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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 30/12/2019

ÁSIA: As principais bolsas da Ásia-Pacífico fecharam a sessão de segunda-feira sem direção, enquanto os investidores aguardavam atualizações sobre a assinatura do acordo comercial entre os EUA e a China e mantinham um olhar atento frente à Coreia do Norte.

Em uma reunião do Partido dos Trabalhadores no poder, o líder norte-coreano Kim Jong Un pediu à seus militares e diplomatas que preparassem "medidas", porém não especificadas, para proteger a segurança e a soberania do país, informou a mídia estatal da Coreia do norte nesta segunda-feira. Kim estabeleceu um prazo até o final de ano para os EUA fizesse concessões para salvar a frágil diplomacia nuclear durante a reunião com o presidente Donald Trump na capital do Vietnã, Hanói.

A reunião plenária do Comitê Central do partido, que começou no sábado, está sendo observada de perto com preocupações de que Kim possa suspender suas negociações nucleares com os Estados Unidos e adotar uma abordagem mais conflituosa.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,30%. Os pesos-pesados do índice ​​caíram, com a Samsung Electronics perdendo 1,24% e o SK Hynix recuando 1,98%.

Os mercados da China continental subiram no fechamento do pregão de segunda-feira. O composto de Xangai subiu 1,16%, enquanto o composto de Shenzhen subiu 0,92% após o banco central da China dizer no fim de semana que usará a taxa básica de juros como uma nova referência para a precificação de empréstimos, uma medida que segundo analistas, reduziria os custos dos empréstimos e impulsionaria a economia.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,33%.

O Nikkei do Japão caiu 0,76%, enquanto o Topix caiu 0,68%, com queda para as montadoras de automóveis e ações ligadas aos setores de manufatura e varejo.

O índice da australiano ASX 200 caiu 0,25%. As principais mineradoras caíram. Fortescue Metals e a Rio Tinto caíram 1,1% cada, enquanto a BHP recuou 0,6%.

No geral, o índice mais amplo da MSCI para ações da Ásia-Pacífico exceto Japão ficou praticamente estável.

EUROPA: Os mercados europeus negociam em baixa nesta segunda-feira, após atingirem recordes de alta na semana passada. O pan-europeu STOXX 600 cai 0,42% no período da manhã, com a maioria dos setores em território negativo.

As bolsas europeias renovaram recordes na última sexta-feira, em meio ao otimismo geral com os futuros vínculos comerciais entre os EUA e a China. As duas maiores economias mundiais devem assinar um acordo comercial da chamada "fase um" em janeiro.

A Itália adiou até o início de 2020 o anúncio da venda de sua participação no polêmico banco Monte dei Paschi di Siena, informou a Reuters. As ações do banco estavam  sendo negociado 0,8% maior no índice italiano FTSE MIB.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em ligeira alta nesta segunda-feira de manhã.

As bolsas americanas tiveram uma forte alta em dezembro, com os principais índices renovando novos recordes na semana passada, em meio ao otimismo de fim de ano nos mercados.

O sentimento do mercado foi impulsionado pela melhoria do ambiente das relações comerciais EUA-China. As duas maiores economias do mundo concordaram no início deste mês com o chamado acordo comercial da “primeira fase”, mas as preocupações políticas continuam a ferver em segundo plano. O presidente no fim de semana retweetou um post que incluía o suposto nome do denunciante que levou ao processo de impeachment dele.

Na agenda econômica, os números da balança comercial e varejo dos EUA para novembro devem ser divulgados às 10h30 da manhã.

FINAL DE ANO: A Bolsa de valores brasileira não operará no dia 31 de dezembro e 1º de janeiro. As bolsas americanas operam normalmente no dia dia 31 de dezembro, porém fecha no dia 1º de janeiro.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,02%
SP500: +0,02%
NASDAQ: +0,01%
OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 27/12/2019

ÁSIA: As bolsas na Ásia fecharam sem direção no pregão desta sexta-feira, um dia depois que Wall Street registrou novos recordes.

Na China continental, o composto de Xangai  caiu 0,08%, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,67%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,30%.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,29%, com as ações da Samsung Electronics subindo 1,99%.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 0,36%, enquanto o índice Topix avançou 0,11%. Dados do varejo japonês de novembro saíram piores do que o esperado ao cair 2,1% em comparação com o ano anterior. Isso ficou abaixo da previsão do mercado para uma queda de 1,7%, segundo a Reuters. Os dados refere-se ao período posterior ao aumento do imposto sobre vendas que entrou em vigor em outubro.

Enquanto isso, na Austrália o dia foi de alta após retorno das festas de Natal.  S & P / ASX 200 fechou em alta de 0,40%, em 6.821,70 pontos. Entre as mineradoras, BHP subiu 1,1%, Fortescue avançou 0,8% e Rio Tinto adicionou 0,7%.

No geral, o MSCI Ásia, exceto o Japão, subiu 0,69%.

O recente otimismo está sendo impulsionado desde que os EUA e a China anunciaram que chegaram a um acordo comercial da "fase um" no início de dezembro. As duas potências econômicas devem assiná-lo no início de janeiro.

Em uma coletiva de imprensa regular na quinta-feira, o Ministério do Comércio Chinês disse que a China está em estreito contato com os EUA ao assinar o pacto comercial inicial. Isso aconteceu depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira que o acordo está “sendo feito”, acrescentando que haverá uma cerimônia de assinatura com o líder chinês Xi Jinping.

Dados alfandegários chineses desta semana mostraram que as importações de soja aumentaram em novembro, em um possível impulso para os agricultores americanos. Os estados agrícolas do meio-oeste haviam sidos atingidos pela suspensão de compras de soja dos EUA por Pequim, a maior importação chinesa dos Estados Unidos, em resposta aos aumentos de tarifas de Trump em uma luta pelas ambições tecnológicas e pelo superávit comercial da China.

EUROPA: As bolsas de valores da Europa sobem no retorno do feriado prolongado de Natal após uma forte sessão em Wall Street.

O índice Stoxx Europe 600 avança 0,23% e se continuar poderá renovar o recorde de fechamento atingido na terça-feira, quando o índice subiu 0,1%. O pan-índice está a caminho de ganhar 24%, o maior aumento em uma década.

Empresas dos setores de energia, bancos e mineração se destacaram. As ações da BP saltam 1,3% depois que os preços do petróleo fecharam em um novo recorde de alta de três meses na quinta-feira, após queda nos estoques de petróleo dos EUA.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Rio Tinto sobe 1,10% e BHP Group avança 1,86%. Entre os bancos, o HSBC Holdings ganha 0,7%.

Os volumes devem ser abaixo da média nesta sexta-feira, já que muitos "traders" europeus podem esticar o feriado de Natal até depois do feriado de Ano Novo.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura positiva em Wall Street, com o otimismo continuando a impulsionar a recuperação neste final do ano. 

O foco do mercado está amplamente sintonizado com o desenvolvimento comercial EUA-China. Os investidores estão voltando aos ativos de risco desde o anúncio do acordo comercial da primeira fase no início deste mês. Os dois países estão em processo de tradução do acordo, com o objetivo de assiná-lo no início de janeiro.

Na quinta-feira, as bolsas dos Estados Unidos atingiram altas recordes à medida que o rali do final do ano continua. O Dow Jones Industrial Average subiu 0,37%, para 28.621,39 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,51%, para 3.239,91 pontos. O Nasdaq Composite terminou o dia 0,78% maior, em 9.022,39 pontos, superando a marca de 9.000 pontos pela primeira vez na história.

Na agenda econômica, está prevista a divulgação dos estoques semanais de petróleo dos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,31%
SP500: +0,23%
NASDAQ: +0,34%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 26/12/2019

ÁSIA: As bolsas na Ásia tiveram um dia de alta mas sem brilho na sessão desta quinta-feira, após o Natal, com os mercados da Austrália, Malásia e Hong Kong permanecendo fechados.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,85%, enquanto o composto de Shenzhen ganhou 0,72%.

O Nikkei do Japão fechou em alta de 0,60%, enquanto o índice Topix avançou 0,57%.

O Kospi da Coreia do Sul  terminou o pregão com alta de 0,36%, com as ações da fabricante de chips SK Hynix saltando cerca de 1%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan avançou 0,11%.

