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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 29/08/2019

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta quinta-feira, com investidores observando atentamente a curva de juros dos títulos do governo dos EUA.

Na China continental o dia foi de baixa, com o composto de Xangai caindo 0,1%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,17%. O índice Hang Seng de Hong Kong, por outro lado, subiu 0,34%. O yuan onshore atingiu 7,17 contra o dólar brevemente pela primeira vez em mais de 11 anos e meio na quinta-feira, informou a Reuters, antes de se recuperar na tarde do pregão asiático e fechar em 7,1572. 

O Banco Popular da China estabeleceu a referência oficial do ponto médio para o yuan em 7,0858 na manhã de quinta-feira. Enquanto isso, o yuan offshore fechou a 7,1611 por dólar.

Segundo analistas do JP Morgan, o recente enfraquecimento do (yuan) parece mais uma flexibilização controlada da política monetária da China. 

O Nikkei do Japão caiu 0,09% em 20.460,93 pontos, enquanto o Topix terminou seu dia de negociação praticamente estável. Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em queda de 0,4%. 

O S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,1% para encerrar o dia de negociação em 6.507,40 pontos.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan subiu 0,08%.

Entre as notícias corporativas, as ações de empresas do conglomerado sul-coreano Samsung caíram na quinta-feira depois que a Suprema Corte do país revogou parte de uma decisão do tribunal de apelações no caso de suborno envolvendo o chefe do grupo, Jay. Y Lee. A Samsung Electronics viu suas ações caírem 1,7%, enquanto a Samsung C&T caiu 4,05% e a Samsung Biologics despencou 4,89%. A decisão levanta questões sobre a capacidade de Lee de liderar a Samsung Electronics, uma vez que enfrenta problemas de queda da lucratividade e desafios relacionados à proibição japonesa de exportar materiais cruciais para o setor de tecnologia da Coreia do Sul. Ele foi libertado da prisão em fevereiro de 2018, depois que sua sentença inicial de cinco anos de prisão foi reduzida pela metade e suspensa por quatro anos.

EUROPA: Os mercados europeus reverteram as perdas iniciais na manhã de quinta-feira, com dados de inflação mais fraca reforçando as expectativas de que o BCE (Banco Central Europeu) injete estímulos na economia no próximo mês.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,4% sustentadas pelas ações do comércio, construção e materiais, à medida que a maioria dos setores entraram em território positivo. A empresa britânica de software Micro Focus viu suas ações despencarem mais de 30% no início do pregão, atingindo seu nível mais baixo desde abril de 2018, depois que a empresa cortou suas diretrizes para o ano. No outro extremo do Stoxx 600, o gigante industrial francês Bouygues ganha 4,9% depois de registrar um salto nos lucros e resultados acima do esperado no primeiro semestre.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 1,6%, Antofagasta avança 2,6%, BHP sobe 1,3% e Rio Tinto sobe 1,8%.

O estado alemão da Saxônia registrou inflação de IPC (índice de preços ao consumidor) em 1,4% em relação ao ano anterior, mas abaixo da meta do BCE, enquanto o HCPI (índice harmonizado de preços ao consumidor) da Espanha em agosto ficou em 0,4%, abaixo de 0,6% no ano em julho. O BCE indicou que poderia haver estímulo se a inflação continuar definhando bem abaixo da meta de quase 2%.

Os investidores estão monitorando a evolução política após notícias de que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson suspenderá o parlamento britânico antes da saída do país da União Europeia. Isso potencialmente frustraria os esforços dos partidos da oposição para bloquear uma saída caótica sem acordo, se Johnson não conseguir garantir um novo acordo com o bloco antes de 31 de outubro.

Os temores de crescimento global continuam pesando nos mercados, depois que o rendimento dos títulos flertaram as mínimas recordes em todo o mundo. Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA a 30 anos e do bund alemão a 10 anos atingiram mínimas históricas nas últimas 24 horas, com a turbulência econômica dos atritos comerciais EUA-China e a incerteza geopolítica afastando os investidores dos ativos de risco.

A política italiana também está em foco, pois o Movimento Cinco Estrelas (M5S) e o Partido Democrata (PD) de oposição anunciaram na quarta-feira que tentariam formar um governo de coalizão, numa tentativa de evitar a eleição esperada pelo líder do Partido Liga, Matteo Salvini, que explodiu a coalizão anterior de seu partido com o M5S. O acordo levaria o primeiro-ministro Giuseppe Conte a voltar ao poder.

EUA: O mercado futuro de índices de ações dos EUA entrou em território positivo na manhã de quinta-feira, depois que a China disse que desejava resolver sua prolongada disputa comercial com a maior economia do mundo com uma atitude “calma”, revertendo as perdas anteriores.

Quando perguntado sobre a guerra comercial com os EUA, o Ministério do Comércio da China afirmou na quinta-feira que se opunha à escalada das tensões comerciais. Os comentários acalmaram as preocupações dos investidores em um momento em que muitos estão preocupados com a possibilidade de uma recessão global.

Na quarta-feira, a taxa do título do Tesouro de 30 anos de referência caiu para um nível mais baixo de todos os tempos, enquanto a curva de juros dos EUA inverteu ainda mais.

O spread observado de perto entre o rendimento do Tesouro a 10 anos e a taxa de 2 anos caiu brevemente para -6 pontos base na sessão anterior. O movimento estendeu as perdas em relação ao início da semana, quando o spread registrou seu nível mais baixo desde 2007.

Uma taxa dos títulos de 10 anos abaixo do rendimento de 2 anos é vista pelos traders de renda fixa como um importante prognóstico da recessão, marcando um fenômeno incomum, já que os detentores de títulos recebem melhor remuneração no curto prazo.

A presidente do Federal Reserve de São Francisco, Mary Daily, disse na quinta-feira que está no modo de “vigiar e ver” a necessidade de mais cortes nas taxas de juros dos EUA pelo banco central.

Enquanto isso, o governo Trump oficializou sua tarifa adicional de 5% em US $ 300 bilhões em importações chinesas, em 1º de setembro e 15 de dezembro, levando centenas de empresas de varejo, calçados, brinquedos e tecnologia dos EUA a alertar para aumentos de preços.

Na frente de dados, as últimas reivindicações semanais de desemprego, a segunda leitura do PIB do segundo trimestre e os estoques preliminar do atacado  estão todos programados para serem divulgados às 9h30. As vendas pendentes de residências para julho será divulgado às 11h00.

Entre as notícias corporativas, Toronto-Dominion Bank, Best Buy e Dollar General estão entre algumas das empresas que devem reportar lucros antes do sino de abertura. A Dell, Marvell Tech e Workday estão programadas para divulgar seus últimos resultados trimestrais após o fechamento do mercado.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +1,04%
SP500: +0,98%
NASDAQ: +1,27%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 28/08/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos registraram movimentos modestos no pregão de quarta-feira, após perdas em Wall Street, à medida que a inversão da curva de juros do Tesouro dos EUA atingia seu pior nível em mais de uma década.

A inversão da curva de rendimentos indica preocupações dos investidores com a saúde da economia e tem sido um indicador confiável de que uma recessão está próxima. Na terça-feira, os rendimentos dos bônus de 30 anos dos EUA caíram abaixo do rendimento dos títulos de três meses, acionando outra bandeira vermelha para a economia global.

Em Wall Street, os investidores transferiram dinheiro de ações para títulos do governo dos EUA, ouro e outros ativos tradicionais de refúgio seguro. O UBS, o maior gestor de fortunas do mundo, recomendou que seus clientes reduzissem sua exposição à ações, a primeira vez que o banco o fez desde a crise europeia em 2012.

Na terça-feira, a China anunciou medidas destinadas a aumentar o consumo, incluindo uma possível remoção de restrições à compras de carros. As bolsas da China continental fecharam em baixa, com o índice de Xangai caindo 0,29% e o Shenzhen Composite perdendo 0,12%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,19%.

O Nikkei do Japão subiu 0,11%, enquanto o Topix subiu ligeiramente para terminar seu dia de negociação em 1.490,35 pontos. O Kospi da Coreia do Sul fechou em alta de 0,86%. Os dois países permanecem presos em uma disputa diplomática, onde o Japão retirou oficialmente a Coreia do Sul de uma lista de parceiros comerciais preferenciais na quarta-feira.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 0,45% para 6.500,60 pontos, fortalecido pelos setores de materiais e tecnologia da informação enquanto o setor financeiro, fortemente ponderado, registrou desempenho abaixo do esperado. BHP subiu 1,5%, Fortescue Metals avançou 2,1% e Rio Tinto fechou em alta de 2,9%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 0,05%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa na manhã de quarta-feira, com temores frente à guerra comercial EUA-China aumentando, assim como o risco de uma recessão, depois que a inversão da curva de juros dos EUA se aprofundou à níveis não vistos desde 2007.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,4% no início do pregão, com a maioria dos setores e principais bolsas no vermelho.

