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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 30/06/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em baixa, com investidores digerindo dados econômicos do Japão e China, enquanto ações da tecnologia perderam terreno. 

O Nikkei do Japão caiu 0,92% para fechar em 20.033,43 pontos depois de negociar abaixo do nível de 20.000 pontos no início da sessão, enquanto o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,16% para terminar em 2.391,79 pontos.  As techs da Coreia do Sul e do Japão recuaram após queda de seus pares em Wall Street.

O IPC do Japão para o mês de maio aumentou 0,4% ao ano, em linha com as expectativas. Os números da produção industrial do país refletiram uma queda de 3,3%, em comparação com o mês anterior, informou a Reuters.

No dia em que o presidente Xi Jinping visitou Hong Kong antes do vigésimo aniversário da entrega de Hong Kong, o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 0,77%. A atividade manufatureira da China acelerou mais do que o esperado em junho. O PMI oficial de produção aumentou para 51,7, em comparação com a previsão de 51,0 de uma pesquisa da Reuters. No continente, o Shanghai Composite terminou em alta de 0,09% e o Shenzhen Composite subiu 0,28%.

O índice australiano S & P / ASX 200 recuou 1,66% e terminou em 5.721,49 pontos. O dólar australiano, que é sensível aos dados econômicos chineses, subiu pela terceira sessão consecutiva. A alta do "Aussie" também vem na sequência da alta nos preços do minério de ferro, que subiram pela terceira vez seguida. Entre as mineradoras australiandas,  BHP Billiton caiu 0,4%, Fortescue subiu 0,7% e Rio Tinto fechou no zero a zero. 

Os mercados indonésios permaneceram fechados hoje.

O dólar atingiu uma baixa de quatorze meses contra o euro. A fraqueza do dólar decorre da antecipação do mercado de que outros bancos centrais, como o Banco Central Europeu e o Banco do Canadá, poderiam estar se tornando "hawkish", o que diminuirá qualquer vantagem de rendimento que o dólar poderia receber do ciclo de alta do Federal Reserve dos EUA. Segundo analistas, os mercados internacionais continuam a se ajustar para as perspectivas de 2018, onde outros bancos centrais se juntam ao Fed para reduzir gradualmente o estímulo monetário. O índice do dólar, que mede o dólar em relação a uma cesta de moedas, subiu mais de nove meses, sendo negociado a 95.711, em comparação com 97 visto no início da semana.

EUROPA: As ações europeias avançam, mas o benchmark da região ainda segue a caminho para terminar em junho no vermelho. O Stoxx Europe 600 sobe 0,47%, com ganhos de ações industriais, telecomunicações e financeiras, mas petróleo e gás, material básico e cuidados de saúde perdem terreno. O índice pan europeu segue em curso para cair 1,6% na semana, o que contribuiria para uma perda potencial de 2,2% no mês. O benchmark enfrenta um escasso ganho de 0,1% no segundo trimestre. As ações europeias afundaram 1,3% na quinta-feira, a pior porcentagem de perda desde o final de setembro de 2016, pressionadas por fortes ganhos do euro e a libra britânica.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas e segue no caminho para uma perda de 1,3% na semana, colocando-o em linha para uma queda de junho de 2,6%. O benchmark está enfrentando um aumento de apenas 0,1% no segundo trimestre. Anglo American sobe 1,1%, Antofagasta sobe 0,2%, BHP Billiton sobe 0,6% e Rio Tinto opera em alta de 1,7%.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos apontam para uma abertura em alta em Wall Street, indicando uma recuperação dos principais índices após "selloff" liderado pelo setor de tecnologia na sessão anterior, já que os investidores fecham hoje, o mês, o trimestre e primeiro semestre de 2017.

As atualizações sobre os gastos do consumidor e os rendimentos darão aos investidores uma orientação sobre a saúde da economia americana.

Até esta quinta-feira, o Nasdaq estava em curso para uma perda semanal de 1,9% e um declínio mensal de 0,9%, mas a caminho para um aumento de 3,9% no segundo trimestre, o que seria um quarto trimestre consecutivo de ganhos. Para o primeiro semestre, o índice está no caminho para um ganho de 14%. O S & P 500 está olhando um declínio semanal de 0,8%, mas um aumento de junho de 0,3% e segue em curso para o ganho de 2,4% no segundo trimestre e um avanço de 8,1% no primeiro semestre. O Dow estava no caminho para uma queda semanal de 0,5%, mas o índice poderá registrar um avanço de junho de 1,3% e um aumento de 3% no segundo trimestre. Nos primeiros seis meses de 2017, observa-se um movimento de 7,7% de alta.

Tanto o S & P 500 quanto o Dow estão preparados para o sétimo aumento trimestral consecutivo.

Na próxima semana, a negociação de ações será encurtada devido feriado do dia da Independência na terça-feira.

EUA:
EUA:
9h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS - 8h50:
Dow: +0,22%
SP500: +0,23%
NASDAQ: +0,30%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 29/06/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, na sequência do bom fechamento dos mercados nos EUA, com investidores digerindo comentários de diversas autoridades de bancos centrais. 

Segundo a Reuters, os comentários da terça-feira do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, sobre o ajuste no estímulo monetário do banco central foram mal interpretado pelo mercado, segundo o qual, Draghi queria sinalizar uma tolerância com uma inflação mais fraca e não apertar a política. Apesar desses comentários, o euro subiu pela terceira sessão consecutiva, atingindo uma alta de quatorze meses. 

O Banco da Inglaterra também estava no centro das atenções, depois dos comentários do governador Mark Carney sobre debater um aumento nas taxas de juros "nos próximos meses". Carney tinha soado mais "dovish" em um discurso no início deste mês. A libra atingiu a máxima de três semanas, enquanto isso, o governador do Banco do Canadá, Stephen Poloz, de uma maneira surpreendente,disse que os cortes nas taxas de juros "fizeram seu trabalho". o dólar canadense subiu ao seu nível mais alto desde fevereiro após a notícia. O "loonie" negociou a US $ 1,3031 por dólar, ante níveis em torno de $ 1,32 observado no início desta semana.

O Nikkei do Japão subiu 0,45%, para fechar em 20.220,3 pontos, com dólar aumentando para 112,56 frente ao iene. O dólar americano havia trocado uma alta de um mês contra o iene no início da semana. As vendas no varejo do Japão em maio aumentaram 2% ao ano, abaixo dos 2,6% esperados.

O índice Kospi da Coreia do Sul avançou 0,55%, após abrir em um novo recorde, cruzar brevemente o nível 2.400 pontos no início da sessão e finalmente fechar em 2.395,66 pontos.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em alta de 1,08%, a 5.818,1 pontos, liderado por ganhos nos subíndices de energia, materiais, bancos e tecnologia da informação.  As ações australianas desfrutaram da segunda sessão de ganhos, sustentados pelo surto do minério de ferro empurrando as mineradoras para cima, enquanto os bancos avançaram com o otimismo de seus pares dos EUA, impulsionadas pelos testes de estresse dos bancos americanos. O minério de ferro aumentou novamente, subindo o avanço desta semana para 10%, à medida que as usinas chinesas aumentam suas compras. A fraqueza do dólar e o aumento das commodities elevam o dólar australiano para uma máxima de três meses. Entre as grandes mineradoras, BHP Billiton subiu 2,4%, Fortescue avançou 2,6% e Rio Tinto adicionou 3,3%.

Os mercados na China também permaneceram em território positivo. O Índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 1,1%, enquanto no continente, o Shanghai Composite subiu 0,46% e o Shenzhen Composite avançou 0,47%. O presidente Xi Jing Ping da China vai chegar em Hong Kong para comemorar o 20º aniversário do domínio chinês.

Os mercados indonésios continuaram fechados hoje.

Os preços do petróleo subiram pela sexta sessão consecutiva, enquanto o dólar subiu para 95,768 contra uma cesta de moedas rivais, durante o pregão asiático. No início da sessão, o yuan trocou no seu nível mais alto desde novembro do ano passado frente ao dólar. O ponto de referência para o yuan foi fixado em 6,794 por dólar. O Banco Popular da China deixa a taxa do ponto do yuan aumentar ou diminuir no máximo 2% em relação ao dólar, em relação à taxa oficial fixada. O yuan onshore negociou em 6,7795 por dólar, ante níveis em torno de 6,8 observado nas últimas duas semanas. O yuan offshore (algo semelhante ao câmbio paralelo) negociou em 6,7872 por dólar.

EUROPA: As ações de bancos europeus e de empresas de mineração aumentam nesta quinta-feira, impulsionadas pelos testes de estresse dos bancos dos EUA e um dólar mais fraco, respectivamente, mas os principais benchmarks regionais não conseguem seguir suas altas. O Stoxx Europe 600 recua 0,34%, renunciando a um ganho de 0,5% na abertura das negociações, pressionados pelos chamados mercados periféricos (índice FTSE MIB da Itália e IBEX 35 da Espanha).

O índice Stoxx Europe 600 Banks sobe 1,68% depois que seus pares americanos subiram em Wall Street depois que o Federal Reserve concordou em dar aos 34 maiores bancos dos EUA a luz verde para planos de recompra. Deutsche Bank e Commerzbank sobem mais de 2%. O HSBC, entretanto, atingiu um máximo de quatro anos, aumentando 4,4%.

Em Paris, o índice CAC 40 também opera em baixa. Vince, empresa de construção pesada, lidera a baixa no benchmark francês, recuando 2,78%, enquanto a moeda comum está sendo comercializada na máxima desde junho de 2016. Um euro mais forte pode prejudicar as vendas dos exportadores europeus, pois torna os produtos mais caros para os compradores internacionais.