Os mercados se recuperaram depois que o presidente Donald Trump disse que o acordo comercial com a China estava pronto para ser assinado. As autoridades chinesas confirmaram que os dois lados estão em estreito contato com o chamado acordo da "Fase 1", ajudando a aliviar o atrito com as ambições tecnológicas de Pequim e outras questões comerciais.

EUROPA: As principais bolsas da Europa não abrem nesta quinta-feira devido as comemorações de Natal.

EUA: Wall Street teve uma sessão curta na terça-feira, fechando às 13h00, horário local, devido comemorações de véspera de Natal. Os mercados dos EUA reabrem nesta quinta-feira.

Os índices futuros das bolsas americanas operam em ligeira alta na manhã desta quinta-feira. 

Na terça-feira, o Dow Jones Industrial Average caiu 0,123%, para 28.515,45 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,02% para 3.223,38 pontos. O Nasdaq Composite subiu levemente, alta de 0,08%, atingindo um novo recorde aos 8.952,88 pontos, o nono recorde consecutivo pela primeira vez desde 1998. 

OS três principais índices registram ótimos desempenhos no ano. O S&P 500 aumentou 2,6% em dezembro e 8,2% no trimestre. Também está no ritmo de seu melhor desempenho anual em seis anos, com um aumento de 28,6% em 2019 até o fechamento de segunda-feira. Se o benchmark encerrar o ano com alta maior que 29,6%, será o melhor ano desde 1997.

Os investidores comemoram a notícia de que a China está tomando medidas para melhorar sua economia. O país disse que aumentará as importações cortando tarifas sobre mais de 850 produtos. O governo chinês também disse que estuda cortes adicionais na taxa de reserva bancária. Os movimentos ocorrem quando a China e os EUA concordam em um acordo comercial da "fase 1" e estão trabalhando para assinar o acordo.

O presidente Donald Trump disse na terça-feira que o acordo comercial com a China está sendo feito, acrescentando que haverá uma cerimônia de assinatura com o líder chinês Xi Jinping.

O mercado de ações dos EUA reabre nesta quinta-feira normalmente, assim como na sexta-feira.

Na agenda econômica está prevista a divulgação das reivindicações de seguro-desemprego.


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,13%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 23/12/2019

ÁSIA: A maioria principais mercados da Ásia fechou em baixa no pregão desta segunda-feira, mesmo com o otimismo em relação às negociações EUA-China e antes das férias de Natal para muitos mercados.

A China disse nesta segunda-feira que reduzirá as tarifas de importação de mais de 850 produtos a partir de 1º de janeiro, incluindo carne de porco congelada, bem como alguns produtos de tecnologia da informação a partir de 1º de julho. Separadamente, Pequim disse que abriria seus mercados de petróleo, telecomunicações e energia aos concorrentes privados, em uma tentativa de evitar o aumento da desaceleração da economia.

No geral, o otimismo comercial aumentou o sentimento dos mercados já que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na sexta-feira “ter feito uma conversa muito boa” com o líder chinês Xi Jinping sobre o chamado acordo comercial da "primeira fase" que eles fizeram em meados de dezembro. Isso indicou que houve mais progresso depois que eles chegaram ao acordo inicial. O presidente disse em um tweet que a China iniciou compras “em larga escala” de produtos agrícolas dos EUA. No sábado, ele disse que os dois países “muito em breve” assinarão o acordo.

Preocupação com a possibilidade de um teste de míssil norte-coreano neutralizou os sinais de progresso entre Washington e Pequim. No fim de semana, a Coreia do Norte disse que seu líder Kim Jong Un havia convocado uma reunião para decidir medidas para reforçar a capacidade militar do país. A reunião ocorre em meio às especulações de que o Norte poderia abandonar a diplomacia com os EUA e lançar um míssil de longo alcance ou um foguete transportado por satélite se Washington não aceitar sua demanda por novos incentivos para salvar negociações nucleares até o final do ano. O Kospi da Coreia do Sul, fechou em queda de 0,02%. para 2.203,71 pontos.

Enquanto isso, líderes da China, Japão e Coreia do Sul estão realizando uma reunião trilateral na China nesta semana, em meio às disputas comerciais, manobras militares e animosidades históricas. A cooperação econômica e a ameaça nuclear norte-coreana são as principais questões que vinculam a "troika" asiática. Embora não se esperem grandes avanços nas reuniões, a oportunidade de discussões cara a cara entre os protagonistas, é considerada por si só significativa. 

Na China continental, composto de Xangai caiu 1,40%,  enquanto o composto de Shenzhen caiu 1,92%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,13%.

O S & P / ASX 200 da Austrália caiu 0,46%, para 6.785,10. pontos. As principais mineradoras da Austrália caíram. Rio Tinto caiu 1,77%, Fortescue Metals caiu 1,19% e BHP caiu 1,26%. Ações ligadas a ouro e petróleo também sofreram quedas.

O Nikkei do Japão fechou em  ligeira alta de 0,02%, em 23.821,11 pontos e o índice Topix caiu 0,21%, para 1.729,42. 

O índice da MSCI para ações da Ásia-Pacífico exceto Japão fechou praticamente inalterado.

EUROPA: As principais bolsas europeias operam entre pequenas altas e baixas nesta segunda-feira, com muitos investidores tentando realizar lucros antes das festas de fim de ano após alta sustentada desde o início do mês.

O índice de referência Stoxx 600 abriu em alta de 0,02%, negociado a 418,57 pontos, mas recua 0,7% ainda no meio da sessão da manhã, após encerrar o pregão de sexta-feira com um ganho de 0,8%, em 418,80 pontos, um novo recorde de fechamento. O FTSE 100 sobe 0,30%, o índice alemão DAX 30 cai 0,16% e o índice francês CAC 40 sobe 0,06%. 

Ações dos bancos lideram as perdas no pan-índice, enquanto as ações de tecnologia avançam. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Antofagasta cai 0,2% cada, enquanto BHP cai 0,6% e Rio Tinto perde 0,4%.

Os trabalhadores da Lufthansa ameaçam fazer greve durante as férias de fim de ano após um colapso nas negociações de arbitragem entre a transportadora alemã e o sindicato.

Enquanto isso, o ministro da indústria italiano disse no domingo que a gigante chinesa de telecomunicações Huawei deve participar da futura rede 5G da Itália.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sinalizaram uma abertura ligeiramente positiva em Wall Street neste inicio de semana curta devido festividades de Natal.

As bolsas americanas registraram novos recordes na sexta-feira, com a redução dos riscos geopolíticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, twittou na sexta-feira que havia realizado uma “conversa muito boa” com o presidente chinês Xi Jinping sobre o acordo comercial da "fase um" recentemente acordado, aumentando ainda mais o sentimento dos investidores antes da temporada de festas.

Washington e Pequim prometeram assinar o acordo em janeiro, após uma prolongada guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O Ministério das Finanças da China disse na segunda-feira que reduzirá as tarifas de importação de mais de 850 produtos a partir de 1º de janeiro, em uma tentativa de aumentar as importações.

Enquanto isso, a mídia britânica informou no domingo que o presidente Trump convidou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson para visitar a Casa Branca no ano novo, em meio às esperanças de um acordo comercial transatlântico após a saída da Grã-Bretanha da União Europeia em 31 de janeiro.

Na agenda econômica, os números do Índice de Atividade Nacional de novembro dos EUA devem sair às 10h30 da manhã.




ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,10%
SP500: +0,11%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 19/12/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa na madrugada desta quinta-feira, depois que o Banco do Japão manteve sua política monetária inalterada. No geral, o índice MSCI Ásia ex Japan fechou em queda de 0,36%.

O BOJ votou por 7 a 2 para manter as taxas de juros de curto prazo em -0,1% e as taxas de longo prazo em torno de 0%. O banco central rebaixou sua visão sobre a produção industrial, mas disse que vê riscos no exterior como significativos. No comunicado, o banco disse que "é provável que a economia do Japão continue com uma tendência de expansão moderada, visto que o impacto da desaceleração nas economias estrangeiras sobre a demanda doméstica deverá ser limitada, embora a economia provavelmente continue sendo afetada pela desaceleração no momento". O Nikkei caiu 0,29%, fechando em 23.864,85 pontos, enquanto o índice Topix caiu 0,13%.

