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quarta-feira, 31 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 31/05/2017

ÁSIA: As bolsas da Ásia fecharam mescladas, com a libra britânica recuando após nova pesquisa antes das eleições no Reino Unido e com investidores analisando os números oficiais do PMI da China.

No Japão, o Nikkei recuou 0,14% para fechar em 19.650,57 pontos, permanecendo sob pressão com a recuperação do iene. A produção industrial do Japão em abril aumentou 4% em relação ao mês passado, ante 4,3% estimados por uma pesquisa da Reuters. O iene negociou ligeiramente mais forte contra o dólar, chegando a 110,78 ienes após o lançamento, em comparação com 110,84 anteriores aos dados. 

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul reverteu as duas perdas anteriores para terminar 0,16% maior em 2.347,38 pontos. A produção industrial caiu no mês passado, o que não era esperado pelo mercado.

O S & P / ASX 200 da Austrália encerrou a sessão com alta de 0,12% em 5.724,6 pontos, a medida que as compras de ações do setor bancário compensaram as quedas nas empresas de petróleo. Entre as mineradoras australianas, BHP caiu 1%, Rio Tinto recuou 1,1% e Fortescue Metals avançou 0,2%.

Os mercados chineses voltaram a abrir depois de um feriado prolongado e fecharam sem direção após o lançamento do Índice PMI oficial de manufatura permanecer em território expansivo. A leitura de maio foi de 51,2, o mesmo que de abril mas acima dos 51,0 estimados. O PMI oficial de serviços ficou em 54,5 ante os mesmos 54,0 do mês anterior. A China registrou um déficit comercial de serviços de US $ 18,3 bilhões em abril, menor do que o déficit de US $ 22,1 bilhões de março. A balança comercial da China registrou um superávit de US $ 41,7 bilhões em abril, maior do que o superávit de US $ 30,5 bilhões de março. Enquanto isso, a taxa de empréstimo overnight em yuans em Hong Kong atingiu seu nível mais alto em cinco meses.

Para os analistas, os desenvolvimentos políticos no final do ano e a tentativa da China de conter alavancagem são maiores drivers para o mercado do que PMI no momento. Os resultados dos índices PMIs foram "um pouco melhor do que o esperado", embora o impulso de recuperação esteja desacelerando e a leitura do setor de serviços de maio tenha sido encorajador. A China tem tentado mudar sua economia para confiar mais nas indústrias de serviços. O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,16%, após sete sessões consecutivas de ganhos, sua maior série de vitórias em 13 meses, mantendo-se recentemente próximo das máximas de 23 meses. No continente, o Shanghai Composite subiu 0,24% para fechar em 3.111,48 pontos e o Composto de Shenzhen mergulhou 0,1%.

Os futuros do petróleo caíram com preocupações sobre excesso de oferta nos mercados de petróleo.

Uma bomba foi detonada no coração da capital do Afeganistão, conhecida como Zona Verde, perto de embaixadas estrangeiras e bases militares matando pelo menos 80 pessoas e deixando mais de 300 pessoas feridas. Ainda não houve reivindicação da responsabilidade pela explosão. Nos últimos anos, os insurgentes tem usado bombas cada vez maiores, incluindo bombas de caminhão, causando um número significativo de vítimas entre civis afegãos, num conflito que já dura 16 anos. O ataque aconteceu durante o rush matinal, quando os trabalhadores dirigem-se para os escritórios do governo e das embaixadas, a pé e em ônibus. 

EUROPA: Os mercados europeus abriram sem direção nesta quarta-feira, tomadas mais uma vez pelas incertezas políticas e uma queda maior do que o esperado da inflação da zona do euro. O pan europeu Stoxx 600 recua 0,08%, com a maioria dos setores movendo-se ao sul, mas as principais bolsas apontam em direções diferentes. Parece que há no momento, uma ligeira perda de confiança, pois a política continua imprevisível. No mês, o Stoxx 600 ainda está configurado para registrar um ganho de 0,8%.

Na Itália, o setor bancário continua sob pressão, com incertezas em torno das próximas eleições para escolher um novo governo, jogando o setor para território negativo. Ubi Banca cai 2% e Unicredit recua 1,3% nos primeiros negócios.

A França e a Alemanha querem promover um novo sistema de impostos antes das eleições para a Assembleia Nacional francesa no próximo mês, afirmou o ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, segundo a Reuters.

Os investidores também estão acompanhando os desenvolvimentos antes da eleição do Reino Unido na próxima semana. O Partido Conservador da primeira-ministra britânica, Theresa May, poderá perder 20 dos lugares dos que atualmente detém, enquanto o Partido Trabalhista poderá ganhar até 30 lugares adicionais, de acordo com a pesquisa de YouGov e resultaria na perda da maioria geral dos "Tories" no parlamento, o que ocorre desde as eleições de 2015 e que tornaria as negociações da Brexit com Bruxelas mais difíceis. 

A libra recua após a estimativa do YouGov e o índice FTSE 100 do Reino Unido avança, recuperando da perda de 0,3% na terça-feira, já que a fraqueza da libra oferece um impulso para o exército de ações do FTSE 100 com ganhos no exterior, pois melhora os lucros dessas empresas, reduzindo a influência da fraqueza das commodities. O índice ficou fechado na segunda-feira devido feriado bancário. Entre as grandes multinacionais do FTSE, a Unilever sobe 1,17%, British American Tobacco ganha 1,11% e Diageo avança 1,38%.  As mineradoras tem um desempenho fraco em Londres, após o minério de ferro cair 4,2% e o níquel ficar próximo das mínimas de 11 meses após PMI chinês. Anglo American cai 1,4%, Antofagasta recua 1,1%, BHP Billiton perde 1,6%. Glencore e Rio Tinto perdem 2,1 e 2%, respectivamente. 

A taxa de inflação anual da zona do euro em maio caiu mais do que o esperado, apesar da queda da taxa de desemprego para uma baixa de sete anos, uma combinação que provavelmente reforçará a luta do Banco Central Europeu em desencadear rapidamente seus programas de estímulos. O aumento da inflação no início deste ano trouxe consigo chamadas da Alemanha e da Holanda para o fim de taxas de juros negativas e compras maciças de títulos. As autoridades políticas do BCE responderam expressando dúvidas sobre a sustentabilidade da inflação mais elevada. Eles acreditam que a inflação só aumentará constantemente se a diferença entre o que a economia da zona do euro pode produzir e o que está produzindo seja menor do que é agora. O exemplo mais óbvio dessa folga é a taxa de desemprego muito alta da zona do euro, que é mais que o dobro do equivalente nos EUA. Os números divulgados nesta quarta-feira parecem justificar a cautela. A agência de estatísticas da União Europeia disse que os preços ao consumidor em maio foram 1,4% maiores do que no ano anterior, menor que os 1,9% de abril, quando estava em linha com o objetivo do BCE. Essa é a menor taxa de inflação registrada neste ano e abaixo da previsão de 1,5% dos economistas.

A taxa de desemprego da Alemanha caiu para uma nova mínima de 5,7% em maio, ante 5,8% em abril.

EUA: As bolsas dos EUA estão definidas para terminar o mês de maio com sólidos ganhos mensais, apesar das quedas dos benchmarks americanos na terça-feira. Os futuros de ações negociam próximos da estabilidade em meios a fraqueza dos preços do petróleo. Com o mês de maio terminando, o Nasdaq segue para um aumento de 2,6%, seguido do ganho de 1,2% para o S & P 500. Ambos os índices devem registrar os melhores ganhos percentuais mensais desde fevereiro 2017. O Dow segue para uma alta de 0,4%, o melhor desempenho mensal desde março.

Os investidores também aguardam as vendas de casas pendentes, o índice PMI de Chicago e o Livro Bege. Entre os oradores do Fed, o presidente do Fed de Dallas, Rob Kaplan, deve falar no Conselho de Relações Exteriores em Nova York, às 9 horas (horário de Brasilia). O presidente do Fed de São Francisco, John Williams, dará um discurso sobre "desafios econômicos e financeiros globais" na Conferência Internacional do Banco de Coreia em Seul, Coreia do Sul, às 9h10 (horário de Brasilia).

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - Pending Home Sales (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva);
15h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,04%
SP500: +0,07%
NASDAQ: +0,12%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 30 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 30/05/2017

ÁSIA: As bolsas estabeleceram um tom cauteloso na região Ásia-Pacífico nesta terça-feira, depois de uma sessão com baixo volume de negociação de ontem, quando vários mercados do mundo ficaram fechados por conta de feriados.