Em Londres, o FTSE 100 opera entre altas e baixas, mesmo com a libra se aproximando de US$ 1,30, após comentários feitos quarta-feira pelo governador do Bank of England, Mark Carney.  O índice de referência de Londres caiu 0,6% na quarta-feira e marcou o menor fechamento desde 11 de maio. As ações de empresas de mineração avançaram com a alta do cobre e outros metais nominados em dólares. A produtora de cobre Antofagasta sobe 2,47%, Anglo American avança 3,61%, Glencore adiciona 2,62%, enquanto as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto operam em alta de 1,3 e 2,2%, respectivamente. A produtora de metais preciosos Fresnillo cai 0,13%.

O chefe do BOE "disse que se o mercado de trabalho permanecer saudável e o desemprego baixo, a tolerância do Comitê de Política Monetária pela inflação acima do alvo cairá, ou seja, o BOE irá apertar sua política se eles estiverem errados em suas previsões de inflação.

Os líderes da defesa da OTAN se preparam para encontrar em Bruxelas, enquanto a chanceler alemã, Angela Merkel, acolherá os chefes de estado europeus em uma reunião preparatória para o G-20.

EUA: Futuros dos EUA indicam que as ações do banco provavelmente levantarão o S & P 500 a abrir em alta nesta quinta-feira, enquanto o Nasdaq se prepara para um recuo depois de registrar um forte ganho no dia anterior.

o índice ICE Dólar, que mede o dólar americano em relação a uma cesta de seis moedas, diminuiu 0,2%, para 95,85, com investidores questionando a capacidade do Fed de realizar apertos à luz de uma inflação moderada. Tanto o euro quanto a libra marcham em alta contra o dólar. O dólar mais fraco da um impulso para algumas commodities nominadas na moeda americana, como o petróleo e o cobre e esses movimentos podem ajudar os papeis relacionados a recursos em Wall Street.

Um relatório sobre reivindicações semanais de seguro desemprego do Departamento de Trabalho será divulgado às 9h30 da manhã. Economistas esperam um aumento de 243 mil reclamações, ante 241 mil na semana anterior. Ao mesmo tempo, espera-se que a impressão final do PIB do primeiro trimestre. Em maio, a taxa de crescimento foi revisada mais alta para 1,2%.

Uma semana repleta de autoridades do Fed discursando, chega ao fim com James Bullard, em Londres. O Presidente do Fed de St. Louis deve falar sobre a economia e a política monetária no Fórum Monetário e Financeiro Oficial das Instituições, às 14 horas (horário de Brasilia). Ele não está no atual quadro de autoridades que definem a taxas do Fed.

EUA:
EUA:
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);.
9h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,07%
SP500: +0,11%
NASDAQ: -0,20%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 28/06/2017

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecham majoritariamente em baixa depois que as bolsas dos EUA e Europa fechando em queda na terça-feira, com o Senado dos EUA atrasando a votação do substituto do Obamacare, enquanto Draghi, presidente do Banco Central Europeu, insinuou por mudança política.

O Nikkei do Japão caiu 0,47%, para fechar em 20.130,41 pontos, com o dólar cedendo terreno contra o iene depois de atingir uma alta de cinco semanas durante a sessão, a 112,32.  

Os mercados na China apresentaram tendência descendente. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,61%, o Shanghai Composite caiu 0,54% e o Shenzhen Composite declinou 0,80%.

Na Austrália, a S & P / ASX 200 foi na contramão e fechou em alta de 0,73%, em 5.755,7 pontos, liderada por ganhos em seus subíndices de materiais, energia e finanças. O mercado local concentrou-se no salto de 5,2% no preço do minério de ferro, gerando ganhos no subíndice de materiais, que subiu 1,3%. O forte desempenho ocorreu quando o analista de crédito da S & P Global Rating, Terry Chan, disse que as perspectivas para as mineradoras da região Ásia-Pacífico melhoraram. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals foi o destaque, saltando 4,1%, enquanto a Shaw and Partners atualizou o papel para comprar. BHP Billiton adicionou 1,9%, a Rio Tinto aumentou 2,5%, enquanto isso a Woodside Petroleum subiu 2,1%. Os investidores venderam ações de ouro, apesar da recuperação no preço do ouro. Newcrest Mining caiu 2,7%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,39%, para 2.382,56 pontos, enquanto Taiexx de Taiwan fechou em baixa de 1,16%, após nova derrocada nas ações de tecnologia dos EUA. 

Os mercados na Indonésia permanecerão fechados até o final da semana.

Os preços do petróleo registrou ganhos depois de subir quase 2% durante o horário ocidental e o índice do dólar =, que rastreia o dólar em relação a uma cesta de moedas rivais, negociou a 96.284, abaixo dos 97 visto nas últimas duas semanas.

EUROPA: As bolsas europeias recuam, marcando o segundo dia de pesadas vendas na região, derrubadas por um aumento do euro, que buscava seu maior nível em um ano, com preocupações de que o Banco Central Europeu pode começar a reduzir o programa estímulo monetário, depois que o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, insinuou que poderia estar preparando a redução de seu programa de compra de títulos de US $ 2,3 trilhões em meio às melhorias das perspectivas econômicas na Europa, apesar de enfatizar que qualquer movimento seria gradual e que ainda era necessário o apoio do banco para a recuperação da área do euro. 

O Stoxx Europe 600 cai 0,42% e segue a caminho do menor fechamento desde 21 de abril.  Todos os setores caem, especialmente tecnologia e utilitários. A queda nas ações dos EUA no último pregão também contribuem para essa queda. 

O euro salta contra o dólar após comentários de Draghi e segue pressionando as ações europeias, já que um euro mais forte pode reduzir as vendas de bens feitos por exportadores europeus à clientes estrangeiros. A moeda comum negocia a US $ 1,1400, valor não visto desde o início de junho de 2016, ante US $ 1,1340 no final de terça-feira em Nova York. O euro começou a subir na terça-feira, depois que o presidente do BCE, Mario Draghi, disse em um discurso que "um grau considerável" de estímulo é necessário na zona do euro, retroagindo a linguagem usada em discursos anteriores.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em ligeira baixa, sob pressão de uma libra mais forte e com perdas para o setor chave de petróleo, que responde por 14% do FTSE 100. O índice de referência de Londres caiu 0,2% na terça-feira, sua quinta perda em seis sessões. Os preços do petróleo caem nesta quarta-feira, depois que o Instituto Americano de Petróleo divulgou na terça-feira, um aumento semanal inesperado de 851 mil barris em suprimentos de petróleo norte-americano. Hoje, a Energy Information Administration deve lançar seus dados.

A libra é negociada a $ 1,2814 ante US $ 1,28 na terça-feira, a primeira alta em mais de uma semana, após comentários do governador do Bank of England, Mark Carney,  anunciando medidas macroprudenciais, com objetivo de reduzir a inflação do Reino Unido. Um valor mais alto para a moeda pode prejudicar os ganhos realizados no exterior por empresas multinacionais do FTSE 100. 

Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta sobe 0,3%, BHP Billiton sobe 0,9% e Rio Tinto opera em alta de 0,2%;

EUA: Os investidores dos EUA assumem uma abordagem cautelosa na abertura, após queda nas ações de tecnologia na sessão anterior. Os três principais índices caíram na terça-feira, depois da demora na votação sobre a legislação sobre cuidados de saúde suscitar preocupações com as perspectivas da agenda pró-crescimento do presidente Donald Trump. 

EUA:
EUA:
11h00 - Pending Home Sales de julho (venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva).
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,06%
SP500: +0,07%
NASDAQ: -0,35%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 27/06/2017

ÁSIA: Os mercados na Ásia fecharam mesclados na segunda-feira, em parte com um dólar mais forte e com investidores atentos aos desenvolvimentos de diversos bancos centrais, como o Fórum do Banco Central Europeu em Portugal e o discurso da presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, em Londres.

O Nikkei do Japão subiu 0,36%, para terminar em 20.225,09, com um iene mais suave dando impulso aos exportadores, tornando mais barato para eles enviarem seus produtos ao redor do globo. O dólar quase chegou a ¥ 112, atingindo seu nível mais alto em um mês.

Do outro lado do Estreito Coreano, o índice Kospi da Coreia do Sul inverteu perdas anteriores para fechar 0,14% maior, em 2.391,95 pontos.

O S & P / ASX 200 caiu 0,1% e terminou a sessão em 5.714,2 pontos, apesar dos ganhos nos dois maiores setores do sharemarket, financeiros e materiais, mas não o suficiente para empurrar o ASX para o território positivo. Um salto acentuado nos futuros de minério de ferro após um discurso do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, no Fórum Econômico Mundial de Dalian, de que a China era absolutamente capaz de atingir seu objetivo de crescimento para o ano todo e controlar os riscos sistêmicos apesar dos muitos desafios que a economia enfrenta. Pequim está apontando crescimento econômico de cerca de 6,5% em 2017, o ritmo mais lento em 26 anos. Li também disse que a economia chinesa continua estável com o aumento do impulso no segundo trimestre, uma vez que a demanda doméstica tornou-se um pilar fundamental para a segunda maior economia do mundo. O contrato mais negociado no Dalian Commodities Exchange subiu 2,9% para 443,5 yuans a tonelada na metade da sessão, seu nível mais alto em um mês. A produtora exclusiva de minério de Ferro, Fortescue Metals fechou em alta de 3,6%, enquanto BHP Billiton reverteu as perdas iniciais e fechou estável, enquanto Rio Tinto subiu 0,5%. Também vale destacar a performance da Whitehaven Coal, que disparou 5,5% após Morgan Stanley atualizado o papel para "overweight" com um preço alvo de US $ 3,55.