O foco do investidor europeu está sintonizado na política doméstica na Itália, com o Movimento Cinco Estrelas (M5S) e o Partido Democrata (PD) avançando para um acordo de coalizão na terça-feira. O FTSE MIB liderou os ganhos na terça-feira, mas recua 0,12% neste pregão.

A libra esterlina cai 1% contra o dólar na manhã de quarta-feira, depois que o primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson disse que suspenderá o Parlamento até 14 de outubro, duas semanas antes da data prevista para o Brexit, em 31 de outubro, o que significa que seja improvável que os parlamentares tenham tempo hábil para aprovar leis, aumentando as chances do primeiro-ministro tirar o Reino Unido da União Europeia sem um acordo. A queda na libra esterlina impulsiona o FTSE 100, que é a única bolsa entre as principais a mostrar ganhos na manhã de quarta-feira.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,2%, Antofagasta avança 0,4%, BHP sobe 1,2% e Rio Tinto opera em alta de 0,6%. 

Ainda em Londres, as ações da BP disparam 2,21% depois que a gigante do petróleo concordou em vender seus ativos no Alasca, o que reduzirá suas dívidas. As ações também foram ajudadas pelo aumento dos preços do petróleo devido um declínio maior do que o esperado nos estoques de petróleo dos EUA.

Os dados do sentimento do consumidor alemão publicados nesta quarta-feira mostraram que a moral do consumidor permaneceu inesperadamente estável em setembro, apesar da deterioração do cenário de crescimento econômico do país.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam entre pequenas altas e baixas na quarta-feira de manhã, depois que a curva de juros dos EUA se inverteu ainda mais, exacerbando os temores de uma recessão iminente.

O spread entre o rendimento do Tesouro a 10 anos e a taxa a 2 anos caiu para -6 pontos base na quarta-feira de manhã. O movimento ampliou as perdas da sessão anterior quando o spread registrou seu menor nível desde 2007.

Uma taxa de 10 anos abaixo do rendimento de 2 anos é vista pelos traders de renda fixa como um importante indicador de uma recessão, marcando um fenômeno incomum, uma vez que os detentores de títulos recebem uma compensação melhor no curto prazo.

Enquanto isso, o rendimento do Tesouro dos EUA de 30 anos caiu para um novo recorde de baixa de 1,906% na quarta-feira.

Os participantes do mercado também monitoraram de perto a evolução do comércio entre as duas maiores economias do mundo. A atual disputa comercial EUA-China está colocando pressão crescente sobre a economia global, levando os formuladores de políticas de diversos países a responder com cortes nas taxas de juros e medidas de estímulo para impulsionar o crescimento.

A Casa Branca está programada para iniciar o primeiro estágio das tarifas americanas sobre o valor de US $ 300 bilhões em mercadorias chinesas no domingo. A China deve responder com tarifas sobre produtos dos EUA no mesmo dia.

Não há grandes relatórios de dados econômicos agendados na quarta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,04%
SP500: +0,08%
NASDAQ: +0,04%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 27/08/2019

ÁSIA: As bolsas de valores da Ásia fecharam em alta na terça-feira, devido otimismo de que os EUA e a China retornariam à mesa de negociações.

Na China continental, as bolsas lideraram os ganhos na região, com o composto de Xangai adicionando 1,35%, enquanto o Shenzhen Composite avançou 1,86. O índice Hang Seng de Hong Kong contrariou a tendência geral regional e caiu 0,06%.

O Nikkei do Japão subiu 0,96%, enquanto o Topix subiu 0,79%. As ações do peso-pesado do índice, Softbank Group, subiram 2,42%.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em alta de 0,43%, enquanto a fabricante de chips SK Hynix viu suas ações subirem 1,67%.

O S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,48%, em 6.471,20 pontos, recuperando parte das perdas da liquidação de segunda-feira, liderado pelos ganhos das mineradoras. BHP Group subiu 0,8%, Fortescue Metals Group subiu 5,3% e Rio Tinto avançou 1,2%. Os principais bancos também forneceram apoio, embora seus ganhos tenham sido mais moderados.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan subiu 0,26%.

EUROPA: As bolsas italianas lideram os ganhos na Europa nesta terça-feira, ajudadas pela esperança de que um novo governo possa ser formado sem uma nova eleição.

Notícias indicaram que o Movimento 5 Estrelas estava próximo de chegar a um acordo com o Partido Democrata, de oposição, para formar um novo governo de coalizão. O FTSE MIB da Itália sobe 0,74%.

O pan índice Europe Stoxx 600 chegou a cair 1,4% na primeira metade da manhã, mas tentam recuperar depois de avançar na segunda-feira, sustentada pelo tom otimista do presidente Donald Trump em relação a um possível acordo comercial com a China.

"A China ligou ontem à noite para o nosso principal representante e disse ‘vamos voltar para a mesa’, então voltaremos à mesa e acho que eles querem fazer alguma coisa”, disse Trump na cúpula do G-7, mas as declarações foram posteriormente contraditas por Hu Xijin, editor-chefe do tablóide Global Times.

O alemão DAX 30 sobe 0,16%, enquanto o francês CAC 40 e o britânico FTSE 100 recuam 0,01% e 0,39%, respectivamente.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,3%, Antofagasta cai 0,8%, BHP cai 0,2% e Rio Tinto cai 0,1%.

Entre outras notícias do G-7, o presidente Trump disse que se encontraria com o presidente do Irã, Hassan Rouhani, dentro de algumas semanas, sob certas circunstâncias, a fim de encerrar um confronto sobre o acordo nuclear de 2015.

Enquanto isso, o presidente francês Emmanuel Macron disse na segunda-feira que os EUA e a França chegaram a um compromisso de acordo sobre o imposto digital da França. Trump já havia ameaçado atacar a França com um imposto retaliatório. Grandes empresas de tecnologia como Facebook, Amazon e Google seriam atingidas com uma taxa de 3%.

O banco central da Noruega aconselhou seu Fundo de Pensão Global do governo a mudar dos mercados da Europa para os norte-americanos. "Nós somos de opinião de que a distribuição geográfica deve ser ajustada pelo "float", aumentando o peso nas ações da América do Norte e reduzindo o peso das ações nos mercados desenvolvidos da Europa.

EUA: Os contratos futuros de índices de ações dos Estados Unidos operam entre pequenas perdas e ganhos na manhã de terça-feira, com os investidores monitorando a evolução das relações comerciais entre Washington e Pequim.

Os comentários das duas maiores economias do mundo na segunda-feira sugeriram uma potencial reaproximação após uma escalada das tensões comerciais no fim de semana.

O presidente Donald Trump previu um acordo comercial com a China na cúpula do G-7 em Biarritz, França. No entanto, as alegações de Trump no G-7 de que a China convocou negociadores comerciais dos EUA para reiniciar as discussões foram questionadas por Hu Xijin, editor-chefe do Global Times, que disse em um tweet que os negociadores de ambos os países não falaram pelo telefone. O tablóide de Hu é dirigido pelo Diário do Povo, o jornal oficial do Partido Comunista da China.

Na frente dos dados econômicos dos EUA, os dados imobiliários da S & P / Case-Shiller devem ser divulgados às 10h00, enquanto o índice de confiança do consumidor será divulgado às 11h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,13%
SP500: -0,13%
NASDAQ: -0,14%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 26/08/2019

ÁSIA: Os mercados na Ásia registraram pesadas perdas na segunda-feira após aumento das tensões comerciais EUA-China.

Na sexta-feira, o presidente Donald Trump retaliou a China e anunciou aumento de tarifas sobre US $ 250 bilhões de mercadorias chinesas de 25% para 30% partir de 1º de outubro em resposta ao que chamou de uma medida "politicamente motivada" do país asiático, que impôs taxas sobre US$ 75 bilhões em produtos americanos. Trump também anunciou aumento nas tarifas extras de 10% sobre outros US$ 300 bilhões em produtos chineses. A taxa agora vai ser de 15%. Os Estados Unidos vão começar a cobrar essas tarifas de alguns produtos em dois estágios, uma no dia 1º de setembro, mas boa parte delas foi adiada para 15 de dezembro, ou retirado desta lista.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,91%, após outro fim de semana de protestos violentos na cidade. As bolsas da China continental também viram declínios no dia. O composto de Xangai caiu 1,17%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,77%.