Nikkei fechou praticamente estável fechando em 19.677,85 pontos, ou 0,02% menor, após o iene ganhar força contra o dólar dos EUA, com aumento da aversão ao risco levando a compra do iene em detrimento à venda de outras grandes moedas, incluindo o euro e a libra, com incertezas no mercado sendo alimentadas por relatos de problemas com o resgate da Grécia, bem como pesquisas britânicas sugerindo que o Partido Conservador da primeira-ministra Theresa May tem menos vantagem do que o esperado sobre o Partido Trabalhista, colocando pressão ascendente sobre o ouro e pressão descendente sobre o par de dólar-iene.

A ascensão do iene ocorreu apesar de uma série de dados no Japão. Em abril, o índice de empregos atingiu seu nível mais alto em mais de 43 anos, um sinal de fortalecimento do mercado de trabalho. A taxa de desemprego manteve-se inalterada em 2,8% para o mês, em linha com o consenso em uma pesquisa com economistas. As despesas domésticas do Japão caíram 1,4% em abril, ante previsão de 0,7%. Enquanto isso, as vendas no varejo de abril subiram 3,2% em relação ao ano anterior, subindo pelo sexto mês consecutivo, ante uma previsão de aumento de 2,3% e um aumento de 2,1% em março. O par dólar / iene foi negociado em queda de 0,17%, em torno de ¥ 110,87, próximo de níveis da semana passada e mais forte do que os ¥ 111,28 no fim de segunda-feira.

O índice Kospi da Coreia do Sul caiu 0,39%, fechando em 2.343,68 pontos.  As ações do país interromperam uma sequência de seis dias de alta na segunda-feira, após o último lançamento de míssil pela Coreia do Norte, embora o índice ainda tenha registrado seu segundo maior recorde. Ainda assim, as ações relacionadas a turismo que foram atingidas na segunda-feira com preocupações norte-coreanas, se recuperaram. Asiana Airlines ganhou 3,75%, Korean Air avançou 0,57% e Lotte Shopping adicionou 1,97%. Hyundai Motor que depende muito das exportações avançou 1,23%.

O australiano S & P / ASX 200 inverteu as perdas iniciais para terminar a sessão em alta de 0,19%, em 5.717,9 pontos, com a ação de caçadores de barganha buscando comprar ações de bancos, recentemente espancados. Ações de recursos também avançaram. BHP Billiton subiu 0,8%, Fortescue avançou 1,9% e Rio Tinto adicionou 1,2%.

Mercados na China continental, Hong Kong e Taiwan ficaram fechados para o Dragon Boat Festival.

O dólar negociou estável contra uma cesta de seis moedas rivais durante o horário asiático, em 97,707, atingindo uma baixa de quase seis meses e meio na semana passada. A libra britânica negociou próximo dos níveis vistos na sexta-feira passada com a notícia que a vantagem da primeira ministra britânica Theresa May tinha diminuído antes da eleição na semana que vem. A libra fechou em US $ 1,2804. Enquanto isso, o euro caiu para US $ 1,1119 após comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sobre o resgate grego e reconhecendo que "um montante extraordinário de apoio à política monetária" permanece "necessário".

Os preços do petróleo fecharam a sessão cautelosamente mais alto, depois de relatos aumento de plataformas de perfuração norte-americanos. O petróleo Brent despencou 0,27% para negociar a US $ 52,15 por barril, enquanto o petróleo do US West Texas International (WTI) adicionou 0,06%, a US $ 49,83.

EUROPA: Os mercados europeus caem nesta terça-feira, com possibilidade de antecipação das eleições na Itália. Preocupações de que a Grécia pode deixar de realizar o pagamento da próxima parcela da dívida também atingiram o sentimento dos investidores na Europa. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,10% e segue a caminho da quarta sessão consecutiva de perdas. O Stoxx Europe 600 Banks desliza 0,23%, tornando os bancos, o grupo com pior desempenho na terça-feira.

O sentimento negativo no setor ocorre na sequência das observações do presidente do BCE (Banco Central Europeu), Mario Draghi, de que ainda é muito cedo para considerar o fim do estímulo monetário e de uma nota do Deutsche Bank afirmando que uma desaceleração no crescimento da zona do euro provavelmente afetará o setor nos próximos meses. 

Os receios de uma eleição antecipada na Itália também atingem o setor bancário na terça-feira. Os italianos devem ir às urnas até a primavera de 2018 para votar nas eleições gerais. Matteo Renzi, líder do partido democrata de centro-esquerda na Itália, disse em uma entrevista de fim de semana que faria sentido a eleição ocorrer em setembro, quando ocorre a eleição na Alemanha. Renzi está iniciando tratativas com partidos da oposição sobre uma reforma eleitoral que poderia preparar o caminho para uma eleição dentro de meses. Segundo analistas, o risco político italiano está de volta. Se os principais partidos concordarem com uma nova lei eleitoral e se o atual governo liderado pelo centro-esquerda, efetivamente desistir ou desintegrar, possivelmente, desencadeará uma antecipação das eleições.

A principal preocupação para os investidores é se algum partido "euroskeptic" ganhar uma parcela significativa, poderá colocar a Itália a caminho de deixar a zona do euro , apesar de que a probabilidade de tirar a Itália da zona do euro, continua a ser muito pequena.

O drama grego também voltou à tona. O ministro das Finanças da Grécia, Euclides Tsakalotos, disse na segunda-feira que o país pode optar por não pagar a próxima parcela do resgate, a menos que seus credores concordem com um alívio na dívida. A Grécia deve fazer um novo pagamento da dívida em julho e sem a próxima parcela de dinheiro de resgate, Atenas pode ter dificuldade para pagar e pode haver inadimplência. O Athex Composite Index cai 0,30%.

No Reino Unido, o índice FTSE 100 opera em queda, o que pode ser a sua primeira perda em quatro sessões. O mercado de Londres ficou fechado na segunda-feira devido feriado. Pesa sobre o índice, um deslize da International Consolidated Airlines Group, após uma grande falha de TI afetar centenas de voos da British Airways durante o fim de semana. As ações IAG listadas na Espanha sobem 1,16%, após caírem 2,8% na negociação de segunda-feira. Analistas do Citigroup estimaram que os problemas de TI podem custar à British Airways cerca de 100 milhões de euros (111 milhões de dólares), representando 40 milhões de euros em receitas perdidas e 60 milhões em compensação à clientes.

Os bancos também sofrem pressão em Londres, monitorando as perdas de seus homólogos europeus por temores de uma eleição antecipada na Itália. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,4%, Glencore avança 0,8%, Antogafasta cai 0,7% e Rio Tinto perde 0,2%.

A economia francesa expandiu mais rápido do que inicialmente previsto no primeiro trimestre do ano, mas registrou um crescimento mais lento do que seus pares da eurozona. O INSEE informou que o PIB da França cresceu 0,4% nos primeiros três meses do ano, ante 0,3% estimado pela primeira vez e melhor do que os 0,3% previstos pelos analistas. O crescimento, no entanto, foi mais lento do que o crescimento de 0,5% observado no quarto trimestre de 2016 e abaixo da média da zona do euro de 0,5%.

EUA: Os futuros de ações americanos apontaram para pouca mudança a abertura dos mercados nesta terça-feira, mas alguns analistas dizem que o avanço da  semana passada pode fazer com que a corrida do mercado dê uma respirada. O S & P 500 futuro recua após sete sessões consecutivas de alta. O índice registrou um recorde próximo do início de março.

Os mercados dos EUA ficaram fechados na segunda-feira para o feriado do Memorial Day. O S & P 500 e o Nasdaq Composite registraram ganhos semanais de 1,4% e 2,1%, respectivamente, na semana passada. 

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);

CHINA:
22h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
22h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,09%
SP500: -0,12%
NASDAQ: -0,04%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 29/05/2017

ÁSIA: Os mercados da Ásia ficaram estagnados nesta segunda-feira, com baixo volume de negociação devido feriado público em diversos países e com investidores ignorando o último teste de mísseis da Coreia do Norte. A Coreia do Norte disparou o que parecia ser um míssil balístico perto de sua costa e teria pousado no Mar do Japão depois de ficar no ar por 6 minutos. Este é o nono míssil que o estado eremita testou este ano e enfrenta uma crescente pressão dos EUA e da aliada histórica China em relação ao seu programa de testes de mísseis.

Índice de referência do Japão Nikkei fechou efetivamente plano para uma baixa de 0,02% em 19.682,57 pontos. O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, condenou nesta segunda-feira o lançamento do último míssil da Coreia do Norte e prometeu ação conjunta com outras nações para dissuadir as repetidas provocações de Pyongyang. Abe disse que concordou durante a reunião do G7, que a questão da Coreia do Norte é uma prioridade para a comunidade internacional e que trabalharia com os Estados Unidos, Coreia do Sul e outros países.

