhia de seguros francesa Scor sobe 5,6% e atingem uma máxima de 14 meses, depois de aumentarem o dividendo e dizer que planeja recomprar ações por conta de um aumento de 5,4% nos prêmios. CAC 40 de Paris sobe.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, liderado por ganhos do setor financeiro. O índice de Londres caiu 0,3% na terça-feira. Lloyds sobe 2,8% após anunciar que o lucro ante imposto do banco mais do que dobrou para £ 4,2 bilhões (US $ 5,2 bilhões) e que vai pagar dividendo total de 2,55 pences por ação, um aumento de 13% em relação a um ano atrás. Também emitirá um dividendo especial de 5 pences por ação. As ações do HSBC sobe 0,78%, recuperando da queda de 6,5% da terça-feira, seu pior declínio desde março de 2009, quando o banco focado na Ásia informou uma perda líquida no quarto trimestre de US $ 4,32 bilhões.  As ações do Barclays sobe 0,28%, cujos resultados serão divulgados na quinta-feira. Enquanto isso, as ações do Royal Bank of Scotland cai 0,24%.

A economia do Reino Unido cresceu a um ritmo mais rápido do que o estimado no último trimestre de 2016, na esteira do Brexit, baseada na demanda doméstica e exportações compensando a queda de investimento das empresas. O PIB cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2016, 0,1 ponto acima do que se esperava. Isso equivale a uma taxa anualizada de 2,9%, em linha com as expectativas dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal. No entanto, o crescimento anual foi revisto para baixo para 1,8%, uma vez que novos dados mostraram que a economia estava mais fraca no início do ano. No geral, o setor de serviços continuou a crescer de forma constante, em parte devido ao crescimento contínuo nos gastos dos consumidores, embora o varejo tenha mostrado algum sinal de fraqueza.

As mineradoras recuam em Londres. Anglo American cai 3,1%, Antofagasta cai 1,2%, Glencore recua 0,3%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 1,9% e Rio Tinto recua 0,5%.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
13h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
17h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,04%
SP500: -0,03%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 20/02/2017

ÁSIA: Os mercados de Ásia fecharam sem direção nesta terça-feira, sem o tradicional balizador das bolsas americanas, fechadas por conta do feriado do Dia do Presidente e com investidores esfriando o otimismo devido a falta de detalhes Das políticas propostas por Trump, como a reforma tributária e sua retórica protecionista.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em alta de 0,89%, após dados mostrarem um salto nas exportações nos primeiros 20 dias de fevereiro. As exportações cresceram 26,2% em dólar, enquanto as importações aumentaram 26%, perfazendo um superávit comercial de US $ 2,19 bilhões. As ações da Samsung Eletronics avançaram 0,72% apesar da prisão do CEO do grupo, Jay Y. Lee, na sexta-feira por suposto envolvimento em um escândalo de corrupção. Lee foi questionado pelas autoridades durante o fim de semana e os boatos sugerem que ele provavelmente será indiciado na próxima semana. As agências S & P Global Ratings, Moody's e Fitch Ratings disseram que a detenção provavelmente não afetará o rating de crédito da marca da Samsung Electronics.

O índice japonês Nikkei ganhou 0,68%, para 19.381,44 pontos, com  um iene relativamente mais fraco. Os iene foi negociado a 113.46 por dólar, próximo de 113.06. Um iene mais fraco é geralmente um positivo para os exportadores, uma vez que aumenta seus ganhos no exterior quando convertidos de volta para a moeda local.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,76%, enquanto os mercados chineses do continente terminaram em alta. O composto de Xangai subiu 0,41% e o composto de Shenzhen somou 0,94%. Alguns analistas tem notado que está se formando um mercado "bull" mesmo que de forma lenta. O recente rali nas blue chips chinesas, em especial ações bancárias, levantou especulações de que fundos de pensão locais estão comprando, um sinal de que o mercado atingiu o fundo. O HSBC anunciou que  lucro ante impostos em 2016 caiu 62%, para US $ 7,1 bilhões, devido desaceleração do crescimento econômico, principalmente em Hong Kong e na Grã-Bretanha. As ações do banco cotadas em Hong Kong caíram 4,13%, enquanto o rival Standard Chartered caiu 1,49%.

Na Austrália, o benchmark ASX 200 caiu 0,07%, em 5.791,02. Algumas produtoras de minério de ferro registraram ganhos, depois que a commodity atingiu uma máxima de 2,5 anos, a US $ 92,34 a tonelada, enquanto os futuros chineses de minério de ferro subiram 3,7%. Fortescue Metals subiu  2,7%, um dos maiores ganhadores do ASX200, enquanto os grandes players da mineração, BHP Billiton e Rio Tinto adicionaram 1 e 2,0%, respectivamente. Mas nem todas as mineradoras tiveram um dia bom. South32 caiu 2,7%, visto que a companhia não é exposta ao minério de ferro ou ao cobre, duas commodities que tiveram ganhos durante a noite. Os quatro grandes bancos terminaram o dia misturado. 


No mercado cambial, o índice do dólar subiu moderadamente para 101,20, acima de 100,91 do dia anterior. Ainda durante o horário do pregão asiático, o petróleo seguiu misturado. A Reuters informou que os embarques de petróleo bruto da Arábia Saudita (maior produtor de petróleo do mundo) em dezembro caiu para  8,014 milhões de barris por dia (bpd), ante 8,258 milhões de barris por dia em novembro.

​EUROPA: ​Com exceção do FTSE 100, os principais mercados europeus avançam, com investidores se concentrando nos ganhos das empresas e nos recentes dados econômicos. O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,24% nas primeiras negociações do dia, com  a maioria dos setores sendo negociado em território ligeiramente positivo. O Stoxx Europe 600 Banks Index cai 1,22%, devido resultado fraco do HSBC.

O índice PMI (Purchasing Managers Index) que mede a atividade das empresas na zona do euro, registrou leitura melhor do que o esperado para fevereiro, em 56,0 e é o maior nível desde abril de 2011. Os investidores também se concentraram na divulgação dos últimos índices de PMI da França, cujo PMI composto (manufatura e serviços) de fevereiro ficou em 56,2, bem acima das previsões dos analistas e dos 54,1 registrados em janeiro. O PMI da Alemanha subiu para 56,1 em fevereiro.

A alta dos preços de energia e alimentos frescos elevou a inflação da França em janeiro, de acordo com a agência nacional de estatísticas Insee. O Índice de Preços ao Consumidor aumentou 1,3% no ano, mas foi 0,2% menor no mês. O CAC 40 de Paris opera em ligeira alta de 0,08%.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua, após abrir com uma modesta alta. O índice terminou em ligeira queda na segunda-feira. O HSBC despenca 6,37%, a maior queda desde agosto de 2015, após o banco focado na Ásia relatar uma perda líquida de 62%, de US $ 4,23 bilhões no quarto trimestre, maior do que a queda de US $ 1,33 bilhão no mesmo período do ano anterior, significativamente abaixo das expectativas dos analistas devido encargos pontuais. O HSBC disse que planeja recomprar mais US $ 1 bilhão em ações.