Na China continental, as bolsas se recuperaram de uma queda anterior ao fechamento do mercado. O composto de Xangai fechou praticamente inalterado em 3.017,07 pontos, enquanto o composto de Shenzhen ganhou 0,21%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,30%.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,08%, em 2.196,56 pontos, com as ações da fabricante de chips SK Hynix avançando 0,65%.

Enquanto isso, o S & P / ASX 200 da Austrália caiu 0,27%, fechando em 6.833,10 pontos. Dados de empregos de novembro na Austrália divulgados na quinta-feira mostraram um aumento de 39.900 postos de trabalho, muito acima das expectativas de um aumento de 14.000 em uma pesquisa da Reuters. A taxa de desemprego ajustada sazonalmente também ficou abaixo do esperado em 5,2%, em comparação com uma previsão de 5,3% de uma pesquisa da Reuters. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,8% e Rio Tinto recuou 0,2%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em queda na manhã de quinta-feira, enquanto os investidores monitoram dados econômicos e avaliam decisões sobre taxas de juros de bancos centrais.

O pan-europeu Stoxx 600 devolve os ganhos iniciais e recua cerca de 0,2%, com ações de seguros caindo 0,5%, enquanto as de recursos básicos resistem a tendência. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,2%, Antofagasta adiciona 0,6%, enquanto Rio Tinto avança 0,7%.

O Riksbank da Suécia encerrou o ciclo de cinco anos de taxas de juros negativas na manhã de quinta-feira, elevando sua taxa de recompra em um quarto de ponto para 0,0%. O Banco da Inglaterra deve anunciar sua decisão final de política monetária na quinta-feira, mas deve manter as taxas estáveis.

Entre as notícias corporativas, a Airbus deve terminar 2019 com um aumento no número de pedidos, informou a Reuters na quarta-feira citando um executivo sênior, derrotando a rival rival Boeing em pedidos e entregas.

Enquanto isso, as montadoras alemãs Daimler e BMW disseram na quarta-feira que planejam sair do mercado norte-americano de compartilhamento de carros devido ao “estado volátil do cenário de mobilidade global”.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA estavam operam com ligeira alta nesta quinta-feira de manhã.

Wall Street interrompeu sua série de cinco dias de alta na quarta-feira, com as ações revertendo os ganhos no final do pregão. O S&P e a Nasdaq haviam alcançado as máximas intra-diárias de todos os tempos no início da sessão.

O foco do mercado está amplamente sintonizado com os desenvolvimentos políticos em Washington, depois que a Câmara dos Deputados, liderada pelos democratas, votou pelo impeachment do presidente Donald Trump por abuso de poder e obstrução da justiça.

Isso significa que Trump se torna o terceiro presidente a ser acusado de crimes e contravenções e agora enfrentará um julgamento no Senado controlado pelos republicanos. A reação do mercado está relativamente tranquila até agora, porque os investidores esperam que o Senado vote contra a destituição de Trump do cargo.

Na agenda de dados, números de reivindicações semanais de seguro-desemprego, os números de manufatura do Fed da Filadélfia para dezembro e os dados de conta corrente do terceiro trimestre serão divulgados às 10h30 da manhã. Vendas de imóveis existentes para novembro serão divulgados um pouco mais tarde na sessão.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,07%
SP500: +0,02%
NASDAQ: -0,02%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 18/12/2019

ÁSIA: A maioria dos mercados da Ásia caiu no final da tarde de quarta-feira, com os riscos de um Brexit sem acordo aumentando novamente.

Na China continental, o composto de Xangai caiu 0,18%, enquanto o composto de Shenzhen também fechou em baixa. O índice Hang Seng de Hong Kong conseguiu sustentar uma alta de 0,15%. 

O Nikkei do Japão perdeu 0,55%, enquanto o Topix caiu 0,50%. As exportações do Japão caíram 7,9% em novembro em relação ao ano anterior, 12º mês consecutivo de quedas, segundo dados do Ministério das Finanças do país na quarta-feira. No entanto, conseguiu superar a previsão de queda de 8,6% em uma pesquisa da Reuters e foi melhor do que o declínio de 9,2% em outubro. As importações, no entanto, ficaram piores do que o esperado, caindo 15,7% em comparação com os estimados 12,7%.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,25%. 

O S & P / ASX 200 da Austrália fechou com ligeira alta, em 6.851,40 pontos. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,2%, Rio Tinto perdeu 0,9%, enquanto Fortescue Metals sustentou um ligeiro aumento de 0,2%.

No geral, o índice da MSCI Ásia-Pacífico exceto Japão fechou estável.

Os investidores acompanham de perto, os desenvolvimentos do Brexit. Relatórios da terça-feira apontam que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson alterará o projeto de lei do Brexit, descartando explicitamente qualquer extensão do período de transição para além de dezembro de 2020. O Reino Unido deve deixar a UE até 31 de janeiro, fazendo com que haja pouco tempo para chegar a um acordo comercial com a União Europeia, aumentando os riscos de um Brexit sem acordo.

A libra britânica caiu mais de 1%, para US $ 1,3188 em relação ao dólar na terça-feira após os relatórios.

Exportadores da Ásia reagiram à essa notícia. Ações de automóveis do Japão caíram. Mitsubishi caiu 0,83% e a Honda caiu 0,56%. A Toyota perdeu 0,51% e a Suzuki caiu 0,67%.

O banco central da China cortou a taxa de juros da chamada "recompra reversa" de 14 dias em cinco pontos-base, depois de um corte semelhante no mês anterior, para 2,65%, ante 2,70% e manteve a taxa de 7 dias inalterada em 2,50%.

Em novembro, o PBOC reduziu a taxa de recompra reversa de 7 dias em 5 pontos-base, no sentido de impulsionar o crescimento econômico. O banco central também disse na quarta-feira que injetou 150 bilhões de yuans para aumentar a liquidez por meio de suas operações de 14 dias e CNY50 bilhões por operações de 7 dias.

EUROPA: As bolsas europeias operam com cautela na manhã de quarta-feira, com investidores retornando após intenção do primeiro-ministro britânico Boris Johnson de bloquear a extensão das negociações comerciais com a UE depois de 2020, revivendo temores de um Brexit sem acordo.

Johnson usou na terça-feira o poder de sua maioria parlamentar recém-conquistada para estabelecer um prazo final de dezembro de 2020 para chegar a um novo acordo comercial com a UE, com o Reino Unido saindo do bloco até 31 de janeiro, em uma tentativa de fortalecer o bloco. 

O pan-europeu Stoxx 600 avança 0,2%. FTSE 100 do Reino Unido e CAC 40 da França avançam 0,19% cada, enquanto DAX 30 da Alemanha recua 0,11%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,3%, BHP recua 0,1%, enquanto Antofagasta e Rio Tinto sobem 0,2% cada.

Fiat Chrysler e Peugeot chegam a acordo de fusão de US $ 50 bilhões e deve formar a quarta maior montadora do mundo. A conclusão do negócio está prevista para 12 a 15 meses.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam com ligeira alta na quarta-feira de manhã.

Na terça-feira, o S&P fechou em alta pela quinta sessão consecutiva, registrando a maior sequência de alta desde novembro. O Dow e o Nasdaq terminaram com recordes de fechamento na sessão anterior.

O foco do mercado está amplamente sintonizado com a evolução do comércio global, à medida que os investidores aguardam mais detalhes sobre o acordo comercial preliminar entre os EUA e a China.

No final da semana passada, o presidente Donald Trump e as autoridades chinesas anunciaram que as duas maiores economias do mundo haviam concordado com o chamado acordo de “primeira fase”.

Entende-se que Pequim concordou em comprar bilhões de dólares em produtos agrícolas dos EUA, enquanto Trump disse que não iria avançar com uma nova rodada de tarifas planejadas, entre outros itens. O acordo, que ainda não foi assinado, deve ser confirmado na primeira semana de janeiro, de acordo com o representante comercial dos EUA Robert Lighthizer.

Não está programado a divulgação de nenhum dado econômico importante nesta quarta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,09%
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,11%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 17/12/2019

ÁSIA: os principais mercados asiáticos registraram ganhos nesta terça-feira, com o sentimento impulsionado pelo recente acordo comercial da "fase 1" entre Pequim e Washington.

As ações da China continental lideraram os ganhos regionais. O composto de Xangai saltou 1,27% e o composto de Shenzhen saltou 1,30%.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,22%, puxadas por ações de tecnologia. A gigante de internet Tencent subiu 2,83%, enquanto as ações da Meitu, um popular aplicativo de edição de fotos na China, dispararam 7%.

