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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 30/11/2017

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em queda nesta quinta-feira, com ações de tecnologia na região recuando depois que as ações do setor dos EUA sofreram uma liquidação na quarta-feira. Os investidores da região também digeriram os números oficiais do PMI melhores do que o esperado da China.

O índice PMI oficial de manufatura da China chegou a 51,8 para novembro, acima da previsão de 51,4 dos economistas em uma pesquisa da Reuters. A leitura do PMI no setor de serviços chegou a 54,8, em comparação com 54,3 observados no mês passado.

Apesar dos números otimistas, os mercados da China continental também foram pressionados para baixo, com o Shanghai Composite diminuindo 0,61% e o Shenzhen Composite perdendo 0,9%. 

O setor de tecnologia estava entre os setores com pior desempenho no Índice Hang Seng, que caiu 1,51%, seguindo o "slide" nas ações de tecnologia dos EUA. O setor caiu 3%, enquanto ações de propriedade e jogos também declinaram.

O Nikkei 225 do Japão contrariou a tendência regional e subiu 0,57%, para fechar em 22.724,96 pontos, uma vez que as perdas nos principais nomes das tecnologias foram compensadas por ganhos nas ações financeiras. A Sony fechou em queda de 2,27% e a Nintendo terminou 2,23% menor. Os setores financeiros e varejistas subiram, com a Nomura Holdings avançando 3,03% no final do dia.

Na Coréia do Sul, o índice Kospi caiu 1,45% para terminar em 2.476,37 pontos, pesada pela queda  nas ações "techs". Samsung Electronics e SK Hynix, os dois maiores nomes do Kospi, fecharam em baixa de 3,42% e 6,8%, respectivamente.

Os investidores também digeriram a decisão do Banco da Coreia de aumentar as taxas de juros pela primeira vez em seis anos. O banco central subiu as taxas para 1,5%, ante 1,25%, em um movimento amplamente esperado pelos mercados. O won coreano caiu após a decisão do banco central. 

Abaixo, o ASX 200 da Austrália recuou 0,69%, para terminar em 5.969,89 pontos, com perdas nos setores de materiais, tecnologia e bancário arrastando o índice para baixo. O setor financeiro, fortemente ponderado, recuou depois que o governo disse que iria lançar uma investigação no setor. Os principais executivos dos chamados "Big Four" do país enviaram uma carta conjunta ao tesoureiro Scott Morrison, que pedia "uma investigação devidamente constituído" em uma tentativa de "restaurar a confiança" no setor . O Commonwealth Bank caiu 1,91% e a ANZ caiu 1,08%. Entre as mineradoras, BHP Biliton caiu 1,2%, Fortescue Metals recuou 0,7% e Rio Tinto fechou em baixa de 1,6%.

Os mercados filipinos permaneceram fechados para Bonifacio Day. Os mercados no Kuwait, Bahrein e  Emirados Árabes Unidos também ficaram fechados.

EUROPA: As bolsas europeias operam predominantemente em alta na manhã de quinta-feira. A queda nas gigantes de tecnologia dos EUA na sessão anterior, pesaram sobre os movimentos iniciais, enquanto os investidores dos mercados de petróleo permanecem cautelosos antes da reunião da OPEP.

Lideres da OPEP e produtores aliados se reúnem nesta quinta-feira em Viena, Áustria, para decidir sobre a política de produção de petróleo. Os analistas do setor esperam que a OPEP prolongue os cortes de oferta até o final de 2018, com o objetivo de apoiar os preços do petróleo e reequilibrar os mercados.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu marginalmente positivo depois do sino de abertura com setores e grandes praças apontando em direções opostas.

O FTSE 100 do Reino Unido apresenta uma nova performance contrária sos mercados europeus, sofrendo pressão da libra que valoriza a medida que as negociações com o "Brexit" avançam. O índice acumula uma perda de 0,9% desde quarta-feira e negocia em torno de uma baixa de dois meses. Para novembro, o benchmark do Reino Unido segue a caminho para uma perda de 1,7%, que seria a maior queda mensal desde junho.

A libra está sendo negociado no seu nível mais alto em dois meses. A força da libra esterlina tende a pesar sobre o FTSE, já que cerca de 75% da receita dos componentes do índice são gerados fora do Reino Unido. O rali da moeda ocorre depois que o jornal The Times disse que o Reino Unido está perto de chegar a um acordo sobre a Irlanda do Norte com os negociadores do Brexit da União Europeia. A reportagem disse que as autoridades britânicas no início desta semana fizeram uma proposta para evitar a questão de fronteira entre o Reino Unido e a República da Irlanda.

A UE disse que precisava ver "progressos suficientes" sobre a fronteira irlandesa antes das negociações sobre um período de transição. Outras duas questões são os direitos dos cidadãos da UE e o tamanho da conta a ser paga pelo Reino Unido para deixar a UE. No início desta semana,  relatos da mídia disseram que Londres e Bruxelas acertaram um montante em cerca de US $ 50 bilhões, depois que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, aumentou significativamente a oferta britânica.

Esta evolução da saída e a questão da fronteira irlandesa é vista como um avanço nas negociações, que estava em um impasse, que por sua vez estava provocando receios de que o Reino Unido acabaria saindo da UE sem um acordo comercial. O jornal Times disse na quinta-feira que a UE está preparada para oferecer ao Reino Unido um período de transição de dois anos já em janeiro e isso seria "tremendamente" otimista para a libra esterlina.

Ainda em relação ao Reino Unido, os consumidores ficaram mais pessimistas quanto à situação econômica do país e suas próprias finanças em novembro. Uma pesquisa da GfK-UK mostrou que seu índice de confiança dos consumidores caiu em dois pontos para ficar em menos 1. Os preços das casas do Reino Unido subiram mensalmente 0,1% em novembro, em comparação com o crescimento de 0,2% de outubro e ante previsão de um ganho de 0,2%. 

Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta avança 0,3%, Glencore adiciona 0,7% e Rio Tinto sobe 0,6%.

A inflação francesa se fortaleceu em novembro pelo quarto mês consecutivo. Os preços ao consumidor na segunda maior economia da zona do euro subiram 0,1% em relação ao mês e 1,2% no ano, apoiados por uma aceleração dos preços de energia e serviços e um menor declínio nos preços dos produtos manufaturados, informou a agência de estatística Insee. Ainda assim, o aumento foi ligeiramente abaixo das expectativas dos economistas, que previram um aumento de 0,2% em relação ao mês e de 1,3% no ano.

O fortalecimento gradual da inflação sublinha um aumento na economia francesa ao longo do ano passado e proporciona um pouco de alívio ao Banco Central Europeu, que recentemente estendeu o seu programa de compras de ativos à medida que tenta impulsionar a inflação em direção ao seu objetivo de 2%. O IHPC da França, o índice de inflação observado de perto pelo BCE, subiu para 1,3% no ano em novembro, depois de subir 1,2% no ano em outubro, disse Insee. O CAC 40 da França opera em alta.

EUA: 
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h30 - Core PCE Price Index (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
12h45 - Chicago PMI de agosto (mede o nível de atividade industrial na região); 

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,24%
SP500: +0,13%
NASDAQ: +0,13%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 29/11/2017

ÁSIA: A maior parte dos mercados asiáticos fechou em alta, com investidores ignorando o lançamento de um provável míssil balístico intercontinental norte coreano que teria pousado no Mar do Japão, de acordo com o Pentágono. O lançamento, o primeiro desde 15 de setembro, ocorre depois que os EUA classificou a Coreia do Norte como um país que apoia o terrorismo.

Após o lançamento, o presidente Donald Trump disse que os EUA "cuidarão" da situação. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe e Trump, também concordaram em aumentar sua cooperação, disse a Reuters, citando a mídia japonesa. A Coréia do Norte se pronunciou através da mídia local que seu novo ICBM era capaz de alcançar os EUA, mas que seu programa de armas não é uma ameaça aos países que não violem a soberania do país heremita.

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, fechou ligeiramente superior, em alta de 0,24%.

O Nikkei 225 do Japão subiu 0,49%, fechando em 22.597,2 pontos. Os principais exportadores se beneficiaram da alta do dólar contra o iene. As vendas no varejo em outubro recuaram 0,2% em relação ao ano anterior, embora o índice permaneça em linha com o previsto em uma pesquisa da Reuters. Essa foi a primeira queda nas vendas de varejo anuais em um ano, disse a Reuters.

Atravessando o Estreito coreano, o índice Kospi da Coreia do Sul fechou em ligeira baixa de 0,05%, em 2.512,9 pontos, à medida que várias blue chips de tecnologia recuaram. O peso pesado da Samsung Electronics caiu 1,28%, enquanto as empresas sensíveis aos desenvolvimentos relacionados ao sistema anti-mísseis da THAAD fecharam em baixa: a Lotte Shopping caiu 2,34% e a LG Household and Healthcare perdeu 0,41% ao final do dia. As produtoras de cosméticos Amorepacific e Cosmax fecharam em alta de 1,45% e 4,88%, respectivamente, após a notícia de que a China deixaria as agências de viagens continuarem a vender pacotes turísticos para a Coreia do Sul.

Abaixo, o ASX 200 da Austrália terminou a sessão 0,45% maior em 6.011,12 pontos, com o setor financeiro subindo 0,62%. O setor de serviços públicos e varejistas também registraram ganhos no índice. As mineradoras também tiveram um dia de alta. BHP Biliton subiu 0,8%, Fortescue avançou 0,7%.