BHP Billiton abriu em alta de 1,3% depois que a maior mineradora do mundo por valor de mercado divulgou um de US $ 3,2 bilhões em seu primeiro semestre fiscal, auxiliado pelo aumento dos preços das commodities e pelo corte de custos. A BHP recompensou os acionistas com um dividendo maior do que o esperado após fechamento da bolsa australiana e citou a crescente confiança em meio a um aumento nos preços das commodities. O resultado  ficou abaixo das expectativas do mercado, no entanto, o presidente-executivo Andrew Mackenzie classificou o lucro líquido no primeiro semestre como um "forte resultado". Apesar de suas ações abrirem em alta, perde fôlego e opera em queda de 0,6%. Anglo American reportou um lucro anual de US $ 1,6 bilhão devido aumento das commodites. Suas ações abriram em alta mas também cai na manhã desta terça-feira.

O presidente do Banco da Inglaterra, Mark Carney, deve dirigir-se ao Comitê Seleto do Tesouro em Londres e o candidato presidencial francês Emmanuel Macron deverá realizar um comício de campanha em Londres pouco depois do fechamento do mercado.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
12h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços). São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas.
12h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow:  +0,27%
SP500: +0,23%
NASDAQ: +0,28%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 20/02/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos terminaram predominantemente em alta nesta segunda-feira, enquanto investidores esperam por mais detalhes das políticas econômicas, incluindo reformas tributárias, do presidente Donald Trump.

O índice Nikkei do Japão terminou em alta de 0,09%, em 19.251,08 pontos, enquanto o iene enfraqueceu contra o dólar em 113,12, mas permaneceu mais forte do que os 114,4 da semana anterior. Um iene mais forte geralmente pesa sobre as ações orientadas para exportação, pois afeta suas margens de lucro no exterior quando convertidos para moeda local. Dados do governo mostraram que as exportações japonesas subiram 1,3% em janeiro ante ano anterior, menos do que a estimativa de um aumento anual de 4,7%. As exportações para os EUA caíram 6,6% em janeiro, enquanto as importações aumentaram 11,9%. A balança comercial total atingiu um déficit de 1,09 trilhão de ienes (US $ 9,66 bilhões), ante estimativa de um déficit de 636,8 bilhões de ienes enquanto o Japão ainda desfrutava de um superávit comercial com os EUA em janeiro. Analistas acreditam que o superávit comercial com os EUA continuará a diminuir com o aumento das importações de gás natural liquefeito. O superávit virou um tema importante após a reunião entre o presidente Donald Trump e o primeiro-ministro Shinzo Abe.

Ao longo do Estreito da Coreia, o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,18%. As ações da Samsung Eletronics subiram 2,1%. A Reuters informou que o CEO do grupo Samsung, Jay Y. Lee, que foi preso na sexta-feira e foi levado no sábado para interrogatório pelas autoridades sul-coreanas. Lee é suspeito em uma investigação sobre um escândalo de corrupção que levou ao impeachment da Presidente Park Geun-hye. Analistas disseram na semana passada que a detenção de Lee não teria impacto na marca global da Samsung.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,47%, enquanto no continente chinês, o composto de Xangai ganhou 1,23% e o composto de Shenzhen adicionou 0,89%. O índice das blue-chips CSI 300 registrou ganhos de 1,5%, após relatos que os fundos de pensão poderiam começar a entrar no mercado acionário chinês já nesta semana com alterações na regulamentação local.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,18%, para 5.795,09 pontos, com a maioria dos setores mais baixos. As ações da empresa prestadora de serviços de mineração Worley Parsons despencaram 12,78% depois que a companhia informou uma perda líquida de 2,4 milhões de dólares australianos no primeiro semestre, em comparação com um lucro de US $ 23,1 milhões no mesmo período do ano passado. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton caiu 0,6% e Rio Tinto recuou 0,2%. As companhias de petróleo declinaram após os futuros do petróleo bruto registrarem sua maior queda semanal em mês, devido estoques de gasolina recordes. Oil Search caiu 1,67%.

Durante a madrugada, o índice do dólar, que mede a moeda americana contra uma cesta de moedas, foi negociado a 100,84, acima dos 100,62 de sexta-feira a tarde na Ásia. Analistas acreditam que o dólar está lutando contra uma recuperação cíclica no resto do mundo e que os vieses protecionistas de Trump desencorajam uma maior valorização do dólar.

EUROPA: Os estoques europeus operam entre ganhos e perdas, com investidores mantendo um olho na reunião dos ministros de finanças da zona do euro, que deve discutir impasse sobre o resgate de dívida da Grécia e outro no presidente dos EUA, Donald Trump, que pode anunciar novas medidas de políticas econômicas.

O Europe Stoxx 600 sobe 0,3% após subir 0,8% na semana passada de 0,8%, quando o benchmark pan-europeu registrou seu maior fechamento desde dezembro de 2015. A RBS segue no topo do índice de referência europeu, com alta de mais de 6,2% após propor um novo plano de ajuda para substituir a venda de sua divisão Williams & Glyn. Por outro lado, a Unilever cai quase 7%, após a notícia de que a Kraft Heinz havia retirado sua oferta de aquisição.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera com poucas mudanças nesta segunda-feira, a 7.303,50 pontos. O indicador ganhou 0,6% na semana passada, colocando-o próximo da máxima de um mês, mas analistas dizem que não veem nenhuma convicção nestas etapas de altas recentes e que chegou a um ponto em que os investidores começarão a exigir algo um pouco mais concreto.

A libra sobe 0,4592% em relação ao dólar, em $ 1.2457, acima de $ 1.2421 de sexta-feira, com investidores esperando o debate na Casa dos Lordes sobre o Brexit. O projeto de lei manterá o Reino Unido em curso para deixar a União Europeia. Espera-se algumas alterações, mas não o suficiente parar o desencadeamento do artigo 50, o início formal das negociações sobre a retirada.

Entre as mineradoras, Anglo American cai 0,2% e BHP Billiton e Rio Tinto recuam 0,1% cada. Entre as altas, Antofagasta sobe 1,5% e Glencore avança 1,2%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:Não está prevista a divulgação de dados econômicos. As bolsas americanas não abrem em comemoração ao Dia do Presidente.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,18%
SP500: +0,11%
NASDAQ: +0,07%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 17/02/2017

ÁSIA: Em uma semana agitada, as bolsas asiáticas pisaram no freio no último pregão da semana, depois que os principais índices americanos renovaram sucessivas máximas. Investidores preferiram diminuir o apetite por ativos de risco e procurando por ativos seguros como o ouro e o iene.