O Nikkei 225 no Japão caiu 2,17%, enquanto o índice Topix recuou 1,61%, apesar do recente acordo do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, sobre os princípios de um acordo comercial com o presidente dos EUA, Donald Trump.

Perdas também foram vistas na Coreia do Sul, onde o Kospi caiu 1,64%. 

O australiano S & P / ASX 200 terminou seu dia de negociação em queda de 1,27%, em 6.440,10 pontos. As mineradoras tiveram pesadas perdas. BHP caiu 2,3%, Fortescue recuou 5,4% e Rio Tinto caiu 3%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan recuou 1,56%.

Pequim divulgou novas tarifas na última sexta-feira sobre US $ 75 bilhões em mercadorias americanas. Isso foi em resposta ao anúncio surpresa de Trump no início deste mês de que os EUA imporiam impostos a outros US $ 300 bilhões em mercadorias chinesas.

Em meio à turbulência do mercado, o yuan chinês no exterior caiu para uma baixa recorde em relação ao dólar ao ser negociado pela última vez em 7,1510. Sua contraparte onshore estava em 7,1418 contra o dólar, depois que o Banco Popular da China (PBOC) definiu a referência oficial do ponto médio em 7,0570 por dólar. 

Analistas não veem nenhum sinal de que o PBOC esteja tentando estabilizar o mercado, visto que o dólar-CNY já ultrapassou o  nível de 7,10.

O iene japonês , muitas vezes visto como uma moeda porto-seguro em tempos de turbulência nos mercados, foi negociado a 105,78 em relação ao dólar, após atingir uma alta anterior de 104,44.

O índice do dólar , que acompanha o dólar em relação a uma cesta de seus pares, estava em 97,791 depois de estar acima de 98,0 em grande parte da semana passada.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em alta nesta segunda-feira de manhã, reduzindo as perdas iniciais depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que a China havia convocado os negociadores comerciais dos EUA à retomar as negociações.

Falando aos repórteres na cúpula do Grupo dos Sete (G-7) em Biarritz, na França, Trump disse que a China manifestou o desejo de retomar as discussões sobre um possível acordo comercial. “A China ligou ontem à noite para o nosso principal representante e disse ‘vamos voltar à mesa’, então voltaremos à mesa e acho que eles querem fazer alguma coisa”... “Eles se machucaram muito, mas entendem que essa é a coisa certa a fazer e eu tenho muito respeito por isso. Este é um desenvolvimento muito positivo para o mundo”.

O sentimento foi abalado na sessão anterior, quando a China anunciou planos para impor tarifas adicionais sobre 75 bilhões de dólares em produtos norte-americanos, seguida pelo presidente Donald Trump ordenando que as empresas americanas encontrassem uma “alternativa” para operar na China.

Outro grande ponto de discussão no G-7 foi o plano da França de atingir as gigantes da tecnologia, incluindo Facebook, Amazon e Google, com 3% dos chamados “impostos digitais”, o que atraiu a ira de Trump. O líder dos EUA ameaçou taxar o vinho francês em resposta; O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse no fim de semana que Bruxelas “responderia em espécie” se Washington impuser tarifas sobre a França.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuperou as perdas ao entrar em território positivo durante os negócios da manhã, com os automóveis liderando os ganhos, enquanto as ações de saúde registram os piores desempenhos. Os mercados do Reino Unido estão fechados devido a um feriado bancário.

Na agenda econômica, o Instituto Ifo de Munique disse que o sentimento dos negócios alemães caiu em agosto, com o seu índice de clima de negócios chegando a 94,3, em comparação com os 95,1 esperados. Há temores de que a Alemanha possa estar em recessão, depois que o PIB encolheu 0,1% no segundo trimestre. Uma recessão é tipicamente marcada por dois trimestres consecutivos de contração, assim como pelo declínio geral da atividade econômica.

Olhando para as ações individuais, o Deutsche Wohnen da Alemanha caiu 4,6% após relatórios sobre detalhes de um limite de aluguel previsto em Berlim.

No topo do índice blue chip europeu, as ações da gigante siderúrgica Thyssenkrupp e da companhia aérea Lufthansa aumentam 2,2% no início do pregão.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos recuperam e avançam nesta segunda-feira de manhã depois que o presidente Trump disse aos repórteres na reunião do G 7 na França, que a China está pronta para voltar à mesa de negociações após uma ligação telefônica chinesa no domingo.

“Infelizmente, as administrações anteriores permitiram que a China chegasse tão longe do "comércio justo e dquilibrado" que se tornou um grande fardo para o contribuinte americano”, disse Trump em seus tweets. “Como presidente, não posso mais permitir que isso aconteça!”

Trump disse na cúpula do G-7 em Biarritz, França, que ele lamenta não aumentar as tarifas sobre a China ainda mais, observando que ele tem “dúvidas sobre tudo”. O presidente acrescentou que poderia declarar a guerra comercial uma emergência nacional.

Os comentários e tweets de Trump vieram depois que a China divulgou novas tarifas na sexta-feira, sobre produtos americanos no valor de US $ 75 bilhões, incluindo automóveis. Trump também ordenou na sexta-feira que as empresas americanas mudem suas operações chinesas para outros lugares, fazendo com que as ações dos EUA caíssem.

Os principais índices caíram mais de 2% na sexta-feira, com o Dow Jones Industrial Average perdendo 623,34 pontos, eliminando os ganhos semanais que havia construído até o fechamento de quinta-feira. Após a sessão de sexta-feira, o Dow terminou a semana com uma queda de 1%, enquanto o S & P 500 e o Nasdaq Composite encerraram a semana em baixa de 1,4% e 1,8%, respectivamente. A semana passada também marcou a quarta perda semanal consecutiva dos índices, a maior desde maio.

A disputa EUA-China pesa sobre os mercados globais, redesenhando cadeias de fornecimento globais. O setor manufatureiro da Alemanha está contraindo, enquanto a economia chinesa cresceu no ritmo mais lento em quase três décadas no segundo trimestre.

O mercado de títulos dos EUA também disparou um sinal de recessão recentemente. O rendimento do Tesouro a 10 anos ficou abaixo do seu homólogo de 2 anos. Esse fenômeno é conhecido como uma inversão da curva de rendimento. Especialistas temem por isso pois historicamente este acontecimento precedeu períodos de recessão. 

A atual crise econômica levou os bancos centrais a aliviar as condições monetárias, incluindo o Federal Reserve. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse na sexta-feira que o banco central “agirá como apropriado” para sustentar a atual expansão econômica dos Estados Unidos, que é a mais longa da história. No entanto, Powell não conseguiu sinalizar claramente outro corte iminente na taxa em setembro.

No mês passado, o Fed cortou as taxas em 25 pontos base. As expectativas do mercado para um corte na taxa de setembro estão em 100%, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.

Na agenda econômica, os pedidos de bens duráveis sairá as 9h30 da manhã.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,57%
SP500: +0,42%
NASDAQ: +0,78%OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 22/08/2019

ÁSIA: Mercados asiáticos fecharam misturados nesta quinta-feira, na sequência de ganhos em Wall Street na quarta-feira depois que a minuta da reunião do Federal Reserve em julho mostrou poucas surpresas, indicando que o corte de juros foi "ajuste" e não uma tendência consolidada.

Dados preliminares mostraram que a atividade manufatureira do Japão encolheu pelo quarto mês consecutivo, segundo a Reuters. O Índice PMI de manufatura da Jibun Bank subiu para 49,5 em agosto, ante 49,4 em julho, porém leituras abaixo de 50 significam "contração". Komatsu subiu 0,24%, Kawasaki Heavy Industries adicionou 0,84% e Mitsubishi Heavy caiu 0,15%. Fabricantes de eletrônicos recuram.  Sony caiu 2,4%, Renesas Electronics caiu 2,35% e a Fujitsu caiu 1,36%.

O índice Kospi da Coreia do Sul recuou 0,69%, enquanto os principais fabricantes de chips, Samsung e SK Hynix, recuaram 1,01% e 2,64%, respectivamente.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,84%. Os mercados da China continental recuperaram: o índice Shenzhen Composite acrescentou 0,4%, enquanto o composto de Xangai refez as perdas iniciais, fechando em alta de 0,11%.

O índice australiano ASX 200 subiu 0,29%, para 6.501,80 pontos. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,2%, enquanto Fortescue Metals avançou 1,5% e Rio Tinto adicionou 0,7%.