A maioria dos mercados da China sofreram algum tipo de pressão no início do dia, embora os índices do continente tenham terminado em território positivo. O Shanghai Composite avançou 0,13%, beneficiadas pela valorização das ações imobiliárias. O Shenzhen Composite adicionou 0,04%. Enquanto isso, índice CSI 300, que compõe as 300 mais importantes ações de Xangai, fechou a sessão mais baixa em 0,05% após registrar queda de cerca de 1% na sessão da manhã.

Enquanto isso, o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,19%, após a taxa libor de um mês subir acima do nível de 1% na quarta-feira.

EUROPA: A maioria dos mercados europeus operam em alta na manhã desta quarta-feira, após picos recordes em Wall Street na sessão anterior. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,6% durante o comércio matinal.

O índice bancário da Europa lidera os ganhos na sessão da manhã, com alta de 1,4% em meio à notícias de reestruturação. O Deutsche Bank disse que os planos de renovação do seu banco de investimento consumirá entre dois a três anos. O maior banco da Alemanha tem procurado se estabilizar depois de uma série de escândalos e ações judiciais no ano passado. Suas ações sobem 1,4%

As varejistas seguem sendo negociados em alta de 1,3% nos negócios matinais. O grupo de supermercados online do Reino Unido, Ocado é um dos melhores "players" do setor, sobe mais de 1% após ganhos de mais de 20% na sessão anterior. O HSBC elevou seu preço-alvo na manhã desta quarta-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai depois dos relatórios de que o governo britânico ofereceu uma quantia maior como parte do pagamento da separação com a União Europeia. Esse era um dos obstáculos para as negociações prosseguirem. O benchmark segue no caminho certo para a maior perda diária desde 15 de novembro. A libra salta para US $ 1,3417, ante US $ 1,3339 no final de terça-feira em Nova York, negociando em torno de seu nível mais alto desde o final de setembro. A força da libra esterlina tende a pesar sobre o FTSE, pois cerca de 75% da receita dos componentes do índice são gerados fora do Reino Unido. As mineradoras recuam em Londres. Anglo American cai 0,1%, Antofagasta perde 0,5%, BHP Biliton recua 1,3% e Rio Tinto opera em baixa de 1,2%.

O rali da libra esterlina vem depois de relatos da mídia de que o governo do Reino Unido ofereceu a Bruxelas US $ 59,36 bilhões. A primeira-ministra Theresa May disse em setembro que a Grã-Bretanha pagaria apenas 20 mil milhões de euros, mas a UE disse que o montante seria insuficiente. Um acordo sobre o projeto de lei indicaria que Londres e Bruxelas se aproximam de uma nova fase nas negociações. 

EUA: 
11h30 - Prelim GDP ((Estimativa para o Produto Interno Bruto dos EUA);
11h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB)
13h00 - Testemunho da presidente do Fed Janet Yellen;
13h00 - Pending Home Sales de Novembro (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
13h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);
17h00 - Beige Book (Livro Bege do Federal Reserve - relatório sobre o desempenho atual da economia do país);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,20%
SP500: +0,01%
NASDAQ: -0,07%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 28/11/2017

ÁSIA: A maioria dos principais índices asiáticos fechou mesclado nesta terça-feira, seguindo um fechamento misturado em Wall Street na segunda-feira, com poucos dados econômicos importantes lançados durante a sessão. O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, recuou 0,05%.

O Nikkei 225 do Japão caiu 0,04%, em 22.486,24 pontos após uma sessão intermitente. A maioria dos principais exportadores, incluindo fabricantes de automóveis e "techs", recuaram. "Players" relacionados à energia também terminaram a sessão em baixa, seguindo a queda dos preços do petróleo, enquanto nomes relacionados à defesa, entretanto, fecharam em alta depois de manchetes dando conta que o Japão havia captado sinais de rádio que a Coreia do Norte poderia estar preparando um novo lançamento de míssil balístico. Hoya Machinery disparou 12,51% e Ishikawa Seisaku avançou 8,43% ao final do dia.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul adicionou 0,25% para fechar em 2.514,19 pontos. O peso pesado Samsung Electronics reverteu as perdas iniciais e fechou em alta de 1,22% após cair mais de 5% na última sessão após um relatório do Morgan Stanley que rebaixou suas ações. Ainda no setor: SK Hynix caiu 0,6% e LG Display recuou 0,16%. 

Abaixo, o ASX 200 terminou 0,08% menor, em 5.984,25 pontos, pesada por uma queda de 1,33% no setor de telecomunicações. Os varejistas subiram, mas os principais mineiros terminaram o dia com perdas. Rio Tinto e o BHP recuaram 0,76 e 2,04%, respectivamente.

O Índice Hang Seng de Hong Kong sofreu uma ligeira pressão, com uma queda de 0,02%, após um relatório da South China Morning Post de que Pequim irá limitar a capital no "Stock Connect". Os fundos de investimento chineses que pretendem alocar menos da metade de seus fundos para o mercado de ações de Hong Kong serão aprovados, ante regras anteriores que permitiam alocações acima de 80%, disse o Post, citando fontes. As seguradoras recuaram. AIA caiu 2,58% e China Life Insurance caiu 1,88%.

Os mercados continentais recuperaram após terem sofrido pressões nas últimas sessões. O Shanghai Composite terminou a sessão 0,34% maior, em 3.333,66 pontos, enquanto o Shenzhen Composite subiu 1,35% para terminar em 1.918,32, quebrando uma série de três dias de perdas. Setores relacionados com consumidores e materiais tiveram ganhos, enquanto o setor financeiro teve o pior desempenho em ambos os índices.

EUROPA: As bolsas europeias operam ligeiramente positivas na manhã de terça-feira, enquanto os investidores procuravam planos de reforma tributária nos EUA e comentários da próxima cadeira do Federal Reserve. 

O pan-europeu Stoxx 600 avança 0,32%, liderado pelo setor bancário, depois que o Bank of England divulgou os últimos resultados de seus testes de estresse. Pela primeira vez desde 2014, nenhum dos bancos avaliados precisará aumentar um capital extra. O cenário dos testes incluiu riscos que poderiam ser associados ao Brexit, incluindo uma queda acentuada dos preços dos imóveis.

Ainda entre as notícias relacionadas ao setor, Societe Generale anunciou nesta terça-feira que fechará 15% das agências e cortar até 900 postos de trabalho na França até 2020, procurando acelerar sua transição em direção ao banco digital. As ações sobem ligeiramente nos negócios iniciais. O BBVA recebeu uma oferta de US $ 2,2 bilhões para sua unidade chilena do Bank of Nova Scotia e suas ações também sobem.

O setor de petróleo e gás também avançam com expectativas de que os membros da OPEP estenderão o acordo de redução de produção.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe pela primeira vez em quatro sessões, impulsionadas por uma alta da Royal Dutch Shell, o principal nome do setor de petróleo, depois de alegar que vai acabar com seu programa de dividendos a partir do quarto trimestre de 2017 e recomprará US $ 25 bilhões em ações entre 2017 e 2020.

OS banco caem em Londres, mesmo depois que o Banco da Inglaterra divulgou o resultado de seu teste de estresse. BHP Billiton recua 1,9% depois que a mineradora disse que está visando mais cortes nos custos na Austrália. O resto do setor também opera em baixa na LSE. Anglo American cai 1,5%, Antofagasta recua 1,3%, Glencore afunda 2,5% e Rio Tinto perde 1,3%;

Os investidores manterão um olho na reforma fiscal dos EUA. O Senado deve votar em uma conta fiscal nesta quinta-feira, que poderia ser um momento importante para as pretensões do presidente Donald Trump, entretanto, Jerome Powell, candidato a presidir a Reserva Federal no próximo ano, será sabatinado no Senado. Os mercados estarão à procura de comentários sobre a inflação.

De volta à Europa, o vice-primeiro-ministro irlandês resiste às chamadas para se demitir. O país poderia estar à beira de uma eleição geral em um momento crucial nas negociações relacionados ao Brexit.

EUA: 
11h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
11h30 - Prelim Wholesale Inventories (informações preliminares sobre as vendas e os estoques do setor atacadista).
13h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
13h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond).

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,13%
SP500: +0,07%
NASDAQ: +0,02%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 27/11/2017

ÁSIA: Os mercados de ações começaram a semana em liquidação na Ásia. O índice da MSCI de ações para a Ásia-Pacífico, exceto Japão subiu no início da sessão, seguindo os ganhos de Wall Street na sexta-feira, mas fechou em baixa de 0,9%, pressionado principalmente pela queda nos mercados da China, à medida que os mercados continuaram a se preocupar com o aumento das taxas de rentabilidade dos títulos de obrigações no continente. 

Os formuladores de políticas estarão sob pressão para equilibrar os esforços para manter o crescimento em um caminho estável, de 6,5% em 2018. As preocupações dos investidores em relação a uma repressão à dívida foram destacadas na semana passada, quando uma venda em títulos se espalhou para o mercado de ações. 

Os principais responsáveis ​​políticos devem reunir-se em dezembro, quando os investidores observarão atentamente as prioridades políticas para o próximo ano, em meio a uma repressão às atividades bancárias e de investimento mais arriscadas.