No Japão, o Nikkei subiu 0,47%, enquanto o índice Topix subiu 0,59%.

O Kospi na Coreia do Sul saltou 1,27%. As ações da Samsung Electronics subiram 3,66%, enquanto a fabricante de chips SK Hynix subiu 4,74%.

O S & P / ASX 200 da Austrália recuou 0,04% e fechou em 6.847,30 pontos. A ata da reunião de dezembro do Banco Central da Austrália (RBA), mostrou que o banco central optou por manter a taxa de câmbio inalterada em 0,75% e que estava “preparado para facilitar ainda mais a política monetária, se necessário”.

Em notícias corporativas, o regulador bancário da Austrália iniciou uma investigação contra o Westpac, um dos quatro principais bancos do país, por supostas violações de lavagem de dinheiro. As ações da Westpac caíram mais de 1%. Entre as mineradoras, BHP subiu 0,5%, Fortescue avançou 0,3%, enquanto Rio Tinto saltou 1,2%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan saltou 0,91%.

EUROPA: As bolsas europeias negociaram com cautela nesta terça-feira, na sequência de uma alta mundial após um acordo comercial da “primeira fase” entre EUA-China.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,5%. O índice europeu de blue chips encerrou o pregão de segunda-feira em alta histórica, superando os 418 pontos, depois que Washington e Pequim anunciaram na sexta-feira que um acordo havia sido alcançado e seria assinado em janeiro. No entanto, alguns detalhes permanecem sob questionamento.

Ações de petróleo e gás resistem à tendência de baixa e opera em alta, assim como as mineradoras listadas em Londres. Anglo American sobe 1,2%, Antofagasta avança 2%, BHP sobe 0,5% e Rio Tinto adiciona 0,8%.

Os investidores reagem às ameaças do primeiro-ministro britânico Boris Johnson de "endurecer" o Brexit se a UE não concordar com um acordo de livre comércio até o final de 2020.

Com o Reino Unido pronto para deixar o bloco antes de 31 de janeiro, Johnson usará sua maioria recém-garantida no parlamento para proibir qualquer extensão do período de transição do Brexit para além do final de 2020, informou a Reuters.

Enquanto isso, Johnson realizou uma ligação na segunda-feira com o presidente dos EUA, Donald Trump, em que os dois líderes esperavam um “ambicioso acordo de livre comércio”, segundo um porta-voz do Downing Street. A libra britânica cai frente ao dólar com retorno de temor de um Brexit sem acordo.

O Banco da Inglaterra anunciou na segunda-feira planos para ajustar os requisitos de capital para os bancos britânicos, a fim de permitir que eles continuem emprestando em caso de crise econômica. Os bancos britânicos caem após o testes de estresse do BoE.

Entre notícias corporativas, a Reuters informou citando fontes que o conselho da Fiat Chrysler se reunirá na terça-feira para considerar uma proposta de fusão de US $ 50 bilhões com a montadora francesa Peugeot.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em baixa nesta terça-feira de manhã após alta recorde em Wall Street.

O foco do mercado está sintonizado com a evolução do comércio global, após o acordo comercial preliminar entre as duas maiores economias do mundo.

No final da semana passada, o presidente Donald Trump e as autoridades chinesas anunciaram que os EUA e a China haviam concordado com o chamado acordo da ”primeira fase”. O acordo, que ainda não foi assinado, deve ser confirmado na primeira semana de janeiro, de acordo com o representante comercial dos EUA Robert Lighthizer.

Na agenda econômica, a última Pesquisa de manufatura do Empire State será lançada por volta das 10h30. Número de imóveis novos e licenças de construção para novembro e uma pesquisa com líderes empresariais para dezembro será lançada ao mesmo tempo.

Os números da produção industrial para novembro serão divulgados às 11h15 e a última pesquisa de vagas de emprego e rotatividade de mão-de-obra (JOLTS) programada para sair às 13h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,22%
SP500: -0,14%
NASDAQ: -0,04%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 16/12/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta segunda-feira, apesar das notícias de que os EUA e a China concordaram em fechar o acordo comercial da "primeira fase".

O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, disse no domingo que o acordo está “totalmente concluída” e que quase dobrará as exportações americanas para a China nos próximos dois anos. Acrescentou também que a China se comprometeu em comprar US $ 40 bilhões em produtos agrícolas americanos nos próximos dois anos e prometeu parar de pressionar as empresas a entregarem sua tecnologia como condição de acesso ao mercado. No domingo, a China anunciou que adiaria tarifas punitivas contra automóveis e outros produtos fabricados nos EUA após o acordo comercial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu não adotar a nova rodada de tarifas que estava programada para entrar em vigor no domingo. As duas principais economias planejam assinar o acordo parcial na primeira semana de janeiro. 

Porém, o caminho para um acordo mais abrangente ainda está a quilômetros de distância, visto que para alguns analistas, o acordo da "fase um" ficou aquém das expectativas do mercado e provavelmente não é suficiente para restaurar completamente a confiança dos negócios ou gerar uma recuperação significativa nas exportações ou investimentos.

O S&P / ASX 200 da Austrália liderou as ações na região, saltando 1,63% para 6.849,70 pontos, impulsionadas por bancos e grandes mineradoras. BHP saltou 1,7%, Fortescue subiu 1,1% e Rio Tinto adicionou 1,3%.

O Nikkei do Japão caiu 0,29%, para 23.952,35, após uma forte alta na sexta-feira, enquanto o índice Topix caiu 0,18%. Ações do setor de automóveis caíram, revertendo os ganhos obtidos na semana passada por conta do otimismo em relação ao Brexit.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,10%.

As ações da China continental subiram no encerramento da sessão de segunda-feira, com dados mostrando que a produção industrial e as vendas no varejo do país subiram mais que o esperado em novembro. A produção industrial do país aumentou 6,2% em novembro, acima da previsão da Reuters de um crescimento de 5,0%. As vendas no varejo cresceram 8,0% em relação ao ano anterior, também acima das expectativas de um crescimento de 7,6%. 

O composto de Xangai subiu 0,56%, enquanto o composto de Shenzhen saltou 1,56%. O ChiNext de Shenzhen, um índice estilo Nasdaq, subiu quase 2%. O índice Hang Seng de Hong Kong, no entanto, caiu 0,65%.

As ações da Apple liderou os ganhos na sexta-feira, subindo 1,4%, um novo recorde após a divulgação das notícias do acordo comercial. Algumas das tarifas previstas para entrar em vigor no domingo teriam impactado sobre alguns dos principais produtos da Apple, incluindo o iPhone. 

As ações dos fornecedores da Apple na Ásia avançaram. A empresa Hon Hai de Taiwan, mais conhecida como Foxconn e maior fabricante da Apple, subiu 0,66%, enquanto a Pegatron reduziu os ganhos obtidos pela manhã. Em Hong Kong, a Sunny Optical subiu 2,66%, enquanto a AAC Tech saltou 1,51%. O LG Display da Coreia do Sul saltou 2,51%.

No geral, o índice mais amplo da MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão subiu 0,21%.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em alta nesta segunda-feira, depois que os EUA e a China chegaram ao acordo comercial da “primeira fase”, em uma guerra comercial que já dura 18 meses.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,1%, ultrapassando 416,6 pontos e atingindo um novo recorde histórico de alta, superando a alta de fechamento anterior de 414,06 pontos alcançada em 15 de abril de 2015. Ações ligadas à recursos básicos lideram os ganhos. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Antofagasta sobem 2,4% cada, BHP sobe 3,3%, enquanto Rio Tinto sobe 2,9%. Ações de bancos e serviços financeiros também sustentam o pan-índice.

A Reuters informou no domingo que a BAIC da China planeja dobrar sua participação na montadora alemã Daimler, numa tentativa de ganhar um assento no conselho e desafiar a rival Geely.

Na frente de dados, as estimativas do PMI flash da zona do euro da IHS Markit para dezembro ficou em linha com as expectativas de 50,6 dos analistas, com o desempenho do setor de serviços compensando números de manufatura decepcionantes.

Os PMIs de manufatura ficou em 45,9 contra uma previsão de 47,3, ante 46,9 em novembro.