O Nikkei do Japão caiu 0,58%, batendo uma baixa de seis dias, em 19.173,53 pontos.  O iene fortaleceu frente ao dólar negociado a 113.31, ante 114 atingidos no início da semana. O iene relativamente mais forte jogou a maioria de exportadores japoneses para baixo. Além dos exportadores, stocks de imóveis, energia e automóveis lideraram os declínios.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu apenas 0,06%, apesar da prisão do líder do grupo Samsung. Jay Y. Lee foi preso na manhã desta sexta-feira por causa de um suposto envolvimento em um escândalo de corrupção que levou o parlamento a promover o impeachment da presidente Park Geun-hye. Samsung e Lee negaram o caso. Em um comunicado após a prisão, um porta-voz da Samsung disse: "Faremos o nosso melhor para garantir que a verdade seja revelada em futuros processos judiciais". Empresas chaves do grupo: Samsung Eletronics caiu 0,4%, Samsung SDI subiu 0,8%, Samsung Electro-Mechanics subiu 0,7%, Samsung C & T caiu 2% e Samsung Engineering caiu 1,2%. O won negociado em 1.145,95 contra o dólar. Analistas disseram que a detenção de Lee provavelmente terá um impacto na marca global da Samsung. A Fitch Ratings acrescentou em uma nota que a notícia não teve impacto imediato na classificação de crédito da Samsung Electronics, mas disse que poderia afetar negativamente o sentimento dos investidores no curto prazo.

O benchmark ASX 200 da Austrália fechou em queda de 0,18%, mas ficou acima da linha de 5800 pontos em uma semana movimentada. Durante as cinco sessões, o índice de referência subiu 1,5%, somando ao ganho de 1,8% da semana passada. Os principais produtores de recursos recuaram nesta sexta-feira. Rio Tinto caiu 2,14%, Fortescue recuou 2,41% e BHP Billiton caiu 1,11%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,31%. As ações do continental também recuaram. O composto de Xangai caiu 0,86%  e o composto de Shenzhen caiu 0,66%, para 1.945,10 pontos.

EUROPA: As bolsas europeias operam em queda nesta manhã de sexta-feira, parando para respirar depois de um forte rali no início da semana, com investidores de olho em dados econômicos e relatórios trimestrais. O pan europeu Stoxx 600 cai  0,52% com a maioria dos setores comerciais no vermelho.  Na quinta-feira, o benchmark recuou 0,4%, fechando em queda pela primeira vez em oito sessões. Esse recuo e a fraqueza de sexta-feira reduziram o avanço semanal do índice para cerca de 0,2%.

O setor de seguros registra ganhos. A seguradora alemã  Allianz anunciou uma recompra de ações na quinta-feira à noite e registrou um aumento anual de 23% no lucro líquido do último trimestre. Suas ações lideram o topo do índice europeu de referência com quase 4%. Aegon sobe depois de reportar fortes números de lucro líquido para o quarto trimestre do ano passado. A empresa de investimento e desenvolvimento Segro sobe mais de 3% depois de anunciar aumento de receita e dizer que a demanda está se mantendo e não há evidências de que há excesso de oferta.

A empresa holandesa de armazenagem de petróleo e produtos químicos, Vopak situa-se na parte inferior do índice de referência europeu, com queda de quase 10%, após anunciar que não viu nenhum crescimento de lucro neste ano. A fornecedora de plástico Essentra cai cerca de 4% com a notícia de que seu lucro no ano todo caiu 26%. A fabricante de automóveis alemã Volkswagen move-se ligeiramente para baixo após declínio das vendas na China.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em queda, após recuar 0,3% na quinta-feira, mas ainda permanece a caminho de um pequeno ganho semanal de 0,2%. A libra cai 0,7288% frente ao dólar, a US $ 1,2496, ante US $ 1,2494 da quinta-feira. O setor de recursos básicos recua após notícia que o investimento estrangeiro em China caiu.  Anglo American e Rio Tinto cai 1,6% cada, Antofagasta cai 1,1%, BHP Billiton cai 1,3% e Glencore recua 0,6%.

Entre os dados econômicos regionais,o superávit da balança comercial da zona do euro diminuiu em dezembro em relação ao patamar histórico no mês anterior. Investidores também estavam digerindo a a longa conferência de imprensa do presidente norte-americano, Donald Trump, na quinta-feira, quando ele disse que "herdou uma bagunça"  em relação à economia dos EUA e criticou os meios de comunicação.

Ainda na sexta-feira, os ministros de exterior do G-20 se reunirão em Bonn, na Alemanha e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, se reunirá com a chanceler alemã, Angela Merkel.

Na segunda-feira, ocorre a próxima reunião do Eurogrupo e a Grécia quer concluir um "acordo político de princípio" com os seus credores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
13h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);


ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow: -0,27%
SP500: -0,28%
NASDAQ: -0,18%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 16/02/2017

ÁSIA: Os investidores dea Ásia mostraram uma certa cautela nesta quinta-feira com o enfraquecimento do dólar e os balanços corporativos pesando sobre os principais índices de ações, apesar da força em Wall Street levarem as bolsas dos EUA a fecharem em alta pelo quinto dia consecutivo. Após o aumento das bolsas regionais na quarta-feira, o apetite por risco esfriou em meio ao enfraquecimento da moeda verde e a maior incerteza política global.

No Japão, o Nikkei caiu 0,47%. O iene reforçou contra o dólar, sendo negociado em 113.98, ante fechamento em 114.15 na sessão anterior. O iene mais forte puxou para baixo ações de exportadores japoneses, com grandes montadoras no vermelho. Destaque também para as ações da Toshiba que caiu 3,34%, estendendo uma queda de mais de 8% na sessão de quarta-feira. A Reuters informou que a Toshiba pode atrasar a venda de sua unidade de chips de memória flash enquanto procura por capital para permanecer no negócio depois de reservar um bônus de vários bilhões de dólares para sua unidade nuclear dos EUA. Além disso, empresa atrasou a liberação de seus resultados de ganhos. Analistas acreditam que o atraso em relatar seus resultados financeiros deve-se aos maus controles internos de sua subsidiária norte-americana de energia nuclear, a Westinghouse Electric e por estar em uma posição financeira prejudicada, o atraso na divulgação de seus resultados representam um fator negativo para o crédito da empresa.