Os mercados da China fecharam sem direção. O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,12%, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,19% e o Shenzhen Composite avançou 0,1% e terminou em 1.898,53 pontos. O crescimento do lucro no setor industrial da China em maio aumentou graças a melhores vendas de produtos e melhor retorno de investimentos. Os lucros das grandes empresas industriais chinesas cresceram 16,7% no ano em relação à maio, melhor que o aumento de 14,0% em abril. Mais produtos foram vendidos em maio em comparação com abril e os retornos do investimento feitos por empresas industrializadas melhoraram no mês passado. A relação dívida / capital das empresas diminuiu para 56,1%, em comparação com  58,7% em abril.

Os mercados da Indonésia ficaram fechados por conta de um feriado público.

No setor de energia, os preços do petróleo subiram pela quarta sessão consecutiva durante o horário asiático, embora as preocupações com o excesso de produção de petróleo bruto persistissem. 

EUROPA: Os mercados europeus operam em baixa na manhã desta terça-feira, pesada por um aumento do euro, depois que o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi , defendeu em Portugal, a política monetária frouxa do banco e disse que um final prematuro do programa poderia levar a outra recessão. O Stoxx Europe 600 cai 0,45% a caminho para o menor fechamento desde 15 de junho. Apenas os setores de materiais básicos e petróleo e gás se movem para cima, enquanto ações de telecomunicações e tecnologia lideram as baixas.

Um euro mais forte pode prejudicar ações de exportadores europeus, pois tornam seus produtos mais caros para os clientes no exterior.

As autoridades dos bancos centrais seguem no foco desta terça-feira, com o governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, falando sobre o Relatório de Estabilidade Financeira do banco, enquanto a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, falará às 14h00 (horário de Brasilia), também em Londres.

O FTSE 100 opera com ligeira perda, com apenas os ganhos do setor de materiais básicos. Uma queda nesta terça-feira seria a quinta perda do índice de referência de Londres em seis sessões. A alta do setor se deve ao discurso do primeiro-ministro chinês Li Keqiang que declarou que o país experimentou uma significativa criação de emprego em seu programa, com o objetivo de reforçar a segunda maior economia do mundo. A China também é um importante comprador de metais preciosos e industriais. Em Londres, as ações da Anglo American e Rio Tinto avançam 3,1 e 2,5%, respectivamente. Antofagasta sobe 2,3% e BHP Billiton avança 2,1%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura ligeiramente menor, com investidores aguardando dados e observando os principais membros do  Federal Reserve, incluindo a presidente Janet Yellen, em busca de qualquer indicação sobre como a economia dos EUA está se comportando. O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, deverá falar no Centro Europeu de Economia e Finanças em Londres, onde deve discutir o comércio internacional e as perspectivas econômicas. A presidente do Fed, Janet Yellen, também estará na capital britânica, onde deve conversar sobre questões econômicas globais com Lord (Nicholas) Stern, o presidente da Academia Britânica. Enquanto isso, o presidente do Federal Reserve de Minneapolis,  Neel Kashkari, estará em um fórum da prefeitura de Michigan. 

O presidente do Fed de San Francisco, John Williams, disse em uma audiência na Universidade Macquarie, em Sydney, que as economias avançadas se encontrariam presas com um crescimento lento a longo prazo, a menos que as autoridades fiscais façam algo fundamental para mudar as coisas.

Ainda na agenda desta terça-feira, o FMI (Fundo Monetário Internacional) deve fazer sua última previsão para a economia dos EUA.

EUA:
EUA:
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
11h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
11h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond);
14h00 - Discurso da presidente do FED, Janet Yellen;

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,07%
SP500: -0,08%
NASDAQ: -0,33%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.s.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 23/06/2017

ÁSIA: Os mercados na Ásia tiveram um dia de movimento lateral nesta sexta-feira, balizada com a notícia de que o regulador bancário da China inquiriu os bancos a respeito de empréstimos para compras de ativos no exterior, enquanto o petróleo teve ganhos moderados após os preços avançarem em direção às mínimas de 10 anos.

O Nikkei do Japão subiu 0,11% e fechou em 20.142.67, enquanto o índice Kospi da Coreia do Sul ganhou 0,35%.

O S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,17%, impulsionado pelos ganhos em seus subíndices de cuidados de saúde e materiais. O setor financeiro australiano ficou novamente sob pressão, após o governo da Austrália do Sul anunciar um novo imposto sobre a ANZ, Commonwealth Bank, Westpac, National Australia Bank e Macquarie. A mudança ocorre depois que o governo federal anunciou um imposto sobre os maiores bancos do país no mês passado. Entre as mineradoras austtralianas, BHP Billiton subiu 1%, Rio Tinto avanou 0,7%, enquanto Fortescue recuou 0,8%.

O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,05%, enquanto no continente, o Shanghai Composite adicionou 0,32% e o Shenzhen Composite foi fechou em alta de 0,45%. Os investidores observaram os desenvolvimentos nos mercados da China continental depois que o câmbio de Shenzhen caiu 1,29%. Relatos da mídia disseram que os reguladores pediram aos bancos que revisem sua exposição às empresas chinesas envolvidas em grandes aquisições nos últimos anos. As ações da Fosun International aumentaram 1,19% em Hong Kong. Wanda Film, uma unidade do Grupo Dalian Wanda, avançou 3,6%. As ações da empresa foram suspensas na quinta-feira, depois de cair em 10%.

EUROPA: As bolsas europeias operam sob pressão no meio da manhã desta sexta-feira, com investidores monitorando os preços do petróleo e se concentrando na evolução da reunião da cúpula da UE em Bruxelas e analisando os sinais mistos da economia da zona do euro. O Stoxx Europa 600 cau 0,37%, liderados por petróleo e gás, bens de consumo e ações de cuidados de saúde. O benchmark pan europeu segue em curso para uma retração semanal de 0,2%, e isso marcaria a terceira semana consecutiva de queda.

Pesa sobre as ações, a primeira leitura do índice PMI no setor fabril e de serviços da zona do euro que chegou a 55,7 em junho, uma baixa de cinco meses, abaixo de 56,8 em maio, embora a região esteja passando por seu melhor trimestre de crescimento em seis anos. Segundo analistas, apesar da queda ser ligeiramente mais forte do que o esperado, isso não é um dado ruim, pois em termos trimestrais, o PIB aponta para um crescimento anualizado de mais de 2,5%, que é o ritmo mais rápido em seis anos.

O setor de fabricação e serviços da Alemanha que representa mais de dois terços de sua economia, mergulhou em uma baixa de quatro meses em junho. O índice PMI flash da Markit caiu para 56,1, ante 57,4 em maio, enquanto a atividade comercial na França também diminuiu mais do que o previsto em junho, à medida que o crescimento enfraqueceu no setor de serviços do país. O PMI da França da IHS Markit caiu para 55,3, abaixo de 56,9 em maio. 

O euro avança 0,1345% sobre o dólar, comprando US $ 1,1171 em comparação com US $ 1,1153 no final de quinta-feira em Nova York.

Como foi durante toda a semana, produtores de petróleo recua. A espanhola Repsol cai 0,99%, mas Subsea 7 da Noruega sobe 1,7%, comparando o potencial declínio semanal para 2,4%. O Índice de óleo e gás do Stoxx Europe 600 cai 0,46%, alinhando com uma queda de 2,1% na semana. Os preços do petróleo operam ligeiramente mais altos nesta sexta-feira, mas permaneceram presos em um mercado urso, com investidores preocupados com o excesso de oferta no mercado global, apesar dos principais produtores de petróleo concordarem em reduzir a produção no primeiro trimestre do próximo ano.

Na frente política, os líderes europeus se preparam para o segundo dia de negociações na reunião do Conselho Europeu em Bruxelas. Terrorismo, Brexit e globalização são temas que serão discutidos. A sexta-feira também marca o aniversário de um ano do referendo do Reino Unido que decidiu a separação da UE. 

Na quinta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, definiu o que ela chamou de "acordo justo" para os cidadãos da UE que vivem no Reino Unido por pelo menos cinco anos, anunciando que não queria dividir as famílias ou que as pessoas tivessem que sair devido ao Brexit. A chanceler alemã, Angela Merkel, saudou a notícia afirmando que foi um bom começo, mas acrescentou que várias questões relacionadas ao Brexit ainda serão negociados.

O FTSE 100 do Reino Unido cai com ações de petróleo liderando a quarta sessão consecutiva de baixa. Para a semana, o índice de Londres segue a caminho para uma queda de 0,7%, que marcaria o quarto declínio semanal seguindo do FTSE 100. O mercado de petróleo continua em território de urso é definido como uma queda de pelo menos 20% do pico recente. Shell e BP caem 1% na sexta-feira. Na semana, as ações seguem no rumo para perder 3,8% e 3,1%, respectivamente.  Entre as mineradoras, Anglo American cai 0,3%, Antofagasta recua 0,9%, BHP Billiton perde 0,8% e Rio Tinto opera em baixa de 0,1%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA lutam para encontrar uma direção clara nesta sexta-feira. A sexta-feira deverá ser um dia de negociações bem movimentadas, à medida que os fundos ajustam suas carteiras de ações em resposta ao reequilíbrio anual dos índices da FTSE Russell. 