O Straits Times Index de Cingapura acrescentou 0,18%. O composto de Jacarta apagou os ganhos anteriores, para cair 0,11%, depois que o Bank of Indonesia inesperadamente reduziu sua taxa básica de juros pela segunda vez em dois meses em 25 pontos-base, para 5,5%. Mais cedo, uma pesquisa da Reuters indicava que a maioria dos economistas esperava que o banco central mantivesse a sua taxa básica inalterada.

No geral, o índice da MSCI de ações da Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,38%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa na quinta-feira, depois que a curva de juros dos títulos de 2 anos e 10 anos dos EUA, amplamente vigiada, inverteu pela segunda vez em duas semanas, após a divulgação da ata da última reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) do Federal Reserve.

O Stoxx Europe 600 recua 0,43%, enquanto cai 2,6% em agosto. O alemão DAX 30 cai 0,31%, o francês CAC 40 recua 0,53% e o FTSE 100 do Reino Unido cai 0,74%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1,9%, Antofagasta recua 0,9%, BHP perde 0,7% e Rio Tinto cai 0,6%.

A política italiana permanece em foco depois que o principal partido de oposição da Itália disse na quarta-feira estar preparada para negociações com o Movimento Cinco Estrelas (M5S) sobre a formação de um governo após o colapso da coalizão populista anterior do M5S com o partido anti-imigração Liga.

Enquanto isso, o Ministério da Fazenda da Alemanha disse na quinta-feira que a maior economia da Europa está enfrentando ventos contrários no exterior, que estão alimentando a incerteza dos negócios e começando a pesar sobre o mercado de trabalho até agora robusto.

A melhora dos dados econômicos na Europa surpreenderam os mercados na manhã de quinta-feira. O PMI zona do euro subiu em agosto para 51,8 em agosto, ante 51,5 em julho, superando as expectativas dos analistas. 

Enquanto isso, o índice PMI flash de serviços subiu para 53,4, de 53,2, alta de dois meses, ligeiramente acima da previsão de 53 economistas. O IHS Markit informou que o PMI industrial francês atingiu a maior alta de dois meses e que o PMI de serviços subiu para uma alta de 9 meses em agosto, enquanto o PMI industrial alemão subiu para a maior alta de 2 meses, mas o PMI de serviços caiu para uma baixa de 7 meses.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em ligeira baixa na manhã de quinta-feira.

A reunião anual do Fed é acompanhada de perto, logo depois que o banco central publicou sua última ata na quarta-feira. A minuta de julho mostrou que as autoridades do Fed votaram pela redução das taxas de juros três semanas atrás e  concordaram que o movimento não deveria ser visto como uma indicação de que há um “curso pré-estabelecido” para cortes futuros, indicando que os políticos viam a medida apenas como um “ajuste de ciclo intermediário”, uma expressão que o presidente Jerome Powell usou na sua entrevista coletiva, que contribuiu para uma grande liquidação nos mercado de ações após a reunião de 30 a 31 de julho.

A curva dos rendimentos dos títulos de 2 e 10 anos, amplamente observada nos EUA, muitas vezes monitorada como precursora da recessão, foi rapidamente invertida após a divulgação das atas da reunião do Fed.

As atenções dos investidores se voltam para a reunião de bancos centrais em Jackson Hole, Wyoming nos próximos dois dias. Os formuladores de políticas do banco central dos EUA devem fazer comentários a partir de quinta-feira, após semanas de aparições públicas limitadas. O presidente do Fed de Filadélfia, Patrick Harker e o presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, devem comentar sobre a maior economia do mundo no final da sessão.

Na agenda de dados, o último relatório de reivindicações de seguro desemprego semanal será lançado às 9h30. O PMI de manufatura e o PMI de serviços para agosto seguirão às 10h45, enquanto os dados do CB Leading Index para julho sairá as 11h00.

Entre as notícias corporativas, a Hormel Foods, a BJ’s Wholesale e a Dick’s Sporting Goods estão entre algumas das empresas que devem divulgar seus lucros antes do início do pregão. Salesforce.com, Gap e HP estão entre as empresas que devem divulgar seus últimos resultados trimestrais após o fechamento do mercado.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,13%
SP500: -0,17%
NASDAQ: -0,28%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 21/08/2019

ÁSIA: Os mercados da Ásia tiveram um dia de baixa na quarta-feira, seguindo o declínio nos EUA e na Europa na terça-feira, onde a crescente crise política da Itália provavelmente causou um impacto negativo no sentimento dos investidores.

Alguns analistas disseram que o "selloff" nas ações apontou “preocupações profundas” entre os investidores, uma vez que várias crises parecem estar borbulhando, da política italiana ao Brexit, passando pelo conflito EUA-China, enquanto líderes políticos não parecem ter planos que façam algo para resolvê-los.

O Nikkei do Japão caiu 0,28% e o índice Topix caiu 0,61%. O iene japonês enfraqueceu e foi negociado a 106,54 contra o dólar. A maioria das montadores recuaram. Nissan caiu 1,52%, Mazda Motor caiu 3,23%, enquanto a Toyota eliminou as perdas iniciais e terminou estável.  O conglomerado de tecnologia SoftBank Group recuou 2,86%, enquanto as ações bancárias e financeiras também foram negociadas em baixa.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi eliminou as perdas, registrando um aumento de 0,22% em 1.964,65 pontos. Os principais índices de ações na Índia, Cingapura e Indonésia negociaram em baixa.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,15%, enquanto as ações da Xiaomi caíram 4,98%. A fabricante de smartphones chinesa, listada em Hong Kong, divulgou um aumento de 15% na receita trimestral nesta terça-feira, abaixo estimativas.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,01%, enquanto o Shenzhen Composite caiu cerca de 0,1%. O yuan chinês onshore foi negociado a 7,0591 contra o dólar, depois que o Banco Popular da China fixou a taxa média diária em 7,0433, um pouco mais forte do que a estimativa dos analistas. O yuan offshore, que é negociado fora da China continental e tem comparativamente menos restrições, foi negociado a 7,0643.

O ASX 200 da Austrália caiu 0,94%, para 6.483,30 pontos. Os chamados Big Four bancos do país recuaram: as ações da ANZ caíram 1,16%, o Commonwealth Bank caiu 0,14%, a Westpac caiu 1,82% e o National Australia Bank caiu 0,69%. As principais mineradoras também sofreram vendas.  BHP caiu 2,4%, Fortescue recuou 4,3%, enquanto Rio Tinto perdeu 2,5%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta nesta quarta-feira, com investidores aguardando a minuta da última reunião do Federal Reserve dos Estados Unidos, enquanto o presidente Donald Trump sugeriu que estava avaliando medidas para impulsionar a maior economia do mundo.

O Stoxx 600 sobe 1,3% nos meados da manhã e o setor de automóveis lideraram os ganhos, visto que a maioria dos setores e principais bolsas negociam em território positivo.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,3%, BHP recua 0,9% e Rio Tinto perde 0.4%. Em sentido contrário Antofagasta sobe 1,1% e Glencore avança 0.8%. 

Os investidores monitoram a reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) dos EUA mais tarde, assim como os mercados italianos, depois que o primeiro-ministro Giuseppe Conte renunciou, dando início a consultas entre o presidente Sergio Mattarella e líderes partidários, na esperança de uma solução para a crise política.

O governo de coalizão do país está pendurado por um fio desde que o vice-primeiro ministro Matteo Salvini anunciou o fim de sua cooperação com o movimento de cinco estrelas (M5S) e pediu novas eleições. O índice FTSE MIB da Itália ignorou a incerteza política para saltar 1% no início do dia.

A saída tumultuada da Grã-Bretanha também permanece no radar dos investidores, com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson acusando seus colegas da UE de serem “um pouco negativos”, mas reiterando esperanças de chegar a um novo acordo antes de 31 de outubro. Johnson deve se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, nesta quarta-feira, enquanto busca a flexibilidade dos líderes da UE sobre o apoio irlandês, depois de ter recebido uma forte repreensão do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na terça-feira.

A Alemanha vai leiloar bônus de 30 anos com uma taxa de juros de 0% pela primeira vez na quarta-feira, o que significa que o governo alemão não fará nenhum pagamento de juros àqueles que comprarem o título até o vencimento em agosto de 2050.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de quarta-feira.

A administração norte-americana está estudando a hipótese de implementar com estímulos à economia, incluindo reduções nos impostos sobre os rendimentos de capitais. As palavras de Donald Trump surgem poucos dias depois de a Alemanha já ter sugerido que pode seguir este caminho.