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul recuou 0,1% para fechar em 2.352,97 pontos depois de seis sessões seguidas de ganhos.

O S & P / ASX 200 da Austrália fechou em baixa de 0,78% em 5.707,1 pontos A queda foi impulsionada por seu subíndice financeiro e uma queda no preço do minério de ferro na noite de sexta-feira pesando sobre as mineradoras. A queda nos preços das commodities ocorreu porque o governo da Austrália Ocidental pode exigir que as grandes mineradoras paguem mais pelo minério de ferro, em uma tentativa de corrigir o orçamento do Estado. BHP recuou 0,3% e a Rio Tinto perdeu 1,5%, enquanto Fortescue Metals caiu 2,9%. Apesar de uma recuperação do ouro no fim de semana, a maior mineradora de ouro da Austrália, Newcrest Mining, caiu 0,2%.

O Índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,24%, enquanto os mercados na China continental e Taiwan ficaram fechados para um feriado hoje.

Investidores aguardam por leituras importantes nas maiores economias do mundo nesta semana, destacando os dados do PMI da China, as vendas no varejo e a produção industrial no Japão e um dilúvio de dados nos Estados Unidos.

EUROPA: Os mercados europeus começaram a semana em território ligeiramente negativo, com os feriados de mercado nos EUA e no Reino Unido abrandando os volumes de negociação. O índice Stoxx Europe 600 recua 0,02%, estabelecendo o terceiro dia consecutivo de perdas para o índice pan europeu. O índice caiu na quinta-feira e na sexta-feira, pesada por ações de petróleo e gás depois que investidores se decepcionarem com a decisão da OPEP de estender seu acordo de produção, mas não aprofundar os cortes. 

Os bancos italianos estavam no foco dos investidores. O Financial Times informou nesta segunda-feira que a Intesa Sanpaolo está perto de concluir um plano para impulsionar seus negócios de seguros e gestão de ativos, ao mesmo tempo em que reduz custos e fecha agências, mas as ações do banco italiano operam em território negativo. Outros pares italianos como o Banco BPM e Unicredit também recuam, arrastando para baixo o setor de bancos do STOXX 600.

A libra esterlina caiu na última sexta-feira depois que uma pesquisa mostrou que a liderança da primeira-ministra britânica, Theresa May, tinha diminuído. O Partido Conservador britânico tem uma vantagem de 14 pontos percentuais sobre o Partido Trabalhista da oposição antes das eleições de 8 de junho, de acordo com uma pesquisa de opinião da ICM publicada no jornal Sun, no domingo.

EUA: Os futuros de ações americanos registraram pequenos ganhos nesta segunda-feira. As bolsas de Wall Street  não abrirão nesta segunda-feira, pois os mercados financeiros dos EUA estão fechados para o feriado do Memorial Day. Reino Unido e os mercados chineses também não abriram.

O velho ditado de "vender em maio e ir embora" não funcionou muito bem. Os mercados globais tem vindo de um rally por seis semanas. Os mercados de ações dos EUA anularam completamente a venda ocorrida depois que os três índices registraram as maiores perdas diárias de 2017 em maio, na ocasião dos relatos de que o presidente Donald Trump, pediu ao diretor do Federal Bureau of Investigation, James Comey, que interrompesse sua investigação sobre o ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn em fevereiro. Desde então, mais turbulência tem cercado a Casa Branca. Durante o fim de semana, os meios de comunicação disseram que Jared Kushner, genro de Trump e consultor sênior, havia considerado a criação de um canal secreto entre a Rússia e Washington para permitir comunicações seguras com um oficial militar russo.

Embora não haja relatórios importantes nesta segunda-feira, os traders se prepararam para uma semana repleta de dados econômicos, incluindo a confiança dos consumidores e os números do nonfarm-payrolls.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Feriado nos EUA;

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,05%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,09%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 26/05/2017

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam sem direção nesta sexta-feira apesar dos principais produtores de petróleo da OPEP concordarem em ampliar os cortes de produção 1,8 milhão de barris por dia por mais nove meses. O sentimento de decepção se deve pelo fato dos investidores estarem esperando cortes mais profundos na produção. 

No Japão, o Nikkei fechou em queda de 0,64%, em 19.686,84 pontos, enquanto do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul avançou mais uma vez e fechou em alta de 0,53%.

Abaixo, o S & P / ASX 200 da Austrália caiu 0,66%, para 5.751,70 pontos, impulsionado por perdas nos setores de energia e materiais, mas fechou a semana em alta de 0,4%. As ameaças de fornecimento de cobre estão preocupando os investidores, uma vez que as crescentes tensões trabalhistas na segunda maior mina do mundo ajudaram a impulsionar os preços que haviam recuados por preocupações com a demanda. O metal estava sendo negociado a US $ 5718 a tonelada na sexta-feira, perto da máxima de três semanas atingido durante a semana, depois que um sindicato relatou que cerca de 2000 trabalhadores grevistas tinham sido demitidos na mina Grasberg da Freeport-McMoRan na Indonésia. A empresa baseada em Phoenix confirmou mais tarde.  Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton caiu 2%, Fortescue recuou 4,1% e Rio Tinto fechou em queda de 2%.

Os mercados na China continental fecharam quase estáveis. O composto de Shanghai terminou em alta de 0,08% em 3.110,16 pontos, enquanto o composto de Shenzhen fechou em 1.810,11 pontos. 

O Hang Seng Index de Hong Kong avançou míseros 0,03%. O grupo Lenovo, com sede em Hong Kong, caiu 3,17%. O maior fabricante de computadores pessoais do mundo informou que voltou a ter lucro no ano em março, mas relatou alguns problemas no curto prazo.

EUROPA: A queda nos preços do petróleo continua a pesar sobre as bolsas europeias nesta sexta-feira. O pan-europeu Stoxx 600 recua 0,64%, com a maioria das principais bolsas e setores em território negativo. O FTSE é impulsionado após a libra esterlina cair para a mínima de 10 dias após notícias de a liderança do Partido Conservador britânico está diminuindo antes da eleição geral de 8 de junho. 

Setor de óleo e gás registra pior desempenho depois que a OPEP e alguns países não-membros da OPEP concordaram nesta quinta-feira em ampliar os cortes no fornecimento de petróleo de 1,8 milhão de barris por dia por mais nove meses, em uma tentativa de conter os preços. Embora a extensão fosse esperada em grande parte, o anúncio decepcionou alguns investores que esperaram cortes mais longos e mais profundos. Empresas como a Lundin Petroleum, OMV, Statoil e Italgas caem mais de 1%.

O setor financeiro também cai. Societe Generale, Commerzbank e Deutsche Bank operam em queda de mais de 2,3%. Em sentido contrário dentro do setor, o grupo italiano Mediaset lidera os ganhos e opera perto do topo do índice de referência europeiu.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,8%, Antofagasta recua 1,2%, BHP perde 0,5% e Rio Tinto, em sentido contrário, avança singelos 0,1%.

Sem resultados corporativos na sexta-feira, os investidores estão de olhos na Sicília, Itália, onde os líderes do G-7 se reunirão para discutir assuntos como comércio e mudanças climáticas. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na quinta-feira que os membros da OTAN deveriam contribuir mais.

Enquanto isso, os partidos políticos do Reino Unido devem retomar a campanha eleitoral, quatro dias depois do ataque terrorista atingir a cidade de Manchester. O Reino Unido interrompeu temporariamente o compartilhamento de informações com os EUA na quinta-feira depois que informações foram vazadas para a imprensa americana. No entanto, a participação foi retomada no início da sexta-feira.

EUA: Os futuros dos índices de ações americanos apontam para uma  abertura ligeiramente menor, com operadores afastando-se de ativos mais arriscados em detruimento aos preços flutuantes do petróleo

Frente aos dados de sexta-feira, será divulgado os números de encomendas de bens duráveis ​​de abril, dados revisados ​​do Produto Interno Bruto (PIB) para o primeiro trimestre de 2017 e os dados revisados ​​sobre o sentimento do consumidor para maio. 

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
9h30 - Prelim GDP (Estimativa para o PIB dos EUA);
9h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:
Dow: -0,15%
SP500: -0,19%
NASDAQ: -0,07%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 25/05/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em alta nesta quinta-feira, com investidores analisando a minuta da reunião do Federal Reserve dos Estados Unidos e aguardando a ampliação do acordo de limitação da produção da OPEP, numa tentativa de reequilibrar os mercados de petróleo.