As empresas industriais chinesas viram seus lucros crescerem 25,1% em outubro em relação ao ano anterior. Isso foi ligeiramente abaixo da alta de 27,7% observado em setembro.  O déficit do comércio de serviços da China diminuiu para US $ 17,8 bilhões em outubro, em comparação com um déficit de US $ 22,2 bilhões em setembro, informou a administração estadual de câmbio na segunda-feira. Houve um superávit de US $ 42,3 bilhões em bens de mercadorias em outubro, em comparação com um superávit de US $ 30,2 bilhões em setembro, disse o regulador.

A China também anunciou na sexta-feira que reduziria as tarifas de 187 bens de consumo. Os cortes tarifários, que afetarão tudo, desde a fórmula especial de leite infantil até a roupa, deverão entrar em vigor a partir de 1 de dezembro de 2017.

O Shanghai Composite recuou 0,92% para fechar em 3.322,83 pontos e o Shenzhen Composite caiu 1,56%, para terminar em 1.892,82 pontos. O índice CSI 300, composta pelas principais blue chips de Shanghai, caiu 1,3% ao final do dia. 

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,60%, com imobiliárias sob pressão durante toda a sessão. Evergrande despencou 7,42% e o Sun Hung Kai recuou 0,4.

O pessimismo contagiou outros mercados. O Nikkei 225 do Japão apagou os ganhos iniciais para fechar em baixa de 0,24% no final da sessão, em 22.495,99 pontos. O iene se fortaleceu contra o dólar, para ¥ 111,40, ante ¥ 111,70 no início da sessão. A Toyota fechou em alta de 0,04%, mas outras montadoras finalizaram a sessão em baixa. As "techs" fecharam sem direção. Nintendo subiu 2,38% em relação ao otimismo dos investidores, após relatos de que as negociações da Black Friday e Thanksgiving nos EUA registraram vendas sólidas.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,44% e o Taiexx de Taiwan fechou em baixa de 0,95, após o Morgan Stanley rebaixar a Samsung e a Taiwan Semiconductor, cada uma delas, o maior componente de seus respectivos índices, arrastando-o para baixo. A Samsung Electronics caiu 5,08%. O Morgan Stanley rebaixou o papel para "equalweight", ante "overweight" e rebaixou seu preço alvo para 2,8 milhões de won por ação. Entre outras "techs", SK Hynix e LG Display recuaram 2,35 e 1,44%, respectivamente.

O won coreano também estava em foco antes da decisão da taxa de juros do Banco de Coreia na quinta-feira, com a maioria dos economistas esperando uma alta de 25 pontos base, próximo de seus níveis de dois anos e meio de alta.

Abaixo, o australiano ASX 200 fechou em ligeira alta de 0,1%, em 5.988,77 pontos apesar de que as mineradoras tiveram um dia ruim. South32 deslizou 2,6% após ser rebaixada pela JPMorgan para neutro. A produtora de ouro Newcrest recuou 1,2% e as ações da BHP diminuíram 0,1%. As ações relacionadas à energia recuaram, com Santos caindo 0,79%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em queda nesta segunda-feira, seguindo a fraqueza das ações asiáticas, enquanto o euro próximo de níveis vistos desde setembro contra o dólar, visto que os investidores continuam acreditando no favorecimento da moeda única em meio ao otimismo sobre a economia alemã e o fim do atual impasse político no país.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recupera e sobe 0,45%, com investidores aguardando dados importantes dos EUA e da China nesta semana.

Destaque de alta para os bancos depois que os líderes do partido conservador da chanceler Angela Merkel concordaram em buscar uma "grande coalizão" com os social-democratas em uma tentativa de acabar o impasse na maior economia da Europa. O benchmark DAX abriu em baixa mas opera em território positivo, depois de subir 0,4% na sexta-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 se recupera da abertura negativa e opera em alta, visando ganhos após dois dias de perdas, mesmo com ações de mineração caíram sob o peso das preocupações com a saúde das empresas chinesas. Na sexta-feira, o índice de referência de Londres caiu 0,1%, mas registrou um aumento semanal de 0,4% para recuperar de duas perdas semanais.

O setor de recursos básicos, com sua forte exposição a Pequim, lideraram as perdas na segunda-feira, em meio à fraqueza das ações chinesas. Glencore, Anglo American e Antofagasta recuam, apesar da ligeira alta de 0,1% das gigantes BHP Biliton e Rio Tinto. As seguradoras recebem um impulso após um relatório de que o Aviva está pronto para lançar uma recompra de ações.

EUA: 
13h00 - New Home Sales (mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mesmo mês);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,08%
SP500: +0,07%
NASDAQ: +0,09%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 24/11/2017

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam mesclados nesta sexta-feira, depois de uma sessão tranquila, enquanto os mercados dos EUA permaneceram fechados para o feriado de Ação de Graças. 

O Nikkei 225 do Japão reverteu as perdas anteriores para fechar em alta de 0,12%, em 22.550,85 pontos, na reabertura das negociações depois de um dia de folga. As perdas foram observadas em fabricantes de automóveis, enquanto ações de tecnologia registrou um desempenho misto: Nintendo subiu 3,55%, SoftBank Group ganhou 1,4% e Sharp caiu 1,26% ao final do dia.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul avançou 0,28% para terminar em 2.544,33 pontos, com o peso pesado da tecnologia Samsung Electronics ganhando 0,29%. O setor financeiro recuou um pouco.

Na Austrália, o ASX 200 recuou 0,06% para fechar em 5.982,55 pontos. Uma recuperação nos "stocks" de recursos básicos impulsionada por um salto nos preços do minério de ferro ajudou a ASX a superar a venda nos principais bancos. 

O minério de ferro foi o destaque das commodities nesta semana, saltando 8% na quinta-feira, quando o preço à vista de minério de ferro teor 62% foi fixado em US $ 67,69, ajudando a registrar um ganho de impressionantes 16% no mês. Rio Tinto saltou 1,7% ao longo da semana a US $ 72,10, enquanto BHP subiu 3,1% para US $ 27,97. Fortescue Metals, no entanto, não conseguiu sustentar, perdendo 1,5% ao longo da semana para US $ 4,64. South32 saltou 3,6$ para US $ 3,42.

Na China, uma combinação de regras mais rigorosas para os microfinanciadores online e preços dos títulos mais firmes foram vistos como razões para as quedas nesta quinta-feira. o Shanghai Composite fechou com ligero ganho de 0,06% para fechar em 3.353,82 pontos depois de negociar em território negativo no início do dia. O índice terminou a semana 1,14% menor. O Shenzhen Composite, entretanto, recuou 0,09% para terminar em 1.922,72 pontos, fechando a semana em queda de 2,5%. O índice CSI 300 de blue chip, que sofreu a maior queda de um dia desde junho de 2016 na quinta-feira, fechou em alta de 0,04% após uma sessão agitada. A maioria das seguradoras fecharam em baixa, embora bancos e corretoras tenham terminado a sessão misturada. As companhias aéreas registraram ganhos significativos. China Eastern Airlines subiu 4,98% no dia.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,53%, após fechar 1% menor na quinta-feira. Ainda assim, o índice permaneceu abaixo da marca de 30.000 registrado pela primeira vez em uma década no início desta semana.

EUROPA: As bolsas europeias registram ganhos na manhã desta sexta-feira, em meio ao otimismo das empresas alemãs que subiu para um recorde. Chama atenção, o baixo nível de liquidez devido ao feriado de Ação de Graças. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,1%, com a maioria das principais bolsas europeias em ligeira alta. Na semana, o Stoxx 600 segue em curso para aumentar 0,9%. Esse seria o primeiro aumento semanal em três.

O setor de alimentos e bebidas é o setor com melhor desempenho nos negócios iniciais, com a Danone liderando os ganhos. O papel sobe 1,5% após as notícias de que a China acabou com as tarifas de alguns produtos de consumo. As ações de varejo seguem negociando ligeiramente mais baixos no comércio inicial. O setor está sob o radar à medida que ocorrem os descontos da "black Friday", o que pode servir como um indicador de como as varejistas irão performar durante o período do Natal.

Entre os destaques individuais, a empresa de petróleo Tullow Oil segue entre os destaques de alta, com um aumento de 2,2% após uma atualização de classificação. Provident, por outro lado, cai 2% após a notícia de que o presidente executivo faleceu.

No geral, as negociações são impactada pelo baixo nível de liquidez. Nos mercados dos EUA, as ações só serão negociados metade do dia devido feriado de Ação de Graças.

O instituto alemão Ifo disse nesta sexta-feira que seu índice de clima de negócios subiu para um recorde de 117,5 pontos, superando as expectativas. O DAX 30 da Alemanha avança e segue para um modesto ganho semanal de 0,2%.

Os investidores também estão monitorando os desenvolvimentos na Irlanda e na Alemanha, em meio às incertezas políticas. Em Dublin, o governo parece próximo do colapso depois que manifestações para destituir o vice-primeiro ministro surgiram. Em Berlim, os partido social democrata está sob pressão para entrar em negociações de coalizão com a chanceler Angela Merkel e evitar novas eleições.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai em busca da segunda sessão consecutiva de baixa, com o setor de varejo no vermelho, mas o benchmark de blue-chip de Londres segue a caminho para fechar a semana em alta. Na quinta-feira, o índice caiu menos de 2 pontos. Para a semana, o benchmark segue em busca de um aumento de 0,4%, o que provocaria a segunda semana de perdas. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,2% e Rio Tinto recua 0,7%.