As leituras instantâneas do PMI do Reino Unido mostraram que os setores de serviços e manufatura caíram mais acentuadamente do que o esperado em dezembro. O PMI composto chegou a 48,5, seu nível mais baixo desde meados de 2016, sugerindo que a quinta maior economia do mundo está prestes a se contrair no quarto trimestre.

o primeiro-ministro britânico Boris Johnson vai receber 109 novos parlamentares conservadores no parlamento na segunda-feira, prometendo avançar rapidamente com o Brexit e aumentar o financiamento no Serviço Nacional de Saúde (NHS).

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura positiva nesta segunda-feira de manhã, impulsionadas pelo anúncio da sexta-feira sobre o acordo comercial da “primeira fase” entre os EUA e a China. 

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que o acordo será assinado em janeiro e que a segunda fase poderá ser negociada em etapas.

No entanto, ainda há cautela, pois detalhes sobre os principais aspectos do acordo, como compras agrícolas e o déficit comercial dos EUA, ainda não estão claros. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, assegurou, no entanto, que o acordo está “totalmente concluído”.

Em notícias corporativas, a Reuters informou no domingo que a Boeing está considerando cortar ou interromper a produção do 737 MAX, depois que a Federal Aviation Administration indicou que não aprovaria o retorno da aeronave antes de 2020.

Os dados  do índice PMI composto do IHS Markit de dezembro deve ser entregue às 11h45.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,14%
SP500: +0,30%
NASDAQ: +0,34%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 12/12/2019

ÁSIA:As bolsas da Ásia fecharam sem direção nesta quinta-feira depois que o Federal Reserve dos EUA sinalizou que não aumentará as taxas de juros no curto prazo.

O Nikkei do Japão avançou 0,14%, enquanto o Kospi da Coria do Sul fechou em alta de 1,51%, com as ações da Samsung Electronics e SK Hynix subindo mais de 2,5% cada.

O índice Hang Seng de Hong Kong saltou 1,31%, com as ações da gigante chinesa de tecnologia Tencent subindo 3,06%. A seguradora de vida AIA viu seu papel ganhar 2,31%.

Na China continental, o composto de Xangai caiu 0,3%, enquanto o composto de Shenzhen caiu 0,19%.

Enquanto isso, na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 0,65%, para 6.708,80 pontos. Entre as mineradoras, BHP subiu 0,1%, Fortescue avançou 1,7% e Rio Tinto adicionou 0,2%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan fechou em alta de 0,96%.

O movimento regional ocorreu depois que o Fed deixou as taxas de juros inalteradas na quarta-feira, em uma decisão que foi amplamente esperada, após o banco central dos EUA cortar sua taxa básica de juros três vezes em 2019. O Fed também indicou que não espera nenhuma mudança de política no curto prazo.

Enquanto isso, os desenvolvimentos no comércio EUA-China continuaram a ser monitorados antes do domingo, quando deve começar as tarifas adicionais sobre as exportações chinesas para os EUA.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em alta nesta quinta-feira de manhã depois que o Federal Reserve dos EUA sinalizou que não planeja aumentar as taxas de juros no curto prazo. O  pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,29%.

O Banco Central Europeu anunciará a sua mais recente decisão de política monetária nesta quinta-feira, marcando a estreia da presidente Christine Lagarde. Os investidores buscarão atentamente por pistas sobre as futuras decisões políticas e se Lagarde continuará na mesma linha que seu predecessor, Mario Draghi.

No Reino Unido, os eleitores vão às urnas hoje na segunda eleição geral desde Brexit, eleição de2016, quando apontou a decisão de deixar a União Europeia. A eleição promete ser essencial para o destino do Brexit e a política econômica do país.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,6%, Antofagasta avança 0,4% e Rio Tinto adiciona 0,5%, enquanto BHP cai 0,3%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em ligeira alta na manhã de quinta-feira.

O Federal Reserve manteve as taxas de juros estáveis ​​em uma faixa de 1,5% a 1,75% na quarta-feira, como muitos esperavam e indicou que provavelmente não fará mudanças na política monetária até 2020.

A decisão do banco central dos EUA de manter os custos dos empréstimos inalterados foi unânime, o primeiro resultado unânime desde maio.

Os participantes do mercado também acompanharam de perto a evolução do comércio global, faltando três dias para os EUA imporem mais tarifas sobre produtos chineses.

O presidente Donald Trump deve manter as negociações com os principais assessores comerciais da Casa Branca na quinta-feira, informou a Reuters na quarta-feira, citando três fontes não identificadas e familiarizadas com o assunto. Espera-se que autoridades dos EUA apresentem opiniões divergentes sobre a possibilidade de prosseguir com as cobranças planejadas em aproximadamente US $ 156 bilhões em produtos chineses no domingo.

As duas maiores economias do mundo impuseram tarifas a bilhões de dólares em bens desde o início de 2018, atingindo os mercados financeiros e azedando os negócios e o sentimento do consumidor.

Na frente dos dados, os últimos números semanais de seguro desemprego e índice de preços ao produtor (PPI) de novembro serão divulgados às 9h30 da manhã.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,08%
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,14%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 11/12/2019

ÁSIA: A maioria das bolsas de valores asiáticas negociou em alta nesta quarta-feira, com o humor dos investidores cautelosamente aumentado por conta de um relatório do Wall Street Journal, citando pessoas próximas às negociações, informando que os negociadores comerciais dos EUA e da China estão "preparando as bases para o adiamento" das novas tarifas.

Os negociadores americanos também pediram às autoridades chinesas que se comprometam com as compras agrícolas antes de avançar com o acordo, acrescentou o relatório. Enquanto isso, a China quer que suas compras agrícolas sejam proporcionais à quantidade de tarifas que os EUA reverterão. Os EUA também estão pressionando por uma revisão trimestral das compras prometidas. 

Ainda assim, o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse na terça-feira após a notícia do Journal de que as tarifas de 15 de dezembro ainda estão ”sobre a mesa”.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,24%, enquanto composto de Shenzhen caiu 0,44%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,78%.

No Japão, o Nikkei caiu 0,08% enquanto o índice Topix caiu 0,34%. O Kospi da Coreia do Sul fechou 0,36% maior.

Enquanto isso, o S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,68% para encerrar o dia de negociação em 6.752,60 pontos. Entre as mineradoras, BHP subiu 0,3%, Rio Tinto avançou 0,2%, enquanto Fortescue Metals recuou 0,2%.

O índice mais amplo da MSCI de ações da Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,51%.

EUROPA: As bolsas s europeias negociam em queda na quarta-feira, enquanto os investidores aguardam a decisão da taxa de juros do Federal Reserve dos EUA e monitoram a evolução das tarifas comerciais EUA-China antes do prazo de 15 de dezembro.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,15%, com ações do setor de recursos básicos subindo, enquanto ações de varejo e telecomunicações caem.

Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,2%, Antofagasta sobe 0,4%, BHP sobe 0,7% e Rio Tinto opera em alta de 1,2%. As ações da Tullow Oil tenta recuperar após a queda de 70% de segunda-feira, subindo 3,8% no início da sessão de quarta-feira.

A pesquisa final do YouGov, observada de perto antes das eleições do Reino Unido que ocorre amanhã, mostrou que a corrida se intensificou consideravelmente nas últimas semanas, com o Partido Conservador do primeiro-ministro Boris Johnson agora menos seguro de conquistar a maioria absoluta de cadeiras no Parlamento. A libra esterlina cai contra o dólar com as notícias, pois os mercados trabalhavam com uma confortável vitória de Johnson.

Espera-se também que uma reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira não produza surpresas.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em queda na quarta-feira de manhã, enquanto os investidores esperam  notícias do Federal Reserve.

Os participantes do mercado parecem cautelosos em meio à incerteza na frente comercial EUA-China. Não há indicação clara de que ambos os países chegarão a um acordo que possa interromper ou reduzir o atual nível de tarifas. Os EUA devem impor novas tarifas sobre produtos chineses até domingo.

Enquanto isso, o Federal Reserve emitirá sua declaração de sua última decisão de política monetária às 15h00, na qual espera manter as taxas de juros estáveis após um relatório maravilhoso de empregos em novembro. Ainda assim, os investidores estão ansiosos para obter detalhes sobre as perspectivas da política monetária futura. O WSJ informou que a principal tarefa do presidente do Fed, Jerome Powell, será forjar consenso em direção de uma "reformulação mais ampla da estratégia das taxas do Fed", pois ele encoraja o banco central a deixar a inflação ultrapassar sua meta anual de 2%. O presidente do Fed, Jerome Powell, fará uma entrevista às 15h30. Em sua reunião de outubro, o Fed decidiu reduzir a taxa de fundos do Fed para um intervalo de 1,5% a 1,75%.