Ao longo do Estreito coreano, o Kospi recuou 0,10%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng devolveu parte dos ganhos iniciais e avançou apenas 0,47%, depois de ter atingido uma máxima de cinco meses na quarta-feira, enquanto os mercados chineses do continente também registraram ganhos. O composto de Shanghai subiu 0,51%.

O ASX 200 da Austrália terminou ligeiramente mais alto, subindo 0,12%, para 5.816,30 pontos, depois de subir até 5.833,2 no início da sessão, o maior em 21 meses. Dados de empregos em janeiro mostraram que o número de desempregados caiu de 5,8% para 5,7%. Os economistas haviam previsto que a taxa de desemprego se mantivesse estável. A variação total foi de 13.500 novos postos de trabalho, semelhante a de dezembro, mas a composição é muito diferente: nesse mês, os empregos Full Time aumentaram 9300 e os de meio período somaram 4200. A taxa de participação caiu 64,6%, ante 64,7%. O maior perdedor do dia foi a Telstra, com queda de 6,6%, após reportar diminuição do lucro líquido da companhia de telecomunicações para US $ 1,79 bilhão. A queda pesou na bolsa australiana. Entre as mineradoras,BHP Billiton subiu 1,6%, Fortescue avançou 1,1% e Rio Tinto fechou em alta de 1,3%.

Opiniões sobre as taxas de juros dos EUA também estavam em foco. Durante a noite, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse na quarta-feira que uma alta da taxa de juros poderia vir em breve. "Esperamos gradualmente diminuir as políticas monetárias acomodatícias e celebrar as taxas de juros um pouco mais altas nos próximos meses". O Fed previu até três aumentos de taxas neste ano. A próxima reunião do FOMC está marcada para março. A presidente do Fed, Janet Yellen, testemunhou diante do Congresso pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira. Ela reconheceu que a economia estava fraca, mas disse que as políticas do Fed ajudaram e a economia está próxima de atingir os objetivos de emprego e inflação. Na terça-feira, Yellen aumentou as expectativas dos mercados para uma alta da taxa de juros já em março depois de dizer que seria "imprudente" o Fed esperar muito tempo.

No mercado cambial, o dólar caiu contra uma cesta de moedas, sendo negociado a 100,93, abaixo de níveis acima de 101,50 da sessão anterior. O euro chegou a US $ 1,0607 e o dólar australiano foi a US $ 0,7698. Analistas dizem que o enfraquecimento do dólar contra as principais divisas foi uma surpresa para muitos, considerando a força dos últimos relatórios econômicos dos EUA e as bolsas americanas fazendo suas máximas históricas, essa queda provavelmente veio de um declínio inesperado na produção industrial e nas observações de Yellen sobre a economia, com investidores se engajando nestas palavras, embora ela gastasse mais de seu tempo no Congresso falando sobre os gastos sólidos com consumidor e a recuperação da confiança dos consumidores e dos negócios.

​EUROPA: ​As bolsas europeias abriram a sessão desta quinta-feira em baixa com investidores esperando a divulgação da taxa de desemprego dos EUA, que é um dos balizadores importantes que o Fed considera para elevar suas taxas de juros. O pan europeu Stoxx 600 cai 0,26%, pesada pelo setor de recursos básicos e seguros. Nos últimos dias, os mercados de ações em todo o mundo, inclusive na Europa, se recuperaram após sinais de aumento da taxa de juros pelo Fed dos EUA e promessas do presidente Donald Trump de anunciar um plano fiscal "fenomenal" em breve.


Entre os destaques corporativos, a Nestlé cai mais de 1% após resultados menores do que o esperado. Seu CEO que quando surgirem oportunidades de negociação, a fabricante de chocolate estará lá. A Air France-KLM sobe no início do pregão, seguindo os fortes ganhos anteriores. Diversas linhas aéreas como Lufthansa e International Consolidated Airlines também avançam nesta quinta-feira. A companhia austríaca de petróleo e gás OMV atingiu o topo do Stoxx depois de aumentar seus dividendos para este ano.

Em outras notícias corporativas, as autoridades alemãs disseram que não estavam satisfeitas por não terem sido informadas de que a General Motors planeava vender seu braço europeu à Peugeot, de acordo com o Financial Times. Foram levantadas preocupações que poderiam resultar em uma demissão em massa nas fábricas alemãs a poucos meses de uma eleição federal.

Ainda no setor automotivo, os licenciamentos de automóveis na Europa em janeiro subiram 10,2% ano-a-ano, maior do que o aumento de 3,0% em dezembro. Na França, os dados mostram que a taxa de desemprego caiu para 10% no final do ano passado.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai pesada por ações de empresas de petróleo e mineração. Anglo American cai 2,2%, Antofagasta cai 2,1%, BHP Billiton recua 0,2% e Rio Tinto perde 0,5%.


Enquanto isso, os ministros de Defesa da Otan se reunirão em Bruxelas pelo segundo dia e os ministros de relações exteriores do G-20 se reunirão em Bonn, na Alemanha.

​AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas)
11h30 - Philadelphia Fed Index de janeiro (mede a atividade industrial no estado);
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,12%
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,04%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 15/02/2017

ÁSIA: Investidores globais voltaram aos mercados de ações da Ásia nesta quarta-feira, depois de uma sessão de alta nos EUA após declarações mais "hawkish" do que o esperado da presidente do Federal Reserve no Capitólio. Suas declarações desencadearam  vendas nos rendimentos do Tesouro dos EUA e um rali no dólar e nas ações após deixar a porta aberta para uma alta de taxa já no próximo encontro do FOMC em março. O S & P 500 e o Nasdaq Composite subiram nas últimas seis sessões, enquanto o índice de tecnologia renovou a sua máxima histórica.

O dólar subiu contra uma cesta das moedas, sendo negociado em 101,29 na quarta-feira, ante 100.8 na sessão anterior. Entre os principais pares de moedas, o iene enfraqueceu ligeiramente em relação ao dólar, negociado a 114,53, ante máxima de 114,19 atingida na sessão anterior. O euro obteve $ 1.0570, enquanto o dólar australiano foi negociado a $ 0.7665. Alguns analistas acreditam que o dólar poderia estender ganhos enquanto Yellen continuar seu testemunho perante o congresso na quarta-feira.

No Japão, o Nikkei subiu 1,03%, enquanto o Topix avançou 0,95%. Os bancos e as companhias financeiras japonesas terminaram em alta. As ações da Toshiba caíram 8,75% e fechou em 209,7 ienes em Tóquio depois que a Reuters informou que a companhia esperava registrar um acerto de US $ 6,3 bilhões em sua unidade nuclear dos EUA e esperava vender seu negócio de chips de memória para angariar fundos urgentemente. A Reuters acrescentou, citando uma fonte, que os empréstimos da empresa japonesa junto à bancos e seguradoras estavam em US $ 7 bilhões, enquanto o Wall Street Journal relatou que o presidente Toshiba, Shigenori Shiga, iria renunciar a seu cargo, enquanto o ex-CEO da Westinghouse Electric, Danny Roderick, foi destituído de seu cargo executivo. A Nomura disse em uma nota do dia 14 de fevereiro, que estava mudando a sua classificação de "comprar" para "suspender".