Na frente política, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, decidiu viajar à Bruxelas na sexta-feira para discutir assuntos relacionados ao Brexit com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. O objetivo é ampliar uma oferta de £ 40 bilhões para um chamado projeto de divórcio, já que o Reino Unido se prepara para deixar a União Europeia. Autoridades da UE disseram que essa questão precisa ser resolvida antes iniciar as discussões sobre o comércio de bens e serviços.

EUA:  Os futuros de ações dos Estados Unidos sobem em uma sessão curta que provavelmente será dominada por varejistas, como a Wal-Mart Stores Inc., à medida que as compras do Black Friday começam. A Bolsa de Valores de Nova York e a Nasdaq fecharão às 13 horas (horário local). Os mercados financeiros dos EUA encerraram suas atividades na quinta-feira em observância ao Dia de Ação de Graças.

Em uma semana encurtada pelo feriado, o DJIA e S & P 500 segue para um ganho de 0,7%, enquanto o Nasdaq Composite adiciona 1,2% na semana.

Na frente dos dados econômicos, é esperada uma leitura preliminar do índice PMI de fabricação para novembro, juntamente com o PMI de serviços.

ÍNDICES FUTUROS - 9h00:
Dow: +0,12%
SP500: +0,19%
NASDAQ: +0,12%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 23/11/2017

ÁSIA: O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão caiu 0,11%. As bolsas chinesas destoaram e fecharam em forte baixa após Pequim tomar medidas para deter a proliferação de pequenos credores on-line, dias após ter dito que planeja simplificar a supervisão de produtos de gerenciamento de ativos vendidos pelas instituições financeiras.

O Shanghai Composite fechou em baixa de 2,26%, aos 3.352,99 pontos e o Shenzhen Composite perdeu 2,92% para terminar em 1.924,45 pontos. O CSI 300 de blue chip caiu 2,93% no final do dia. O índice Hang Seng de Hong Kong caindo 0,99%, um dia depois de fechar acima da marca de 30.000 pontos pela primeira vez em uma década.

Abaixo, o S & P / ASX 200 fechou estável em 5.986,2 pontos. Os subíndices de energia e materiais registraram ganhos após alta dos preços das commodities, impulsionado pela pior sessão do dólar dos EUA em oito meses na quarta-feira. Esses ganhos, no entanto, foram compensados ​​por perdas nos subíndices de consumo e financeiro. As gigantes de mineração BHP Biliton e Rio Tinto fecharam em alta de 1,2 e 0,3%, respectivamente. Fortescue Metals recuou 1,4%.


O índice Kospi de referência da Coreia do Sul caiu 0,13%, após os mercados locais abrirem uma hora mais tarde. As "techs" caíram, mas vários "players" proeminentes avançaram: Samsung Electronics caiu 1,22% e Posco subiu 1,92%. As empresas de cosméticos também registraram ganhos. Amorepacific subiu 0,97%.

Os mercados japoneses ficaram fechados por conta de um feriado público. Os mercados dos EUA também serão fechados para o Dia de Ação de Graças na quinta-feira.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa na manhã de quinta-feira, após uma queda acentuada nos mercados chineses e em-meio a fracos volumes de negociação em todo o mundo. O pan0europeu Stoxx 600 cai 0,17%, com a maioria dos setores negociando em território negativo. 

O PMI composto flash da zona do euro superaram as expectativas atingindo uma alta de 79 meses em novembro. Os economistas esperavam uma leitura inalterada de outubro e ajuda a diminuir o mau humor dos investidores.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera em baixa depois de subir 0,5% nas últimas três sessões até a máxima de quase duas semanas. O indicador aumentou 3,6% no ano.

Os investidores britânicos continuam a refletir sobre o Orçamento de Outono, apresentado na quarta-feira pelo chanceler do Tesouro Philip Hammond, que incluiu recuo nas previsões do governo para o crescimento econômico do Reino Unido.

O setor de serviços públicos registra queda. A Centrica, empresa de distribuição de gás natural e eletricidade com sede em Windsor, Inglaterra, cai cerca de 14% depois de anunciar que perdeu 823 mil clientes em quatro meses. O setor de recursos básicos também recuam, com sentimento azedada pela queda dos mercados chineses, em meio à preocupações com liquidez.

A economia alemã ganhou velocidade no terceiro trimestre, impulsionada pelas exportações e investimentos corporativos. O produto interno bruto cresceu a uma taxa de 0,8% nos três meses até setembro, ou 3,3% em termos anualizados, confirmando estimativas de crescimento preliminar. Em Frankfurt, o DAX 30 opera em ligeira baixa após queda de 1,2% na quarta-feira.

EUA: A última minuta da reunião do Fed mostrou que as autoridades do banco central começaram a se preocupar que os preços do mercado estão ficando fora de controle e representam um perigo para a economia. Segundo analistas, "eles querem aumentar as taxas de juros mas estão preocupados que, se os preços continuem a subir, os mesmos podem borbulhar e explodir, mas que ao mesmo tempo, eles não conseguem fazer com que a inflação suba".

Os futuros de ações dos EUA lutam para fazer algum tipo de progresso nesta quinta-feira, já que os investidores preferem não fazer grandes apostas e se concentram no dia do Dia de Ação de Graças. Os mercados financeiros dos EUA ficarão fechados nesta quinta-feira em observação das férias do Dia de Ação de Graças e as bolsas fecham na primeira metadedo pregão da sexta-feira. 

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,02%
SP500: +0,01%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 22/11/2017


ÁSIA: Os mercados da Ásia tiveram um dia positivo nesta quarta-feira, após novos recordes em Wall Street antes do feriado de Ação de Graças,

O ASX 200 da Austrália terminou 0,38%, em 5.986,41 pontos, com a maioria dos setores avançando. O subíndice de energia subiu 1,22% e o setor de materiais avançou 0,81%. O subíndice financeiro fortemente ponderado ganhou 0,18%, apesar de três dos chamados Big Four do país caírem. As ações da ANZ caíram 0,31%, Westpac caiu 0,41% e o National Australia Bank perdeu 0,27%. As ações do Commonwealth Bank, no entanto, subiu 0,58%. Entre as principais mineradoras, BHP Biliton subiu 1,3% e Rio Tinto avançou 1%.

O Nikkei 225 do Japão subiu 0,48%, para 22.523,15 pontos, enquanto o Topix adicionou 0,34%, para 1.777.08 pontos. Os exportadores japoneses fecharam em alta apesar da força do iene, que negociou em 112.05 por dólar, ligeiramente mais forte do que os 112,6 da tarde de terça-feira; as ações da Toyota subiram 0,73%, Honda subiu 0,38% e Sony adicionou 1,34%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,39%, em 2.540,51 pontos.

Os mercados chineses acabaram misturados. O composto de Shanghai aumentou 0,59%, para 3.430,54 pontos e o composto de Shenzhen caiu 0,26%, para 1.982,28 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong quebrou o nível de 30.000 pontos no comércio da manhã e fechou em 30.003.49 pontos, alta de 0,62%.

No mercado de câmbio, o dólar recuou contra uma cesta de rivais no pregão asiático. O índice do dólar estava sendo negociado em 93,846, recuando de um máximo anterior de 94,165.

EUROPA: As bolsas europeias operam entre pequenas altas e baixas. O pan-europeu Stoxx 660 sobe 0,1% com os setores financeiros movendo-se em direções opostas. Os recursos básicos registram ganhos, depois que os dados de consumo de energia na China mostraram um aumento de 5% em relação ao ano anterior.

Os estoques de viagens e lazer também sofrem nos negócios iniciais. Thomas Cook cai 12% depois de anunciar os resultados anuais mostrando um aumento de 8%.

As ações da empresa holandesa Akzo Nobel avançam 1,7% no início do pregão depois que a empresa japonesa Nippon Paint fez uma oferta para comprar a Axalta, informou a Reuters, pondo fim às negociações entre a Axalta e Akzo Nobel.

Nos mercados de commodities, os preços do petróleo também sobem com expectativas de um corte de produção na reunião da OPEP na próxima semana.

Enquanto isso, o Ministro das Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, apresentará o último orçamento do governo em Londres. O orçamento é o primeiro desde as eleições gerais e espera-se incluir expectativas de crescimento econômico mais baixas do que a apresentada há um ano. Hammond também deverá anunciar medidas para impulsionar o setor de habitação.

Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,8%, Antofagasta avança 0,6% e entre as gigantes, BHP Biliton e Rio Tinto sobem 0,6% cada.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,14%
SP500: +0,05%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 21/11/2017

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia negociaram em alta nesta terça-feira, seguindo os ganhos das bolsas dos EUA, em meio a dados econômicos fortes. Esta semana será encurtada nos EUA, que deverá fechar na quinta-feira para o feriado de Ação de Graças.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,3%, para 5.963,52 pontos, com o setor financeiro fortemente ponderado aumentando 0,16%, enquanto os chamados  Big Four do país terminaram misturados. ANZ fechou 0,17% maior, o Commonwealth Bank caiu 0,04%, Westpac aumentou 0,25% e o National Australia Bank fechou estável. As mineradoras também registraram ganhos. BHP Biliton subiu 0,6%, Fortescue avançou 0,1% e Rio Tinto adicionou 0,5%.

O Nikkei 225 do Japão subiu 0,7%, para 22.416,48 pontos e o índice Topix ganhou 0,65%, para 1.771,13 pontos. Na Coréia do Sul, o Kospi fechou 0,12% maior, em 2.530,7.

