Veja Também

Veja Também

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 29/02/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados na China recuou nesta segunda-feira, pesada por novas preocupações com o fundamentos econômicos da China e dilúvio de dados econômicos que serão divulgados nesta semana, incluindo o PIB do quarto trimestre da Austrália e dados de atividade das fábricas chinesas, levando investidores a buscar ativos considerados seguro, como títulos de 10 anos dos EUA, iene japonês e ouro.

No continente chinês, o Shanghai Composite encerrou em queda de 2,87%, em 2687,83 pontos, para seu ponto mais baixo desde novembro 2014, enquanto o Shenzhen Composite deslizou 5,36%. Os investidores aguardam uma série de dados importantes que influenciarão as expectativas do crescimento global e após o banco central da China levar o yuan para 6,5490 contra o dólar americano, o seu nível mais fraco no mercado onshore desde 5 de fevereiro. O banco central da China desvalorizou a moeda pela quinta vez consecutiva, desta vez em cerca de 0,2%. O premier chinês Li Keqiang e presidente do banco central Zhou Xiaochuan tentaram dissipar as preocupações de que suas estratégias econômicas dependem do enfraquecimento do yuan. Durante a reunião com o G20 no fim de semana em Xangai, Zhou disse que não havia base para uma depreciação persistente na moeda.

Números de empréstimos de margem, ou o dinheiro de investidores emprestados por corretoras para comprar ações, ficou em 869,7 mil milhões de yuan em 26 de fevereiro, o menor nível desde 04 de dezembro de 2014. No meio do ano passado, os reguladores chineses implementou diversos mecanismos para desalavancar os mercados, assustando os investidores e efetivamente ajudaram a acabar com o rally bullish.

O índice de referência japonês, Nikkei caiu 1%, em 16,026.76 pontos, depois que o benchmark subiu 1,39% na semana passada. O iene se fortaleceu contra o dólar, com o par sendo negociado em baixa de 1%, em 112,83. Um iene mais forte é um negativo para os exportadores japoneses. Entre os exportadores, Toyota caiu 0,22% e Honda recuou 0,33%.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 terminou estável em 4,880.90 pontos, com bancos fechando em queda, com excepção do Westpac Banking que registrou um aumento de 0,7%. Commonwealth Bank caiu 0,8%, ANZ Banking Group caiu 0,7% e National Australia Bank terminou 0,9% menor. Entre as mineradoras, BHP Billiton encerrou 0,1% menor em US $ 15,57, mas rival Rio Tinto ganhou 0,7%, para US $ 40,28.

A maioria dos mercados da região caiu em fevereiro, em meio a turbulência no mercado global. O Nikkei registrou seu terceiro mês consecutivo de queda, perdendo 8,5% em fevereiro, com investidores empurrando o iene japonês pra cima em meio à crise global.

O banco central China acaba de cortar o compulsório em 0,5 pontos percentuais após fechamento de seus mercados.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa, depois de um desempenho positivo na semana passada na sequência de uma evolução negativa dos mercados chineses durante a noite. O pan europeu STOXX 600 abriu em queda de 0,6%.

Grande parte do otimismo na semana passada veio com a reunião dos ministros das Finanças do G-20 que se reuniram em Xangai com investidores esperando obter garantias sobre o estado da economia global e novas medidas de política para estimular o crescimento, mas analistas disseram que a falta de ação dos participantes foi decepcionante.

As autoridades financeiras das economias do G-20 em um comunicado impreciso, disseram no sábado, que o "excesso de volatilidade e os movimentos desordenados das taxas de câmbio" são um risco para a estabilidade financeira da economias e reafirmaram que iria "abster-se de desvalorizações competitivas" de suas taxas de câmbio. Os participantes parecem estar de acordo que precisam agir de forma coordenada, mas dadas as reações não parecem ser convincentes.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai no último pregão do mês, o que seria a quarta queda consecutiva, mas fechou a semana passada com 2,5% de ganhos. Apenas o setor de mineração segue em alta. Anglo American sobe 3,68%, Glencore avança 3,04% e entre as gigantes, Rio Tinto adiciona 1,96% e BHP Billiton sobe 1,06%.

O setor bancário que foi destaque do rali na semana passada, cai com notícias negativas pesando sobre o setor. Analistas disseram que os bancos estão enfrentando uma enxurrada de problemas, provocando uma onda de vendas no setor. Há uma pressão contínua na margem de juros, que é o núcleo da indústria bancária. Se isso não está indo bem, eles tem que encontrar outra fonte para ganhar dinheiro. Standard Chartered com foco na Ásia, registra queda de 3,67% após Bernstein cortar o preço alvo para ações do banco. Bernstein também cortou o preço alvo para o HSBC que cai 3,26%. Barclays cai 0,71% após dizer que iria atualizar os investidores sobre o seu futuro de sua participação no Barclays Africa durante a apresentação de seus resultados anuais no final desta semana.  Barclays está tentando vender ativos na Europa e escritórios em nove países da Ásia, América Latina e Europa.