O Nikkei do Japão subiu 0,36% para fechar em 19.813,13, apesar da força do iene após os minutos do Fed. O dólar se recuperou desde então e o iene fechou em baixa de 0,1% frente ao greenback.


O índice de referência Kospi da Coreia do Sul subiu 1,1%, fechando a sessão em 2.342,93 pontos, após a decisão do Banco da Coreia de manter as taxas em 1,25% pela décima vez consecutiva. O mercado acionário do país tem atingido recordes com fortes resultados corporativos locais e otimismo econômico. Segundo analistas, "com a economia mostrando sinais de melhora, não há nenhuma urgência para cortes de taxa".

Na Austrália, o ASX 200 fechou em alta de 0,36% em 5.789,36 pontos, liderados por ganhos do setor de materiais e energia compensando uma terrível sessão para as varejistas e seguradoras. Os quatro grandes bancos lutaram contra um "sell-off" inicial. ANZ foi o vencedor do dia, subindo 1,3%, enquanto NAB foi o único dos quatro grandes a terminar no vermelho, com baixa de 0,5%. O serviço pesado no mercado coube para as mineradoras e blues chips de energia. BHP e Rio subiram 1,4 e 1,5%, respectivamente, South32 registou um ganho de 3,4% e Fortescue Metals fechou em alta de 1,6%. Entre os "stocks" de energia, Origin e Woodside ganharam mais de 1% cada.

Os mercados da China também subiram, mesmo após a Moody's reduzir o rating de crédito da segunda maior economia do mundo. A agência de classificação também rebaixou a classificação de Hong Kong na quarta-feira. A Moody´s disse que o rebaixamento de Hong Kong foi devido ao impacto do rating de crédito de China em Hong Kong. O Índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,80%, enquanto os mercados do continente reverteram as perdas iniciais para fechar em alta. O Shanghai Composite saltou 1,43% para fechar em 3.07,87 pontos enquanto o Shenzhen Composite terminou o dia em alta de 0,72%.

O yuan atingiu uma alta de quase dois meses em relação ao dólar no início da sessão. O par dólar / yuan no mercado onshore saltou para 6.8696. Segundo a Reuters, a valorização foi devido à venda de dólares por bancos estatais no mercado onshore. 

Os mercados indonésios estavam fechados para umas férias.

EUROPA: Os mercados europeus sobem com pequeno volume, com os investidores avaliando a queda nos preços do petróleo antes da decisão de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. O Stoxx Europe 600 sobe 0,04%, após o índice entrar e sair do território negativo.

Enquanto as principais bolsas de valores abrem nesta quinta-feira, vários países que observam o feriado da Ascensão, com o fechamento de mercados acionários, bancos e férias escolares. As bolsas de Áustria, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Suíça estão fechadas, mas o DAX 30 opera com baixa liquidez e maior volatilidade devido feriado na Alemanha. O CAC 40 também opera com baixo volume e agitação semelhante com os bancos franceses fechados.

A indústria de petróleo está em sintonia com a reunião da OPEP em Viena, onde os mercados trabalharam com a expectativa de que o cartel irá estender os cortes de produção, inicialmente implementados em novembro como forma de enfrentar o excesso de oferta global, mas tanto o petróleo WTI como o Brent recuam depois que o ministro do petróleo da Arábia Saudita Khalid al-Falih descartou cortes mais profundos na produção de petróleo da OPEP, mas que uma extensão de nove meses para o acordo é "altamente provável" para ser acordado na reunião desta quinta-feira.

Tem sido um caso clássico os mercados comprando rumores e vendendo fatos. A extensão de nove meses do acordo até o primeiro trimestre de 2018 é amplamente esperada, mas os traders especulavam que talvez o cartel também faria cortes mais profundos na produção. O Irã também disse que é desnecessário reduzir ainda mais a produção. A francesa Total recua 0,41%, enquanto as ações da Petrofac despencam 28,55% depois que a empresa de serviços petrolíferos suspendeu seu Chief Operating Officer Marwan Chedid. A Petrofac está sob investigação no Reino Unido sob suspeita de suborno, corrupção e lavagem de dinheiro. A empresa disse que está cooperando com as autoridades e Chedid renunciou ao conselho da Petrofac.

No Reino Unido, o FTSE 100 apresenta altos e baixos, com queda das ações de energia, tecnologia e telecomunicações, enquanto o setor de serviços públicos, considerado defensivo e o financeiro lideram a alta. O índice voltou a subir e fechou em alta de 0,4% na quarta-feira. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 1,1%, Antofagasta recua 0,4%, BHP Billiton perde 0,3% e Rio Tinto opera em baixa de 0,7%.

A economia do Reino Unido desacelerou mais acentuadamente do que se pensava no primeiro trimestre, de acordo com uma nova estimativa nesta quinta-feira, sinal de alerta sobre o crescimento antes da eleição nacional de 8 de junho e o início das conversas do Brexit com a União Europeia. A economia cresceu a uma taxa trimestral de 0,2% no primeiro trimestre, um ritmo de crescimento mais fraco do que a estimativa preliminar de 0,3% publicada no mês passado e muito mais fraca do que o ritmo de 0,7% nos últimos três meses de 2016. Em termos anualizados, a economia cresceu 0,7%, ante uma estimativa anterior de 1,2%.

As campanhas para a eleição de junho retomaram nesta quinta-feira depois de uma breve suspensão após o ataque de segunda-feira em Manchester, onde um homem-bomba matou 22 e feriu dezenas de pessoas quando ele explodiu fora do estádio onde jovens espectadores estavam saindo de um show da cantora Ariana Grande.

EUA: Os futuros dos EUA apontam para sua sexta sessão consecutiva de alta, após o Federal Reserve sinalizar que a maioria das autoridades permanece incautos em relação ao aumento das taxas na reunião de junho. A probabilidade de um aumento da taxa de junho pelo Fed é de 83,1%, contra 78,5% na quarta-feira, de acordo com dados do CMEGroup.

O governador do Fed, Lael Brainard, está programado para dar um discurso sobre questões econômicas globais em Washington, DC, às 11h00 e o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, deve conversar no Japão sobre a economia americana após o fechamento do mercado mericano.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);​
9h30 - Prelim Wholesale Inventories (dados preliminares de vendas e estoques no atacado americano);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,37%
SP500: +0,31%
NASDAQ: +0,39%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 24/05/2017

ÁSIA: Os principais índices da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, depois que a Moody's rebaixou pela primeira vez desde 1989 o rating de crédito da China de Aa3 para A1 e mudou sua perspectiva de negativo para estável, alegando que a força financeira da China vai deteriorar um pouco nos próximos anos.

Segundo analistas, o downgrade não foi uma surpresa para os investidores na China, pois as autoridades chinesas começaram a pressionar as entidades para que reduzissem seus níveis de endividamento, em especial para empréstimos feitos por empresas não bancárias com pouca supervisão regulatória e isso prejudicou os preços dos ativos chineses. De uma perspectiva macro, um downgrade por agências de rating poderá potencialmente prejudicar a solidez financeira da China, pois irá elevar o custo de financiamento das empresas chinesas, especialmente no mercado offshore.

As ações caíram mais de 1% no pré-market em Xangai e Shenzhen com o downgrade, mas o recuo aliviou rapidamente. O Shenzhen Composite Index fechou em alta de 0,53% e Shanghai Composto fechou em  ligeira alta de 0,07%.  Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,10%. 

O downgrade ocorre cerca de um mês antes do MSCI anunciar se deve incluir ações cotadas na China em seus índices. Se receber um "sim", as ações podem subir com dinheiro de grandes fundos que rastreiam o índice entrando no mercado.

O Nikkei do Japão subiu 0,66% para fechar em 19.742,68 pontos, com a recuperação do dólar frente ao iene, enquanto o Kospi ganhou 0,24% depois de quase estabelecer um novo recorde intraday. 

O índice S & P / ASX 200 da Austrália encerrou a sessão com alta de 0,15%, com investidores buscando ações do setor industrial, bens de consumo e ações de saúde, em detrimento às mineradoras e serviços públicos. Um mergulho de 5% nos futuros de minério de ferro pesou sobre as mineradoras. Rio Tinto e Metais Fortescue fecharam em baixa de 1,5 e 5,1%, respectivamente, enquanto os investidores estavam inicialmente satisfeitos com a decisão da BHP de vender alguns de seus ativos de xisto nos EUA, mas a venda predominou durante a tarde e o preço da ação fechou em queda de apenas 0,6%. 