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi terminou com 0,45% de alta, apesar da continuidade das preocupações relacionadas à desdobramentos políticos. Os promotores disseram na terça-feira  que iriam preparar um novo mandado de prisão para o líder do conglomerado Samsung, Lee Jae-yong, acusado em um escândalo de corrupção que envolveu a presidente Park Geun-hye​.

O ASX 200 da Austrália subiu 0,94% para 5.809,07 pontos, com a maioria dos setores fechando em alta. O setor financeiro fortemente ponderado subiu 1,70%. No setor de recursos básicos, a mineradora BHP Billiton ganhou 1,26%. A Reuters informou que os trabalhadores em greve da mina de cobre Escondida no Chile, cuja operação é da BHP,  continuam em negociações. A mina produziu mais de 1 milhão de toneladas de cobre, cerca de 5% do total mundial em 2016. Os preços do cobre subiram 0,58% para US $ 6,056 a tonelada na quarta-feira de manhã, depois de cair para US $ 6.021 na sessão anterior. Entre outras mineradoras australianas, Fortescue subiu 1,2% e Rio Tinto recuou 0,3%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng  subiu 1,25%, enquanto no continente chinês as ações caíram. O Shanghai Composite caiu 0,16%, enquanto o composto de Shenzhen recuou 0,88%.

EUROPA:  As bolsas europeias começaram a quarta-feira em alta depois que a presidente do Federal Reserve dos EUA, sugeriu uma possível alta nos juros já no próximo mês. Yellen disse em declarações preparadas ao Congresso que esperar muito tempo para aumentar as taxas de juros seria "imprudente", dado o aumento da inflação e do crescimento econômico. O pan-europeu Stoxx 600 abriu em alta de 0,2% com a maioria dos setores em negociação positiva.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe após o índice cair pela primeira vez em seis sessões na terça-feira após dados de inflação.  Nesta quarta-feira, bancos e seguradoras lideram as altas depois de sinais "hawkish" de Yellen e segue para o maior fechamento desde 16 de janeiro. Taxas de juros mais altas tendem a beneficiar o setor financeiro, já que podem cobrar mais por seus empréstimos. Como a maior economia do mundo, as taxas de juros dos EUA são considerados uma força motriz para outros mercados. Standard Chartered sobe 2%, Barclays avança 1,3%, Royal Bank of Scotland sobe 1,7% e Lloyds Banking avança 1,4%. Nesta quarta-feira, Yellen falará novamente, quando dará seu testemunho semestral perante o Comitê de Serviços de Finanças da Câmara.

No setor de recursos básicos, Anglo American Platinum, maior produtora mundial de metais preciosos, sobe 1% após dizer que voltou a lucrar em 2016 com anos de reestruturação e vendas de ativos.  Entre outras mineradoras listadas em Londres, Antofagasta sobe 0,1%, Glencore avança 0,6%, BHP Billiton sobe 2% e Rio Tinto que abriu em queda, opera em ala de 0,3%.

Enquanto isso, as incertezas políticas parece estar aumentando no bloco continental. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse que a Grécia e seus credores não chegarão a um acordo antes de uma reunião agendada para segunda-feira, o que aumenta as preocupações de que a Grécia com um "default".

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - CPI (Consumer Price Index) e core CPI (mensuram os preços ao consumidor);
11h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
11h30 - NY Empire State (Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
13h00 - Testemunho da Chairwoman do Federal Reserve, Janet Yellen, de dois dias perante Congresso;
13h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
19h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,10%
SP500: -0,02%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 14/02/2017

ÁSIA: A maioria dos principais mercados asiáticos fecharam em baixa nesta terça-feira, com investidores cautelosos antes do depoimento de dois dias da presidente do Federal Reserve perante o Congresso e Senado que começa nesta terça-feira.

Na Austrália, o ASX 200 fechou 0,09% menor, em 5.755,24 pontos. Uma pesquisa do National Australia Bank mostrou que seu índice de condições de negócios em janeiro atingiu uma alta de nove anos, visto que as empresas reportaram aumento nas vendas e lucros estáveis. As principais mineradoras fecharam sem direção. Os preços do cobre atingiram seus níveis mais altos desde maio de 2015, diante da limitação da oferta depois das greves na mina de Escondida da BHP no Chile e na mina da Freeport McMoran em Grasberg, Indonésia. Rio Tinto subiu 0,6%, Fortescue Metals fechou estável, enquanto BHP Billiton caiu 0,91%.

Na China, a inflação subiu pelo quinto mês consecutivo para uma máxima de 2 anos, acima das expectativas, em meio à preços mais altos dos alimentos antes do Ano Novo Lunar. O Índice de Preços ao Consumidor aumentou 2,5% em janeiro em relação ao ano anterior, em comparação com um ganho de 2,1% em dezembro.  Os preços ao produtor da China em janeiro subiram pelo quinto mês consecutivo, no rítmo mais rápido desde agosto de 2011. O PPI avançou 6,9%, ante 5,5% de dezembro. O Shanghai Composite fechou em alta de apenas 0,05%, em 3.218,38 pontos, enquanto o Shenzhen Composite manteve-se inalterado em 1.964,32. O índice Hang Seng de Hong Kong recuou 0,03%.

No Japão, o índice Nikkei caiu 1,13% e fechou em 19.238,98 pontos. Mais cedo, o ministro de Finanças do país, Tao Aso, disse que pode levar algum tempo para Tóquio e Washington estabelecerem um quadro de diálogo econômico bilateral. As ações da Toshiba despencaram 8% depois que a companhia disse que não pode dizer quando o relatório de resultados de outubro a dezembro será divulgado. Um jornal econômico local informou que o conglomerado japonês pode não ser capaz de continuar como uma empresa, após perdas maciças no setor nuclear.

O Kospi da Coréia do Sul fechou em queda de 0,2%, enquanto o escândalo político envolvendo a presidente Park Geun-hye se arrasta. O presidente da Samsung, Jay Y. Lee, enfrentou uma acareação na justiça, depois de ter sido questionado por quase toda a segunda-feira em um suposto escândalo de corrupção.

Durante o pregão asiático, os futuros de petróleo recuperaram da queda de 2% durante o pregão americano, após relatos de que os países da Opep estão cumprindo seu plano de congelamento de produção, porém, o aumento da produção em outras partes do globo manteve os preços do petróleo próximo da estabilidade. Na segunda-feira, o petróleo caiu diante de um dólar mais forte e indicações de aumento da produção de xisto nos EUA.