A libra sobe 0,0216%, sendo negociado a $ 1,3897 ante US $ 1,3854 na sexta-feira em Nova York. A libra na semana passada caiu para uma baixa de sete anos, com crescentes preocupações com 'Brexit', com risco de que os eleitores do Reino Unido vai apoiar a saída de Reino Unido da União Europeia em um referendo de 23 de junho.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h45 - Chicago PMI (mede o nível de atividade industrial na região);
12h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);

CHINA:
22h00 - Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor industrial);
22h00 - Non-Manufacturing PMI (número oficial do nível de atividade no setor de serviços);
22h45 - Caixin Manufacturing PMI (nível da atividade industrial da China – versão Caixin/Markit)

Índices Mundiais - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: -1,00%
Austrália: +0,02%
Shanghai: -2,87%
Hong Kong: -1,30%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,12%
London - FTSE: -0,50%
Paris CAC: -0,67%
IBEX 35: -0,70%
FTSE MIB: -0,63%

COMMODITIES
BRENT: -0,10%
WTI: -0,85%
OURO: +1,11%
COBRE: -0,89%
SOJA: -0,17%
ALGODÃO -0,75%
MILHO +0,35%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,46%
SP500: -0,49%
NASDAQ: -0,74%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 26/02/2016

ÁSIA: A maioria dos principais mercados asiáticos praticamente fechou em alta nesta sexta-feira, com investidores de olho na reunião dos ministros de finanças e presidentes dos respectivos bancos centrais do G20 que estão debatendo neste final de semana em Xangai , soluções para impulsionar o crescimento econômico global.

As bolsas chinesas subiram ligeiramente na sequência de uma queda acentuada no dia anterior. O Shanghai Composite Index subiu 0,95%, depois de cair 6,4% na quinta-feira. O Shenzhen Composite fechou 0,12% maior e em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 2,52%. O yuan da China fechou estável a 6,5346 em comparação a 6,5320 da quinta-feira, com autoridades guiando a moeda ligeiramente para baixo em relação ao dólar por quatro sessões consecutivas.

Em um fórum mais cedo hoje, Zhou Xiaochuan, presidente do Banco Popular da China, reiterou que ele não vê razão para a moeda chinesa a cair persistentemente e procurou tranquilizar os investidores de que a economia da China continua forte e que o banco central tem espaço para mais medidas de política monetária, sugerindo possíveis cortes de juros. Segundo analistas, uma queda maior do que  o esperado do yuan, como no verão passado e em janeiro deste ano, acendem preocupações de que a economia da China está pior, sacudindo os mercados ao redor do globo.

No Japão, o índice Nikkei acabou fechando 0,30% maior, a 16,188.41 pontos após avançar 1,41% na quinta-feira, impulsionado por um iene mais fraco, chegando a ficar acima de 113 por dólar, mas fechou em 112,69. Um iene mais fraco é um positivo para as ações de exportadores do Japão. Toyota caiu 0,35%, enquanto Sony subiu 0,17%.

Foi divulgado a inflação do país de janeiro, que estimulou novas preocupações sobre os esforços do país para alavancar sua economia. O núcleo dos preços ao consumidor manteve-se inalterada no ano, em linha com as expectativas, mas abaixo da meta de inflação do Banco do Japão de 2%. No mês passado, o banco central introduziu taxas de juros negativas, numa tentativa de estimular o crescimento econômico. Segundo analistas, o mercado deseja um aumento no programa de compras de ativos do BoJ, mas o QQE (Qualitative and Quantitative Easing) já está em níveis tão altos que está começando a se esgotar.

Contrariando a tendência, S & P / ASX 200 da Austrália fechou praticamente estável, em ligeira baixa de -0,02% em 4,879.96 pontos, com os setores de energia e mineração recuando 0,93 e 0,77%, respectivamente, mas terminou a semana em baixa de 1,5%. As mineradoras Rio Tinto, BHP Billiton e Fortescue caíram entre 2,56 e 3,19%. Na semana, Rio Tinto e BHP Billiton afundaram 6,1%.

Dos resultados da temporada australiana, 47% superaram as expectativas, 21% veio no pior que o esperado, 66% revelou lucros maiores em um ano e 64% aumentaram seus dividendos. A maioria dos grandes bancos tiveram resultados razoáveis ​​e ações expostas à economia australiana, liderada por habitação e ao consumidor foram bem. Ações dos recursos que dependem do exterior caíram mas dentro do esperado.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta nesta sexta-feira depois de um rali em Wall Street impulsionada por um aumento nos preços do petróleo. O pan europeu STOXX 600 sobe quase 2%.

A abertura positiva ocorre enquanto os ministros das Finanças do Grupo dos 20 (G20) se encontram em Xangai para tentar acalmar os temores sobre o crescimento econômico global. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pediu ao G20 para chegar a um acordo político urgente numa tentativa de alavancar o crescimento, ecoando uma chamada similar do Fundo Monetário Internacional, o que segundo analistas tem ajudado a empurrar mercados esta semana para cima.