EUROPA: Os mercados europeus abriram em baixa, estendendo as perdas observadas nos mercados asiáticos, depois que a Moody's reduziu sua classificação de crédito da China, a segunda maior economia do mundo, enquanto os investidores se preparam para ouvir o presidente do Banco Central Europeu e autoridades do Federal Reserve.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que deve falar no Banco de Espana em Madri, um dia depois que os índices PMIs da zona do euro mostraram que a atividade econômica permaneceu na máxima de seis anos e o euro marchar para máxima de seis meses em relação ao dólar. Segundo analistas, apesar do Banco Central Europeu não estar em posição de aumentar as taxas, o Presidente Draghi reconhece as melhorias na economia e a redução dos riscos de queda, mas que o BCE não está satisfeito com a recente alta do euro.

O Stoxx Europe 600 recupera e avança 0,14%, auxiliado por uma recuperação das blue-chips do Reino Unido. Numa base setorial, as ações de concessionárias, recursos básicos e bens de consumo operam no vermelho, mas saúde, tecnologia e telecomunicações estavam entre as que avançam.

No Reino Unido, o FTSE 100 destoa de seus pares continentais e avança. As ações de mineração recuam depois que Moody's rebaixou o rating de crédito de China pela primeira vez em quase 30 anos, de Aa3 para A1. A Moody's disse estar preocupada com o impacto dos crescentes níveis que as dívidas terão na segunda maior economia do mundo, que é um grande comprador de metais preciosos e industriais. A produtora de cobre Antofagasta cai 0,7%, Anglo American recua 0,6%, Glencore cai 0,5% e Rio Tinto recua 1,3%. Além disso, Randgold Resources, produtora de ouro cai 1,38%.

A Glencore disse que fez uma abordagem informal à produtora de grãos Bunge com relação a um possível acordo consensual.

O Banco Central Europeu também publicará seu último relatório sobre a Revisão da Estabilidade Financeira.

EUA: Wall Street se encaminha para o quinto dia consecutivo de ganhos, antes da minuta da última reunião do dia 2 de maio do Federal Reserve, o que poderá diminuir dúvidas sobre uma possível alta de juros em junho. Os pequenos ganhos ocorrem mesmo após o Moody's Investors Service cortar o rating de crédito da China, o primeiro em quase três décadas.

Atualmente, os mercados financeiros estão avaliando uma probabilidade de 83% de um aumento da taxa em junho, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME. A minuta do Fed será divulgado às 15h00 (horário de Brasilia). 

Em outros eventos do banco central na quarta-feira, o presidente do Fed de Dallas, Rob Kaplan, participará de uma discussão moderada no CD House Institute em Toronto, Canadá, enquanto o presidente Neel Kashkari do Fed de Minneapolis participa de uma discussão da câmara municipal em Ashland, Wisconsin.

Ainda na agenda, às 11h30 será divulgado os estoques de petróleo dos EUA. 

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,01%
SP500: -0,03%
NASDAQ: +0,09%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 23 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 23/05/2017

ÁSIA:  Os mercados asiáticos tiveram um dia de fraco desempenho, andando de lado durante a maior parte da sessão de terça-feira, apesar dos principais índices de Wall Street fecharem em alta. A notícia de um atentado em Manchester pesou sobre sentimento do investidor. Vinte e duas pessoas morreram após uma explosão no Manchester Arena, no norte da Inglaterra , onde a cantora americana Ariana Grande estava se apresentando. A polícia britânica está tratando a explosão como um incidente de terrorismo.

O iene, considerado um ativo "porto seguro" disparou após a notícia do atentado. O dólar recuou diante do iene e a libra caiu frente ao dólar e ao iene. O Nikkei fechou em queda de 0,33% em 19.613,28 pontos. 

O sharemarket australiano ASX 200 reverteu os ganhos iniciais para fechar em baixa de 0,19% na terça-feira, arrastado por bancos e mineradoras. Apesar de um dia otimista para os mercados de commodities, a maioria dos papeis ligados às commodities metálicas não conseguiram sustentar os ganhos de segunda-feira. A BHP caiu 1,2%, a Rio Tinto caiu 0,7%, enquanto Fortescue Metals fechou 2,1% menor depois que a CEO Nev Power alertou que um excesso de minério de ferro chinês pode significar que o preço caia ainda mais. Em contrapartida, "stocks" de produtores de ouro foram a exceção, com a Newcrest Mining fechando 0,5%, Northern Star Resources adicionou 3,9% e Evolution Mining disparou 5,1%. O sub-índice de materiais do ASX200 fechou 0,5% menor.

O impacto do rebaixamento de crédito da S & P para pequenos bancos na segunda-feira ainda parecia estar atrapalhando o mercado, com Bendigo Bank estendendo as perdas de segunda-feira para uma queda de 1,6% e o Bank of Queensland perdeu 2,5%. Os grandes bancos também recuaram.

Contrariando seus pares regionais, o índice Kospi da Coreia do Sul fechou em alta dem 0,33%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,05%, enquanto na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,45% e o Shenzhen Composite recuou 2,12%.

No mercado cambial, o dólar ganhou contra a cesta de moedas. com o índice do dólar sendo negociado em 97.027, enquanto a moeda comum atingiu uma máxima de seis meses na sessão anterior, após comentários da chanceler alemã Angela Merkel sobre a fraqueza do euro, dizendo que o enorme superávit comercial de seu país se deve a fraqueza do euro.

Os preços do petróleo declinaram após atingir a máxima de um mês na última sessão com esperanças de que os cortes na produção da OPEP poderiam ir água a baixo. 

EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta terça-feira, com investidores digeriram novos dados econômicos na zona do euro depois de outro incidente terrorista no Reino Unido. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,28% após a divulgação de dados econômicos mostrando que a zona euro manteve uma taxa de crescimento forte. 

O PMI Flash composto de maio registrou 56,8, a máxima de seis anos. O setor privado francês subiu também para a máxima de seis anos em maio, apoiado pela vitória do presidente Emmanuel Macron. Na Alemanha, o PMI Flash de manufatura atingiu a máxima de 73 meses em 59,4, acima da estimativa de 58,0, apesar da atividade de serviços ficar em baixa de três meses. Separadamente, o índice de expectativa de negócios IFO subiu para 114,6, o maior nível de todos os tempos. Os fortes dados aumentam a evidência de que toda a economia da zona do euro pode surpreender com um crescimento positivo em 2017.

No Reino Unido, o FTSE 100 registra pequenos ganhos, com um começo cauteloso após um ataque terrorista em Manchester 22 pessoas, incluindo crianças e feriu 59. A campanha política antes das eleições gerais de 8 de junho no Reino Unido foi suspensa, com a vantagem para o Partido Conservador da primeira-ministra britânica Theresa May sendo corroída a favor de Jeremy Corbyn do partido trabalhista.

Papeis de recursos básicos lideram as quedas no FTSE 100, enquanto as siderúrgicas preparam medidas para combater a volatilidade dos preços do carvão coque. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Antofagasta caem 0,5% cada, BHP Billiton recua 0,7% e Rio Tinto perde 0,2%.

Enquanto isso, os ministros de Finanças da zona do euro não chegaram a um acordo com o Fundo Monetário Internacional sobre o alívio da dívida da Grécia. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, que presidiu a reunião de oito horas na segunda-feira, disse que um acordo está próximo e que o assunto voltará na próxima reunião programada para junho.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontam para a quarta sessão consecutiva de ganhos, com investidores rastreando mais uma rodada de discurso das autoridades do Federal Reserve antes da ata da reunião do banco central ocorrida entre 2 e 3 de maio e leituras de maio dos setores de manufatura e serviços. Os pequenos avanços ocorrem após os três benchmarks encerrarem a sessão de segunda-feira com ganhos, após as perdas da semana passada.

Na agenda, além dos dados PMI, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, deve se reunir com repórteres que cobrem a conferência do banco sobre oportunidades e crescimento às 10h00. Às 16h15, ele vai se encontrar com repórteres novamente em uma mesa-redonda sobre o bem-estar econômico em comunidades nativas americanas. O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, deve se apresentar em um discurso sobre as perspectivas econômicas em um evento em Nova York às 18h00.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: 
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
10h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços. São um dos primeiros indicadores econômicos de cada mês, fornecendo evidências de mudanças nas condições econômicas;
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,18
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 22/05/2017

ÁSIA:  As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira a medida que as incertezas políticas nos EUA diminuindo com o presidente Donald Trump viajando pela primeira ao exterior, que começou na Arábia Saudita durante o fim de semana. Um acordo de armas no valor de US $ 350 bilhões foi assinado no sábado entre os dois países. Os investidores ignoraram os testes de mísseis da Coreia do Norte no fim de semana.