EUROPA:  Os mercados europeus operam em ligeira baixa nesta na terça-feira, enquanto os investidores observam uma série de ganhos corporativos. O pan europeu Stoxx 600 cai 0,22% com a maioria dos setores movendo-se para baixo.

O banco suíço Credit Suisse anunciou os resultados do quarto trimestre e do ano todo de 2016, no entanto, também anunciou que faria um corte de 6.500 empregos. As ações do banco estavam entre os melhores desempenho com mais de 3% de alta. A empresa francesa de serviços públicos EDF disse que seu lucro de 2016 caiu mais de 6% devido a uma redução na produção nuclear e consequentemente suas ações caem mais de 1,5%.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua e segue a caminho de interromper um rali de cinco sessões vencedoras. As ações da Rolls-Royce Holdings caem 3,78%, a maior queda no índice, depois de anunciar perdas de 4 bilhões de libras em 2016. Foi divulgado a inflação para janeiro. O CPI subiu 1,8%, abaixo da expectativa de 1,9% dos analistas, mas acima dos 1.6% de dezembro,  ainda abaixo da meta de 2% do Banco de Inglaterra. A libra enfraquece diante do dólar, para $ 1.2575, acima de $ 1.2526 na segunda-feira em New York. Uma libra mais forte espreme os lucros nas multinacionais listadas na FTSE pois geram uma grande parte de seus ganhos no exterior - cerca de 75% da receita para o FTSE vem de fora do Reino Unido. Entre as mineradoras listadas na LSE,Anglo American cai 1,5%, Rio Tinto recua 0,8%, enquanto Antofagasta sobe 1,6% e BHP Biliton sobe 0,9%.

EUA: O Dow Jones registrou seu 22o. recorde desde novembro, com alta de 0,7% em 20.412.16 nesta segunda-feira, enquanto o S & P 500 subiu 0,52%, o seu 14o recorde. O índice Nasdaq também avançou os mesmos 0,52%, liderado pelos ganhos da Apple, que fechou na maior alta de todos os tempos na segunda-feira em US $ 133,29. Segundo um analista, o foco continua nos mercados de ações dos EUA, com o S & P 500 continua em meio a sólidos ganhos nos setores financeiros, tecnológicos e industriais", mas que o rali recentemente visto pode reverter a medida que mais detalhes do plano tributário "fenomenal" de Trump sejam divulgados.

Janet Yellen deve enfrentar os congressistas de Washington nesta terça e quarta-feira e é esperado uma enxurrada de perguntas sobre como ela acredita que o Fed irá atuar no novo governo de Trump. Segundo analistas, existe o risco de Yellen advertir sobre a necessidade de uma política monetária mais apertada, caso a política de estímulo fiscal da Trump acarrete pressões sobre os preços em uma economia com um mercado de trabalho espremido.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
11h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
13h00 - Testemunho da Chairwoman do Federal Reserve, Janet Yellen, de dois dias perante Congresso.


ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,06%
SP500: -0,09%
NASDAQ: -0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 13/02/2017


ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em alta por conta de movimentos tranquilizadoras envolvendo o presidente Donald Trump, que citou um plano fenomenal  na quinta-feira passada, provavelmente envolvendo redução de impostos num futuro próximo feito, até os comentários do final de semana de que os EUA e o Japão são grandes aliados, enquanto os investidores se livraram das preocupações geopolíticas com um teste de mísseis balísticos.

Os dados econômicos na região também foram relativamente dinâmicos, com a economia do Japão se expandindo pelo quarto trimestre consecutivo a uma taxa anualizada de 1% no período de outubro a dezembro, baseadas em exportações sólidas e despesas de capital, apesar de que a expansão do PIB tenha sido menor do que uma previsão de crescimento de 1,1% por economistas. Na sexta-feira passada, os números da balança comercial de janeiro da China superaram as previsões, com exportações subindo 7,9% ante um ano antes e importações disparando 16,7%.

O Nikkei do Japão fechou em alta de 0,41% após a visita do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe aos EUA para a primeira reunião com o presidente americano. Durante o fim de semana, Trump deixou de lado as duras críticas sobre o Japão roubar empregos americanos e aproveitarema ajuda de defesa dos EUA e reafirmou que "o compromisso dos EUA em defender o Japão através de toda a gama da capacidade militar dos EUA".

O Kospi da Coreia do Sul oscilou durante a maior parte da sessão, mas terminou em alta de 0,17%. Os ganhos do índice foram limitados à medida que o mercado lutava contra as notícias de que a Coreia do Norte havia disparado um míssil balístico no mar na manhã de domingo e segunda-feira. Pyongyang disse que o teste com um novo tipo de míssil no fim de semana foi bem-sucedido e é capaz de carregar uma ogiva nuclear. Este será também o primeiro teste das promessas de Trump de ser duro contra a Coreia do Norte e vem logo após o encontro de Trump com Abe e depois de conversar por telefone com o presidente chinês Xi Jinping na última sexta-feira. O Ministério das Finanças da Coreia do Sul disse que estaria pronto para agir rapidamente caso os mercados financeiros mostrem sinais de volatilidade após o lançamento de mísseis da Coreia do Norte neste domingo.

O líder do grupo Samsung, Jay Y. Lee, foi convocado novamente pelo Ministério Público Especial para mais perguntas sobre acusações de suborno relacionadas ao escândalo político envolvendo a presidente Park Geun-hye. No mês passado, Lee foi questionado por mais de 22 horas, mas um tribunal rejeitou um mandado para prendê-lo. Samsung Eletronics caiu 1,04%, enquanto Samsung Engineering recuou 3,5% e Samsung C & T caiu 1,57%.

O Shanghai Composite registrou a quarta sessão consecutiva de ganhos, subindo 0,64% e o Shenzhen Composite avançou 0,75%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,58%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou 0,7% maior, suportada pelo subíndice de energia, que subiu 1,44% e pelo subíndice de materiais, que somou 2,24% de alta. Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 4,3%, Fortescue disparou 6,3% e Rio Tinto avançou 3,3%​.

O índice do dólar, que rastreia a moeda americana contra uma cesta de moedas, foi negociado a 100.79. O dólar ficou sob pressão após Trump responder a  uma pergunta sobre a desvalorização cambial em uma conferência de imprensa conjunta com o japonês Abe no sábado, dizendo: "todos acabaremos... estar em igualdade de condições e acrescentou que "esse é a única maneira que você pode competir com justiça no comércio".  O dólar caiu imediatamente após o comentário, mas rapidamente se recuperou, com alguns analistas sugerindo que pelo menos por enquanto, a perspectiva de mudanças na política tributária é o principal motor do dólar. O iene enfraqueceu para uma baixa de duas semanas contra o dólar mais firme, em 113.64, quando o dólar australiano ficou em $ 0.7668.