Wall Street fechou em baixa pela primeira vez em quatro sessões na terça-feira. O recente alívio nas ações ocorre quando os rendimentos dos bônus interromperam seu recente declínio, diminuindo temporariamente potenciais temores de uma recessão.

No entanto, os investidores estarão aguardando a última minuta do Federal Reserve nesta quarta-feira, em busca de quaisquer pistas sobre o curso da política monetária. O Fed anunciou um corte nas taxas de juros em sua última reunião em julho, a primeira em mais de uma década, enquanto sinalizava que era apenas um "ajuste do meio do ciclo" e que o banco central não estava retornando à era do estímulo. Um analista disse na terça-feira que prevê cinco cortes nas taxas até abril de 2020.

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez novos comentários sobre a relação comercial com a União Europeia. "Lidar com a União Europeia é muito difícil", disse Trump a repórteres na Casa Branca. Trump deve se reunir com outros líderes da UE nesta semana na reunião do G-7 na França.

No momento em que se multiplicam os temas de discórdia entre os Estados Unidos e os demais países ricos, há grandes chances de que o presidente Donald Trump seja, mais uma vez, o desmancha-prazeres na cúpula do G7 do próximo fim de semana em Biarritz, na França. Segundo analistas, os principais aliados do presidente americano podem esperar, de novo, pelo pior.

Na agenda econômica, haverá números de vendas de casas existentes às 11h00. Às 11h30, será divulgado os estoques de petróleo semanal dos EUA, enquanto às 15h00, o FED divulgará a ata da última reunião do FOMC.

A Lowe's e a Target devem apresentar seus balanços antes do sino de abertura, enquanto L Brands e Nordstrom atualizarão os investidores após o sino de fechamento.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deve fazer o discurso na sexta-feira no simpósio anual de Jackson Hole, Wyoming, onde  deve fornecer mais clareza sobre as futuras intenções do Fed. Seus comentários serão monitorados de perto em busca de sugestões sobre mais flexibilização política, por conta da atual tensão comercial, enquanto os mercados esperam que o Fed reduza os juros em 25 pontos base na próxima reunião em setembro.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,61%
SP500: +0,69%
NASDAQ: +0,85%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 20/08/2019

ÁSIA: As bolsas da Ásia fecharam sem direção na terça-feira, após o Banco Popular da China divulgar novas taxas de juros para empréstimos.

Na China continental, o composto de Xangai caiu 0,11%, enquanto o Shenzhen Composite adicionou 0,14%. O PBoC estreou suas novas taxas de empréstimos (LPR) que foi anunciado no fim de semana. A nova LPR flutuante substitui a taxa de juros de referência fixa existente ao permitir que a taxa flutue, basicamente permite que as taxas de juros caiam e quanto mais baixa a taxa, mais positiva a reação do mercado. O novo LPR de 1 ano foi fixado em 4,25%, comparado a 4,31% anteriormente. O LPR de 5 anos foi de 4,85%. Alguns analistas disseram que a reforma pode ser vista como um corte de taxa. Agora, além desse corte na taxa, os investidores também estão esperando por estímulo fiscal da China.  

Em Hong Kong, o índice Hang Seng retornou ao território negativo, fechando em baixa de 0,23%. As ações do HSBC, cotadas em Hong Kong, caíram 1,21%.

No Japão, o Nikkei subiu 0,55%, enquanto o índice Topix subiu 0,83%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 1,05% para terminar o dia em 1.960,25 pontos.

O S & P / ASX 200 da Austrália fechou em alta de 1,2%, em 6.545,00 pontos, com a maior parte dos setores avançando. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,1%, Fortescue Metals recuou 1,2%, enquanto Rio Tinto avançou 1%.

A ata da reunião do Banco de Reserva da Austrália (RBA) em julho, divulgadas nesta terça-feira, mostrou que o banco central consideraria mais flexibilização se evidências sugerissem que “é necessário para apoiar o crescimento sustentável da economia e a meta de inflação ao longo do tempo”. O RBA manteve as taxas de juros próximo das baixas de todos os tempos no início do mês, após diminuir em junho e julho.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi negociado 0,35% mais alto.

EUROPA:  As bolsas de valores da Europa operam em ligeira queda nesta manhã de terça-feira, na sequência de dois dias de ganhos, apoiadas por rumores de estímulos no sentido de apoiar a economia global.

Alternando entre pequenos ganhos e perdas, o Stoxx Europe 600 sobe 0,13%, após abrir em baixa de 0,1%. O alemão DAX 30 alterna entre pequenas altas e baixas, o francês CAC 40 sobe 0,28%, enquanto o UK FTSE 100 avança 0,56%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,9%, Antofagasta sobe 2,4%, Rio Tinto sobe 0,4%, enquanto BHP recua 0,9%.

Depois de apenas 14 meses desde a formação do atual governo, a Itália pode estar às portas de uma eleição legislativa antecipada ou de um impasse político mais prolongado, ambas as possibilidades resultantes da fragmentação partidária, que dificulta a composição de maioria no parlamento. O ministro do Interior e vice-premiê, Matteo Salvini, considerado o homem forte da atual coalizão, deve submeter um voto de desconfiança ao gabinete de coalizão do premiê Giuseppe Conte.

Salvini é líder da Liga, partido de ultradireita, alega divergências com o Movimento Cinco Estrelas (M5S), que tem como líder parlamentar o também vice-premiê Luigi di Maio, titular da pasta do Desenvolvimento Econômico. Salvini almeja  poder. O FTSE MIB cai 0,54%.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, estará em Paris nesta terça-feira para se reunir com o presidente francês, Emmanuel Macron, enquanto busca uma resolução ao impasse do Brexit da Grã-Bretanha com a União Europeia.

EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA operam com ligeira alta na manhã de terça-feira após recuperação de Wall Street na segunda-feira, que se beneficiaram da melhora dos rendimentos dos títulos do governo dos EUA, amenizando temores atuais da recessão. 

A Casa Branca também entrou no debate sobre a possibilidade da economia dos EUA entrar em recessão em breve, com o presidente Trump dizendo: “Estamos indo muito bem. Nossos consumidores são ricos. Eu dei um tremendo corte de impostos e eles estão cheios de dinheiro". 

No entanto, os traders continuam focados nas relações comerciais EUA-China, depois que o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, anunciou na segunda-feira que estava prorrogando por mais 90 dias uma licença temporário para a Huawei fazer negócios com empresas americanas. Os EUA adicionaram outras 46 filiais da Huawei à lista negra. A gigante de telecomunicação chinesa disse em um comunicado que decisão é “injusta” e “politicamente motivada” e não ajudará o país a avançar sua liderança tecnológica.

Os investidores também acompanham de perto o seminário de Jackson Hole, do Fed e uma reunião do G7 no final da semana, em busca de pistas sobre os parâmetros da política monetária.

Na agenda econômica, o índice de não-manufatura do Philly Fed será divulgado às 9h30. Na quarta-feira, o Federal Reserve deve divulgar a ata de sua última reunião. 

Seguindo a temporada de lucros corporativos, a Home Depot, a Medtronic e a Toll Brothers atualizarão os investidores.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,11%
SP500: +0,15%
NASDAQ: +0,22%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 19/08/2019

ÁSIA: As bolsas da Ásia subiram na segunda-feira, com os rendimentos do Tesouro dos EUA melhorando depois da queda na semana passada.

As ações na China continental lideraram os ganhos na região, com o composto de Xangai adicionando 2,1%, enquanto o Shenzhen Composite avançou 3,05%. No sábado, o Banco Popular da China disse que vai melhorar o mecanismo usado para estabelecer a taxa básica de juros a partir deste mês, numa tentativa de reduzir as taxas de juros reais das empresas, já que o país enfrenta uma desaceleração da economia. Os dados da semana passada mostraram que a economia desacelerou mais do que o esperado no terceiro trimestre.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 2,17%, depois de uma massiva, mas pacífica marcha pró-democracia. As ações da seguradora AIA subiram 3,22%. As ações da companhia aérea Cathay Pacific subiram 1,32%, após a renúncia do seu CEO na sexta-feira "em vista dos recentes acontecimentos". A empresa sofreu pressão política de Pequim após a descoberta de que dois de seus pilotos estavam envolvidos em protestos em Hong Kong que abalaram a cidade durante semanas.

No Japão, o Nikkei subiu 0,71%, enquanto o Topix adicionou 0,61%. O Kospi da Coreia do Sul avançou 0,66%.