Ações do banco devem estar em foco depois que a Reserva Federal divulgou os resultados dos testes de estresse. Os 34 bancos trm níveis "fortes" de capital e poderiam manter empréstimos mesmo durante uma recessão severa, disse o Fed. 

uma leitura preliminar sobre o índice PMI de fabricação de junho deve ser divulgado às 10h45 (horário de Brasilia), assim como PMI Flash de serviços do mesmo mês, chegando ao mesmo tempo. As 11h00 é esperado um relatório sobre as vendas de casas novas de maio e é esperado que mostre um aumento de 569 mil em abril para 590 mil.

Entre as autoridades do Fed, espera-se que o presidente do St. Louis, Fed James Bullard, fale sobre a economia e a política monetária na Associação de bancários de Illinois às 12h15. Em seguida, às 12h40, a presidente do Fed, Cleveland Loretta Mester, fará um discurso sobre o desenvolvimento da comunidade em uma cúpula econômica sobre habitação, capital humano e desigualdades patrocinadas pelo Fed de Cleveland, Fed de Filadélfia e Fed de Minneapolis. Mais tarde, as 15h15, o governador do Fed, Jerome Powell falará em um simpósio promovido pelo Fed de Chicago.

ÍNDICES FUTUROS - 9h00:
Dow: -0,17%
SP500: +0,02%
NASDAQ: -0,13%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 22/06/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida após uma sessão cautelosa na quinta-feira, com os preços do petróleo continuando a cair.

O Nikkei do Japão inverteu os ganhos anteriores e caiu 0,14%, mas ainda acima do limite psicologicamente importante e fechou em 20.110,51 pontos, enquanto do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi subiu 0,54%, para fechar em 2.370,37 pontos.

Os mercados da China negociaram em baixa após o MSCI concordar em adicionar 225 "A-Shares" chinesas em seu índice de mercados emergentes na quarta-feira. O índice Hang Seng recuou 0,08%, enquanto no continente, o Shanghai Composite diminuiu 0,29% e o Shenzhen Composite caiu 1,29%.

O S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,71% e terminou em 5.706 pontos, com os setores de energia e materiais mostrando sinais de recuperação após dia de venda na sessão anterior. Os investidores mostraram que estavam dispostos a voltar para os stocks de recursos recentemente espancados, mas a notícia de um imposto bancário estadual reduziu os ganhos dos bancos. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton subiu 0,4%, Rio Tinto avançou 0,6%, enquanto Fortescue disparou 3,3% e a produtora de ouro Newcrest Mining subiu 1,5%. A maioria dos estoques de energia australiano obteve ganhos, apesar dos papeis de petróleo na Coreia do Sul e Japão continuassem em território negativo. As produtora de petróleo e gás Santos e Oil Search subiram 1,03 e 2,17%

Após o ASX registrar o maior declínio anual na quarta-feira caindo 1,6% e apagando todos os ganhos do ano, um analista disse que os investidores estrangeiros, que possuem cerca de metade do mercado de ações australiano, estão relocando o dinheiro do ASX para o norte da Ásia, em especial China e Hong Kong,  pois as empresas australianas estão mais caras do que seus pares regionais. Os indicadores econômicos, como fortes condições de negócios e crescimento de emprego ao norte, estão sendo equilibrados pelo fraco sentimento e gastos domésticos na Austrália. O mercado australiano também é mais caro em uma base de preço e lucro: o MSCI Austrália está negociando com 15,4 vezes o lucro do preço, enquanto a MSCI Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, está em um múltiplo de 13,4. 

O governo japonês atualizou a avaliação da economia em seu relatório de junho e disse que a economia está no caminho de uma "recuperação moderada", o mesmo termo usado anteriormente, mas desta vez omitiu a advertência de que algumas partes da economia estavam sofrendo de "melhora tardia" no relatório de maio. O Japão registrou crescimento anualizado de 1,0% no trimestre de janeiro a março. Foi o quinto trimestre consecutivo de crescimento, o período mais longo em 11 anos. O relatório econômico mensal de junho advertiu ainda que deve ser dada atenção à incerteza nas economias e mercados de capitais estrangeiros. Em abril, o Banco do Japão usou o termo "expansão" pela primeira vez em nove anos, dizendo que "a economia do Japão vem se voltando para uma expansão moderada", no entanto, ficou preso à frase "recuperação moderada", mas não usou a palavra "expansão" em seu resumo de junho. A última vez que o governo usou a referida palavra foi janeiro de 1992.

Os preços do petróleo caíram mais de 2% durante o horário do pregão dos EUA, apesar da US Energy Information Administration (EIA) anunciar que os estoques caíram mais do que o esperado. Segundo um analista, o pânico deu lugar a paranoia após o Brent ficar abaixo de $ 45, o que pode forçar a OPEP a aprofundar os cortes de produção. Além disso, a Arábia Saudita, líder de fato da OPEP, está se preparando o IPO da Saudi Aramco no próximo ano e segundo este, "não pode pagar preços abaixo de US $ 50".

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta quinta-feira, reagindo à fraqueza contínua nos setores relacionados às commodities. O Stoxx Europe 600 recua 0,37% e segue para o terceiro dia consecutivo de queda após cair 0,2% na quarta-feira.

O Stoxx Europe 600 Oil and Gas Index cai1,07% e segue em curso para uma queda de quase 4% nas últimas três sessões. Os preços do petróleo caíram devido preocupações com o excesso de oferta persistente no mercado mundial de petróleo. A US Energy Information Administration na quarta-feira disse que a produção doméstica semanal subiu 20 mil barris para 9,35 milhões de barris por dia. O Barclays rebaixou os produtores europeus do setor de "neutro" para "negativo" na quinta-feira, dizendo que as perspectivas para o setor estão "cada vez mais desafiadoras". Entre os produtores europeus de petróleo, Tullow Oil cai 1,88% e  Total cai 1,18%. A empresa norueguesa de serviços de petróleo Subsea 7 despenca 4,47% após downgrade para equalweight pela Morgan Stanley e AMEC Foster Wheeler perde 2,07%.

A política também pode afetar o sentimento do mercado nesta quinta-feira, quando ocorre o primeiro dia da reunião de dois dias do Conselho Europeu, onde os líderes da União Europeia devem concentrar em dois objetivos: fortalecer a UE e proteger seus cidadãos. Os principais tópicos incluem terrorismo, segurança, globalização e mudanças climáticas. Espera-se que a primeira-ministra britânica Theresa May compareça à reunião, onde é provável que informe as intenções do Reino Unido de sair do bloco político-econômico. May também deverá apresentar os planos da Grã-Bretanha para os cidadãos da União Europeia que vivem no Reino Unido como parte das negociações do Brexit.

O dia também será observado de perto para ver se há mais notícias sobre um acordo entre os conservadores britânicos e o Partido Unionista Democrático da Irlanda, depois de perder sua maioria parlamentar nas eleições gerais deste mês. O chefe do Tesouro do Reino Unido, Philip Hammond, disse à BBC que estava confiante de haverá um acordo e consequentemente, os movimentos da libra esterlina serão de importância fundamental.

O FTSE 100 do Reino Unido opera em baixa, a caminho do terceiro dia de perdas, à medida que a queda do petróleo arrasta ações de produtores de energia e as mineradoras respondem a uma queda nos preços do cobre. Na quarta-feira, o índice de Londres caiu 0,3%. Royal Dutch Shell cai 0,57% e BP recua 0,36%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,4%, Antofagasta recua 0,3%, BHP Billiton perde 0,7% e Rio Tinto opera em baixa de 0,2%.

Entre os dados divulgados, a confiança no setor industrial da França diminuiu ligeiramente em junho, com líderes empresariais menos otimistas em relação aos seus próprios níveis de produção.

EUA: As ações dos EUA apontam para outro dia de baixa, com os futuros lutando para sacudir o mercado de petróleo. Uma sessão negativa na quinta-feira marcará o terceiro dia consecutivo de perdas para o S & P e  DJIA. Entre os oradores do Fed, o governador do Fed, Jerome Powell, deverá testemunhar no Comitê Bancário do Senado sobre a reforma bancária e o crescimento econômico às 11h00 (horário de Brasilia).

AGENDA DO INVESTIDOR: 
EUA: 
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
10h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,05%
SP500: -0,07%
NASDAQ: -0,05%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 21/06/2017

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas fechou em baixa na quarta-feira, a medida que os preços do petróleo caíram próximo das mínimas de sete meses após  aumento na produção da Líbia e Nigéria, ofuscando a decisão do MSCI de adicionar ações da China continental em seu índice de mercados emergentes.

Os mercados na China fecharam sem direção após a decisão do MSCI de incluir no próximo ano, 222 ações da China A Large Cap em seu índice MSCI Emerging Markets de modo gradual, depois de rejeitar nas três tentativas anteriores. Segundo analistas, a inclusão proporcionará "um impulso modesto" às reformas do mercado de capitais na China, especialmente nas áreas de direitos dos acionistas e reforma do mercado de dívida e que independentemente da decisão, os mercados de ações chineses ainda sofrem de graves deficiências institucionais, bem como uma forte influência política". O Índice Hang Seng caiu 0,57%, enquanto no continente, o Shanghai Composite subiu 0,52% e o Shenzhen Composite fechou em alta de 0,43%.

O índice de referência S & P / ASX 200 da Austrália caiu 1,59% e fechou em 5.665,7 pontos, arrastado por seus subíndices de energia, financeiro e materiais. Os "stocks" de energia fecharam no vermelho após queda nos preços do petróleo. A produtora de petróleo e gás Santos caiu 2,01%. As principais ações de bancos também estavam sob pressão, com o National Australia Bank declinando 2,94% e a ANZ caindo 1,79%. As mineradoras australianas também tiveram um desempenho frustrante. BHP Billiton despencou 4%, Fortescue recuou 4,4% e Rio Tinto fechou em baixa de 3%.