O Nikkei do Japão subiu 0,45% em 19.678,28 pontos. Os números da balança comercial de abril do Japão mostraram que as exportações subiram 7,5% no ano, abaixo das expectativas de 7,8% dos analistas, impulsionadas pela forte demanda por semicondutores, equipamentos para fabricação de semicondutores e aço na Ásia, marcando o quinto mês consecutivo de alta das exportações. As importações, no entanto, subiram 15,1%, acima da previsão de 14,8%. Ações ligados ao aço, energia e maquinarias, beneficiários do crescimento global, lideraram os ganhos em Tóquio.

O australiano ASX 200 avançou 0,76% para terminar em 5.771,2 pontos, impulsionado principalmente pelos subíndices de energia e materiais, que subiram 2,15% e 1,76%, respectivamente. Os preços dos metais como ferro, cobre, zinco, alumínio e níquel se recuperaram após recentes quedas. Os futuros do aço chinês subiram quase 6%, para o seu nível mais alto desde março, estendendo os ganhos da semana passada devido preocupações com a limitação de oferta, enquanto Pequim mantém sua campanha para reprimir os produtores poluentes. A cidade de Tangshan, na província de Hebei, a maior região siderúrgica da China, iniciou no começo deste mês esforços para suspender usinas que não atendem aos padrões de emissão. A campanha começou em 9 de maio e será executado até o final do mês. A matéria prima com teor de 62% em Qingdao estava em 62,69 dólares a tonelada seca na segunda-feira. Galaxy Resources, Western Areas, Orocobre e Syrah Resources registraram ganhos superiores a 4%, enquanto as mineradoras peso pesados como a BHP, Rio Tinto e Fortescue Metals subiram 1,4%, 3,1% e 2,5%, respectivamente. Os efeitos das commodities também podem ser observados nos sólidos desempenhos da Woodside Petroleum e Santos, que subiram 1,9 e 1,4%, respectivamente, após o petróleo West Texas subir 5,2% na semana passada.

O índice de referência Kospi da Coreia do Sul desprezou as notícias do teste de mísseis da Coreia do Norte e fechou em alta de 0,68% para terminar em 2.304,03 pontos, colocando-o acima do último recorde de fechamento estabelecido no início deste mês. Este foi o oitavo teste de mísseis da Coreia do Norte neste ano, incluindo a falha de dois testes. Ainda assim, as ações da Coreia do Sul subiram 13% neste ano.

O Hang Seng Index saltou 0,86%, estabelecendo um cenário de alta de 22 meses, mas os mercados no continente figuraram no vermelho. O composto de Shanghai fechou em baixa de 0,48%, terminando a sessão em 3.075,92 pontos.

Os preços do petróleo subiram durante o horário asiático, na esperança da extensão do corte de produção durante a reunião da OPEP em Viena na quinta-feira. O mercado tem digerido notícias de que tanto a Rússia quanto os sauditas defenderam uma extensão por mais nove meses. A questão nesta semana é se o aumento dos preços com a expectativa para a reunião se manterá ou seguirá o bordão do mercado: "sobe no boato e cai no fato".

EUROPA: Os mercados na Europa abriram a sessão em alta nesta segunda-feira, com investidores digerindo os efeitos da primeira visita ao exterior do presidente Donald Trump e uma fusão bilionária na indústria química. O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,12% com a maioria dos setores de negociação em território positivo. Ações do setor de recursos básicos lideram os ganhos já que os futuros de aço da China chegaram perto de um salto de 6% na segunda-feira.

O benchmark pan europeu caiu 1% na semana passada, o primeiro declínio em quatro semanas, em grande parte devido um relatório mostrando que o presidente dos EUA Donald Trump tentou bloquear uma investigação do Federal Bureau of Investigation relacionados entre autoridades americanas e russas. Segundo analistas, o risco político em torno de Donald Trump está começando a recuar, permitindo que o sentimento do mercado melhore mais uma vez, a medida que a agenda afasta os problemas domésticos de Trump e se aproxima dos acordos internacionais.

Papeis do setor químico também avançam ligeiramente no início do pregão, após fusão entre a Huntsman Corporation e a suíça Clariant. O acordo cria uma gigante de produtos químicos de US $ 14 bilhões. Esta última registra um dos melhores desempenhos no índice de referência europeu, com uma alta de quase 7%, mas o topo do benchmark é da seguradora Aegon com uma alta de 8%, depois de concordar em vender algumas empresas dos EUA para melhorar o seu balanço. Em contrapartida, as ações do laboratório UCB caem 13% com a notícia que está começando a segunda fase de um estudo clínico de um medicamento inalado para asma biológica.

No Reino Unido, os investidores começaram a semana com notícias de que a liderança do Partido Conservador sobre o Partido Trabalhista se estreitou nas pesquisas para a eleição geral de 8 de junho, agora com a diferença de um único dígito. O FTSE 100 opera entre altas e baixas. Sustentam a alta, as ações de energia na sequência de um aumento dos preços do petróleo antes da reunião da OPEP nesta semana para discutir metas de produção, bem como o grupo de materiais básicos. Segundo analistas, o sólido crescimento dos "stocks" de commodities do FTSE, ajudado pelo impulso do Brent para US $ 54 por barril, tornou o principal propulsor do índice do Reino Unido, complementado por uma queda antecipada da libra. Uma libra mais fraca reforça os ganhos em moeda estrangeira por empresas multinacionais no FTSE 100. O benchmark londrino subiu 0,5% na sexta-feira, fazendo que o índice avançasse 0,5% na semana passada, o quarto avanço semanal consecutivo. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,3%, Antofagasta sobe 0,5%, BHP opera estável e Rio Tinto avança 1,1%.

Enquanto isso, os ministros de Finanças da zona do euro e Fundo Monetário Internacional, estão reunidos nesta segunda-feira em Bruxelas, em um encontro que poderá incluir assuntos como o alívio de dívida para a Grécia, caso o país concorde com novas medidas de austeridade. Em Atenas, o Athex Composite recua 0,32%.

Durante o fim de semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma reunião com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni.

Euro salta a alta de seis meses depois que Merkel disse que a moeda comum está "muito fraca".

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura próximo da estabilidade nesta segunda-feira após fechar em alta na sexta-feira.

O presidente Donald Trump viamando pelo Oriente Médio em sua primeira viagem no exterior. Trump começou sua viagem na Arábia Saudita durante o fim de semana e deve chegar a Israel hoje em uma tentativa de revigorar o bloqueado processo de paz entre israelenses e palestinos. Mais tarde esta semana, Trump irá para a Itália, Vaticano e Bélgica e também irá se encontrar com membros da OTAN em Bruxelas, que de acordo com o Wall Street Journal, os chefes de Estado vão apoiar a chamada de Trump para maiores gastos no setor de defesa. Eles estão dispostos a concordar em apresentar planos de como atingirão a contribuição de 2% do produto interno bruto para a aliança.

Nenhum dado importante deverá ser divulgado na segunda-feira, mas uma série de autoridades do Federal Reserve dos EUA devem falar nesta segunda-feira. O presidente do Fed de Mineápolis, Neel Kashkari, deve falar na conferência do Opportunity & Inclusive Growth Institute, juntamente com o governador do Fed, Lael Brainard, membro do “board” do Fed. O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, comentará sobre a "ligação entre bem-estar físico e econômico" na Jefferson College of Health Professions e Jefferson College of Pharmacy Commencement Ceremony, na Filadélfia.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes;

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,02%
SP500: -0,05%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 19/05/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas andaram de lado nesta sexta-feira, com a alta em Wall Street ofertando um alivio depois de seu pior dia no ano.

O Nikkei reverteu perdas anteriores e avançou 0,19% para fechar em 19.590,76 pontos. Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul subiu 0,07%, enquanto os mercados chineses fecharam sem direção. O índice de Hang Seng subiu 0,15%, o composto de Shanghai adicionou 0,03%, enquanto o composto de Shenzhen recuou 0,12%. O índice Shanghai Composite registrou a sua primeira alta semanal depois de seis semanas.

O índice ASX 200 da Austrália caiu 0,19%, pesado principalmente por seus subíndices financeiros e industriais. Os investidores australianos foram mais cautelosos, olhando para os eventos de risco da próxima semana em vez de pontos de entrada no mercado. Uma queda no sharemarket brasileiro na quinta-feira, com acusações contra o presidente do país acrescentou turbulentas geopolíticas.

Segundo analistas, o escândalo do FBI de Donald Trump e a crise política no Brasil estão atingindo os mercados, mas os indicadores globais sugerem que os riscos políticos nos mercados emergentes vem recuando e acreditam que o "sell-off" atual seja transitório. Na próxima semana, o ex-diretor do FBI, James Comey, testemunhará em uma audiência no Senado e a OPEP se reunirá em Viena para discutir o fornecimento de petróleo. 