As exportações japonesas caíram 1,6% em julho, o oitavo mês consecutivo, refletindo a desaceleração da China e de outras economias asiáticas. A queda foi menor do que a previsão de 2,3% dos economistas. O país registrou um déficit comercial de 249,6 bilhões de ienes (US $ 2,35 bilhões) em julho, em comparação com um superávit comercial de US $ 689,6 bilhões no mês anterior. 

Embora o ritmo de queda nas exportações tenha sido mais lento em julho do que nos últimos meses, os economistas dizem que a incerteza provavelmente continuará alta no futuro próximo, à medida que o conflito comercial entre os dois maiores parceiros comerciais do Japão continue. As exportações para a China caíram 9,3% no ano devido, enquanto as exportações para os EUA aumentaram 8,4%.

O S & P / ASX 200 na Austrália subiu 0,97%, encerrando o pregão em 6.467,40 pontos, recuperando parte do prejuízo da liquidação da semana passada. A sessão foi apoiada por ganhos em ações de 148 empresas, enquanto 41 recuaram e 11 permaneceram inalteradas. Os volumes de negociações ficaram baixo da média, em 594 milhões.

A produtora de petróleo Beach Energy encerrou o dia com um aumento de 11%, depois de elevar as projeções de sua produção para até 40 milhões de barris de petróleo por ano, no entanto, os ganhos para 2019-20 devem permanecer estáveis.

A maior queda do dia foi da BlueScope Steel, cujas ações registraram queda de 8,4%. A produtora de ouro Newcrest Mining caiu 3%, enquanto entre as maiores, BHP e Rio Tinto avançaram 0,2% cada e Fortescue Metals recuou 0,2%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan subiu 1,24%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã desta segunda-feira, sustentada pela esperança de estímulos por parte dos bancos centrais e medidas fiscais das principais economias, como China e Alemanha.

O ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, disse no domingo que a Alemanha tem força fiscal para mitigar qualquer crise econômica futura com “força total” e sugeriu que Berlim pode liberar cerca de 50 bilhões de euros (US $ 55 bilhões) em estímulos extras, se precisar.

Enquanto isso, o banco central da China anunciou no sábado uma importante reforma da taxa de juros destinada a reduzir os custos de empréstimos para as empresas e revigorar uma economia que está sendo impactada negativamente por sua guerra comercial com os EUA.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, que tem causado temores globais de uma recessão depois de cair na semana passada, mostraram sinais de recuperação.

O Pan-Europeu Stoxx 600 saltou 1% no início do comércio, com todos os setores e principais bolsas negociando em território positivo.

As ações do grupo bancário britânico CYBG sobem 4,9% no início do pregão, liderando a alta do Stoxx 600. O Deutsche Bank sobe 4% após atingir a maior baixa na semana passada, seguido de perto pelo rival doméstico Commerzbank, que salta 3,5%. No outro extremo do índice blue chip europeu, a empresa de produtos químicos holandesa IMCD recua 3,3%.

As mineradoras listadas em Londres tem um dia de alta. Anglo American sobe 1,6%, Antofagasta avança 2%, BHP sobe 0,8% e Rio Tinto sobe 0,9%.

Ainda no Reino Unido, vazaram documentos do governo britânico alertando sobre o impacto negativo de um não acordo Brexit, revelando que a Grã-Bretanha poderia enfrentar escassez de alimentos, remédios e petróleo se deixasse a União Europeia sem um acordo em 31 de outubro. Michael Gove, o ministro encarregado de planejar um cenário sem acordo, disse que os documentos foram baseados no pior cenário possível, enquanto agências de notícias britânicas citaram fontes governamentais culpando o vazamento à um ex-ministro hostil, cuja a intenção era de minar o primeiro-ministro Boris Johnson nas negociações com o bloco.

O Eurostat informou que a inflação na zona do euro em julho desacelerou para 1% nos últimos 12 meses, ante 1,3% em junho e uma estimativa inicial de 1,1%. Esse foi o menor crescimento desde novembro de 2016.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura positiva na manhã de segunda-feira. A Casa Branca tentou acalmar os investidores devido às crescentes preocupações com a guerra comercial e a economia dos EUA.

O presidente Donald Trump disse no domingo que não vê uma recessão no horizonte nos EUA depois de uma semana volátil para os mercados. “Eu não acho que estamos tendo uma recessão”, disse Trump à repórteres. “Estamos nos saindo muito bem. Nossos consumidores são ricos. Eu dei um tremendo corte de impostos e eles estão cheios de dinheiro".

O presidente Trump também disse no domingo que não quer fazer negócios com a gigante de tecnologia chinesa Huawei, alegando que a empresa representa uma ameaça à segurança nacional. Mais cedo, o The Wall Street Journal e a Reuters informaram que o Departamento de Comércio estava se preparando para estender sua licença por 90 dias, o que permitirá à Huawei continuar negociando com as empresas dos EUA para atender os clientes existentes. O acordo atual está marcado para terminar na segunda-feira. O negócio da Huawei nos EUA é um dos pontos mais controversos da guerra comercial em curso com a China.

O CEO da Apple, Tim Cook, conversou com Trump no domingo e alertou que a Apple seria penalizada pelo aumento das tarifas que serão impostas à China, beneficiando a rival Samsung que não enfrentará o mesmo nível de tarifas, visto que sua base de fabricação situa-se na Coreia do Sul. O presidente dos Estados Unidos disse que Cook fez um “bom argumento e que iria pensar no caso”.

O principal assessor econômico de Trump, Larry Kudlow, previu previu um forte desempenho no segundo semestre para a economia dos Estados Unidos e disse à Fox News que o governo estava "olhando" para um corte de impostos de 10% para pessoas de renda média sugerido por Trump antes das eleições de 2018. Enquanto isso, o conselheiro comercial da Casa Branca, Peter Navarro, disse que é uma “certeza” de que os EUA terão uma “economia forte até 2020 e além com um mercado altista”, graças ao estímulo das principais economias e ao “maior acordo comercial da história”. 

Wall Street encerrou a sessão de sexta-feira com uma nota positiva, devido uma recuperação nos rendimentos dos títulos, o que aliviou os receios de recessão. 

Na sexta-feira, o Dow Jones Industrial Average ou DJIA, subiu 1,20%, enquanto o índice S & P 500 avançou 1,44% e o Nasdaq Composite Index  adicionou 1,67%. 

O Dow caiu por três semanas consecutivas e perdeu 401,43 pontos ou 1,53% na semana passada. O índice S & P 500 encerrou a semana em queda de 1,03%, a terceira semana de perdas.

Entre as notícias corporativas, a Estee Lauder e a Baidu devem relatar seus lucros na segunda-feira. Enquanto isso, não há grandes lançamentos de dados econômicos programados para hoje.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,98%
SP500: +0,97%
NASDAQ: +1,11%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 15/08/2019

ÁSIA: As principais bolsas da Ásia fecharam sem direção nesta quinta-feira, com a inversão da curva de juros dos títulos do Tesouro dos EUA, alimentando temores de uma recessão iminente.

Na China continental, as ações subiram após recuar no dia anterior. O composto de Xangai subiu 0,25%, enquanto o Shenzhen Composite avançou 0,53%. O Banco do Povo da China definiu o yuan em 7,0268 por dólar na quinta-feira, mais fraca do que as expectativas dos analistas. Foi a sexta sessão consecutiva em que o banco central chinês fixou o ponto médio em um nível mais fraco do que a marca dos 7 iuanes por dólar.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,76%.

No Japão, o Nikkei caiu 1,21%, enquanto o índice Topix caiu 1,04%. 

O S & P / ASX 200 da Austrália caiu 2,85%, com dados divulgados nesta quinta-feira mostrando que a taxa de desemprego permaneceu inalterada, apesar dos números de emprego no país terem aumentado em relação às expectativas de julho. As mineradoras australianas recuaram. BHP caiu 3%, Fortescue recuou 1%, enquanto Rio Tinto caiu 2,8%.

Os bancos da região recuaram. No Japão, as ações do Mitsubishi UFJ Financial Group caíram 1,09% e as do Nomura caíram 0,6%. As ações do HSBC, cotadas em Hong Kong, caíram 0,91%, enquanto China Construction Bank avançou 1,77%.

Na Austrália, o sub-índice financeiro declinou 2,96% com os bancos Big Four caindo: Australia and New Zealand Banking caiu 2,96%, Commonwealth Bank of Australia perdeu 2,99%, Westpac caiu 3,19% e National Australia Bank caiu 3,07%.