A inflação na França subiu 0,2% em fevereiro, impulsionado por uma recuperação nos preços dos bens manufaturados mas caíram 0,2% em relação a fevereiro passado, puxada para baixo pelas quedas nos preços do petróleo, enquanto os preços ao produtor francês caiu 0,8% em janeiro e 2,5% no ano. CAC 40 sobe quase 2%.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança abrindo caminho para uma semana de alta, com ações de mineração e de petróleo e gás subindo. As mineradoras se beneficiam da melhora na China. Anglo American sobe 2,88%, BHP Billiton sobe 4,16%, Glencore dispara 6,16% e Rio Tinto segue com alta de 4,20%. Empresas de energia não ficam para trás. BP sobe 2,44%, Royal Dutch Shell sobe 2,46% e Tullow Oil dispara 6,16%.

Em direção contrária,  Royal Bank of Scotland despenca 7,30% após o banco acabar com a perspectiva de pagamentos de dividendos depois de ter publicado o seu oitavo prejuízo anual consecutivo, resultado de grandes encargos de reestruturação e de conduta.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h30 - Prelim GDP (Estimativa para o PIB dos EUA);
10h30 - Prelim GDP Price Index (Índice de Preços do PIB);
10h30 - Personal Income (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores), ambos de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
10h30 - Goods Trade Balance (diferença entre exportação menos importação de bens);
12h00 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
12h00 - Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
12h15 - Discurso do membro do FOMC Jerome H. Powell;
15h30 - Discurso do membro do FOMC Lael Brainard;

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 25/02/2016

ÁSIA: Stocks da China caíram acentuadamente nesta quinta-feira em meio à preocupações com a saúde da economia chinesa, enquanto os líderes mundiais do G 20 se preparam para o encontro de amanhã e sábado em Xangai, com investidores preocupados com a possibilidade de que as principais economias poderiam sugerir movimentos políticos que tenham repercussões nos mercados.

O Shanghai Composite despencou 6,4%, em 2.741,25 pontos, o Shenzhen Composite recuou 7,34% e ChiNext, uma espécie de Nasdaq da China caiu 7,5%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,58%. A queda acentuada no continente ocorreu após o Shanghai Composite subir no final da sessão de quarta-feira e com investidores aguardando Pequim liberar programas pilotos destinados à melhorar o desempenho das empresas estatais.

O yuan chinês tem se enfraquecido ligeiramente contra o dólar americano nas últimas três sessões. Na quinta-feira, o banco central fixou o yuan em 6.5318 yuan para um dólar, em comparação com 6,5302 de quarta-feira. Apesar do esforço de estabilização do crescimento econômico, acredita-se que a depreciação persistente do renminbi piora estrutura econômica e vai pesar sobre o mercado de ações no curto prazo, com aumento dos preços dos imóveis e aumento da alavancagem.

Um total de 960 bilhões de yuans em recompra reversa, uma espécie de empréstimo a curto prazo aos bancos comerciais devem ser divulgados nesta semana, apertando liquidez do mercado. O Banco Popular da China retirou 455,5 bilhões de yuans de empréstimos de curto prazo do sistema financeiro na semana passada, o nível semanal mais alto em três anos.

Em sentido contrário, o Nikkei do Japão subiu 1,41%, em 16,140.34 pontos, desfrutando um pouco da recuperação induzida pelo petróleo durante o pregão americano e enfraquecimento do iene.  Analistas especulam que haverá mais estímulo fiscal e monetário se o Nikkei cai abaixo dos 16000 pontos. O governo pode adiar o possível aumento do imposto sobre vendas ou pode implementar mais flexibilização monetária pelo Banco do Japão.

O Presidente do Banco do Japão Haruhiko Kuroda disse durante a sessão do Parlamento que a decisão do banco central de adotar taxas de juros negativas deve obter os efeitos pretendidos. A Reuters informou que Kuroda disse que os efeitos positivos impactarão nas despesas de capital e investimento em habitação. O governo manteve inalterada a sua posição sobre várias áreas da economia, embora, reconheça a fraqueza em algumas áreas como as exportações e reduziu sua avaliação semestral sobre as economias com o exterior pela primeira vez, citando a fraqueza nos EUA e Europa, entre outras. Para manter a economia doméstica no caminho de uma recuperação, o governo disse que iria rapidamente implementar um orçamento extra para o ano fiscal que termina em março e trabalhar para aprovar o orçamento para o próximo ano fiscal em breve.

O iene, que subiu em relação ao dólar nas últimas sessões, recuou ligeiramente e foi negociado em 112,16. Um iene mais forte é negativo para os exportadores do Japão, uma vez que reduz os lucros no exterior quando convertidos em moeda local. Exportadores fecharam sem direção, com Toyota caindo 0,72%, enquanto Canon ganhou 0,37%.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em alta de 0,13%, em 4,881.17 pontos, após uma sessão volátil, na sequência de duas sessões consecutivas de quedas. Três dos quatro maiores bancos reverteram as quedas e fecharam em alta, enquanto as mineradoras permaneceram sob pressão. Rio Tinto recuou 1,7% para US $ 41,32, depois de ter sua nota de crédito rebaixada pela Moody´s devido preocupações com as perspectivas para os metais. A perspectiva para nova classificação da empresa é negativa mas escapou de ter o seu status classificado como lixo e pesou sobre outras mineradoras. BHP Billiton caiu 1,1%, após fechar ontem com queda de 8,2%, a pior queda diária desde 2008. South32 subiu 3,5%, para US $ 1,17 depois de anunciar que mais de 700 trabalhadores australianos serão cortados.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em alta e seguem a caminho do primeiro ganho em três sessões, impulsionado por um fechamento positivo em Wall Street na sequência da estabilização dos preços do petróleo durante o pregão americano, com a forte demanda da gasolina compensando um novo recorde de petróleo bruto, informou a Reuters.