O Nikkei do Japão caiu 0,45% para fechar em 20.138,79 pontos e o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,49% e terminou em 2.357,53 pontos. A ata da reunião de junho do Banco de Japão mostrou que o nível de títulos do governo que o banco central compra pode flutuar, mas isso provavelmente não afetará a sua orientação. A minuta também mostrou que o BOJ permaneceu cauteloso em relação do alvo de inflação de 2%.

O dólar foi negociado em 97,747 contra uma cesta de moedas rivais, ante 97,871 da sessão anterior. Contra o iene, o dólar foi negociado em 111.18, ante 111.50 visto anteriormente.  A libra esterlina caiu para a mínima de dois meses depois que o governador do Bank of England, Mark Carney, disse que o banco central não aumentaria as taxas de juros em breve devido às incertezas em torno do Brexit.

Os mercados também analisaram os sinais mistos das autoridades do Fed. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse que o banco central poderia esperar até o final do ano antes de tomar uma decisão sobre o aumento das taxas de juros, enquanto o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, que não é membro votante do FOMC, pareceu mais "hawkish", dizendo que as baixas taxas de juros significavam que a política seria "menos capaz de compensar os choques negativos". 

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta quarta-feira, enquanto os investidores aguardam notícias do Reino Unido e observam o mercado de petróleo que atingiram uma baixa de 9 meses. O Stoxx Europe 600 cai 0,73, estendendo as perdas da sessão de terça-feira quando os preços do petróleo entraram em "bear market". 

Entre os produtores de petróleo, a norueguesa Statoil cai 0,85%, a britânica Tullow Oil recua 1,59% e a francesa Total cai 0,40%. Entre as empresas de equipamentos e serviços de energia, Petrofac cai 2,2% e o Saipem da Itália cai 1,86%, mas nem tudo são lágrimas. Subsea 7 sobe 2,31%. Uma atualização de suprimento semanal da Energy Information Administration será divulgada nesta quarta-feira. Os analistas entrevistados pela S & P Global Platts esperam que a EIA reporte um declínio de 2 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto. No final da terça-feira, o American Petroleum Institute relatou uma queda semanal de 2,7 milhões de barris nos estoques de petróleo dos EUA.

O índice CAC 40 da França registra a pior queda entre os principais benchmarks europeus, com apenas três componentes movendo-se para cima. O mercado está sob pressão depois que o ministro da Justiça, François Bayrou, que coordenava o projeto de lei para a moralização do serviço público que é uma das prioridades do novo presidente, deixou o governo nesta quarta-feira. O partido centrista de Bayrou, Mouvement Démocrate, ou MoDem, está no centro de uma investigação relacionada à criação de empregos fictícios no Parlamento Europeu.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em baixa, com as ações de energia em queda à medida que os preços do petróleo caem. As ações de energia possuem uma forte ponderação de cerca de 14% no FTSE 100. A libra caiu para US $ 1,26 antes da abertura formal do parlamento. A rainha Elizabeth II apresentará a agenda do governo em um discurso, mas isso ocorre mesmo quando os conservadores ainda estão lutando para resolver um acordo de apoio com o Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte, para obter uma maioria no parlamento. As mineradoras recuperam parte das perdas de ontem no LSE. Anglo American sobe 1,2%, Antofagasta avança 0,4%, BHP Billiton sobe 0,3% e Rio Tinto sobe 0,8%. 

o DAX 30 da Alemanha recua nesta quarta-feira, se afastando do fechamento do recorde de segunda-feira.

EUA: As ações americanas parecem que terão o segundo dia consecutivo em território negativo, já que um recente queda do petróleo aumentou o mau humor do investidor após os preços do petróleo fecharem no nível mais baixo desde 16 de setembro. Segundo analistas, esses declínios significam uma pressão inflacionária e isso não é uma boa notícia para o Federal Reserve dos EUA.

Não há discursos de autoridades do banco central programado na agenda do Fed.

AGENDA DO INVESTIDOR: 
EUA: 
11h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,04%
SP500: -0,07%
NASDAQ: -0,30%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 20/06/2017

ÁSIA: Os principais índices asiáticos fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, a medida que os mercados aguardavam a decisão do MSCI de incluir as ações da China continental em seu índice, apesar do fortalecimento do dólar.

Os pesos pesados do setor de tecnologia ​​dos EUA, que atravessaram um áspero início de mês, se recuperaram na segunda-feira, impulsionando o índice Taiex de Taiwan que fechou em alta de 0,72%, após o benchmark registrar seu maior nível de fechamento desde 1990 na segunda-feira. Taiwan, é o lar de uma série de fornecedores da Apple. A fornecedora da fabricante de iPhone, Hon Hai subiu 4,57%, atingindo outro recorde.

O índice de referência Kospi da Coreia do Sul recuou 0,07% e terminou a sessão em 2.369,23 pontos, enquanto o Nikkei do Japão subiu 0,81%, para fechar perto da máxima de dois anos, em 20.230,41 pontos. O dólar foi negociado em 111,62 contra o iene japonês, atingindo seu nível mais forte em mais de três semanas antes na sessão.

Abaixo, o australiano S & P / ASX 200 caiu 0,82% e fechou em 5.757,3 pontos, pesada principalmente pelo seu sub-índice financeiro. O Moody's Investor Services rebaixou o rating de crédito dos bancos australianos de AA2 para AA3, apontando uma dívida pessoal recorde e incertezas sobre como as famílias reagirão em uma crise econômica, mas os analistas disseram que o impacto nos ganhos foram insignificantes, pois o downgrade trouxe a classificação da Moody's, alinhadas com as agências de rating rivais Standard and Poor's e Fitch, com poucas implicações para os custos de financiamento. Os quatro grandes bancos australianos fecharam em território negativo. ANZ diminuiu 1,34%, National Australia Bank caiu 1,09% e o Commonwealth Bank of Australia perdeu 0,66%. Além disso, o Reserve Bank of Australia divulgou a ata da reunião de junho que refletiu a preocupação do banco central com a dívida doméstica e o crescimento salarial, mesmo que tenha sido positivo para o crescimento no futuro. A RBA manteve as taxas fixas no início deste mês devido ao crescimento fraco. As mineradoras australianas tiveram um fraco desempenho. BHP Billiton subiu 0,3%, Rio Tinto avançou 0,1%, enquanto Fortescue recuou 0,2%.

Na China, as atenções se voltam para a decisão de inclusão das "A-Shares" da China no MSCI Emerging Markets Index, após o fechamento da negociação de ações dos Estados Unidos. Esta será a quarta tentativa de inclusão no índice. Segundo analistas, apesar da inclusão no MSCI não ser "de vital importância" para a China, isso será benéfica em termos de fluxos de capital, o que ajudaria a suportar a moeda chinesa no médio prazo. O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,31% e no continente, o Composto de Shanghai recuou 0,13%, enquanto o Shenzhen Composite subiu 0,12%.

O dólar se fortaleceu e os rendimentos do Tesouro dos EUA aumentaram após comentários do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, que espera uma alta mais rápida da inflação, o que permitirá ao Fed prosseguir com o aperto de política monetária. O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, disse mais tarde que o Fed deve aumentar lentamente as taxas e cortar seu portfólio devido à inflação suave. O dólar foi negociado em 97,468 contra uma cesta de moedas.

EUROPA: As bolsas europeias avançam nos primeiros negócios do dia, com investidores concentrando suas atenções para notícias políticas e após a libra cair para a mínima de uma semana, em US $ 1,2671 depois que o governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, disse que agora não é hora de aumentar as taxas de juros, o que seria a primeira vez em uma década. O Stoxx Europe 600 avança 0,15%, construindo um modesto ganho frente à segunda-feira, que deixa o índice no seu nível mais alto desde 5 de junho. Ações de serviços ao consumidor e  de bens de consumo lideram os ganhos no pan-índice, enquanto materiais básicos e petróleo e gás recuam.

O Brexit provavelmente estará no foco das atenções dos investidores nesta terça-feira após o início das negociações formais na segunda-feira, onde os negociadores da UE e do Reino Unido Brexit concordaram que as negociações irão até outubro e devem se concentrar nos direitos dos cidadãos, solução financeira e outros assuntos pertinentes à separação.

Em um discurso reprogramado aos banqueiros na Mansion House em Londres, o Sr. Mark Carney disse que o crescimento salarial fraco levantou questões sobre a força das pressões inflacionárias domésticas e não tinha certeza de como a economia responderia às negociações entre o Reino Unido e o resto da União Europeia nos termos de sua separação. A depreciação da libra ocorre desde a votação para deixar a UE em junho de 2016, impulsionando os preços de importação e a inflação. Na reunião realizada no início deste mês, o Comitê de Política Monetária do BOE votou em deixar a taxa de juros inalterada em um recorde de 0,25%, no entanto, três membros decidiram a favor da elevação da taxa do Banco, o maior movimento desde que o banco central apertou a política em julho de 2007. O Sr. Carney votou para deixar a taxa inalterada, mas seus comentários sugerem que ele ve um aumento como cada vez mais provável.