Na frente de dados, haverá números de inflação às 9h30 da manhã e números do Orçamento Federal às 15h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,15%
SP500: -0,10%
NASDAQ: -0,04%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 10/12/2019

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam sem direção na terça-feira, com dados da inflação chinesa mostrando um aumento nos preços ao consumidor em novembro.

O dia foi de recuperação na China continental. O composto de Xangai subiu 0,10%, com as ações do China Postal Savings Bank subindo 2% em sua estreia em Xangai. O composto de Shenzhen subiu 0,38%. O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em baixa de 0,22%. A inflação ao consumidor chinês em novembro, subiu 4,5% na comparação anual, com os preços dos alimentos disparando 19,1% em meio a um surto de peste suína africana. Por outro lado, os preços ao produtor na China caíram no mesmo mês. O PPI de novembro caiu 1,4% ano a ano.

Em outros lugares, o Nikkei do Japão caiu 0,09%, assim como o índice Topix. As ações da fabricante de jogos Nintendo subiram 2,86% após a empresa lançar oficialmente seu console Switch na China. O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,45%.

Enquanto isso, na Austrália caíram, com o S & P / ASX 200 fechando em baixa de 0,34%, a 6.706,90 pontos.

No geral, o MSCI Asia ex-Japão negociou 0,17% mais baixo.

Na frente comercial EUA-China, a Bloomberg informou nesta terça-feira que o secretário de Agricultura dos EUA, Sonny Perdue, disse que é improvável que Washington imponha tarifas futuras sobre as exportações chinesas, que devem entrar em vigor em 15 de dezembro e que o presidente dos EUA, Donald Trump, quer ver “movimento” da China para evitar implementação das tarifas.

Uma autoridade do Ministério do Comércio da China disse na segunda-feira que Pequim espera um acordo com Washington o mais cedo possível, antes do prazo, de acordo com a Reuters.

Os investidores aguardam detalhes mais concretos sobre um acordo parcial da “fase um” entre as duas potências econômicas antes de 15 de dezembro. A guerra comercial entre os EUA e a China já dura há mais de um ano, com impostos sobre bilhões de dólares em bens de um contra o outro.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em baixa nesta terça-feira, pois existem muitas dúvidas se os EUA e a China chegará a um acordo comercial parcial antes do próximo prazo tarifário de 15 de dezembro.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 1,2% no meio da manhã, com as ações de tecnologia recuando 1,7% e os de automóveis caindo 1,6%, à medida que todos os principais setores entraram em território negativo.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1,3%, Antofagasta recua 0,2%, enquanto entre as gigantes, BHP cai 1,3% e Rio Tinto cai 1,1%.

Os partidos políticos da Grã-Bretanha estão fazendo campanha antes das eleições gerais de quinta-feira, que serão fundamentais para o Brexit e a política econômica. O Partido Conservador do primeiro-ministro Boris Johnson continua sendo o favorito para conquistar a maioria dos 650 assentos, mas as pesquisas de opinião se estreitaram nas últimas semanas. Ele prometeu tirar a Grã-Bretanha da UE até 31 de janeiro.

O PIB do Reino Unido mês a mês em outubro ficou estável, o ritmo anual mais lento em quase sete anos, aumentando apenas 0,7% em relação a outubro de 2018. Tendo diminuído nos dois meses anteriores, os números representaram o primeiro período de três meses sem crescimento em uma década.

O indicador ZEW de sentimento econômico na Alemanha ficou positivo em dezembro, subindo para o nível mais alto em 21 meses. O ZEW registrou uma leitura de 10,7 pontos, acima de -2,1 em novembro. "Essa esperança resulta de um superávit comercial alemão acima do esperado em outubro, juntamente com um crescimento econômico relativamente robusto na UE no terceiro trimestre e de um mercado de trabalho alemão estável", disse o presidente do ZEW, professor Achim Wambach, em comunicado.

Espera-se que a reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira não produza surpresas.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem nesta manhã de terça-feira.

O foco do mercado está em grande parte sintonizado com a evolução do comércio global, faltando cinco dias para Washington impor tarifas sobre produtos chineses. 15 de dezembro é a data em que tarifas sobre mais US $ 156 bilhões em mercadorias chinesas entrarão em vigor.

Os investidores também acompanharão de perto o Federal Reserve, com os formuladores de políticas do banco central dos EUA devendo manter as taxas de juros estáveis ​​na reunião de dois dias marcada para terminar na quarta-feira após relatório de emprego surpreendentemente forte na semana passada provavelmente cimentando essa expectativa. O banco central dos EUA cortou sua taxa básica de juros três vezes este ano.

Na agenda econômica, a pesquisa da Federação Nacional de Empresas Independentes (NFIB) de novembro será divulgada às 8h00. Os números revisados ​​para a produtividade no terceiro trimestre e os custos unitários do trabalho no terceiro trimestre seguirão um pouco mais tarde na sessão.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,33%
SP500: -0,28%
NASDAQ: -0,34%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 09/12/2019

ÁSIA: Os mercados acionários asiáticos fecharam em alta nesta segunda-feira, com investidores animados com otimismo no final de semana em Wall Street, depois que um relatório surpreendentemente forte de empregos nos EUA levou o Dow ao melhor desempenho em dois meses, apesar das exportações da China caírem pelo quarto mês consecutivo.

Os embarques da China para o exterior caíram 1,1% em novembro, abaixo da expansão de 1,0% esperada pelos analistas em uma pesquisa da Reuters. As importações, por outro lado, aumentaram 0,3% em relação ao ano anterior, superando as projeções para um declínio de 1,8%.

O resultado ocorre enquanto Pequim permanece envolvida em uma guerra comercial com Washington. Ambas as partes pretendem chegar a um acordo comercial da “primeira fase” que parece ilusório antes da data de 15 de dezembro, quando mais tarifas sobre as exportações chinesas para os EUA devem entrar em vigor, incluindo alguns produtos populares fabricados na China, incluindo smartphones.

O declínio contínuo das exportações da China significa que Pequim tem “um incentivo muito bom para chegar a um acordo” e “isso pode ser um fator positivo", disse o economista-chefe da Ásia-Pacífico da Moody’s Analytics e que permanece incerto sobre o possível cronograma para que as duas potências econômicas fechem um acordo.

O composto de Xangai avançou 0,08%, enquanto o Shenzhen Composite registrou um modesto avanço de 0,01%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,01%.

o Nikkei do Japão fechou 0,33% maior, enquanto o índice Topix encerrou o pregão 0,51% maior. A economia do Japão cresceu a uma taxa anualizada de 1,8% no trimestre de julho a setembro, de acordo com dados oficiais revisados na segunda-feira. Isso foi muito superior à estimativa inicial de uma expansão de 0,2%. Ainda assim, um economista expressou cautela sobre os números de crescimento no quarto trimestre, pois o país registrou alguns números de consumo muito fracos para outubro, o que não é uma surpresa após o aumento dos impostos sobre vendas, mas os números provavelmente estarão  mais fraco do que o esperado. Exacerbado pelo fato de que a produção industrial “cair acentuadamente em outubro”, existe a expectativa de que o quarto trimestre seja fraco, algo como uma contração de 1% na produção. 

O Kospi da Coreia do Sul também subiu 0,33%. 

Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 0,34%, encerrando o dia de negociação em 6.730,00 pontos. As mineradoras tiveram um dia positivo. BHP saltou 2%, Fortescue Metals avançou 3,3%, enquanto Rio Tinto fechou em alta de 1,8%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi negociado 0,3% mais alto.

EUROPA: Mercados europeus negociam em queda nesta segunda-feira, após dados de exportação chineses fracos destacando o impacto negativo de sua prolongada guerra comercial com os EUA.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,1%, com os estoques de petróleo e gás recuando liderando as perdas, enquanto ações de varejo resistem a tendência de queda. As ações da Tullow Oil despencam 48,5% depois que a empresa anunciou redução de dividendo em meio às dificuldades contínuas em sua operação em Gana e consequentemente da renúncia do CEO da gigante britânica de petróleo Paul McDade. As mineradoras listadas em Londres resistem a queda. Anglo American sobe 1,1%, Antofagasta sobe 0,2%, BHP avança 0,6%, enquanto Rio Tinto sobe 1,1%.