Os mercados chineses do continente também registraram ganhos. O composto de Shanghai aumentou 0,55%, para 3.411,08 pontos e o composto de Shenzhen adicionou 0,78%, a 1.987,45 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng adicionou 1,91%.

O dólar recuou contra uma cesta de moedas para negociar a 94,003, ante uma sessão anterior de 94,095. O euro foi negociado em US $ 1,1744, níveis acima de US $ 1,176 na semana anterior. A moeda comum lutou depois que as notícias da segunda-feira, de que os esforços da chanceler alemã Angela Merkel para formar um governo de coalizão haviam falhado, tornando incertas as perspectivas políticas para a maior economia da Europa. Merkel disse na segunda-feira que preferiria novas eleições do que liderar um governo minoritário.

Entre outras divisas, o iene japonês negociou a 112,52 para o dólar, consolidando-se a partir de uma alta anterior de 112,70. O dólar australiano negociou em US $ 0,7543, caindo de uma alta de US $ 0,7557. Anteriormente, o Reserve Bank of Australia lançou a minuta de sua reunião de política monetária de novembro, durante a qual o banco central deixou a taxa de caixa inalterada em 1,5%. A minuta mostrou que havia "uma incerteza considerável em torno de quando e com que rapidez as pressões salariais poderiam surgir" e quanto disso "aumentaria a pressão inflacionária".

O banco central australiano também "vê alguns riscos para o investimento "ex-mineração", bem como gastos com infra-estrutura", mas reafirma uma posição de política monetária inalterada por enquanto, sem sinais mais duradouros de uma queda na inflação salarial".

O petróleo também é foco para os investidores antes da reunião da OPEP da próxima semana em Viena, onde os estados membros decidirão se eles apoiarão um acordo de redução de produção além de março do próximo ano. Os preços da energia negociaram ligeiramente mais alto durante horário asiático. A Reuters informou que o ministro do petróleo do Irã disse na segunda-feira que a maioria dos membros da OPEP apoiam o aumento dos cortes de produção até março do ano que vem, mas a decisão final será tomada na reunião da próxima semana.

EUROPA: A maioria das bolsas europeias abriu em queda na manhã desta terça-feira, com o impasse político na Alemanha, travando o sentimento dos investidores. O pan-europeu Stoxx 600 abriu em baixa de 0,2% nas negociações iniciais. Quase todos os setores estavam sendo empurrados para território negativo, com apenas os setores de auto e mídias mostrando pequenos ganhos, porém os mercados recuperam terreno e avançam ainda na sessão da manhã.

A Alemanha pode convocar novas eleições depois que as negociações por um governo de coalizão fracassar. A chanceler Angela Merkel disse na segunda-feira à noite que preferiria uma nova eleição. No entanto, o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, que tem o poder de solicitar novas eleições, disse que os partidos políticos deveriam tentar formar um governo. Na ausência de uma alternativa, a maior potência econômica europeia se prepara para semanas ou meses de paralisia, tanto a nível nacional quanto europeu, especialmente a França, cujo presidente Emmanuel Macron apresentou em setembro propostas para o ressurgimento da União Europeia e da zona do euro. O DAX 30 que abriu em baixa, sobe 0,38%.

O FTSE 100 também abriu em baixa, mas opera próximo da estabilidade. A EasyJet vê suas ações subirem 2,9% após seus resultados anuais. A companhia registrou um começo encorajador para seu novo ano fiscal, se beneficiando do colapso da sua rival Ryanair. Enquanto isso, as ações da Kingfisher caem 1,7% depois que as vendas na empresa foram abatidas pela fraqueza do mercado francês. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 0,2%, Antofagasta cai 0,7%, BHP sobe 0,4% e Rio Tinto recua 0,7%.

O dólar segue negociando perto da máxima de uma semana contra uma cesta de moedas à medida que a incerteza política pesa sobre o euro.

EUA: As bolsas dos EUA subiram na segunda-feira na esperança de que os cortes nos impostos manteriam a expansão econômica.

O índice Dow Jones subiu 72,09 pontos para fechar em 23.430,33 pontos, com a IBM e Verizon entre as ações com melhor desempenho no índice. O S & P 500 ganhou 0,1% para terminar em 2.582,14 pontos, com o setor de telecomunicação como o setor de melhor desempenho. As ações da Delphi Automotive e da General Motors também estavam entre as ações de melhor desempenho do índice, aumentando 3,4 e 2,3%, respectivamente. O composto Nasdaq aumentou 0,1% para 6.790,71 pontos, ligeiramente abaixo do seu recorde de alta.

As ações também obtiveram um impulso com os fortes dados econômicos. As expectativas com reforma tributária tem sido positivas para ações neste ano, uma vez que a revisão de código tributário poderia potencialmente reduzir os impostos sobre as empresas. O S & P 500 está acima de 15% em 2017. As grandes empresas não se beneficiarão muito, no entanto, as pequenas empresas devem se beneficiar significativamente. 

As ações caíram na semana passada em torno da incerteza da reforma tributária. Na semana passada, o S & P 500 e o Dow registraram suas primeiras perdas semanais consecutivas desde agosto. Analistas creditam que as recentes quedas dos mercados de ações estão principalmente ligadas a fatores sazonais, incluindo a tomada de lucro, a rotação de carteiras e o reequilíbrio.

A semana será curta em Wall Street, já que o mercado de ações dos Estados Unidos fecharão na quinta-feira em observação do feriado de Ação de Graças. Os volumes de negociação geralmente caem durante as semanas de negociação reduzidas, abrindo a porta para movimentos mais voláteis. Isso permite que os algoritmos tenham mais impacto nos movimentos do mercado se as manchetes relacionadas à geopolítica ou à reforma tributária, por exemplo, ocupem as atenções do mercado.

ADRs: Em um dia sem negociações na B3, devido feriado do Dia da Consciência Negra em São Paulo, o índice Brazil Titans 20, que reune os principais ADRs (American Depositary Receipts) brasileiros negociados em Wall Street fechou em alta de 0,73%, a 22.278 pontos, próximo da máxima do dia, recuperando de uma abertura negativa.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,10%
SP500: +0,09%
NASDAQ: +0,15%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 16/11/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas ignoraram a queda em Wall Street e fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, enquanto o petróleo obteve ganhos moderados durante o comércio asiático. O iene enfraqueceu e os investidores olhavam para uma possível vitória da Casa Branca em um projeto de reforma fiscal. O índice da MSCI para as ações Ásia-Pacífico, exceto Japão, o MIAPJ0000PUS subiu 0,7%.

O Nikkei saltou 1,47%, para fechar em 22.351,12 pontos, interrompendo uma série de seis dias de queda, sustentadas pelas altas nos setores financeiros, varejistas e a maioria das "techs". Fast Retailing fechou 1,42% maior, enquanto Nintendo ganhou 3,95% e SoftBank avançou 2,21%.  O movimento foi interpretado como uma volta às compras, com ação de caçadores de pechinchas. SoftBank subiu após um relatório dizendo que planeja investir até US $ 25 bilhões na Arábia Saudita.

O índice de Kospi da Coréia do Sul avançou 0,63%. As "blue chips" de tecnologia avançaram. Samsung Electronics subiu 0,87%. As ações relacionadas à energia como empresa de refinaria S-Oil tiveram um dia positivo, fechando em alta de 2,13%.

Na Austrália, o ASX 200 subiu 0,16% para fechar em 5.943,51 pontos, com o sub-índice bancário fortemente ponderado subindo 0,13% na sessão. O sub-índice de energia saltou 1,89%, um dia após o declínio nos preços do petróleo. Santos disparou 13% após a empresa anunciar que rejeitou uma oferta pública de aquisição da americana Harbour Energy em agosto. O anúncio da empresa veio depois que a Australian Financial Review divulgou no início do dia em que a empresa de petróleo e gás havia sido alvo de uma proposta de aquisição de 11 bilhões de dólares australianos (US $ 8,34 bilhões). Uma recuperação no preço do petróleo também ajudou a empurrar as ações da Woodside Petroleum para uma alta de 0,4%. Entre as gigantes de mineração, BHP caiu 0,3% e Rio Tinto terminaram o dia com alta de 0,1%, enquanto o Fortescue Metals adicionou 0,5%. South32 inverteu as perdas iniciais para um ganho de 1,5%. 

A BHP Billiton disse nesta quinta-feira que espera desfazer completamente seu negócio de xisto onshore nos Estados Unidos em torno de dois anos e também está buscando um comprador por seu negócio de níquel na Austrália. O fundamento para desfazer de ambos os ativos, vem à medida que os preços do petróleo e do níquel desfrutam de uma recuperação nos preços. A saída do negócio de xisto é uma das principais demandas de acionistas liderados pelo fundo Elliott Management, com sede em Nova York, que pressionam por uma mudança nos negócios estratégicos na maior mineradora do mundo.

Os dados oficiais de emprego divulgados no final da manhã de quinta-feira mostraram que a taxa de desemprego caiu para 5,4%, ante 5,5% no mês anterior. Os economistas esperavam que a taxa permanecesse estável em 5,5%.

O sentimento positivo também foi refletido nos mercados da China. O índice Hang Seng subiu 0,75% e no continente, o Shanghai Composite reverteu ganhos iniciais para fechar 0,08% menor, em 3.399,86 pontos e o ​​Shenzhen Composite subiu 0,23%, para terminar em 2.010,13 pontos.