Empréstimos à empresas na zona do euro em janeiro, aumentou 0,6% em relação ao ano passado após um crescimento de apenas 0,1% em dezembro. Empréstimos às famílias aumentaram 1,4%, idêntico à dezembro. A oferta de moeda M3 aumentou 5,0% no ano, contra previsão de 4,6% dos economistas em uma pesquisa Wall Street Journal. após um crescimento de 4,7% em dezembro.

O índice pan europeu Stoxx 600 sobe 1,4%, com a maioria das ações de petróleo e gás conseguindo postar ganhos, apesar os preços do petróleo estar recuando na abertura do pregão europeu. No topo da Stoxx 600, Technip dispara 12,68% após o provedor de serviços petrolíferos francês anunciar que o lucro saltou 27% no quarto trimestre mas alertou que a receita poderá cair em 2016 com os preços do petróleo deslizando.

Entre outras notícias corporativas, Anheuser Busch InBev cai 1,3% após a maior cervejaria do mundo anunciar nova proposta de dividendos e previsões desafiadores no Brasil e na China após lucros do quarto trimestre ficou abaixo das expectativas. A maior operadora de telecomunicações da Alemanha Deutsche Telekom sobe 0,7% após bater as expectativas de seus resultados do quarto trimestre, com lucros crescendo em seu mercado doméstico, bem como em suas operações nos Estados Unidos, informou a Reuters.

No Reino Unido, o FTSE 100 salta, depois de dois dias de perdas para as blue chips. Apenas cinco ações no FTSE 100 se movendo para baixo. British American Tobacco cai 0,72% após relatar um forte crescimento no lucro, ajudado por um aumento na receita financeira.

O setor financeiro é alimentado por um rali de 9,6% da Lloyds Banking Group depois que o banco disse que vai pagar um dividendo especial aos investidores, apesar de uma queda acentuada no lucro líquido no ano  para 466 milhões de libras ($ 649,000,000). No mesmo setor, RSA Insurance Group dispara 11,00%  após a seguradora registrar um aumento de 43% no lucro operacional 2015 e aumentou a sua meta de redução de custos.

Enquanto isso, BT sobe 2,74%  após o regulador de comunicações do Reino Unido disse que a gigante de telecomunicações deve abrir a sua rede de banda larga Openreach aos concorrentes. No entanto, o regulador não obrigou BT a dividir de seus negócios de infra-estrutura.

Entre as mineradoras, Rio Tinto cai 2,51% após rebaixamento de seu rating pela Moody´s, mas outros pares do setor disparam. Anglo American, BHP Billiton, Glencore sobem 7,25, 2,24 e 5,93%, respectivamente.

Em outras notícias, os técnicos do Fundo Monetário Internacional disseram em um relatório na quarta-feira, que o Grupo dos 20 países (G20) devem planejar um programa de estímulo coordenado para controlar a desaceleração da economia global e os analistas do Citigroup disseram em uma nota que o risco da economia mundial entrar em recessão está aumentando com a permanência dos fundamentos continuarem fracos.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h30 - Durable Goods Orders e Core Durable Goods Orders (números mensais de pedidos de bens duráveis para a indústria nos Estados Unidos, além de destacar o indicador se excluídos as encomendas no setor de transportes);
10h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +1,41%
Austrália: +0,13%
Shanghai: -6,40%
Hong Kong: -1,58%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,86%
London - FTSE: +2,03%
Paris CAC: +1,65%
IBEX 35: +2,04%
FTSE MIB: +1,83%

COMMODITIES
BRENT: -1,06%
WTI: -0,99%
OURO: -0,16%
COBRE: +0,12%
SOJA: +0,20%
ALGODÃO +0,91%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,06%
SP500: -0,09%
NASDAQ: -0,14%

ATENÇÃO: A mineradora Vale fechou 2015 com prejuízo líquido de 44,213 bilhões de reais, ante um lucro de 954 milhões em 2014. A Vale teve prejuízo líquidos de 8,569 bilhões de dólares no quarto trimestre, ante uma expectativa de prejuízo de 56 milhões de dólares, segundo uma pesquisa da Reuters.

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 24/02/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos fechou em baixa nesta quarta-feira, pesada por uma combinação de fatores que mantiveram os investidores nervosos, incluindo a queda dos preços do petróleo, desconfiança na capacidade dos bancos centrais para estimular o crescimento, dados econômicos fracos e novas preocupações com o renminbi da China.

No Japão, o Nikkei caiu 0,85%. Destaque negativo para bancos enquanto o iene japonês subiu 0,2% para ¥ 111,87 o dólar americano, com a sua força prejudicando a competitividade dos exportadores locais.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 prolongou a queda de terça-feira e encerrou 2,10%, em 4,875.01 pontos, com a maioria dos setores fechando no vermelho. O setor financeiro caiu 2,54%, energia perdeu 3,44% e o setor de recursos naturais recuou 3,62%.