O índice MSCI Asia, excluindo o Japão, caiu 0,53%.

Os mercados na Coreia do Sul e Índia permaneceram fechadas na quinta-feira por conta de feriados.

EUROPA: As bolsas de valores da Europa reverteram os ganhos do início do pregão de quinta-feira, com receios de que a economia global seguisse os fracos dados alemães e chineses.

O Stoxx Europe 600 cai 0,02% após recuar 1,68% na quarta-feira. O alemão DAX 30 recua 1,61% e o francês CAC 40 cai 1,24%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai 1,47%, pressionado por empresas que negociam ex-dividendos. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 5,6%, Antofagasta recua 3,7%, BHP perde 1,4% e Rio Tinto opera em baixa de 1,3%..

As vendas no varejo britânico em julho cresceram 3,3% em relação a um ano atrás. Economistas esperavam um aumento de 2,6%. O Office for National Statistics disse que tanto o valor quanto o volume subiram em julho e as lojas de departamentos registraram o primeiro aumento neste ano.

Os mercados da Itália estão fechados por conta de um feriado público.

EUA: Os futuros de ações dos EUA apagaram os sólidos ganhos durante a madrugada de quinta-feira, depois da divulgação de relatórios da China e de Hong Kong, indicando uma abertura ligeiramente negativa em Wall Street, após o pior dia do ano do Dow Jones Industrial Average em meio a um sinal de recessão do mercado de títulos.

A China disse que precisa tomar as necessárias medidas contra as últimas taxações dos EUA sobre 300 bilhões de dólares em produtos chineses, disse o Ministério da Fazenda. O ministério também disse que as tarifas dos EUA violam um consenso alcançado por líderes de dois países e saem do caminho para resolver disputas por meio de negociações.

Separadamente, o governo de Hong Kong anunciou planos para implementar medidas de estímulo para ajudar sua economia em queda. O governo reduziu sua previsão de crescimento para um nível potencialmente estável para o resto do ano, abaixo do já anêmico crescimento de 0,5% esperado.

Na quarta-feira, o Dow mergulhou 800 pontos em sua quarta maior queda do ano, em 25.479,42  pontos, o menor nível em dois meses. A queda de 3% do Dow foi a pior neste ano. O S & P 500 caiu 2,92%.

A venda maciça foi desencadeada por um fenômeno do mercado de títulos na quarta-feira, quando o rendimento da nota do Tesouro de 10 anos ficou brevemente abaixo da taxa de dois anos. A inversão da curva de juros tem sido um indicador confiável de recessões econômicas.

Na manhã de quinta-feira, a curva pairava em torno do ponto de inversão. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos caiu abaixo do nível de 2% pela primeira vez no início desta quinta-feira.

Os dados econômicos mais fracos em todo o mundo também alimentaram preocupações de que a desaceleração global poderia levar a economia dos EUA a uma recessão. O crescimento da produção industrial da China desacelerou para 4,8% em julho ante o ano anterior, o crescimento mais fraco em 17 anos. A Alemanha também registrou um PIB negativo, enquanto o crescimento na zona do euro também desacelerou em um ritmo mais rápido do que o esperado.

Os investidores também continuam antenados com as tensões comerciais entre os EUA e a China. O presidente Donald Trump, em um tweet após o sino de fechamento de quarta-feira, ligou a batalha comercial aos protestos cada vez mais violentos em Hong Kong, complicando ainda mais a questão comercial. Ele também propôs um encontro pessoal com o presidente chinês Xi.

Nesta semana, Trump decidiu adiar as tarifas de certos produtos chineses, enquanto removia alguns itens da lista, para evitar qualquer impacto negativo na temporada de compras de fim de ano. O anúncio fez o Dow subir mais de 300 pontos na terça-feira. Esses ganhos foram dissolvidos na grande liquidação de quarta-feira.

A agenda econômica está recheada. As vendas no varejo será divulgado às 9h30, no mesmo tempo que o índice de manufatura do Fed de Philadelfia, índice de manufatura do Empire State e reivindicação de seguro desemprego. Às 10h15 será divulgado a produção industrial e capacidade utilizada; Às 11h00, será a vez do relatório sobre as vendas e estoques do setor atacadista) e às 17h00, sairá o TIC Long-Term Purchases, que mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,79%
SP500: -0,69%
NASDAQ: -1,18%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 14/08/2019

ÁSIA: Os mercados na Ásia-Pacífico fecharam em alta na madrugada desta quarta-feira, com os EUA adiando a implementação de tarifas sobre alguns produtos chineses.

O representante de Comércio dos Estados Unidos anunciou terça-feira que certos produtos estão sendo removidos da lista de tarifas e não sofrerão tarifas adicionais de 10%. Certos produtos terão suas taxações serão adiadas para 15 de dezembro.

O Banco Popular da China definiu sua taxa de referência oficial para o yuan em 7,0312 por dólar nesta quarta-feira, mais forte do que as expectativas dos analistas e a quinta sessão consecutiva em que o banco central fixa o ponto médio em um patamar mais fraco que o valor psicologicamente importante de 7 por dólar. O yuan onshore foi negociado pela última vez a 7,0137 em relação ao dólar, enquanto sua contraparte no exterior trocou de mãos em 7,0308 por dólar.

O yuan tem sido observado de perto pelos investidores desde que O BPoC enfraqueceu na semana passada, levando o Departamento do Tesouro dos EUA a rotular a China como uma manipuladora de moedas.

As ações da China continental subiram, com o índice de Xangai ganhando 0,42%, enquanto o Shenzhen Composite avançou 0,69%.

Os dados do Escritório Nacional de Estatísticas da China mostraram que a produção industrial do país em julho subiu  4,8%, seu nível mais lento em 17 anos, muito abaixo do que as expectativas dos analistas de um crescimento de 5,8% em relação ao ano passado. O crescimento das vendas no varejo também foi mais fraco do que o esperado, subindo 7,6% em julho em relação ao ano anterior. Analistas esperavam crescimento de 8,6%. 

O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,08% mesmo com as tensões permanecendo altas depois que o aeroporto da cidade sofreu interrupções pelo segundo dia na terça-feira, como resultado de protestos.

O Nikkei 225 do Japão subiu 0,98%, enquanto o índice Topix avançou 0,87%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,65%.

O australiano S & P / ASX 200 subiu 0,42%, sustentadas em parte, pela recuperação das mineradoras australianas. BHP subiu 1%, Fortescue avançou 4,8% e Rio Tinto fechou em alta de 2,3%. 

As ações de fornecedores da Apple na Ásia subiram na quarta-feira, depois que a gigante de tecnologia sediada em Cupertino viu suas ações dispararem mais de 4% na terça-feira, quando o governo de Donald Trump anunciou que as tarifas sobre produtos eletrônicos fabricados na China seriam adiadas até dezembro.

Na Coreia do Sul, a LG Display subiu 1,58%, enquanto Pegatron de Taiwan adicionou 0,4% e Taiwan Semiconductor Manufacturing Company subiu 1,22%. O Sunny Optical de Hong Kong disparou 8,85%.

No Japão, a Taiyo Yuden subiu 6,27% e a Murata Manufacturing subiu 3,33%. Japan Display, por outro lado, caiu 4,62%. Na semana passada, o fabricante em apuros anunciou sua décima perda trimestral consecutiva.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan avançou 0,62%.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em baixa nesta quarta-feira, após divulgação de dados econômico do continente.

O FTSE 100 do Reino Unido cai 0,36%, o alemão DAX 30 recua 0,84%, enquanto o francês CAC 40 cai 0,77%. O Stoxx 600 cai 0,60% na manhã desta quarta-feira, com os setores bancários e recursos básicos sofrendo perdas, enquanto as teles avançam. 

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1,5%, Antofagasta recua 0,8%, BHP perde 0,5% e Rio Tinto cai 0,4%.

A economia da Alemanha encolheu 0,1% no segundo trimestre, de acordo com dados divulgados pela Destatis, alimentando temores de uma recessão na maior economia da Europa, enquanto a economia da zona do euro desacelerou para uma taxa de crescimento de 0,2% no segundo trimestre, de acordo com uma estimativa divulgada pelo Eurostat, que também registrou queda de 1,6% na produção industrial de junho. Em comparação com um ano atrás, a economia da zona do euro cresceu 1,1%.

A inflação do Reino Unido em julho subiu para 2,1% em relação ao ano anterior, ante 2% em junho, porém acima da previsão de um crescimento de 1,9% dos economistas. O Core CPI também subiu mais rápido que o previsto, alta de 1,9%. 