Os eleitores do Reino Unido estão indo às urnas na quinta-feira. O primeiro-ministro Boris Johnson, no fim de semana, prometeu reduzir a imigração em um Brexit “transformador”, em um último apelo ao eleitorado, já que sua liderança nas pesquisas sobre o principal partido trabalhista da oposição diminuiu recentemente.

Enquanto isso, o ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, disse que a França está pronta para enfrentar as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas sobre produtos franceses à Organização Mundial do Comércio (OMC), em meio a uma disputa sobre os impostos franceses sobre os gigantes americanos da internet.

Os dados de importação e exportação alemães de outubro, publicados antes da abertura dos mercados, surpreenderam ao aumentar 1,2%, apesar das tensões comerciais globais.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem ligeiramente nesta segunda-feira.

Wall Street subiu na sexta-feira passada, após um relatório de empregos nos EUA que superou facilmente as expectativas dos analistas. A maior economia do mundo adicionou 266.000 empregos em novembro, segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho.

Os participantes do mercado acompanham de perto a perspectiva de um acordo comercial parcial entre os EUA e a China. Larry Kudlow, diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, disse na sexta-feira que os dois lados estavam “próximos” de um acordo, mas sugeriu que Trump estava preparado para “sair” se certas condições não fossem atendidas. Kudlow também confirmou que o prazo de 15 de dezembro continua em vigor para as tarifas sobre outros US $ 156 bilhões em produtos chineses, incluindo smartphones.

Os EUA e a China impuseram tarifas sobre bilhões de dólares em bens uns dos outros desde o início de 2018, atingindo os mercados financeiros e azedando os negócios e o sentimento do consumidor.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes nos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,03%
SP500: -0,04%
NASDAQ: -0,07%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 05/12/2019

ÁSIA: As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, com os investidores digerindo desenvolvimentos recentes sobre o comércio EUA-China depois que uma reportagem da Bloomberg publicou ontem, após o fechamento dos mercados asiáticos, que Washington e Pequim estavam se aproximando de um acordo comercial, citando pessoas familiarizadas com as negociações, que os dois países se aproximam do chamado "acordo comercial de fase 1". 

O presidente dos EUA, Donald Trump, também disse na quarta-feira que as negociações comerciais com a China estavam indo bem. Isso ocorreu apenas um dia depois que Trump disse pode adiar o acordo comercial com a China até depois das eleições presidenciais de 2020 nos EUA, quando levou a uma liquidação global nos mercados. Os desenvolvimentos recentes vem antes de 15 de dezembro, quando tarifas adicionais sobre as exportações chinesas para os EUA deverão entrar em vigor.

No Japão, o Nikkei subiu 0,71%, enquanto o índice Topix avançou 0,48%.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,74%, enquanto o composto de Shenzhen acrescentou 1,15%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,59%.

Enquanto isso, na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 1,16%. As mineradoras subiram. BHP subiu 1,3%, Fortescue Metals avançou 1,7% e Rio Tinto subiu 0,7%.

Dados do Australian Bureau of Statistics, divulgados na quinta-feira, mostraram que as vendas no varejo no país ficaram estáveis ​​em relação ao mês anterior, com ajuste sazonal. Isso ficou abaixo das expectativas de um aumento de 0,3% em uma pesquisa da Reuters.

O Kospi da Coreia do Sul , por outro lado, caiu 0,39%,.

O Nifty 50 da Índia fechou praticamente estável, recuperando-se de uma queda observada anteriormente, depois que o Reserve Bank of India inesperadamente manteve as taxas de juros inalteradas. Os mercados antecipavam um sexto corte de taxa do banco central indiano em meio a uma desaceleração notável na economia do país.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan negociou 0,57% maior.

EUROPA: As principais bolsas europeias sobem nesta quinta-feira, com exceção das ações do Reino Unido, já que ali as multinacionais sofrem com a contínua altas da libra britânica.

O pan-europeu Stoxx Europe 600 sobe 0,29%. O DAX 30 alemão sobe 0,02% e o CAC 40 francês avança 0,50%.

No entanto, o Reino Unido FTSE 100 cai 0,12%. O libra esterlina avança 0,2213% frente ao dólar na expectativa de que os conservadores obtenham a maioria no Parlamento após as eleições gerais de 12 de dezembro, pesando sobre multinacionais do Reino Unido. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1%, BHP perde 0,7% e Rio Tinto recua 0,3%.

Na frente de dados, os pedidos da indústria alemã caíram 0,4% em outubro. A zona do euro cresceu a um ritmo de 0,2% no terceiro trimestre do ano, inalterado em relação ao trimestre anterior.

Uma declaração conjunta dos líderes da Otan na quarta-feira disse que a aliança transatlântica permanecerá unida contra ameaças da Rússia e da China. A declaração vem após dois dias de reuniões intensas no Reino Unido, onde os membros se confrontaram com o papel da organização.

Os membros da OPEP também devem começar seu primeiro dia de negociações em Viena. Os participantes do mercado esperam cortes mais profundos no fornecimento de petróleo no final desta semana.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA registram ganhos na manhã desta quinta-feira.

O foco do mercado está em grande parte sintonizado com os desenvolvimentos do comércio global, após um relatório da mídia sugerindo que as duas maiores economias do mundo estavam prestes a assinar o chamado acordo comercial de “primeira fase”.

O porta-voz do Ministério do Comércio, Gao Feng, acredita que, se as duas partes chegarem a um acordo de "Fase 1", as tarifas deverão ser revertidas, indicando que Pequim está mantendo sua posição à frente de outro possível aumento de impostos em 15 de dezembro.

Na agenda econômica, as últimas reivindicações semanais de seguro-desemprego e a balança comercial de outubro serão divulgados às 10h30 da manhã ET. Os pedidos das fábrica para outubro seguirão um pouco mais tarde na sessão.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,40%
SP500: +0,37%
NASDAQ: +0,45%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 04/12/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos caíram nesta quarta-feira, depois que o presidente Donald Trump disse que um acordo comercial com a China poderá ocorrer após as eleições presidenciais de 2020.

As ações na Austrália lideraram as perdas entre os principais mercados da região, com o S & P / ASX 200 caindo 1,58%, fechando em 6.606,50 pontos enquanto as ações das gigantes da mineração BHP e Rio Tinto caíram 2,1% cada.

A economia australiana continuou a crescer, no entanto, a taxa de crescimento permanece abaixo da média de longo prazo, crescendo 1,7% em uma base sazonalmente ajustada ano a ano no trimestre de setembro. 

No Japão, o Nikkei caiu 1,05%, com as ações do peso-pesado do índice Fast Retailing despencando 5,21%. O índice Topix recuou 0,2%.

Na China continental, o composto de Xangai recuou 0,23%, enquanto o composto de Shenzhen subiu 0,20%. O setor de serviços da China acelerou para uma alta de sete meses em novembro. O índice PMI de serviços da China subiu para 51,5 em novembro ante 51,1 em outubro, informou a Caixin Media Co. A pesquisa continua a permanecer acima da marca de 50, o que separa a expansão da atividade da contração.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,25%. O Kospi da Coreia do Sul encerrou o pregão em baixa de 0,73%, com as ações da fabricante de chips SK Hynix caindo 1,27%, após quedas da Nvidia, Micron e Advanced Micro Devices em Wall Street na terça-feira.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi negociado 0,84% mais baixo.

Os investidores estão antecipando um acordo comercial de “fase um” entre Washington e Pequim, antes de 15 de dezembro, quando tarifas adicionais sobre as exportações chinesas para os EUA deverão entrar em vigor.

Trump disse a repórteres na terça-feira: “De certa forma, eu gosto da ideia de esperar até depois da eleição para o acordo com a China, mas eles querem fazer um acordo agora e veremos se o acordo dará ou não certo. Quando perguntado se ele tinha um prazo para o acordo, ele acrescentou:” Não tenho prazo, não”.

Mesmo que as tarifas aumentem em 15 de dezembro, Trump disse: “Quem sabe quanto tempo isso vai durar, há sempre o escopo de reverter isso”.