A mineradora BHP Billiton sofreu seu pior dia desde 2008 com uma queda de 8,2%, depois de um rali impressionante catapultou as ações para uma alta de 25% nas últimas três semanas, mas mesmo assim ainda estão 15% menor neste mês. Rio Tinto caiu 2,4% e Fortescue Metals caiu 4,7% depois de postar uma pequena queda no lucro líquido para US $ 319 milhões, abaixo dos US $ 331 milhões no ano anterior.

Na China, o Shanghai Composite mais uma vez contrariou a tendência regional e ganhou 0,9%, para 2,929.56, mas em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,15%. O PBoC, o Banco Central da China, que permite que o yuan aumente ou baixe a taxa local em no máximo 2% em relação ao dólar, fixou o ponto médio yuan em 6,5302 por dólar.

No comércio asiático, os futuros do petróleo recuaram, prejudicando o setor de energia na região. Na Austrália, Santos caiu 6,57%, Woodside Petroleum recuou 2,6%. No Japão, Inpex caiu 1,31, mas Fuji Oil subiu 0,36%. A maioria dos stocks do continente terminou em alta. China Oilfield ganhou 1%.

Começa na sexta-feira, o encontro de dois dias entre ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais dos países do G20 em Xangai numa tentativa de lidar com as crescentes preocupações sobre o crescimento global.

EUROPA: As bolsas europeias seguem a baixa dos pares asiáticos, após a breve recuperação dos preços do petróleo perder força com os comentários do ministro do petróleo da Arábia Saudita na conferência CERAWeek em Houston entre outros de que os cortes de produção não acontecerão porque muitos países vão entregar o que quiserem, mesmo se eles concordarem em reduzir a produção e assim sendo, não há sentido em perder tempo discutindo um corte na produção.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu em queda, após o índice recuar 1,2% na terça-feira, com todos os setores no vermelho e com as bolsas dos EUA registrando as piores perdas na semana.  Destaque para o setor de petróleo e gás. As ações da Total cai 3,57% na França, enquanto norueguesa Statoil recua 4,90%.

No  Reino Unido, o FTSE 100 cai e segue em direção da segunda queda consecutiva, liderado por perdas nas ações de mineração e petróleo e gás, que compõem cerca de um quinto do índice. BP recua 2,42% e Royal Dutch Shell perde 2.99% em Londres.

As empresas mineradoras sentem a derrocada após o Citi reduzir sua recomendação para o setor de mineração na Europa de "bullish" para neutro em uma nota à seus clientes nesta quarta-feira. Eles mantém recomendação neutra para Rio Tinto e vender na Anglo American, após recentemente cortar BHP Billiton para neutro. Glencore é a única mineradora com recomendação de comprar pelo Citi. BHP Billiton despenca 7,11%, após decisão anunciada na terça-feira de cortar seu dividendo em 74%. A rival Rio Tinto cai 3,85% e Glencore recua 6,55%.

A libra cai 0,6418% frente o dólar, sendo negociado a US $ 1,3973 ante US $ 1,4022 na terça-feira, com o sentimento de que os eleitores do Reino Unido apoiarão a saída do país da União Europeia.

Na França, a confiança do consumidor francês em fevereiro caiu inesperadamente para 95 ante 97 de janeiro. Em dezembro, o índice foi de 96 em dezembro. Economistas esperavam que o indicador de confiança dos consumidores permanecesse em 97 de fevereiro. CAC 40 cai.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h45 - Flash Services PMI (estimativa inicial do Índice PMI, fornecendo indicadores precedentes para dados finais do PMI de Serviços);
12h00 - New Home Sales de julho (número de casas novas com compromisso de venda);
12h30 - Crude Oil Inventories (relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -0,85%
Austrália: -2,10%
Shanghai: +0,90%
Hong Kong: -1,15%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,72%
London - FTSE: -1,26%
Paris CAC: -1,39%
IBEX 35: -2,05%
FTSE MIB: -1,20%

COMMODITIES
BRENT: -2,03%
WTI: -1,45%
OURO: +0,65%
COBRE: -1,47%
SOJA: -0,17%
ALGODÃO -0,29%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,46%
SP500: -0,47%
NASDAQ: -0,68%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 23/02/2016

ÁSIA: As bolsas da Ásia perderam força nesta terça-feira com os principais índices recuando após melhoria do sentimento do mercado perder força com os preços do petróleo recuando novamente.

Nikkei do Japão que abriu subindo mais de 1%, entregou todos os seus ganhos para fechar 0,37% menor, em 16,052.05 pontos. O iene manteve-se forte em relação ao dólar, em torno de 112,44.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 não conseguiu se consolidar acima da marca dos 5.000 pontos e fechou em baixa de 0,43%, em 4,979.58 pontos, pesada por perdas no setor financeiro e de commodities. BHP Billiton registrou perda líquida de US $ 5,7 bilhões e cortou seu dividendo em 75% para apenas US ¢ 16 por ação, incluindo também baixas contábeis após o desastre em mina de sua joint-venture brasileira Samarco em novembro, enquanto a Cia aérea, Qantas informou um lucro ante impostos de US $ 921 milhões, acima dos US $ 375 milhões no mesmo período do ano passado, ajudada por uma economia de combustível de $ 448 milhões.