EUROPA: As bolsas europeias abrem em alta na manhã desta quinta-feira, enquanto os investidores monitoram os balanços corporativos e a divulgação de dados regionais importantes. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,37%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre pequenas altas e baixas, depois de terminar em seu nível mais baixo desde 28 de setembro na quarta-feira, após cinco sessões consecutivas de perdas. O índice avança com uma recuperação dos preços do petróleo, que ajuda a sustentar compras nas empresas de energia da FTSE. O petróleo estabeleceu seu nível mais baixo em quase duas semanas na quarta-feira, após dados mostrarem um aumento surpresa nas reservas norte-americanas. 

A libra recua ligeiramente para US $ 1,3167 depois que as vendas no varejo em outubro no Reino Unido caíram 0,3% em relação ao ano passado, superando as previsões.

As mineradoras continuam seu movimento descendente. Anglo American cai 0,2%, Antofagasta recua 1%, BHP Biliton cai 0,7% e Rio Tinto opera em baixa de 0,6%.

O Governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, disse nesta quinta-feira que há um amplo entendimento na Grã-Bretanha e na Europa sobre a importância de alcançar um acordo de transição para o Brexit e um bom acordo de comércio e investimento depois disso. O progresso lento nas conversações com a UE desestabilizou muitas empresas que alertam que, a menos que uma transição seja acordada em breve, algumas empresas podem começar a ativar seus planos de contingência, o que pode incluir uma mudança para o Reino Unido.

No início deste mês, o BoE aumentou as taxas de juros pela primeira vez em mais de 10 anos, alegando que esperava que a queda recente no desemprego, aumente rapidamente a pressão sobre a inflação. A saída da Grã-Bretanha da UE também pode aumentar a inflação.

Em Frankfurt, a HeidelbergCement, fabricante de materiais de construção, sobe 2,6%, seguida da Volkswagen, fabricante de automóveis, com alta de 2,4% e Lufthansa, uma companhia aérea, que sobe 1,5%. O Deutsche Bank sobe 1,3% após o fundo norte-americano Cerberus adquirir uma participação de 3% no banco alemão, tornando-se um dos seus maiores acionistas. O DAX 30 da Alemanha opera em alta.

Ainda na Alemanha, o emprego alemão aumentou 1,5% no terceiro trimestre quando comparado ao trimestre correspondente do ano anterior, de acordo com Destatis, a agência federal de estatísticas da Alemanha.

Em Paris, Bouygues, uma empresa de telecomunicações, mídia e construção, avança 4,0% e Vinci, uma empresa de construção e engenharia, sobe 1,4%. As montadoras de carros Renault e Peugeot sobem 0,8% e 0,7%, respectivamente. O CAC 40 também segue trajetória ascendente.

EUA: Os mercados acionários americanos fecharam em baixa nesta quarta-feira, puxados pela queda nas ações de companhias de energia, que acompanharam o movimento dos preços do petróleo. Além disso, dúvidas quanto à reforma tributária nos Estados Unidos continuaram a pesar nas ações. O índice Dow Jones fechou em queda de 0,59%, aos 23.271,28 pontos; o S&P 500 recuou 0,55%, aos 2.564,62 pontos e o Nasdaq cedeu 0,47%, aos 6.706,21 pontos. Os dois primeiros índices apresentaram a pior perda diária desde 5 de setembro.

A queda nos preços do petróleo voltou a pesar sobre o apetite dos investidores por ativos mais arriscados. Os preços da commodity recuaram após o Departamento de Energia dos EUA apontar para uma alta nos estoques de óleo cru na semana passada, enquanto analistas esperavam queda no volume estocado. Os preços do petróleo já estavam em níveis mais baixos desde 3 de novembro após a Agência Internacional de Energia (AIE) cortar as previsões da demanda por petróleo para este e próximo ano.

Enquanto isso, as preocupações com o progresso sobre o corte nos impostos em Washington permaneceram no radar nesta quarta-feira. O Comitê de Finanças do Senado revelou mudanças significativamente importantes em seu projeto, incluindo uma revogação parcial do Obamacare. A incerteza sobre o assunto aumentou depois que o senador republicano Ron Johnson disse que não votaria a favor do plano, colocando mais dúvidas sobre as chances de aprovação da proposta.

Segundo analistas, agora que a temporada de balanços praticamente terminou, os mercados estão mais sujeitos ao ambiente macro. Assim, a fraqueza nos preços do petróleo e o ceticismo sobre a aprovação da reforma tributária estão pesando sobre o sentimento dos investidores.

11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
11h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
11h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada); 
13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);

ADRs: O índice Brazil Titans 20, que reune os principais ADRs (American Depositary Receipt) de empresas brasileiras negociadas em Wall Street, reverteu as perdas iniciais e fechou em alta de 0,94%, em 21.324 pontos nesta quarta-feira, dia 15 de novembro, feriado no Brasil, sustentadas pela recuperação dos ativos da Petrobras e Vale, contrariando o movimento de queda das bolsas dos EUA. 

As ADRs da Petrobras  chegaram a recuar 1% no início do dia mas fecharam em alta de mais de 1,5%, em dia de recuperação após a forte queda da véspera, devido resultado abaixo do esperado no terceiro trimestre e ignorando mais um dia de baixa no mercado de petróleo em Nova York e Londres. As ADRs da Vale chegaram a recuar 2% no intraday, acompanhando a queda de 4% do minério de ferro na China, mas recuperaram no final do dia e fecharam em alta de 0,87%.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,26%
SP500: +0,33%
NASDAQ: +0,39%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 14/11/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa na terça-feira, após uma sessão sem grandes emoções em Wall Street. Os investidores monitoraram o lançamento de uma série de pontos de dados econômicos chineses que vieram abaixo das previsões.

O Nikkei do Japão apagou as perdas iniciais para fechar estável em 22.380,01 pontos, com ganhos no setor de tecnologia compensando as perdas nas varejistas e ações relacionadas à energia. As ações da Sharp e Toshiba encerraram 2,91% 4,66%, respectivamente maior.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul caiu 0,15% para terminar em 2.526,64 pontos com fabricantes de automóveis e empresas de cosméticos reduzindo os ganhos realizados na última sessão. As corretoras também apresentaram uma trajetória descendente. Apesar do índice de referência diminuir, o índice tecnicológico Kosdaq subiu 2,03% no final da sessão.

Abaixo, o australiano ASX 200 caiu 0,88% para terminar a sessão em 5.968,75 pontos, abaixo dos 6.000 pontos, com declínios nas ações de recursos básicos e financeiro arrastando o mercado mais amplo: National Australia Bank fechou 1,4% menor, enquanto Rio Tinto perdeu 0,9% e BHP Biliton caiu 1,1%. O setor de energia também ficou no vermelho. Santos caiu 2,1% após notícia de que a Shell Energy Holdings Australia vendeu sua participação de 3,5 bilhões de dólares australianos ($ 2,7 bilhões) na Woodside Petroleum. Essa última fechou em baixa de 3,23%.

As condições de negócios na Austrália subiram para um recorde em outubro, conforme os lucros melhoraram, de acordo com a pesquisa mensal do National Australia Bank.

Os mercados da China negociaram misturados. O índice Hang Seng caiu 0,10%, enquanto os mercados continentais recuaram após o lançamento de uma série de dados econômicos divulgados pela manhã. O Shanghai Composite caiu 0,52% para terminar em 3.429,97 pontos e o Shenzhen Composite perdeu 0,95% para fechar em 2.025,78. O crescimento dos investimentos em ativos fixos do país entre janeiro e outubro desacelerou para 7,3%, abaixo da previsão de 7,4% em uma pesquisa da Reuters. As vendas no varejo para outubro cresceram 10% em relação ao ano anterior, contra os 10,4% projetados pelos analistas. A produção industrial, por sua vez, aumentou 6,2% no mês, ligeiramente abaixo da previsão de 6,3%.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em torno da linha plana na terça-feira, pesada pelo sentimento negativo na China, mas no decorrer das negociações, recuperam terreno e os principais índices regionais operam em alta. O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,06% incentivado por ganhos de empresas de telecomunicações, ajudando a recuperar de uma baixa de sete semanas na sessão anterior.

O setor de recursos básicos registra pior desempenho nos negócios iniciais depois dos dados decepcionantes na China. A produção industrial, as vendas no varejo e o investimento imobilizado ficaram aquém das expectativas. Entre as mineradoras listadas em Londres, Antofagasta cai 0,2%, Antofagasta recua 0,1%, BHP Biliton cai 0,9% e Rio Tinto perde 1,2%.

No entanto, o foco principal na Europa é a temporada de balanços e os dados econômicos a serem divulgados. O setor de telecomunicação sobe depois que a Simcorp reportou resultados do terceiro trimestre acima das expectativas. As ações sobem quase 5% com as notícias. O fornecedor alemão de serviços de telecomunicações Drillisch sobe cerca de 5% após anunciar seus resultados de nove meses.

Enquanto isso, a gigante britânica das telecomunicações, Vodafone, subiu o crescimento do lucro para o ano todo para cerca de 10%, ante 4 a 8%. Esses números fazem as ações disparem 4% nos negócios iniciais.