Os futuros do petróleo caíram durante o horário do comércio asiático.

EUROPA: Os mercados na Europa avançam nesta segunda-feira de manhã, depois do avanço em Wall Street na sexta-feira e com investidores digerindo dados e novos desenvolvimentos políticos. Os investidores parecem estarem mais aliviados depois da interação de Trump com seus colegas chineses e japoneses na semana passada, parecendo sinalizar que a "posição em relação a ambos melhoraram consideravelmente desde que foi eleito. Trump disse na sexta-feira que queria ter uma relação comercial "livre, justa e recíproca com o Japão" e o presidente americano praticamente confirmou na quinta-feira a política de "apenas uma China"  que tem sustentado as relações sino-americana.

O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,25%, o suficiente para colocá-lo a caminho do maior fechamento desde dezembro de 2015, com a maioria dos setores negociando em território positivo. Destaque para o setor de recursos básicos que apresentam os melhores resultados nos negócios iniciais, com alta de 2,5%, continuando a tendência dos mercados asiáticos.  O cobre atingiu a melhor marca em 20 meses durante a noite devido a dados chineses e interrupções de oferta em duas grandes minas de cobre.

A multinacional farmacêutica alemã Stada lidera o topo da referência europeu, disparando quase 15% depois de várias ofertas de aquisição. Enquanto isso, a empresa de defesa sueca Saab cai 2,6% após os lucro ficarem abaixo das expectativas no quarto trimestre de 2016.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe e segue a caminho para o seu maior fechamento desde 16 de janeiro, após fechar a semana passada com um ganho de 1%.  As mineradoras figuram entre as maiores altas no FTSE no início desta segunda-feira, com Glencore subindo 2,38%, Antofagasta adicionando 2,08%, enquanto Anglo American sobe 2,44%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 2,2% e Rio Tinto avança 1,3%.

O primeiro-ministro francês, Bernaud Cazeneuve, vai se reunir em Berlim com a chanceler alemã Angela Merkel, o vice-chanceler Sigmar Gabriel e com o ex-presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, enquanto Donald Trump reunirá com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, nesta segunda-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes.
CHINA:
23h00 - CPI (taxa de Inflação mensal​);
23h00 - PPI (índice de preços do produtor​);

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,20%
SP500: +0,11%
NASDAQ: +010%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 10/02/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos avançaram nesta na sexta-feira, seguindo o impulso nas ações dos EUA dada pelo presidente Donald Trump ao dizer que iria anunciar um "plano fiscal fenomenal" a ser lançado dentro de 2 a 3 semanas. O dólar também subiu contra a cesta de moedas, sendo negociado a 100,69 na tarde de sexta-feira na Ásia.

Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, falaram ao telefone pela primeira vez e segundo a Casa Branca, desta vez Trump concordou em honrar a política de "One China" a pedido de Xi. 
Além disso, os números da balança comercial da China superaram as expectativas dos analistas. As exportações em janeiro​ cresceram 7,9%em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto as importações subiram 16,7% em dólar. Em yuan, as exportações cresceram 15,9% em janeiro, enquanto as importações cresceram 25,2%. O superávit comercial ficou em US $ 51,35 bilhões no mês. O Shanghai Composite subiu 0,44%.

No Japão, o Nikkei subiu 2,49%, com o enfraquecimento do iene contra o dólar. Um iene mais fraco é positivo para as ações japonesas, pois torna as exportações mais baratas e aumenta os lucros quando repatriados. O iene foi negociado a 113,66 nesta sexta-feira, em comparação com os níveis em torno de 112 de ontem. Os investidores estarão de olho nas manchetes sobre a visita do primeiro-ministro japonês Shinzo Abe aos EUA para uma reunião de dois dias com o Trump. Esta reunião ocorre em meio aos ataques de Trump à possível manipulação cambial para favorecer as empresas nipônicas. Espera-se discussões que incluem os planos do presidente de se retirar da Parceria Trans-Pacífico e estabelecer uma série de novos acordos comerciais bilaterais.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,99%. O banco central da Austrália cortou suas previsões para o crescimento econômico de curto prazo após uma contração no terceiro trimestre, mas espera uma recuperação nos próximos dois anos, indicando que provavelmente virão mais cortes nas taxas. O RBA manteve taxas estáveis ​​em um recorde de baixa de 1,5% na terça-feira como esperado e sinalizou que permaneceria em espera por algum tempo. O subíndice do ouro da Austrália mergulhou 2.56%.  As mineradoras BHP Billiton, Fortescue Metals e Rio Tinto fecharam em alta. O dólar australiano permaneceu resiliente mesmo depois do rali do dólar, sendo negociado a $ 0.7654.

Na Coréia do Sul, o Kospi subiu 0,45%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,21%.

EUROPA: Os mercados europeus avançam pelo quarto dia consecutivo nesta sexta-feira, impulsionado pelo otimismo com os fortes dados das exportações da China e uma rodada de resultados corporativos otimistas, enquanto investidores rastreiam lucros e mantém a atenção para a reunião entre o presidente Donald Trump e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. O Stoxx 600 sobe 0,35% com a maioria dos setores em negociação positiva e segue a caminho do melhor  fechamento desde 26 de janeiro. Na semana, o benchmark pan europeu tenta estabelecer um avanço de 0,8%.

Destaque para o setor de recursos básicos que avança mais de 2% e supera seus pares, desempenho este após as exportações da China aumentar 7,9% em janeiro, ante uma queda de 6,1% em dezembro. A China é um grande consumidor de recursos naturais e qualquer indício da força de seu crescimento econômico tende a impulsionar o setor de commodities.. A empresa de mineração Boliden segue no topo do índice de referência europeu, com um aumento de quase 6% nas transações antecipadas, depois de registrar um lucro operacional de US $ 236,76 milhões, bem acima das expectativas. A siderúrgica Arcelor Mittal disse nesta sexta-feira que preços mais altos do aço ajudaram a reduzir as perdas do ano todo. Suas ações sobem mais de 4%. Em contrapartida, as ações da Just Eat lidera a baixa do índice de referência europeu, com queda de quase 6,5%. Seu CEO disse que iria se demitir devido a questões familiares "urgentes".