BHP subiu 2,6% com ação de caçadores de barganhas. As ações da BHP perderam cerca de 42% nos últimos 12 meses em meio a um recuo nos preços das commodities. A mineradora rival Rio Tinto avançou 1,4% e as ações da Qantas caíram 5%.

Mercados chineses também perderam terreno após o HSBC reduzir suas previsões para os mercados de ações chinesas e de Hong Kong, citando projeções  menores e expectativas de mais volatilidade nos mercados. Ela espera que o índice Shanghai Composite suba para 3200 pontos, abaixo dos 3.900 previsto anteriormente e espera que o índice Hang Seng terminar o ano em 21.000 pontos, ante previsão de 24.500.

O principal índice Shanghai Composite caiu 0,79%, em 2,903.95 pontos nesta terça-feira, enquanto o Shenzhen Composite caiu 0,58% e em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,25%.

O Índice de Preços no Consumidor de Hong Kong em janeiro subiu 2,7% ante o ano anterior, maior que a alta de 2,5% de dezembro e consenso dos analistas, em parte devido à alta dos preços de vegetais frescos e a taxa de desemprego em Hong Kong manteve-se inalterada em 3,3% no trimestre encerrado em janeiro e ficou em linha com a previsão de 3,3% dos três economistas consultados pelo The Wall Street Journal.

No comércio asiático, os futuros do petróleo caíram, após subir no pregão americano, parcialmente explicado pelas recentes conversas sobre o congelamento da produção, mas analistas acreditam também em um "short Squeeze". O secretário-geral da OPEP, Abdalla Salem El-Badri, disse na segunda-feira, que tanto da OPEP e quanto países fora do cartel estão dispostos a cooperar para encontrar uma solução para os baixos preços do petróleo. Nas últimas semanas, grandes produtores de petróleo, incluindo a Arábia Saudita e Rússia, reuniram-se em Doha e disseram que estão prontos para congelar a produção em níveis de janeiro, se outros fizerem o mesmo. O Irã, que retornou ao mercado internacional de petróleo após fim das sanções lideradas pelos Estados Unidos sobre o estado persa, saudou o acordo, chegando a dizer que ela própria congelaria a produção em níveis de janeiro, mas depois, o vice-ministro do petróleo do Irã anunciou que o país vai aumentar a produção em breve.

Stocks de energia em toda a Ásia entregaram seus ganhos iniciais e fecharam sem direção. Na Austrália, Santos caiu 1,18%, Woodside Petroleum recuou 0,11%, a japonesa Fuji Oil caiu 1,54% e Inpex avançou 0,9%. No continente chinês, a maioria caiu, China Oilfield recuou 1,2%.

As ações da Noble Group subiram 1,35% em Singapura, mesmo depois o trader de commodities dizer que vai registrar uma perda de US $ 1,2 bilhões no quarto trimestre, refletindo queda nos preços de carvão.

EUROPA: A maioria das principais bolsas europeias seguem o tom negativo definido na Ásia depois que a recuperação global desapareceu durante a noite, pesada pela queda nos preços do petróleo com preocupações de que o aumento da produção iraniana aumentará o excesso de oferta global.

O Stoxx Europe 600 cai 0,06% após saltar 1,7% na segunda-feira, o maior fechamento desde 02 de fevereiro, impulsionado por rali nas ações de commodities com os preços de petróleo e metais avançando.

O alemão DAX cai após o PIB da Alemanha crescer 0,3%, a mesma taxa do terceiro trimestre, resultando em um crescimento anual de 1,1%, com a demanda doméstica sólida sendo golpeada por exportações fracas. A mais recente pesquisa do sentimento do empresariado alemão do Instituto Ifo caiu para 105,7 em fevereiro, ante 107,3 em janeiro.

Na França, o CAC 40 recua. No topo do índice, Danone avança 2,27%, após a companhia de laticínios francês relatar um aumento nas vendas no quarto trimestre.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai. BHP Billiton recua 3,60%, após a maior mineradora do mundo em valor de mercado  registrar um prejuízo no primeiro semestre de $ 5,67 bilhões, em parte devido a redução de valor de ativos de energia dos EUA e cortar seu dividendo em 74% a 16 centavos por ação, devendo proteger seu balanço por um período "prolongado" dos baixos preços das commodities. Entre outras mineradoras, Rio Tinto cai 1,97%, Anglo American cai 2,41% e Glencore perde 2,03%. No setor de energia, as ações da produtora de petróleo BP cai 1,42% e Royal Dutch Shell recua 0,59%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - S&P/CS Composite-20 HPI (examina as mudanças no valor (preço de venda) do mercado imobiliário em 20 regiões nos EUA no ano anterior. Este relatório ajuda a analisar a força do mercado imobiliário dos EUA, o que contribui para a análise da economia como um todo);
12h00 - CB Consumer Confidence (mede o nível de confiança dos consumidores na atividade econômica. É um indicador importante, pois pode prever os gastos do consumidor, que é uma parte importante da atividade econômica);
12h00 - Existing Home Sales (mede as vendas de casas usadas no país);
12h00 - Richmond Manufacturing Index (consiste numa pesquisa com cerca de 100 fabricantes, determinando a saúde econômica do setor manufatureiro no distrito de Richmond. Qualquer leitura acima de 0 indica melhoria das condições do setor, enquanto uma leitura abaixo de 0 indica agravamento das condições);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: -0,37%
Austrália: -0,43%
Shanghai: -0,79%
Hong Kong: -0,25%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,94%
London - FTSE: -0,72%
Paris CAC: -0,42%
IBEX 35: -0,09%
FTSE MIB: -0,25%