A Henkel, empresa alemã de produtos químicos e bens de consumo, advertiu contra as condições difíceis no mercado de bens de consumo durante os resultados do terceiro trimestre. A ação cai 1,8%. A empresa de serviços públicos RWE anunciou um aumento de 9,3% em seus ganhos centrais no período de nove meses. O preço da ação sobe ligeiramente no comércio inicial.

Entre outras notícias corporativas, o Credit Suisse concordou em pagar US $ 135 milhões a um regulador de Nova York por falta de conduta em seu negócio cambial.

Entre os dados econômicos, os números do PIB da Alemanha mostraram uma expansão de 0,8% no trimestre, ante 0,6% no período anterior, impulsionada pelas exportações e investimentos. 

No Reino Unido, o FTSE 100 observa a sua primeira alta em quatro sessões. Telecomunicações, "techs" e saúde figuram entre as altas, mas ações de commodities e bens de consumo perdem terreno. Na segunda-feira, o benchmark de Londres fechou em baixa de 0,2% para chegar ao seu nível mais baixo desde o final de setembro. 

A libra cai para $1,3077 depois que a inflação do Reio Unido subiu 3%, ligeiramente menor do que a estimativa de 3,1% dos analistas de mercado, o que está muito além da meta de inflação de 2% do Banco da Inglaterra. O banco central disse que as pressões inflacionárias decorrem em grande parte da queda do valor da libra desde o Brexit no ano passado.

A presidente do Federal Reserve dos EUA, Janet Yellen, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi e o governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, estão entre os participantes de uma conferência entre bancos centrais em Frankfurt nesta terça-feira. É provável que os investidores tomem nota das mensagens que sairem daquela conferência.

EUA:
9h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário); 
11h30 - PPI ( é um indicador de inflação que mede a variação nos preços médios recebidos pelos produtores nacionais de bens e serviços, excluindo alimentos e energia) e de seu núcleo Core PPI (preços praticados por produtores);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,10%
SP500: -0,97%
NASDAQ: -0,01%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 13/11/2017

ÁSIA: A maioria dos mercados de ações da Ásia Pacífico começaram a semana sem uma direção definida, após o sentimento global por ações azedar na semana passada em meio a novas preocupações sobre as reformas tributárias dos EUA, já que as propostas republicanas alternativas surgiram.

O Nikkei Stock Average recuou 1,32%, a maior perda percentual em dois meses e o menor fechamento desde 31 de outubro. O índice de referência aumentou 21% desde o início de setembro até a semana passada. O declínio da segunda-feira no Japão ocorreu apesar do recuo do iene. O dólar foi negociado em torno de ¥ 113,70 contra ¥ 113,47 de quando os mercados de ações local fecharam na semana passada. As casas comerciais, "stocks" bancários e "players" de tecnologia pesaram sobre os "benchmarks" locais. As ações relacionadas à energia, no entanto, fecharam mescladas: JXTG Holding fechou 1,69% maior, enquanto Inpex deslizou 1,66%. O desenvolvedor imobiliário Mitsui Fudosan despencou 4,09% e a fabricante de fibras Toray recuou 3,93%.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul recuou 0,50%, para finalizar em 2.530,35 pontos, com as montadoras e cosméticos sendo compensadas ​​por perdas do setor industrial: Amorepacific fechou 0,62% maior, Hyundai Motor saltou 3.88 por cento, mas Samsung Heavy caiu 2,78% no final da sessão.

Abaixo, o australiano ASX 200 caiu 0,13% para fechar em 6.021,77 pontos, com perdas moderadas no subíndice financeiro fortemente ponderado, pesando sobre o índice mais amplo. O setor de recursos básicos teve o melhor desempenho setorial do ASX na segunda-feira. A BHP adicionou 0,8% e Rio Tinto subiu 1,1%, enquanto Fortescue perdeu 0,2% e South32 permaneceu inalterada. A produtora de petróleo, Woodside Petroleum caiu 1,2%.

No fim de semana, o governo australiano perdeu sua maioria na câmara dos deputados, após a demissão de um deputado. No entanto, os investidores na segunda-feira estavam se posicionando antes da divulgação de pesquisas chinesas relevantes, como sentimento dos negócios e confiança dos consumidores e o relatório local de emprego. 

Os mercados da China lideraram uma recuperação na região. O índice Hang Seng subiu 0,21%, enquanto no continente, o Shanghai Composite subiu 0,47% e o Shenzhen Composite subiu 0,30%. As ações da desenvolvedora imobiliária Country Garden Holdings saltaram 6,03% e da Sunny Optical Technology avançaram 5,19%, depois que as empresas foram incluídas no Índice Hang Seng. Enquanto isso, a Cathay Pacific Airways e a Kunlun Energy caíram 0,65% e 3,23%nto, depois de serem removidas do índice. Ações de tecnologia também ajudaram o índice de ações em Hong Kong. Tencent subiu 0,57% e a fornecedora da Apple, AAC, disparou 5,79%, cravando o sexto recorde intradiário.

As ações bancárias negociadas no continente fecharam a sessão em alta após anúncio na semana passada de que a China estaria facilitando as regras para aquisição estrangeira no gigantesco setor financeiro: o ICBC fechou 2,41% maior e Merchants Bank subiu 2,14% no final da sessão.

Onze países concordaram fazer em um pacto de comércio regional após os EUA se retirar no início deste ano. O Japão liderou as negociações, denominado Acordo abrangente e progressivo para a Parceria Trans Pacific (CPTPP). A Reuters informou que o acordo ainda não foi finalizado.

EUROPA: As bolsas europeias operam sem direção na manhã desta segunda-feira, enquanto os investidores se concentram em ganhos regionais, observam os planos de reforma tributária nos EUA e problemas políticos no Reino Unido. 

O índice pan-europeu STOXX 600 cai 0,05%, pesado por perdas na concessionária francesa EDF após uma atualização decepcionante, enquanto o DAX da Alemanha avança.

Destaque também para a alta do FTSE 100 do Reino Unido nos negócios iniciais. Na sexta-feira, o índice caiu 0,7% pela segunda vez consecutiva, em seu menor fechamento em seis semanas. O índice de referência de Londres na semana passada caiu 1,7%. As mineradoras negociam em alta nesta segunda-feira. Anglo American sobe 0,3%, Antofagasta avança 0,5%, BHP Biliton adiciona 0,8% e Rio Tinto opera em alta de 0,7%.

O índice é ajudado por uma queda acentuada na libra esterlina durante o fim de semana, o que aumenta os lucros das grandes empresas multinacionais baseadas em Londres, que coletam receitas em dólares americanos. A libra esterlina cai em preocupações crescentes sobre o futuro de Theresa May como primeira ministra. Vários deputados querem que a primeira-ministra se demita. Analistas acreditam que os desenvolvimentos políticos provavelmente será o fator mais importante que guiará a libra nos próximos meses, dada a perspectiva cautelosa do Banco da Inglaterra sobre as taxas de juros. O banco central espera apenas mais dois aumentos até o final de 2020, pois ela elevou a sua taxa de juros de referência pela primeira vez em uma década anterior em novembro.

O Reino Unido também está enfrentando uma pressão crescente da Europa sobre seus planos de deixar a UE, que está prevista para março de 2019. Na sexta-feira, o negociador chefe da UE da Brexit deu ao Reino Unido um prazo de duas semanas para mostrar progressos suficientes para as negociações avançarem. Os líderes europeus, incluindo a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês, Emmanuel Macron, devem decidir, na reunião de dezembro, se os negociadores devem autorizar a discussão dos futuros vínculos econômicos do Reino Unido com o bloco.

EUA: Acabou o horário de verão nos EUA e as bolsas americanas abrirão as 12h30. Os futuros de ações dos EUA operam em baixa nesta manhã de segunda-feira após o Dow e o S & P 500 postarem o primeiro declínio semanal e 9 semanas.

18h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,10%
SP500: -0,07%
NASDAQ: -0,01%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 10/11/2017


ÁSIA: Os mercados da Ásia sofreram nesta sexta-feira, seguindo a baixa em Wall Street, pesada pela decepção com o plano de reforma tributária revelado pelos republicanos do Senado na quinta-feira.

O Nikkei do Japão caiu 0,82%, para fechar em 22.681,42 pontos, estendendo as perdas da quinta-feira, quando o índice caiu forte na segunda metade do dia depois de chegar a ganhar cerca de 2% durante a manhã.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul recuou 0,3% para terminar em 2.542,95 pontos. Posco subiu 1,25%, mas as blue chips SK Hynix, LG Electronics e a Hyundai Motors recuaram 0,49.,1,67 e 0,64, respectivamente.

Abaixo, o ASX 200 australiano fechou 0,33% menor, em 6.029,37 pontos com o subíndice de materiais pesando sobre o índice mais amplo: Rio Tinto fechou 2,26% menor e BHP perdeu 1,96%.

Os principais mercados da China fecharam perto da linha plana. O Índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,05%, enquanto nos mercados continentais, o Shanghai Composite subiu 0,16% e o Shenzhen Composite avançou 0,52%.

A China afirmou na sexta-feira que facilitaria as regras de propriedade estrangeira que limitam a participação dos estrangeiros em empresas de joint venture do setor financeiro a 49%. O novo limite seria aumentado para 51%. As companhias de seguros subiram com as notícias: New China Insurance disparou 9,04% e o Ping An Insurance fechou 5,38% maior.