O Senado italiano adiou na terça-feira um novo debate sobre a atual crise no governo até a próxima semana, frustrando os esforços do líder do partido Liga, Matteo Salvini, para novas eleições. Salvini rompeu a coalizão governista com o partido Five Star Movement (M5S) na semana passada, buscando capitalizar sua crescente popularidade e consequentemente uma eleição geral na esperança de se tornar primeiro-ministro.

Enquanto isso, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos estão discutindo um acordo comercial parcial que pode entrar em vigor em 1º de novembro, um dia depois da provável saída do Reino Unido da União Europeia.

EUA: As bolsas dos EUA devem abrir em ligeira baixa nesta na quarta-feira, mesmo após recuperação na sessão anterior, quando os Estados Unidos anunciaram na terça-feira que certos produtos, incluindo roupas e celulares, estavam sendo removidos da lista que sofrerão taxações adicionais de 10%. Outros produtos terão suas tarifas adiadas para 15 de dezembro, ante 01 de setembro para outros produtos.

O presidente Donald Trump disse na terça-feira que a medida foi planejada para evitar qualquer potencial impacto antes da temporada de Natal. Ele acrescentou que a China gostaria muito de fazer um acordo comercial. As ações em Wall Street subiram logo após o anúncio, com o Dow saltando até 529 pontos antes de fechar com alta de 372 pontos, ou 1,44%.

O foco do mercado nesta quarta-feira está em grande parte sintonizado com os desenvolvimentos do comércio global, depois da divulgação de dados mais fracos do que o esperado na China e Alemanha.

O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos dos EUA fica abaixo da nota de 2 anos nesta quarta-feira, com os investidores correndo em direção a ativos considerados portos seguros em meio a preocupações com o crescimento global.

A inversão, com o rendimento dos títulos de 2 anos superando a taxa de referência de 10 anos, é um fenômeno considerado por muitos como um indicador de recessão. Os investidores agora estão exigindo taxas mais altas sobre a dívida de curto prazo do que a dívida de longo prazo, um fenômeno conhecido como “curva de rendimento invertido”.

No início da quarta-feira, o rendimento da nota de 10 anos do Tesouro subiu para 1,632%, abaixo do nível dos títulos de 2 anos em 1,636%.

O Ministério do Comércio da China disse que o vice-primeiro-ministro Liu He havia conversado por telefone com o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, na terça-feira e eles concordaram em conversar novamente daqui duas semanas.

Na agenda econômica, os preços de importação para julho serão divulgados por volta das 9h30 da manhã.

Entre as notícias corporativas, a Tencent, Macy’s e Canada Goose estão entre algumas das empresas que devem relatar seus últimos resultados trimestrais antes do início do pregão. Cisco Systems, Canopy Growth e NetApp são algumas das empresas que devem divulgar seus resultados após o fechamento do mercado.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,92%
SP500: -0,88%
NASDAQ: -1,03%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 13/08/2019

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta terça-feira, com as tensões permanecendo altas em Hong Kong, em meio a protestos cada vez mais violentos.

O índice Hang Seng caiu 2,10%. O aeroporto da cidade reabriu na terça-feira depois que as operações foram paralisadas na segunda-feira, devido manifestação no aeroporto. Um analista descreveu a situação em Hong Kong como “muito desconcertante” e que a escalada das manifestações está estimulando respostas mais agressivas por parte do governo, aumentando o risco de uma repressão mais rígida e isso está refletindo no mercado”.

O dia foi de baixa na China continental. O composto de Xangai caiu 0,63%, enquanto o Shenzhen Composite recuou 0,68%. O Banco Popular da China estabeleceu a taxa de referência oficial do yuan em 7,0326 por dólar na terça-feira, mais forte do que o esperado mas ainda acima do nível psicologicamente importante de 7 yuan por dólar pela quarta sessão consecutiva.

A moeda chinesa tem sido observada de perto pelos investidores nos últimos dias, depois de desvalorizar a moeda, ultrapassando a barreira de 7 por dólar na semana passada, levando o Departamento do Tesouro dos EUA a designar a China como  manipuladora de moeda.

O Nikkei do Japão caiu 1,11% após retorno de um feriado, enquanto o índice Topix caiu 1,15% para 1.486,57 pontos, abaixo de sua baixa de 2018.

O S & P / ASX 200 da Austrália recuou 0,33%. As mineradoras tiveram um dia de recuperação. BHP subiu 0,5%, Fortescue Metals avançou 4,2% e Rio Tinto fechou em alta de 0,9%.

Cingapura revisou sua previsão do PIB para 2019 para baixo na terça-feira, em meio a preocupações com as perspectivas econômicas globais e temores de uma recessão iminente no país. Muitas vezes visto como um termômetro para o crescimento global devido à forte dependência da cidade-estado com o comércio internacional, Cingapura reduziu o intervalo da estimativa do PIB, de 1,5% a 2,5% para para 0 a 1%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,85%. 

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japão caiu 1,23%.

As moedas dos mercados emergentes também foram observadas de perto por investidores por temores de contágio após a forte queda do peso argentino em relação ao dólar na segunda-feira, depois que o governo perdeu a primeira rodada de eleições por uma margem muito maior do que a esperada. O peso argentino caiu cerca de 25% para cerca de 59 por dólar logo após a abertura da bolsa.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa nesta terça-feira, a terceira sessão consecutiva de baixa, com os investidores monitorando as incertezas política na Itália, Hong Kong e Argentina.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,3% no início do dia, com os bancos liderando as perdas, já que a maioria dos setores e principais bolsas são negociadas no vermelho.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,8%, Rio Tinto avança 0,1%, mas Antofagasta recua 1%, BHP perde 0,2%.

O Senado italiano se reunirá hoje para marcar a data para uma moção de desconfiança no governo, depois que o partido Liga disse na semana passada que a coalizão governista com o Movimento 5 Estrelas se tornou inviável.

As bolsas asiáticas caíram na sequência de outro "sell-off" em Wall Street na segunda-feira, impulsionado por uma queda na curva de juros dos EUA para níveis não vistos desde antes da crise financeira, reforçando preocupações dos investidores com uma possível a recessão nos EUA e desaceleração do crescimento global.

Entre os dados econômicos divulgados, o indicador ZEW alemão do sentimento econômico para a Alemanha caiu para -44,1 em agosto,  pior nível desde dezembro de 2011 e abaixo de -24,5 em julho. Economistas entrevistados pela Factset esperavam uma leitura de -28. 

No Reino Unido, o desemprego no segundo trimestre subiu um décimo, para 3,9%. O número de solicitação de seguro desemprego subiu 28.000, enquanto o salário médio semanal, incluindo bônus, subiu 3,7%. Os economistas esperavam uma taxa de desemprego de 3,8%, um aumento de 20.000 desempregados solicitando o auxílio e um aumento de 3,7% nos salários.

Em uma visita a Londres, o conselheiro de segurança dos EUA John Bolton expressou o apoio da Casa Branca à Grã-Bretanha que 
 está deixando a União Europeia sem um acordo em 31 de outubro e prometeu que Washington trabalharia rápido em um acordo de livre comércio entre EUA e Reino Unido. 

EUA: Os futuros dos índices de ações dos Estados Unidos recuam na manhã de terça-feira, após as fortes perdas na sessão anterior em Wall Street alimentar preocupações sobre o estado da economia americana.

O foco do mercado está em grande parte sintonizado com a liquidação nos mercados regionais, depois que protestos em Hong Kong e a queda do peso argentino levaram os investidores a procurar por ativos considerados “portos seguros”, como títulos americanos, ouro e iene. Esses ativos são tipicamente procurados para limitar a exposição às perdas no caso de uma forte desaceleração do mercado.

Na segunda-feira, o índice Dow Jones caiu quase 400 pontos e fechou abaixo de 26.000 pontos, enquanto os títulos de 10 anos do tesouro americano caiu para 1,63%. 

O spread entre os rendimentos do Tesouro de 2 anos e 10 anos estreitou-se para apenas 6 pontos-base na segunda-feira, perto do seu nível mais baixo desde 2007.

O sentimento do mercado já era frágil devido sinais crescentes de que as duas maiores economias do mundo, os EUA e a China, provavelmente não resolverão a sua prolongada guerra comercial de forma rápida. Os dois países devem retomar as negociações comerciais em Washington no início de setembro.

Na agenda econômica, os principais índices de IPC (Índice de Preços ao Consumidor) anualizado e mensal para julho serão divulgados às 9h30.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,31%
SP500: -0,33%
NASDAQ: -0,50%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.