Ainda no Reino Unido, a Confederação da Indústria Britânica (CBI) divulgou sua última previsão econômica, afirmando que espera que o Reino Unido tenha um "crescimento econômico estável mas moderado" nos próximos anos. Para 2017, o grupo empresarial espera um crescimento de 1,6% em 2017 e 1,4% em 2018, em comparação com expectativas anteriores de 1,3% e 1,1%, respectivamente.

O FTSE 100 do Reino Unido abriu em ligeira queda, mas o enfraquecimento da libra após o discurso do Sr. Carney impulsionou o benchmark, puxada por ações relacionadas ao consumidor, mas ações do banco operam sem direção pois o governador da BOE defendeu um abrandamento das taxas de juros por mais tempo. O Barclays recua depois que o Escritório de Fraude do Reino Unido cobrava o banco e quatro ex-executivos por cometer fraude relacionado à captação de recursos no Catar durante a crise financeira. Uma libra mais fraca ajuda a aumentar as receitas feitas no exterior por empresas multinacionais, muitas das quais estão listadas no FTSE 100. As mineradoras listadas em Londres operam em baixa. Anglo American cai 0,9%, Antofagasta recua 2,6%, BHP Billiton perde 1,6% e Rio Tinto opera em baixa de 1,1%.

Enquanto isso, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, deve reunir-se com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, em Bruxelas.

EUA: As ações dos EUA devem ter uma abertura ligeiramente maior na terça-feira, com o S & P e o Dow no caminho para avançar em direção de um novo recorde, já que as ações de tecnologia continuaram a se recuperar de um recente selloff.

Com poucos dados econômicos nesta terça-feira, os investidores concentrarão suas atenções  sua atenção para os discursos dos membros do Fed, para ver se eles veem o estado da economia dos EUA, depois que o banco central recentemente decidiu aumentar as taxas pela segunda vez Em 2017. O presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, falará em Amsterdã no DNB-Riksbank Macroprudential Conference às 9h15, seguido da participação do presidente do Fed do Dallas, Rob Kaplan, em uma discussão moderada no Commonwealth Club of California, em San Francisco, às 16h00 (ambos horário de Brasilia).

O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, também estará na reunião em Amsterdã, onde pronunciou o discurso de abertura. No evento, Fischer advertiu que, enquanto os EUA e outras nações tomaram medidas para fortalecer seus sistemas de financiamento da habitação, é necessário fazer mais para evitar uma crise futura.

O presidente da Câmara, Paul Ryan, deverá fazer seu primeiro grande discurso sobre a reforma tributária às 13h45 (horário de Brasilia). Espera-se que ele expresse a confiança de que o republicano possa cumprir suas promessas de uma grande revisão fiscal neste ano, apesar de uma série de desafios que seu partido enfrenta. Um dos maiores obstáculos é se deve ou não adicionar um ajuste fronteiriço ao imposto corporativo, o que pesaria sobre as importações e exportações.

As esperanças por trás do chamado "comércio de Trump" que elevou as ações bruscamente após as eleições de novembro, amenizou depois que os republicanos fracassaram na aprovação da reforma da saúde no início deste ano.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Current Account (saldo da conta corrente norte-americana);

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,06%
SP500: +0,02%
NASDAQ: +0,21%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 19/06/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas se fortaleceram nesta segunda-feira, com investidores se preparando para uma semana recheada de eventos, como o início formal das negociações do Brexit e a inclusão das "A-Shares" chinesas no índice de mercado emergente do MSCI. 

O índice japonês  Nikkei avançou 0,62% com um iene mais suave e voltou a fechar acima do limite psicologicamente importante dos 20 mil pontos, em 20.067,75 pontos. Os últimos dados do governo mostraram que as exportações do Japão aumentaram 14,9% em relação à uma alta de 16,1% esperado por analistas. A balança comercial do Japão, no entanto, registrou um déficit de 203,4 bilhões de ienes (US $ 1,83 bilhão), ante um superávit esperado de 76 bilhões de ienes. Um funcionário do Ministério das Finanças disse que não é incomum que o Japão registre um déficit em maio, porque muitos fabricantes fecharam as fábricas durante as férias da "Golden Week", o que limita as exportações.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,38% e terminou a sessão em 2.370,9 pontos, sustentadas pelas ações de tecnologia. Samsung Electronics encerraram a sessão com um aumento de 2,15% e SK Hynix subiu 3,8%. A Nomura manteve seu call de "Comprar" na SK Hynix e aumentou seu preço alvo de 60.500 won a stock para 100.000 won por ações em sua última nota, na sexta-feira passada, devido ao risco reduzido de um excesso de oferta no mercado de memória e melhores perspectivas depois que um acordo com a Toshiba possa ser concluído.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 0,54%, em 5.805,2 pontos, sustentado principalmente em seus subíndices utilidade e financeiro. Os chamados "big four" fecharam em alta. As maiores mineradoras listadas no ASX caíram na parte da manhã, mas os ganhos nos futuros chineses de minério de ferro ajudaram BHP Billiton e Rio Tinto a diminuir suas perdas, fechando em queda de 0,2 e 0,6%, respectivamente, enquanto Fortescue Metals fechou com ganhos de 0,5%.

Os mercados na China também fecharam em território positivo com as contínuas injeções de liquidez por parte do banco central e após Pequim divulgar que os preços de casas novas na China em maio subiram 10,4% em relação ao aumento de 10,7% observado em abril. O Banco Popular da China injetou mais 110 bilhões de yuans (US $ 16,2 bilhões) nos mercados monetários para aumentar a liquidez, após a injeção de 250 bilhões de iuanes na sexta-feira. O Índice Hang Seng de Hong Kong avançando 1,16%, enquanto no continente, o Shanghai Composite adicionou 0,70%, em 3.145,01 pontos e o Shenzhen Composite subiu 0,57%.

EUROPA: As bolsas europeias iniciaram a semana em alta, com investidores focando suas atenções em eventos políticos em toda a Europa. O Stoxx Europe 600 sobe 0,61% liderados pelos setores industriais, petróleo e gás e materiais básicos. Entre as maiores altas, a Royal Philips dispara 5,21% após o The Times ter informado que o hedge fund Third Point, liderado por Dan Loeb, vem comprando suas ações. 

O CAC 40 da França avança após o presidente francês, Emmanuel Macron, fortalecer sua posição política durante o fim de semana, depois de conseguir uma maioria nas eleições parlamentares do país no domingo.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em alta, com os mercados financeiros ignorando mais um "grande incidente " em Londres, desta vez envolvendo uma van que avançou contra uma multidão de pessoas. O FTSE 100 quebrou uma série de quatro dias de perdas na sexta-feira, mas ainda terminou a semana com queda de 0,9%. Investidores estão assumindo riscos ao comprar ações de commodities, enquanto as ações de varejistas se recuperam.

O secretário britânico David Davis está programado para se encontrar com o negociador chefe da UE, Michel Barnier, nesta segunda-feira em Bruxelas e iniciar formalmente o Brexit, quase um ano depois que o Reino Unido votou para deixar a UE em um referendo. Segundo analistas, espera-se um acordo para uma transição suave. Davis pretende criar uma "parceria forte e especial" com a UE, de acordo com a BBC. O chefe do Tesouro do Reino Unido, Philip Hammond, disse no domingo no programa "The Andrew Marr Show" da BBC1 que a Grã-Bretanha vai sair do mercado único da UE e da união aduaneira, mas nenhum acordo com Brexit seria um "resultado muito, muito ruim" para o Reino Unido. 

As discussões acontecem menos de duas semanas depois que Theresa May e seu Partido Conservador perderam sua maioria geral no parlamento, acrescentando mais incertezas ao atual estado da política britânica. Os investidores estarão prestando muita atenção na libra durante esta semana para ver como ela reage a qualquer notícia importante. 

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 1,8%, Antofagasta avança 0,8%, BHP Billiton sobe 0,6% e Rio Tinto avança 1,6%.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos ganham força seguindo as bolsas asiáticas e europeias e operam em alta nesta manhã de segunda-feira. Embora os futuros não sejam sempre uma indicação exata dos movimentos do mercado, seus ganhos reforçam as expectativas de que o DJIA abrirá acima dos 21.384,28 pontos da sexta-feira, o 21º recorde em 2017.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, está programado para falar em uma mesa redonda de negócios em Plattsburgh, Nova York, às 9 horas. Mais tarde, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, deve fazer um discurso aos Money Marketeers da Universidade de Nova York às 8 horas (ambos horário de Brasilia).

AGENDA DO INVESTIDOR: 
EUA: Não há dados econômicos importantes no calendário para esta segunda-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,34%
SP500: +0,29%
NASDAQ: +0,68%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 16/06/2017

ÁSIA: A maioria das bolsas asiáticas fechou em alta na sexta-feira depois que o Banco do Japão manteve sua política inalterada, mas com investidores seguindo cautelosamente as quedas dos papeis de tecnologia nos Estados Unidos.

O índice japonês Nikkei ganhou 0,56%, para fechar em 19.943,26, após o Banco do Japão manter sua política inalterada após uma reunião de dois dias como amplamente esperado. O BOJ também teve uma visão mais positiva sobre o consumo privado e sobre outras economias. Segundo analistas, em termos de perspectivas de crescimento e inflação, as coisas estão melhorando gradualmente e não deve haver necessidade de mudar a política. O dólar negociou em seu nível mais alto em quase duas semanas frente ao iene após a decisão do Banco do Japão, sendo negociado a 111,22, ante 110,8 vistos na sessão anterior.