COMMODITIES
BRENT: -1,95%
WTI: -1,95%
OURO: +0,69%
COBRE: -0,71%
SOJA: -0,42%
ALGODÃO +0,10%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,36%
SP500: -0,35%
NASDAQ: -0,53%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 22/02/2016

ÁSIA: As bolsas da Ásia terminaram em alta, estendendo os ganhos da semana passada, quando o Nikkei ganhou 8% e nos EUA as ações subiram 2,6%. Foi o melhor ganho percentual semanal para os stocks dos EUA em três meses, mas analistas acreditam que os mercados continuam inseguros em meio à sinais de que a economia mundial perdeu força frente a onipotência dos bancos centrais, mas que o pessimismo que levou as ações globais a caírem no início do ano foi exagerado e levou os caçadores de barganhas a entrarem em ação.

Os ministros de finanças e presidentes dos bancos centrais dos países do G20 se reunirão em Xangai nesta semana para discutir formas de reforçar o crescimento econômico global, após países como a Dinamarca, Suécia, Suíça e Japão introduzirem taxas de juros negativas, o que gerou preocupações de que os bancos centrais estão ficando sem opções para impulsionar suas economias.

O Shanghai Composite Index subiu 2,37%, em 2902,59, depois que meios oficiais de comunicação da China disseram no fim de semana que Liu Shiyu, presidente do Banco Agrícola da China e ex-vice presidente do Banco do Povo da China (PBOC), substituiu Xiao Gang como chefe da Comissão Reguladora da China e que a alteração poderia ser positiva para os mercados no curto prazo, pois Xiao estava sob intensas críticas devido à decisões polêmicas que culminaram com turbulências nos mercados chineses a partir no verão passado, em particular, se referindo ao mecanismo de "circuit breaker", destinado a restringir a volatilidade mas que o tiro saiu pela culatra. A bolsa de Xangai caiu quase 50% desde o seu topo em junho passado.

O yuan chinês subiu 0,1% em relação ao dólar dos EUA para 6,5221 o dólar no mercado offshore (livremente negociado), mas ficou praticamente inalterado no onshore, onde negociam dentro de uma spread pré definido pelas autoridades. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,96%.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,90%, em 16,111.05 pontos, puxadas pelas altas de alguns setores que se beneficiaram de preços mais baixos do petróleo bruto como a aviação. Japan Airlines disparou 5,59% e ANA Holdings subiu 2,84%. O iene manteve-se forte em relação ao dólar, flutuando em torno de 112, significativamente abaixo dos níveis de mais de 120 no início do mês, quando o Banco do Japão anunciou a mudança para uma política de taxa de juro negativa.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 fechou em alta de 0,98%, se sustentando acima da marca dos 5000 pontos, cravando o melhor resultado em três semanas, com a continuidade do rally do preço do minério de ferro ajudando a impulsionar ações de mineradoras. O minério de ferro continuou seus últimos ganhos, agora em $ 48.52 a tonelada, 27% acima ante sua baixa em dezembro. As gigantes BHP Billiton e Rio Tinto foram responsáveis ​​por uma grande parte do ganho do mercado, com a primeira subindo 3,4%, enquanto a última ganhou 3,2%.

Os preços do petróleo, que caíram durante o pregão americano, registraram ganhos durante o horário asiático. Os principais produtores de petróleo, incluindo a Rússia, Arábia Saudita, Catar e Venezuela, se reuniu em Doha na semana passada e disseram que estavam prontos para congelar a produção em níveis de janeiro se outros produtores fizessem o mesmo. O Irã saudou o acordo, ao dizer que ela própria congelaria a produção em níveis de janeiro, mas seu vice-ministro do petróleo disse em seguida que iria aumentar a produção em breve e a euforia por um potencial acordo entre os membros da OPEP e da Rússia se dissiparam rapidamente com o Irã e o Iraque não se comprometendo com o tal acordo. Players regionais fecharam sem direção. A australiana Woodside Petroleum caiu 1,35%, mas Oil Search subiu 1,68% e a japonesa Inpex perdeu 4,81%, enquanto Fuji Oil subiu 0,98%. Na China continental, China Oilfield ganhou 2,23%.

EUROPA: As bolsas europeias avançam na abertura do pregão desta segunda-feira, impulsionados pela alta na Ásia e uma recuperação nos preços das commodities. O índice pan europeu Stoxx 600 salta 1,6% com todos os setores em território positivo, impulsionado pelo recuperação dos preços do petróleo após fortes perdas na sessão anterior.