Uma recuperação do minério de ferro e o avanço nos preços do ouro, que desfrutou de seu maior ganho semanal desde meados de abril, proporcionou apoio de compra para os gigantes de recursos. A BHP, também impulsionada pela estabilização dos preços do petróleo, subiu 1,6%, Fortescue subiu 5,2% e Rio Tinto avançou 2,2%. Ao longo da semana, BHB Billiton subiu 2,5%, a rival Rio Tinto subiu 5% e Fortescue Metals disparou 10,6%. 

EUROPA: As bolsas europeias ganham terreno nesta sexta-feira, tentando reduzir o prejuízo causado pelas incertezas políticas nos EUA e no Brasil. O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,36% e segue para uma perda de 1,3% na semana, o que seria o primeiro declínio em quatro semanas.

Segundo o JP Morgan, as empresas europeias subiram em média 23% no primeiro trimestre, enquanto o crescimento de 10% ns vendas na Europa foi o mais forte a nível mundial. A entrega dos resultados no primeiro trimestre foi a melhor em seis a sete anos, com surpresas positivas acima da média e crescimento de dois dígitos em todas as principais regiões, ajudada pelo aumento dos preços das commodities, pela recuperação da inflação e pela recuperação da atividade global.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, seguindo seus pares regionais. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 1,4%, BHP Billiton sobe 0,5% e Rio Tinto avança 0,6%. Em sentido contrário, Antofagasta recua 0,3%.

Os preços ao produtor alemão  em abril subiram 3,4%, seu maior ganho anual em mais de cinco anos, ajudado pelo aumento dos preços dos metais.

EUA: Os futuros de ações americanos indicaram que Wall Street pode registrar a segunda alta consecutiva nesta sexta-feira, ajudada pela escassez de manchetes dramáticas em Washington, embora a semana provavelmente acabará com perda para as ações.

Os mercados dos EUA fecharam em alta nesta quinta-feira, impulsionados por dados positivos e ganhos de ações de tecnologia, porém na semana, os três índices estão olhando para perdas de cerca de 1%, com os investidores questionando se o presidente dos EUA Donald Trump pode cumprir suas promessas de estímulo econômico. A maior queda durante a semana ocorreu na quarta-feira, depois que um relatório apontou que Trump pediu ao então diretor federal do Departamento de Investigações, James Comey, que interrompesse uma investigação sobre a interferência russa nas eleições americanas. Alguns investidores tem questionado se Trump vai terminar o seu mandato.

Sem dados econômicos importantes, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, fará um discurso sobre a economia e a política monetária na Associação para o Crescimento Corporativo da Universidade de Washington, em St. Louis, às 10h15.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes;

ÍNDICES FUTUROS - 8h30:
Dow: +0,17%
SP500: +0,25%
NASDAQ: +0,27%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 18/05/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas estendem as perdas nesta quinta-feira, enquanto os futuros dos EUA serpenteavam, em meio à turbulência política nos EUA acelerada com a nomeação de um conselho especial para assumir a investigação sobre o envolvimento da Rússia nas eleições presidenciais dos EUA no ano passado.

No Japão, o Nikkei caiu 1,32% para terminar em 19.553,86 pontos, depois de cair 0,53% na sessão anterior devido fortalecimento do iene. Desta vez, o iene não reagiu muito ao crescimento do produto interno bruto (PIB) do Japão no período de janeiro a março, que chegou a 2,2% ao ano, superando uma previsão da Reuters de 1,7%. Segundo analistas, os dados do PIB foram abafados pelas tensões políticas em Washington que abalaram os mercados globais. Os exportadores japoneses recuaram com o impulso do iene. Um iene mais forte tende a enfraquecer os ganhos dos exportadores no exterior quando repatriados para sua moeda local.

Do outro lado do Estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,18% para terminar em 2.288,85 pontos, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,62%. No continente, o Shanghai Composite caiu 0,45% para terminar em 3.090,40 pontos, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,63%.

O australiano S & P / ASX 200 caiu 0,82% e fechou em 5738,30 pontos, estendendo a queda de 1,1% da quarta-feira. O setor bancário continua pesando sobre o benchmark desde que o orçamento australiano, anunciado na semana passada, incluiu planos para um novo imposto sobre os ganhos dos grandes bancos. As mineradoras australianas tiveram um desempenho misto. BHP caiu 0,8%, Fortescue recuou 1,8%, enquanto Rio Tinto avançou 0,3%.

O dólar australiano fortaleceu após dados oficiais de emprego mostrar que a taxa de desemprego caiu para 5,7% em abril, ante 5,9% no mês passado. O Aussie subiu para US 0,746.

EUROPA: Os mercados europeus caem próximo das mínimas de duas semanas, com a crescente incerteza política nos EUA exacerbando preocupações dos investidores quanto à possibilidade do presidente Donald Trump ser capaz de cumprir as principais políticas pró-crescimento. O índice Stoxx Europe 600 cai 1,16% na sequência da queda de 1,2% na quarta-feira, que marcou a maior perda percentual diária desde o dia 26 de setembro.

Na quarta-feira, os investidores começaram a fugir de ativos considerados mais arriscados, como ações, depois que um relatório mostrou que Trump tinha pedido a James Comey, então diretor do Federal Bureau of Investigation, para parar com uma investigação sobre as ligações entre Trump e as autoridades russas.

Nesta quinta-feira, ações de bancos europeus lutam contra a celeuma de que a administração Trump não será capaz aprovar regras reguladoras mais flexíveis para o setor financeiro. O Stoxx Europe 600 Bank recua 2,37. O setor de exportação europeu também sofre em meio à força do euro, que nesta subiu acima de US $ 1,11 pela primeira vez desde novembro.

A fabricante de automóveis Fiat Chrysler despenca 5,96% após relatos de que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos pretende apresentar uma ação civil contra a empresa sob alegação de excesso de emissão de diesel em seus modelos se nenhum acordo prévio for firmado. Altice cai 2,70%, porque a empresa de telecomunicações holandesa quebrou as regras da União Europeia ao realizar a aquisição da PT Portugal sem antes de notificar ou obter a aprovação prévia do órgão de fiscalização de concorrência da União Europeia.

O FTSE 100 do Reino Unido estendem as perdas de quarta-feira, liderado pelos setores de materiais básicos, industrial e financeiro. O índice caiu 0,3% na quarta-feira, a primeira perda em 10 sessões, recuando de seu recorde de fechamento de 7.522,03 pontos registrado na terça-feira. Em Londres, as ações do Barclays recuam 1,98% e HSBC Holdings caem 1,56%.

Questionamentos sobre a viabilidade dos planos de infraestrutura promovidos pelo governo Trump e a continuidade de um comércio fraco, prejudicou as ações dos produtores de metais. Antofagasta cai 3,2%, Anglo American perde 2,7%, BHP recua 1,9% e Rio Tinto perde 1,3%.

Entre os dados econômicos divulgados, a taxa de desemprego da França caiu para 9,6%, uma baixa de cinco anos, com o mercado de trabalho melhorando para os jovens. As vendas do varejo britânico recuperaram em abril, após um declínio íngreme nos primeiros três meses do ano. As vendas no varejo cresceram 2,3% no mês, significativamente maior do que os 1,5% esperados por uma pesquisa do Wall Street Journal.

A França deve realizar uma reunião de gabinete do seu governo recém empossado. O apoio ao partido centrista do presidente Emmanuel Macron vem crescendo antes das eleições legislativas de junho de acordo com a pesquisa da Harris Interactive, aumentando a probabilidade do ex-ministro da economia conseguir apoio parlamentar para seus planos de reforma.

Por outro lado, secretários de relações exteriores da UE se reunirão em Bruxelas para discutir a cooperação da OTAN, bem como segurança e defesa.

EUA: Futuros de ações dos EUA enfrentam um outro "selloff". Os futuros do Dow deslizaram quase 100 pontos após a Reuters informar que o ex-conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn e outros membros da equipe de campanha de Trump trocaram pelo menos 18 telefonemas ou e-mails com autoridades russas durante a campanha presidencial de 2016. Entre os acontecimentos recentes, o ex-chefe do FBI, Robert Muller, foi nomeado como conselheiro especial pelo Departamento de Justiça, para assumir a investigação sobre a interferência da Rússia nas eleições de 2016, além dos e-mails de Hillary Clinton.