O Kospi da Coreia do Sul apurou ganhos ínfimos para fechar 0,01% maior, em 2.361,83. As ações de tecnologia negociadas em Seul fecharam em baixas seguindo o recuo em Wall Street. A Samsung Electronics reverteu ganhos anteriores para fechar 0,22% menor e SK Hynix terminou 0,17% menor. A empresa de pesquisa na Internet, Naver, inverteu a tendência e terminou 0,79% maior.

O S & P / ASX 200 fechou 0,19% maior, em 5.774 pontos. As ações australianas apresentaram seu maior avanço semanal em mais de dois meses, ignorando a pressão de venda no setor de materiais, petróleo e uma generalizada queda nas ações de tecnologia em Wall Street. Os caçadores de pechinchas entraram nos bancos nesta semana.  O minério de ferro subiu com a demanda mais forte após alta nos preços do aço incentivar as siderúrgicas chinesas a aumentar a produção e comprar matérias-primas, apesar dos dados na China mostrarem que os níveis de construção de imóveis enfraqueceram e os empréstimos hipotecários caíram, aumentando o risco em torno do setor imobiliário do país. Fortescue subiu 0,4% e Rio Tinto recuou 0,1%.  BHP Billiton fechou praticamente estável nesta sexta-feira mas caiu 2,3% ao longo da semana, embora a nova escolha como presidente, Ken MacKenzie, obter a aprovação da Elliot, a fundo de investidores que tomou uma participação considerável na empresa e está pressionando por uma reestruturação.

As ações da China permaneceram sob pressão, mesmo após o banco central do país realizar a maior injeção de caixa em um único dia no sistema financeiro desde meados de janeiro para aumentar a liquidez do mercado. A injeção líquida de 250 bilhões de yuans (US $ 36,73 bilhões) foi destinada a aliviar o aperto de financiamento sazonal induzido por pagamentos de impostos corporativos e regulamentação de capital dos bancos. O foco dos investidores manteve-se no Anbang Insurance Group, cujo presidente foi supostamente detido pelas autoridades chinesas. Os bancos chineses tomaram medidas para limitar sua exposição ao grupo e diminuíram a comercialização de investimentos da marca Anbang para seus clientes nos últimos dias, de acordo com pessoas com conhecimento da situação. Segundo analistas, as preocupações com o aperto regulatório sobre a atividade corporativa chinesa podem continuar a pesar sobre os mercados da China no curto prazo. O composto de Shanghai caiu 0,31%, enquanto o índice composto Shenzhen caiu 0,2%.O Índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,24%.

EUROPA: Os mercados na Europa avançam na sexta-feira, com investidores digerindo notícias sobre resgate para a Grécia, compensando a decisão do Fed no meio da semana e se concentraram em eventos políticos importantes. O Stoxx Europe 600 sobe 0,56%. Na semana, o Stoxx 600 ainda segue em queda de 0,5%, influenciado em parte pelo "selloff" no setor de tecnologia durante a semana, que iniciou nos EUA, incluindo Apple.

O grego Athex Index sobe 1,81% depois que os credores do país concordaram com a próxima parcela de seu resgate de 86 bilhões de euros ($ 96,5 bilhões). O DAX 30 DAX da Alemanha sobe 0,30%, auxiliado por ganhos das fabricantes de automóveis após as vendas de carros novos na União Europeia subirem 7,6% em maio, principalmente na Alemanha e na Espanha, mas caiu no Reino Unido, o segundo maior mercado de automóveis da UE.

Em Paris, as ações da Renault sobe 1,81% e ajuda o CAC 40. No domingo acontecerá o segundo turno das eleições parlamentares do país e o partido liderado pelo recém-eleito presidente francês, Emmanuel Macron, deverá ganhar uma grande participação do parlamento.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe,, mas segue em curso para um declínio semanal de 1,1%, o que seria o maior desde a semana encerrada em 21 de abril. Esta semana, a inflação dos preços ao consumidor subiu para a máxima de quatro anos, em 2,9%. Os investidores ficaram surpresos com a decisão de 5-3 das autoridades políticas do Banco da Inglaterra para manter as taxas de juros em um recorde de 0,25%. Os analistas esperavam um aumento da taxa de juros. Isso ajudou a pressionar a libra para cima na quinta-feira e continuou a subir na sexta-feira. Uma libra mais forte, no entanto, pode pressionar as ações das empresas multinacionais no FTSE 100, pois fazem a maior parte de suas receitas nos mercados estrangeiros. Entre as mineradoras, Anglo American cai 2,8%, BHP Billiton sobe 0,8% e Rio Tinto avança 0,5%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontaram para uma pequena alta na abertura de Wall Street, com investidores olhando para números da habitação e os dados de sentimento do consumidor. O mercado pode ter aumento da volatilidade durante a sessão, pois é o dia do quadruple witching, o que significa a expiração simultânea de futuros de ações, opções de ações, opções de compra de ações e futuros de ações individuais.  

ÍNDICES FUTUROS - 9h00:
Dow: +0,05%
SP500: +0,06%
NASDAQ: +0,05%
OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 14/06/2017

ÁSIA: Os investidores asiáticos preferiram manter a cautela nesta quarta-feira, aguardando a decisão do Federal Reserve sobre sua política monetária e analisando dados da China em linha com as expectativas. 

O sentimento do mercado parece ter se estabilizado relativamente com uma recuperação no mercado de ações dos EUA, especialmente no setor de tecnologia que foram espancados nas sessões anteriores. O declínio acentuado entre os principais nomes de tecnologia na sexta e segunda-feira veio com preocupações sobre os níveis de avaliação, dada a longa série de altas do setor desde o início do ano, no entanto, os fortes ganhos corporativos levaram muitos investidores a ver os "pullbacks" como oportunidades de compra.

O Nikkei japonês recuou 0,08%, em 19.883,52 pontos e o índice de Kospi da Coreia do Sul caiu 0,09% e terminou a sessão em 2.372,64 pontos.

O S & P / ASX 200 subiu 1,06%, superando a marca de 5800 pontos em seu segundo dia de alta. Segundo analistas, a alta se deve ao fato de investidores estarem cobrindo contas em fundos de aposentadoria antes das mudanças regulatórias no setor de previdência que entrarão em vigor no dia 1 de julho. Com as mudanças, analistas, estão prevendo entradas maciças (de última hora) para o "Super Fundo". Cerca de 40% de todas as contribuições de aposentadoria entrarão no sharemarket australiano. Os quatro maiores bancos australianos fecharam em alta, enquanto as mineradoras estavam pisando em água depois que o preço do minério de ferro atingiu uma baixa de 12 meses. Rio Tinto e BHP Billiton avançaram 0,4%, enquanto a Fortescue Metals conseguiu aumentar 3%. 

Os mercados da China negociaram em baixa em meio à preocupações com a regulamentação chinesa depois que a mídia informou que o presidente da empresa financeira chinesa Anbang Insurance Group estava com problemas com o governo. No final de terça-feira, Anbang disse que seu presidente, Wu Xiaohui, não pode exercer suas funções temporariamente e as transferiu para outros executivos. Um porta-voz da empresa negou fornecer comentários além do comunicado. A produção industrial da China para o mês de maio superou as expectativas, assim como as vendas no varejo, porém, o investimento em ativos fixos na segunda maior economia do mundo veio abaixo das expectativas. Apesar de alguns sinais de resfriamento, analistas dizem que os dados indicaram que a economia do país continua em pé. O índice Hang Seng deslizou apenas 0,09%. No continente, o Shanghai Composite fechou em queda de 0,74% e o Shenzhen Composite recuou 0,38%.

EUROPA: Os mercados europeus avançam nesta quarta-feira, com investidores aguardando cautelosamente a decisão monetária do Federal Reserve dos EUA. O Stoxx Europe 600 sobe 0,60%, liderados pelos grupos de tecnologia, indústrias e utilidade. O índice pan europeu subiu 0,6% na terça-feira, liderado por ações de tecnologia após o selloff da segunda-feira, que começou na sexta-feira em Wall Street. Nesta quarta-feira, o Stoxx Europe 600 Technology Index permanece no modo de recuperação após cair quase 4% na segunda-feira. 

Entre os dados divulgados, a produção industrial da zona do euro aumentou 0,5% em abril, um sinal de que sua recuperação mais rápida continuou no segundo trimestre. No mundo corporativo, o chefe da comissão antitruste alemã rejeitou os planos do governo para resgatar a AirBerlin.

O mercado de trabalho do Reino Unido manteve-se robusto nos três meses até abril, mas os salários descontado a inflação caíram novamente, destacando o aperto contínuo nas carteiras dos britânicos. A queda nos salários reais é um sinal preocupante para o crescimento futuro da economia britânica, que depende fortemente da demanda doméstica. A taxa de desemprego no Reino Unido no período de fevereiro a abril manteve-se estável em 4,6%, a mais baixa desde meados de 1975. O número de pessoas trabalhando aumentou em 109.000 para atingir quase 32 milhões, o maior nível registrado. 

O FTSE 100 registra pequenos avanços e a libra inverteu o curso e opera em baixa frente ao dólar após dados do mercado de trabalho. Uma libra mais forte pode levar o FTSE 100 a cair, já que cerca de 75% da receita gerada pelas empresas do índice vem do exterior. Os setores de petróleo e gás, telecomunicações e tecnologia operam em baixa, enquanto as ações de serviços ao consumidor, utilidade e material básico sobem. As ações dos produtores de petróleo BP e Royal Dutch Shell registram pequenas quedas, a medida que os preços do petróleo caem aproximadamente 1%, depois que o American Petroleum Institute reportou um aumento nos estoques semanais de petróleo bruto no final da terça-feira. O governo dos EUA divulgará o relatório oficial nesta quarta-feira. O setor de energia tem uma ponderação de cerca de 14% no FTSE 100. Entre as mineradoras, Antofagasta sobe 0,7%, BHP Billiton sobe 0,3%, Glencore avança 0,5%, enquanto Rio Tinto cai 0,3%.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse terça-feira que planeja começar Brexit na próxima semana. Ela e seu Partido Conservador estão trabalhando para formar um novo governo com o apoio do Partido Unioista Democrático da Irlanda do Norte. Os conservadores perderam a maioria parlamentar nas eleições gerais da semana passada.