As tensões comerciais podem aumentar ainda mais, depois que o Congresso americano aprovou, na terça-feira, esmagadoramente um projeto de lei que condena a detenção em massa de muçulmanos étnicos da China e pediu sanções contra algumas autoridades responsáveis. A China reagiu duramente na semana passada a um projeto de lei assinado por Trump, apoiando os manifestantes pró-democracia de Hong Kong.

EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta quarta-feira de manhã, com os investidores avaliando dados econômicos e monitorando a perspectiva de uma guerra comercial mais longa e mais ampla.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe cerca de 1,09%, depois de encerrar a sessão de terça-feira em queda de 0,6%, a quarta perda consecutiva. Na semana até agora, o índice perdeu 1,3%. Os bancos e serviços financeiros da Europa lideraram os ganhos logo após o sinal de abertura. As mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,5%, Antofagasta sobe 1,8%, BHP sobe 0,3% e Rio Tinto sobe 0,7%.

Pesquisas de dados do PMI de serviços europeus mostram leve melhora. 

No Reino Unido, vários líderes mundiais se reuniram em Londres por conta do 70º aniversário da OTAN. O presidente dos EUA deve realizar uma reunião bilateral com a chanceler alemã Angela Merkel, antes do almoço de trabalho com representantes do Reino Unido, Grécia e alguns países da Europa Central e Oriental.

Enquanto isso, a França e a União Europeia prometeram retaliar possíveis tarifas americanas sobre produtos franceses. O representante comercial dos EUA anunciou na segunda-feira uma lista de produtos franceses que podem sofrer tarifas de até 100%. A decisão foi tomada depois que a França introduziu um imposto sobre serviços digitais, que os EUA argumentam ter como alvo injustamente as empresas de tecnologia dos EUA. Outros países europeus, incluindo o Reino Unido, pretendem impor um imposto digital.

Ao mesmo tempo, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que o governo Trump não descartou a imposição de tarifas sobre automóveis importados da Europa, apesar de não anunciar uma decisão em novembro sobre a imposição de taxas adicionais sobre carros na região.

EUA: Os futuros de ações dos EUA saltam nesta quarta-feira depois que a Bloomberg informou que Pequim e Washington concluiriam um acordo da primeira fase antes de 15 de dezembro, quando inicia outra rodada de tarifas americanas sobre produtos chineses, apesar dos comentários anteriores do presidente dos EUA, Donald Trump, de que colocaram em dúvida um possível acordo antes das eleições. 

A Bloomberg citou fontes que disseram que os comentários de Trump, não devem ser interpretados como uma indicação de que as negociações estavam em um impasse. A legislação dos EUA  destinada a apoiar manifestantes de Hong Kong e muçulmanos étnicos no extremo oeste da China não afetaria um acordo, disseram essas fontes. Os negociadores estão agora trabalhando em quais tarifas serão revertidas como parte desse acordo da "fase um". 

Na agenda econômica, está prevista a divulgação de vagas de empregos da ADP às 10h15 da manhã; seguido pelos PMIs de serviços às 11h45 e dados de não manufatura do ISM às 12h00.


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,47%
SP500: +0,44%
NASDAQ: +0,54%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 03/12/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos caíram na terça-feira, depois que o governo Trump provocou tensões comerciais em novas frentes.

As ações na Austrália lideraram as perdas na região, com o S & P / ASX 200 caindo 2,19% e fechando em 6.712,30 pontos. O Reserve Bank da Austrália disse na terça-feira que mantém as taxas de juros em um nível recorde de baixa de 0,75%, movimento que está de acordo com as expectativas da maioria dos analistas em uma pesquisa da Reuters. O banco central australiano reduziu as taxas três vezes desde junho deste ano. "A flexibilização da política monetária neste ano está apoiando o crescimento do emprego e da renda na Austrália e o retorno da inflação à meta de médio prazo”, afirmou o governador da RBA, Philip Lowe, em comunicado. As mineradoras tiveram um dia de queda. BHP caiu 1,8%, Fortescue Metals caiu 1,7%, enquanto Rio Tinto recuou 0,6%.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,20%. Os dados divulgados na segunda-feira mostraram que o volume total de vendas no varejo de outubro em Hong Kong caiu 26,2% ano a ano, seu pior declínio já registrado. A cidade etá sendo abalada por meses de protestos contra o governo.

O Nikkei do Japão fechou em baixa de 0,64, enquanto o índice Topix caiu 0,45%. O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,38%, com as ações da fabricante de chips SK Hynix caindo 2,24%.

As ações da China continental resistiram à tendência regional, à medida que se recuperavam de perdas anteriores. O composto de Xangai avançou 0,31%, enquanto o composto de Shenzhen ganhou 0,57%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi negociado 0,41% menor.

Trump disse em um tweet na segunda-feira: “O Brasil e a Argentina estão presidindo uma desvalorização maciça de suas moedas. O que não é bom para nossos agricultores. Portanto, com efeito imediato, restaurarei as tarifas de aço e alumínio enviados para os EUA desses países”. Segundo analistas, isso tem a ver com a eleição no próximo ano, com o intuito de ganhar votos e assim garantir um segundo mandato como presidente”.

O Representante de Comércio dos EUA disse na segunda-feira que pode aumentar tarifas de até 100% em certos produtos franceses, aumentando as tensões comerciais globais.

A incerteza também permanece na frente comercial EUA-China. Trump disse na segunda-feira que a China ainda quer fazer um acordo sobre comércio e vai esperar para ver o que acontece. Seus comentários vieram após o aquecimento das tensões entre as duas potências econômicas na semana passada, quando Trump assinou duas leis que apoiam os manifestantes em Hong Kong e com um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China dizendo na sexta-feira que Pequim tomará ”fortes contramedidas”. contra Washington.

EUROPA: A maioria das bolsas europeias recuperavam durante a sessão de terça-feira depois de encerrar o pregão de segunda-feira com a pior queda desde 2 de outubro, devido preocupações com o setor de manufatura dos EUA e a reintrodução de tarifas dos EUA contra o Brasil e na Argentina.

O pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,55%, mas cai 0,11% ainda na parte da manhã. Ações do setor de recursos básicos caem, pois o setor é altamente volátil ao comércio global e às notícias sobre metais. O presidente Donald Trump anunciou tarifas sobre as importações de aço e alumínio do Brasil e Argentina na segunda-feira, provocando mais tensões comerciais globais. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 2,1%, Antofagasta recua 2,4%, BHP cai 2,8% e Rio Tinto perde 1,7%.

Além disso, o representante comercial dos EUA também disse na segunda-feira que poderia cobrar impostos de até 100% em certos produtos franceses após a decisão da França de aplicar imposto às empresas digitais. O escritório de comércio dos EUA concluiu que a taxação francesa é prejudicial para as empresas de tecnologia dos EUA. As ações de empresas francesas de artigos de luxo caem com o noticiário. Kering, Hermes e LVMH recuam.

Enquanto isso, os investidores estão monitorando reuniões com os líderes da Otan que se reúnem no Reino Unido para celebrar o 70º aniversário da organização. O primeiro-ministro Boris Johnson está recebendo a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, entre outros.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA abriram em alta mas voltam para o território negativo, após o presidente Donald Trump dizer na terça-feira que seria melhor esperar as eleições de 2020 para fechar um acordo comercial com a China.

“De certa forma, gosto da ideia de esperar a eleição para acordo com a China, mas eles querem fazer um acordo agora e veremos se o acordo dará ou não certo”, disse Trump a repórteres em Londres.

As bolsas recuaram frente a uma máxima de oito semanas na segunda-feira, com o nervosismo comercial renovado e com dados de manufatura mostrando uma contração contínua em novembro.

O foco do mercado está amplamente sintonizado com a evolução do comércio global, após a decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas de aço e alumínio sobre as importações do Brasil e da Argentina e ameaçar taxar produtos franceses.

Antes de sua viagem a Londres na segunda-feira, Trump disse que estava “muito feliz” pelas duas maiores economias do mundo mantendo conversas para tentar garantir o chamado acordo de “primeira fase”. O presidente dos EUA se juntou a outros líderes mundiais na capital do Reino Unido por conta do 70º aniversário da OTAN.

Na frente de dados, o último relatório financeiro trimestral será divulgado às 12h00 e as vendas de veículos leves para novembro marcados deverá sair um pouco mais tarde.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,37%
SP500: -0,32%
NASDAQ: -0,44%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.