A Renault registrou resultados recordes em 2016, com lucros operacionais superiores a 3%. Suas ações sobem 1,6%. A Renault e a sua parceira Nissan estão dispostos a prosseguir com a associação mesmo que o governo francês venda sua participação na montadora. Enquanto isso, o grupo de artigos de luxo Kering salta 2% depois que os resultados superaram as expectativas. Entre os dados econômicos liberados, a produção industrial mensal da França caiu 0,9% em dezembro, ligeiramente abaixo do consenso.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe e avança pela quarta sessão consecutiva. O índice das blue-chip de Londres  avançou 0,6% na quinta-feira e segue a caminho de subir 1,2% na semana, que seria a segunda semana de ganhos consecutivos. Companhias mineradoras ajudam a impulsionar o FTSE mais alto. Ações da Anglo American sobem 3,2%, Rio Tinto avança 2,25%,  Glencore adiciona 1,54% e BHP Billiton avança 1,5%. As exportações da Grã-Bretanha subiram 2,4% em dezembro, ajudando a reduzir o déficit comercial em US $ 375 milhões para US $ 3,3 bilhões. Adicionalmente, a produção industrial cresceu 1,1% em dezembro, enquanto a construção aumentou 1,8%. Todos os dados foram melhores do que o esperado.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
13h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
13h00 - Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que osconsumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12
meses);

17h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos).


ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,13%
SP500: +0,09%
NASDAQ: +012%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 09/02/2017
​ÁSIA:As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira,  puxadas por altas dos preços do petróleo e do ouro.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,23%, apoiado pelo seu subíndice de energia. As ações da Rio Tinto caíram 0,8%, devolvendo parte dos ganhos de ontem, quando anunciou que iria pagar um dividendo de US $ 1,70 por ação, maior do que a expectativa de $ 1,33 por ação e anunciar um programa de recompra de ações de $ 500.000.000.  BHP Billiton caiu 1,32%, depois de ter interrompido as operações em sua mina de cobre Escondida no Chile, a maior do mundo, em meio a uma greve planejada para esta quinta-feira.

Mercados chineses fecharam em alta. Shanghai Composite subiu 0,53%, enquanto Shenzhen Composite subiu 0,66%. Os investidores estão de olho nos dados da balança comercial chinesa a ser divulgado na sexta-feira. Espera-se que as exportações de janeiro em dólares cresçam 3,1% em relação a um ano atrás, enquanto as importações devem subir 10%, resultando num superávit comercial de US $ 50 bilhões.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,17%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi terminou praticamente estável em 2.065,88 pontos.

Em sentido contrário, o Nikkei do Japão recuou 0,53%, apesar do iene enfraquecer ligeiramente face ao dólar, sendo negociado a 112,21, abaixo dos níveis de 113 da semana passada. Ações voltadas para as exportações, como stocks de automóveis em particular lideraram a queda no benchmark. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, se encontrará com Trump em Washington na sexta-feira e todos observarão de perto especialmente depois que Trump enfureceu autoridades de Tóquio acusando o Japão de influenciar os mercados financeiros e o iene para favorecer seus exportadores ante empresas americanas. Analistas dizem que as autoridades japonesas não querem que o iene se enfraqueça antes dessa reunião; As encomendas de máquinas do Japão aumentaram 6,7% em dezembro, ante previsão de 3,1%. O indicador é considerado um indicador de gastos de capital nos próximos meses.

Enquanto isso, o Reserve Bank da Nova Zelândia manteve sua taxa oficial inalterada em 1,75% e adotou um viés para manter as taxas estáveis até 2019. O Reserve Bank da India, também manteve de forma inesperada a sua taxa em 6,25% na quarta-feira e sinalizou o fim de seu ciclo de atenuação, provavelmente devido a metas de inflação.


Durante comércio asiático, o ouro spot foi negociado a US $ 1,239.74 a onça, com os riscos geopolíticos continuando a apoiar o ouro diante da perspectiva de taxas de juros mais altas nos EUA neste ano, enquanto o petróleo subiu devido a um inesperado aumento nos estoques de gasolina dos EUA.

​EUROPA:​ Os mercados na Europa avançam  na manhã desta quinta-feira de manhã, apesar dos investidores adotarem uma abordagem mais cautelosa em meio à crescente incerteza política. O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,3%, com a maioria dos setores em negociação positiva.

A provedora de satélite francesa Eutelsat lidera a alta no índice de referência europeu com uma alta de 5%, depois de anunciar que deve comprar a Viasat. Na parte inferior do benchmark Publicis cai mais de 5% depois de reportar números mais baixos do que o esperado no quarto trimestre. Ainda na França, Societe Generale relatou lucro líquido no quarto trimestre de 390 milhões de euros (US $ 417 milhões), acima das expectativas dos analistas. Suas ações sobem 2,4%.

Na Alemanha, Commerzbank reportou ganhos ligeiramente acima das expectativas. Suas ações abriram em alta mas logo recuaram após o CFO do banco dizer que as expectativas são de que 2018 trará um impacto de capital moderadamente negativo.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, após o índice fechar fracionalmente maior na quarta-feira. Uma alta nesta quinta-feira será a terceira consecutiva do referencial britânico. Os ganhos da BP ajudam o mercado a manter-se em torno da máxima de três semanas. Os investidores voltaram ao mercado depois que a  Câmara dos Comuns aprovou uma lei que permitirá que a primeira-ministra Theresa May inicie o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. Agora, o dossiê passa para a apreciação da Câmera dos Lordes, em votação que será realizada no dia 20 de fevereiro. No entanto, em caso de qualquer modificação, a palavra final será da Câmara dos Comuns. Com a aprovação da lei dentro do cronograma previsto por Theresa May, é muito provável que seu Gabinete consiga aprovar o "Brexit" até março, quando a premier anunciou que iria iniciar o processo.   Para isso, é preciso que o governo ative o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que dá o início formal ao processo de saída, que deve durar até dois anos. O "Livro Branco" da separação entre os britânicos e a UE tem 77 páginas e reflete os 12 pontos para o "divórcio" defendidos publicamente por May no pronunciamento em janeiro.



BP sobe 0,7% depois que o conselho da mineradora BHP Billiton aprovou um investimento de US $ 2,2 bilhões em um projeto de águas profundas no Golfo do México liderado pela BP. BHP cai 1,12%. Outras mineradoras também recuam em Londres. Anglo American cai 3,3%, Antofagasta recua 2,9%, enquanto Glencore cai 2,3% e Rio Tinto opera em baixa de 1,3%.

​AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego); ​
13h00 - Final Wholesale Inventories​ ( mede a variação no valor dos bens não vendidos de posse dos atacadistas. Um número elevado pode sugerir falta de demanda do consumidor. Valores superiores aos esperados devem ser considerados como negativos, enquanto valores inferiores aos esperados devem ser considerados como positivos);
​16h01 - 30-y Bond Auction (leilão de títulos de 30 anos do governo dos EUA);


ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,02%
SP500: +0,03%
NASDAQ: +0,04%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.