Um incêndio de grandes proporções tomou conta do Grenfell Tower, um bloco da torre de 24 andares no centro de Londres, onde moravam centenas de pessoas. A causa do incêndio permanece desconhecida nesta fase, disse a Brigada de Bombeiros

Ainda na Europa, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse à primeira-ministra Theresa May que o Reino Unido é mais do que bem vindo para permanecer na UE, se mudar de opinião.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apontaram uma pequena alta na abertura dos mercados na quarta-feira, com investidores esperando a decisão que o Federal Reserve sinalizará sobre o futuro das taxas de juros. Os economistas são quase unânimes de que o banco central elevará as taxas na quarta-feira. O foco principal será o que a chefe do Fed, Janet Yellen e seus colegas dirão sobre o momento das altas subsequentes.

AGENDA DO INVESTIDOR:
 
EUA: 
9h30 - CPI - Consumer Price Index (Indicador mensal da inflação ao consumidor dos Estados Unidos) e de seu núcleo Core CPI (mensura os preços ao consumidor, com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
15h00 - FOMC Economic Projections (previsões de crescimento do PIB);
15h00 - Federal Funds Rate (Decisão da Taxa de Juros);
15h00 - FOMC Statement (Declaração do FOMC);
15h30 - FOMC Press Conference (Discurso da Presidente do FED Janet Yellen);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,11%
SP500: +0,06%
NASDAQ: +0,20%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 13/06/2017

ÁSIA: A maioria dos principais mercados na Ásia fechou em território positivo nesta terça-feira, com investidores aguardando a reunião de dois dias do Federal Open Market Committee (FOMC) onde se espera uma possível alta da taxa de juros por parte do Federal Reserve, enquanto ações do setor de tecnologia estenderam suas perdas nos Estados Unidos, mas seus pares na Ásia resistiram o pessimismo e desenharam um cenário misto.

No Japão, o Nikkei caiu 0,05% e fechou em 19.898,75 pontos, enquanto o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 0,71% para terminar em 2.374,7 pontos. As ações de tecnologia sul coreanas subiram após liquidação na última sessão. LG Display disparou 7,74% e o fornecedor de chips de memória SK Hynix avançou 2,26%. A Samsung Electronics inverteu perdas iniciais e fechou em ligeira alta de 0,04%. No Japão, Sharp caiu 2,56% e o Yahoo Japan caiu 2,05%, mas Fujitsu subiu 1,6%.

As ações do Hyundai da Coreia do Sul subiram 1,23% após a Reuters noticiar que a montadora exportaria seu SUV Kona para a Europa e EUA no final deste ano. O SUV elétrico poderá cobrir 390 quilômetros com uma carga.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 1,67% na volta do feriado e terminou a sessão em 5.772,8 pontos. Os mercados foram impulsionados pela força do subíndice financeiro. A pesquisa de confiança empresarial do National Australia Bank para o mês de maio mostrou que as condições de negócios foram positivas no país. "A força parece ser bastante ampla, com todas as indústrias registrando condições comerciais positivas pela segunda vez desde 2010". Entre as mineradoras listadas no ASX, BHP Billiton fechou em alta de 0,3%, mas Fortescue e Rio Tinto fecharam em queda de 3,2 e 0,9% respectivamente.

O Índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,56%, assim como os mercados no continente. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,46% e o Shenzhen Composite saltou 1,26%. Os futuros de minério de aço e ferro de China caíram durante a manhã desta terça-feira, 13 de junho, após o lançamento pouco inspirador para o setor automotivo do país no dia anterior. O minério de ferro para Setembro na Dalian Commodity Exchange fechou em 427 yuan (US $ 63), menos 3 yuan (US $ 0,40) em relação ao dia anterior.

Os preços do petróleo avançaram durante o pregão asiático após declarações da Arábia Saudita de que estava fazendo cortes significativos na oferta, enquanto o índice do dólar, que mede o dólar contra uma cesta de moedas rivais, se firmou em 97,23, em comparação com 97,1 visto na última sessão. O par Dólar / iene foi negociado a 109,99 depois de firmar acima de 110 na sessão anterior. A libra esterlina permaneceu sob pressão devido incerteza política, sendo negociado em US $ 1,2680, ante US $ 1,27 visto após as eleições no Reino Unido. Contra o euro, a libra foi negociada em US $ 1,1325, perto de seu nível mais baixo desde novembro do ano passado.

EUROPA: As bolsas europeias avançam, com o setor de tecnologia em modo de recuperação após queda na sessão anterior. O Stoxx Europe 600 sobe 0,52%, puxada pelas ações de tecnologia e serviços ao consumidor e com apenas o setor de telecomunicações no vermelho. O índice pan europeu caiu 1% na segunda-feira, o maior declínio percentual desde 17 de maio, em grande parte arrastado por uma queda nas ações de tecnologia.

Entre os dados divulgados, a inflação do Reino Unido subiu 2,9%, na velocidade mais rápida desde junho de 2013, superando as previsões para uma taxa anual de 2,7%. O Banco da Inglaterra disse que espera que a inflação alcance o pico abaixo de 3% e espera-se que o banco central deixe a política monetária inalterada quando libera sua decisão na quinta-feira. O sentimento econômico alemão em junho caiu para 18,6 pontos, ante 20,6 pontos em maio, abaixo da média de longo prazo do indicador de 23,9. Os economistas previam um ligeiro aumento para 21,5 pontos. Segundo o ZEW, as perspectivas para a maior economia da Europa continuam a ser favoráveis, apesar do declínio.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre pequenas altas e baixas com a continuidade do desenrolar do drama político do país. A libra reforça frente ao dólar após a divulgação dos dados da inflação do Reino Unido em maio atingir a máxima de quatro anos. Uma libra mais forte pode pesar sobre ações das empresas multinacionais listadas no FTSE porque pode pressionar as receitas realizadas no exterior por essas empresas. O índice de referência caiu 0,2% na segunda-feira, dificultado por questões sobre o próximo próximo governo britânico. O Partido Conservador está tentando manter o poder depois de perder sua maioria parlamentar em eleições gerais na semana passada.

A primeira-ministra Theresa May deve conversar com os membros do Democratic Unionist Party (DUP) em busca de um acordo que lhe permita obter uma maioria do parlamento. Enquanto isso, ela disse aos legisladores que continuaria como primeira-ministra pelo tempo que quiserem, no entanto, Bruxelas está exortando o Reino Unido à resolver suas políticas rapidamente para permitir que as negociações de Brexit comecem rapidamente.

Na agenda, May viaja na terça-feira para a França para conhecer o novato presidente do país, Emmanuel Macron e deve discutir entre outras questões, assuntos sobre segurança. Macron saiu vencedor do primeiro turno das eleições parlamentares da França no domingo.

Entre as notícias corporativas, as ações de varejo alçam terreno positivo após o relatório de inflação. O Allied Irish Banks pretende aumentar o capital até US $ 3,7 bilhões quando vender uma participação de 25% na bolsa de valores de Dublin e Londres. O Grupo LSE sobe 3,4% depois de fazer uma previsão de alta para suas perspectivas até 2019, apesar do colapso do Brexit e a fusão com o rival alemão. As ações da Petrofac avançam 3,4% nos primeiros negócios após anunciar um contrato de cinco anos com a Kuwait Oil Company no valor de US $ 35 milhões. Por outro lado, Merlin cai 3% depois de declarar que os recentes atentados terroristas em Manchester e Londres poderiam atingir suas atrações turísticas. Entre as mineradoras, Anglo American cai 0,6%, Antofagasta recua 1,1% e Rio Tinto perde 0,7%, enquanto BHP Billiton cai 0,5% e Glencore recua 0,1%.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA apontam para uma abertura positiva na manhã de terça-feira, apesar do Nasdaq registrar a maior queda de dois dias desde dezembro na segunda-feira, com investidores preocupados com o fato dos papeis "FANG" (Facebook, Apple, Netflix e Google) que sustentaram o setor, poderiam estar perdendo força, mas muitos alertam para não entrar em pânico, pois a recente derrocada das techs pode ser uma oportunidade de compra. Além disso, alguns analistas dizem que tem o fluxo pode estar indo em direção aos setores de energia e financeiro, poderia potencialmente oferecer melhores retornos.

Na frente dos dados, haverá na terça-feira o lançamento do índice de otimismo entre as pequenas empresas da Federação Nacional de Negócios Independentes (NFIB) às 7h da manhã e os mais recentes números do Índices de Preços ao Produtor sendo lançado às 9h30 (ambos horário de Brasilia). O Fed também iniciará a primeira reunião de dois dias, com a decisão da taxa de juros amanhã. Os observadores de mercado são quase unânimes na opinião de que a taxa de juros será aumentada, com 95,8% de chance de acordo com o Grupo CME. Os investidores devem estar atentos às palavras do Fed para ver se eles suportam expectativas de que o banco central sinalizará outro aumento da taxa de juros no decorrer deste ano.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA:
7h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,09%
SP500: +0,14%
NASDAQ: +0,20%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.