EUROPA: As bolsas europeias abriram ligeiramente maiores na manha desta sexta-feira, com investidores continuando a monitorar os ganhos das empresas, porém devolvem os ganhos e operam em queda. O pan-europeu Stoxx 600 abriu com alta de 0,1%, mas recua 0,60%.

O setor de recursos básicos registra ganhos logo após o sino de abertura, subindo 0,7%. A ArcelorMittal registrou lucro mais forte do que o esperado nos três meses até setembro e disse que estava otimista em relação a 2018. As ações da maior siderúrgica do mundo lidera o topo do benchmark, subindo 3,5%.  As mineradoras listadas em Londres seguem a tendência do setor e avançam. Anglo American sobe 0,3%, Antofagasta sobe 0,6%, BHP Biliton avança 0,5% e Rio Tinto opera em alta de 0,9%.

O FTSE 100 do Reino Unido cai, pesada por concessionárias de serviços, industrias, bens de consumo e setores financeiros, mas os setores de materiais básicos, tecnologia e petróleo e gás avançam. Na quinta-feira, o índice de referência caiu 0,6% e o indicador de Londres avança para a maior queda semanal em quase dois meses, uma perda de 1%.

uma semana difícil para ações de varejo continua na sexta-feira, após o lançamento de uma pesquisa que mostrou que os gastos dos consumidores britânicos estão recuando.

Enquanto isso, as negociações com o Brexit continua nesta sexta-feira, com os dois lados na esperança de romper o impasse nas negociações antes do final do ano.

EUA: Preocupações com um possível atraso nos cortes de impostos nos EUA provocaram um "selloff" em Wall Street na quinta-feira. O Comitê de Finanças do Senado publicou nesta quinta-feira a versão de um plano fiscal que adiaria a implementação dos corte de imposto corporativo para 20% até 2019, divergindo do plano dos republicanos da Câmara para apresentar essa taxa já no próximo ano. A perspectiva de impostos mais baixos e outros estímulos apresentados pela administração do Trump reforçaram os mercados de ações no ano passado.

A visita do presidente Donald Trump pela Ásia continuou a ser destaque. Trump é esperado na cúpula econômica em Da Nang, no Vietnã  na manhã de sexta-feira, onde é esperado que defenda novas regras comerciais e lobby contra a Coreia do Norte. O presidente dos EUA também deve encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, no Vietnã. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Moscou recebeu sinais contraditórios sobre se tal encontro aconteceria, informou a Reuters.

12h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
12h00 - Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,27%
SP500: -0,42%
NASDAQ: -0,42%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 09/11/2017

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam mescladas nesta quinta-feira, com investidores da região digerindo o lançamento de dados da inflação chinesa e mantendo um olho na visita do presidente Donald Trump à Pequim. O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, subiu 0,31%.

Os preços ao consumidor na China em outubro subiram 1,9% em relação ao ano anterior, ligeiramente acima da previsão de 1,8% em uma pesquisa da Reuters. Os preços aos produtores também superaram as expectativas, aumentando 6,9% no ano, em comparação com a previsão de 6,6%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,79% após os dados, enquanto os mercados continentais fecharam moderadamente mais alto: o Shanghai Composite subiu 0,36%, terminando em 3.427,79 pontos e o Shenzhen Composite avançou 0,74% para fechar em 2.028,69.

O ASX 200 da Austrália avançou 0,55% para fechar em 6.049,43 pontos. O benchmark ultrapassou os 6000 pontos na terça-feira. Os subíndices de materiais e bancos avançaram, mas vários nomes relacionados à energia tiveram perdas após ganhos realizados no início da semana. Westpac subiu 1,3%, CBA subiu 0,8% e ANZ avançou 0,8%. No entanto, NAB declinou 3,4%, sendo negociado ex-dividendo. Santos caiu 2,7% após o produtor de petróleo e gás prever uma queda significativa no volume de vendas para o próximo ano.

A China é o maior mercado de exportação do país e as ações de empresas de mineração avançaram  BHP Billiton subiu 0,49% e Rio Tinto adicionou 0,54% após os futuros de minério de ferro subirem cerca de 2% na bolsa de Dailan na China.

As bolsas japonesas reverteram todos os ganhos realizados na sessão da manhã à medida que o iene se fortalecia em relação ao dólar. O Nikkei, que subiu cerca de 2% na sessão matutina, negociando acima da marca de 23 mil pontos pela primeira vez desde janeiro de 1992, fechou em queda de 0,20%, para fechar em 22.868,71 pontos. O índice Topix terminou a sessão 0,25% menor depois de tocar em níveis não vistos desde 1991 no início do dia.  Um relatório do governo de que as principais encomendas de máquinas, visto como um importante dado para as despesas de capital corporativo, caiu 8,1% em setembro ante agosto, quatro vezes os economistas que esperavam.

Do outro lado do estreito coreano, o Kospi da Coreia do Sul recuou 0,07% para fechar em 2.550,57 pontos. As ações tecnológicas fecharam misturadas, com a Samsung Electronics e SK Hynix fechando em baixa de 1% cada, enquanto a LG Electronics saltou 3,9% e a LG Display subiu 2,6%.

O NZX 50 da Nova Zelândia caiu 0,24% depois que o índice marcou décimo sétimo recorde de alta de fechamento em outubro. O Reserve Bank of New Zealand manteve as taxas inalteradas em 1,75%, como era esperado, mas os comentários que acompanharam a decisão foram vistos como "hawkish" pelos mercados. O dólar do Kiwi manteve os ganhos realizados após o anúncio para negociar em US $ 0,696. A moeda havia aumentado a $ 0,697 na sessão de quarta-feira, em comparação com os níveis em torno de $ 0,698 visto antes do anúncio.

A visita do presidente Donald Trump pela Ásia permaneceu em destaque. Trump abordou o déficit comercial entre os EUA e a China durante um discurso em Pequim, dizendo que trabalharia na resolução de "práticas comerciais injustas".

EUROPA: As bolsas europeias operam sem direção na manhã desta quinta-feira, enquanto os investidores monitoram uma série de ganhos corporativos. O pan-europeu Stoxx 600 opera com pouca oscilação durante os primeiros negócios da manhã, com os setores e principais bolsas apontando em direções opostas.

O índice bancário da Europa lidera os ganhos na manhã de quinta-feira, com mais de 0,4% de ganhos. O Commerzbank da Alemanha registrou lucro líquido no terceiro trimestre e suas ações sobem mais de 2% maiores nas notícias.

A empresa alemã de roupas esportivas, a Adidas, registrou um forte trimestre de vendas e crescimento de lucros, impulsionado pela expansão na China e na América do Norte, onde vem conquistando participação no mercado da Nike, mas suas ações caem 2%. 

Enquanto isso, Vestas figura no fundo do benchmark depois que a empresa reduziu a perspectiva de margem de lucro de 2017. A maior fabricante de turbinas eólicas do mundo citou maior concorrência e incerteza sobre a reforma tributária dos EUA como prováveis ​​desafios para sua indústria nos próximos meses. Suas ações despencam mais de 17%.

O CAC 40 da França abriu em ligeira baixa, mas tenta se manter em território positivo, enquanto os investidores digerem uma enxurrada de relatórios trimestrais e mantem o olho no segundo dia da visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à Pequim. As preocupações com a reforma tributária dos EUA e as tensões no meio Oriente também é destaque do dia. O benchmark recuou 0,2% na sessão anterior. O Banco da França mostrou que a economia da França provavelmente crescerá a um ritmo constante no quarto trimestre. Prevê-se que o PIB cresça 0,5%, a mesma taxa observada no terceiro trimestre.

Seguindo os passos de seu par francês, o DAX 30 da Alemanha, tenta e sustentar em ligeira alta, após fechamento marginalmente maior no dia anterior. A produtora de aço Salzgitter avança 1,8% após reiterar sua previsão para o ano inteiro depois de publicar seu melhor lucro pré-imposto em nove anos. As exportações da Alemanha diminuíram menos do que o esperado em setembro, enquanto as importações caíram inesperadamente em agosto, revelaram dados da Destatis. As exportações caíram 0,4% em relação ao mês anterior, ante previsão de um aumento de 2% em agosto. As importações deslizaram inesperadamente 1% em uma base mensal, em contraste com um aumento de 0,8% em agosto.

O FTSE 100 do Reino Unido opera em queda, pesada pelos setores de material básico, industriais e ações relacionadas com o consumidor, mas os setores financeiro e de saúde avançam. Na quarta-feira, o índice de referência caiu 0,2%. Construtores de casas recuam após números mais baixos da indústria e as ações da fabricante de bens de luxo Burberry Group recuando para uma baixa de mais de cinco anos após um relatório trimestral decepcionante.

A Royal Institution of Chartered Surveyors disse que seu saldo mensal do preço da casa caiu 5 pontos, para mais 1 em outubro, abaixo do consenso do Wall Street Journal, cuja estimativa era de uma leitura de mais 3.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 1,1%, Antofagasta recua 1%, BHP Biliton perde 1,5% e Rio Tinto opera em baixa de 0,7%.

O Brexit volta à tona, com os dois lados esperando romper o impasse nas negociações antes do final do ano. Com o tempo acabando para garantir um bom acordo antes do Reino Unido sair do bloco em março de 2019, autoridades europeias pediram à Grã-Bretanha que faça uma oferta satisfatória na lei de divórcio do Brexit.

EUA:
10h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
12h00 - Final Wholesale Inventories (relatório com informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,07%
SP500: -0,14%
NASDAQ: -0,12%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.