Na quarta-feira, as bolsas dos EUA sofreram um pesado "selloff" depois que o New York Times informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, havia pedido ao ex-diretor do Federal Bureau of Investigations, James Comey, que abandonasse uma investigação entre seu círculo íntimo e os russos. O Nasdaq Composite liderou a sessão desastrosa em Wall Street caindo de 2,6% para 6.011,24 pontos, o pior declínio diário desde o Brexit no verão passado.

Os relatórios provocaram a possibilidade de impeachment para Trump, embora muitos analistas acreditam que a situação não acontecerá, mas os apostadores internacionais estão aumentando suas apostas de que Donald Trump será retirado do cargo de presidente dos EUA. A PredictIt, que oferece previsões em eventos políticos e financeiro, teve um volume recorde nos últimos dois dias em contratos focados em saber se Trump sofrerá impeachment. As probabilidades mais recentes sugerem uma chance de 27% para "sim". As apostas na britânica Ladbrokes sugere cerca de 56%, as chances do presidente americano ser retirado do cargo.

Analistas de mercados acreditam que não há nenhuma chance de que os cortes de impostos para as empresas americanas cheguem ao Congresso, enquanto o presidente Trump estiver defendendo suas alegações sobre obstrução da justiça.

O dólar americano vem subindo depois da eleição de novembro, em parte devido em parte às expectativas sobre as políticas propostas por Trump, mas o mercado parece estar a desfazendo essas expectativas.

Na agenda desta quinta-feira está prevista a divulgação do relatório sobre reivindicações semanais de desemprego  às 9h30, onde se espera um pequeno aumento para 240.000. O Philly Fed index para maio será divulgado no mesmo horário e a leitura sobre os principais indicadores de abril será às 11h00 (horário de Brasilia). Loretta Mester, presidente do Fed da Cleveland, falará sobre a perspectiva econômica em Minneapolis, Minnesota, às 14h15.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
11h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,52%
SP500: -0,42%
NASDAQ: -0,32%

BRASIL: As ações brasileiras negociadas em Nova York despencaram após a notícia de que o dono da JBS, Joesley Batista, gravou Michel Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha. No after market do pregão americano, o iShares MSCI Brazil Capped ETF, que representa as ações com maior peso no Ibovespa, desabou 14% na quarta-feira. Os ADRs da Petrobras desabaram 11,08% para US $ 9,15. No pregão regular, que terminou às 17h00 (horário de Brasilia), os papeis da estatal haviam caído apenas 1,53%.

O iShares MSCI Brasil Capped ETF cai 15,97% no pré market desta quinta-feira, com os políticos da oposição pedindo para o presidente Michel Temer se demitir. O fundo iShares é o maior ETF cotado nos EUA que rastreia ações brasileiras e atraiu quase US $ 6 bilhões em dinheiro de investidores.

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 17/05/2017

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quarta-feira, com os futuros do Dow caindo em meio à tensão em Washington levantando dúvidas sobre a capacidade do governo do presidente Donald Trump de fazer progressos políticos, após revelação de que Trump compartilhou informações de inteligência obtida de um aliado próximo com autoridades russas na Casa Branca na semana passada. 

O dólar caiu pela quinta sessão consecutiva durante o pregão asiático. Com isso como pano de fundo, o iene japonês, considerado um ativo de segurança em épocas de turbulências, foi o maior propulsor das últimas 24 horas na região, fortalecendo contra o dólar para ¥ 112, 45, uma baixa de cerca de duas semanas, depois de ficar grande parte de maio em baixa. 

O Nikkei caiu 0,53% para terminar em 19.814,88 pontos, com os exportadores recuando devido um iene mais forte, o que diminui seus ganhos no exterior quando convertidos de volta para a moeda local. Do outro lado do Estreito Coreano, na Coréia do Sul, o Kospi terminou em baixa de 0,15%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong fechou em queda de 0,17%. No continente, o Shanghai Composite terminou em queda de 0,26%, em 3.104,74 pontos.

O S & P / ASX 200 da Austrália caiu 1,1%, pesada pelo setor bancário que tem um forte peso ponderado sobre o benchmark. O setor tem estado sob pressão desde que o orçamento australiano anunciado na semana passada, incluiu um imposto sobre os ganhos dos grandes bancos. Além disso, a agência de classificação de risco Moody's citou em nota nesta quarta-feira, preocupações de que o aumento dos preços dos imóveis e o baixo crescimento salarial, aumentam os riscos no setor bancário do país. Em contrapartida, o setor de recursos subiram, com a Rio Tinto subindo 2,2%, Fortescue disparou 5,3%, BHP avançou 0,2% e a produtora de ouro Newcrest subiu 4,55%.

Os "stocks" de petróleo caíram em torno da região, enquanto os preços do petróleo recuaram após os dados mostrarem que os estoques americanos aumentaram. Também pairam dúvidas se o resto dos membros da OPEP concordará com a extensão do corte de produção proposta pela Arábia Saudita e Rússia. Analistas esperam uma negociação cautelosa antes dos dados oficiais do inventário dos EUA. Na Austrália, Santos caiu 2,49%, o japonês Inpex caiu 1,60%, S-Oil da Coreia do Sul perdeu 3,79% e Cnooc cotados em Hong Kong recuou 0,76%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em queda, com investidores digerindo preocupações políticas sobre o presidente dos EUA Donald Trump, depois que o The New York Times informou que Trump havia pedido a James Comey, então diretor do FBI, para interromper sua investigação sobre as ligações entre Trump e as autoridades russas. O índice Stoxx Europe 600 recua 0,25%.

O setor automotivo lidera as perdas no pan-índice. A Fiat Chrysler cai 2,4% após a Reuters ter informado na sessão anterior que a União Europeia iria iniciar uma ação legal na Itália frente aos testes de emissões de poluentes da montadora, enquanto Raiffeisen Bank International lidera o topo do Stoxx 600 e sobe 3%. O credor austríaco superou as expectativas dos analistas, registrando um salto no lucro líquido no primeiro trimestre e relatou melhora das condições econômicas. 

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas. Setor industrial e financeiro lideram as perdas, enquanto as ações de bens de consumo avançam. Os setores de infraestrutura e bancário se beneficiaram em todo o mundo com a perspectiva de que a administração Trump iria impulsionar os gastos com infraestrutura, reduzir impostos e implementar reformas no setor financeiro, mas o dólar mais fraco ajuda a maioria dos preços dos metais nominados em dólares, incluindo os futuros de ouro que sobe 0,74%, impulsionando a maioria das ações  de produtores de metais listadas em Londres. A produtora de ouro Fresnillo sobe 2,69%, enquanto entre outras mineradoras listadas na LSE registram ganhos mais modestos. Anglo American sobe 0,3%, Antofagasta avança 0,8% e Rio Tinto sobe 1,1%, enquanto BHP cai 0,2% e Glencore perde 0,5%.

A taxa de desemprego no Reino Unido caiu para a mínima de quatro décadas no primeiro trimestre do ano, mas os salários ajustados pela inflação declinaram pela primeira vez desde 2014, um sinal de que os britânicos estão enfrentando um aperto no padrão de vida apesar de um mercado de trabalho robusto. A taxa de desemprego no período de janeiro a março caiu  para 4,6% em relação ao trimestre anterior, o menor desde meados de 1975. O emprego aumentou 122 mil, atingindo o nível mais alto registrado, mas ajustado com a inflação, os salários no primeiro trimestre caíram 0,2%, o primeiro declínio real nos salários desde 2014. A inflação anual no Reino Unido ficou em 2,7% em Abril, a taxa de crescimento dos preços mais rápida em mais de três anos, ultrapassando a meta do Banco de Inglaterra de 2% pelo terceiro mês consecutivo. Dados preliminares mostraram que a economia do Reino Unido desacelerou acentuadamente já no primeiro trimestre do ano, enquanto os consumidores reduziram os gastos.

EUA: Os futuros de ações americanos recuam a medida que a turbulência política em Washington deixa dúvidas se o presidente dos EUA, Donald Trump, pode avançar com sua agenda pró crescimento, após o New York Times informar que Trump pediu ao ex-diretor do FBI, James Comey, para interromper sua investigação sobre o ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, citando um memorando do próprio Comey. O relatório levou alguns republicanos da Câmara a pedir uma nova investigação e ao FBI entregar documentos relacionados às comunicações entre Comey e o presidente. Trump enfrenta perguntas como por que demitiu James Comey.

O dólar caiu em relação a uma cesta de moedas, com o Dólar ICE caindo para seu menor nível desde a eleição presidencial dos EUA, ao atingir uma baixa no "intraday" de 97,86, ante níveis próximos de 99 na semana passada.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);.

ÍNDICES FUTUROS - 7h10:
Dow: -0,48%
SP500: -0,50%
NASDAQ: -0,41%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.