A atividade econômica da Zona Euro abrandou em fevereiro pelo segundo mês consecutivo, aumentando a probabilidade do Banco Central Europeu anunciar novas medidas de estímulo. A economia da zona do euro desacelerou ligeiramente no segundo semestre do ano passado. As pesquisas indicam que a recuperação já modesta, está perdendo força com o declínio dos preços do petróleo desde o início do ano, enfraquecendo as perspectivas da inflação na zona euro. O índice PMI composto da Markit, que acompanha a atividade de 5.000 empresas em toda a zona do Euro, caiu para 52,7 em fevereiro, ante 53,6 em janeiro, seu nível mais baixo em mais de um ano. Economistas consultados pelo The Wall Street Journal na semana passada esperavam um declínio para 53,3.

As pesquisas indicam que a atividade na França, a segunda maior economia da zona do euro, caiu em fevereiro pela primeira vez desde janeiro de 2015, enquanto a Alemanha viu aumento da atividade no menor ritmo em sete meses. Em outras partes da área da moeda comum registrou expansões mais fraco desde fevereiro de 2015.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico reduziu na quinta-feira a sua previsão de crescimento econômico para a zona euro em 2016 de 1,8% para 1,4%.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe pela primeira vez em três sessões, com companhias de petróleo registraram ganhos sólidos, acompanhando a alta nos preços do petróleo. BP sobe 2,02%, Royal Dutch Shell avança 1,70% e Tullow Oil sobe 5,06%.

As empresas de mineração também sobem, seguindo a alta nos preços do minério de ferro. Rio Tinto dispara 5,60%, Anglo American avança 7,28%, Glencore sobe 5,07% e BHP Billiton segue a mesma balada, subindo 5,75%, antes da divulgação do seu balanço após o fechamento de mercado na segunda-feira. O jornal Daily Telegraph disse que a mineradora deve cortar seu dividendo em uma tentativa de manter a sua classificação de grau de investimento.

Em uma nota mais pessimista, as ações do HSBC Holdings recua 3,96% após anunciar prejuízo no quarto trimestre fiscal, ante lucro no ano anterior.

A libra cai frente ao dólar, de US $ 1,4405 na sexta-feira em Nova York, para US $ 1,4189, após o primeiro-ministro britânico David Cameron fechar um acordo com a União Europeia para alterar os termos de adesão do seu país, abrindo o caminho para um referendo em 23 de junho, o chamado "Brexit", em referência a saída do Reino Unido da UE. O prefeito de Londres Boris Johnson disse no fim de semana, que apoia a saída do Reino Unido, jogando água no chopp na campanha "mais fortes juntos" do primeiro-ministro.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: +0,90%
Austrália: +0,98%
Shanghai: +2,37%
Hong Kong: +0,93%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +2,01%
London - FTSE: +1,26%
Paris CAC: +1,73%
IBEX 35: +2,19%
FTSE MIB: +2,77%

COMMODITIES
BRENT: +2,42%
WTI: +2,66%
OURO: -2,22%
COBRE: +2,19%
SOJA: +0,54%
ALGODÃO +0,69%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +1,23%
SP500: +1,24%
NASDAQ: +1,34%

ATENÇÃO: Com o fim do horário de verão (Graças a Deus) as bolsas dos EUA abrirão às 11h30 e fecharão às 18h00 até o dia 11 de março, quando começa o horário de verão nos EUA.

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 19/02/2016

ÁSIA: As bolsas da Ásia terminaram predominantemente negativas neste último dia de negociação da semana, com investidores olhando outro mergulho acentuado dos preços do petróleo, mas os principais mercados registraram ganhos semanais, coroando uma semana em que viu investidores saindo em busca de barganha após quedas acentuadas.

O índice japonês Nikkei fechou em queda de 1,42% nesta sexta-feira, em 15,967.17 pontos, contudo, ganhou 6,8% na semana. O iene se fortaleceu contra o dólar em 113,07 após chegar a cair para 112,69 no intraday. Exportadores, previsivelmente fecharam em baixa. Toyota, Nissan e Sony tiveram perdas entre 2,53 e 2,93%. Um iene mais forte é um negativo para os exportadores, pois reduz os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 terminou em baixa de 0,79%, em 4,952.79 pontos, arrastados por quedas de 2,77 e 0,72% nos setores da energia e finanças, respectivamente. Na semana, o índice fechou em alta de 3,93%. o preço do minério de ferro, maior item de exportação da Austrália, saltou 8% durante a semana para US $ 47,14 a tonelada. BHP Billiton subiu 10,1%, enquanto Rio Tinto adicionou 5,3% na semana.

Mercados chineses terminaram sem direção. Shanghai Composite fechou perto da estabilidade em 2,861.37, mas ganhando 3,54% na semana depois de voltar de uma pausa de uma semana na semana passada. O compósito Shenzhen caiu 0,49% e em Hong Kong. o índice Hang Seng foi negociado em baixa de 0,54%. O Banco Popular da China injetou 10 bilhões de yuans (US $ 1,53 bilhões) em empréstimos de curto prazo aos bancos comerciais nesta sexta-feira, segundo o The Wall Street Journal. A injeção total de dinheiro pelo banco central da China nesta semana subiu para 150 bilhões de yuans, com o PBOC tentando manter a liquidez no sistema financeiro do país.

Durante o horário asiáticos, os preços do petróleo recuaram após dados do governo americano mostrarem um aumento de 2,1 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto na semana passada, contradizendo um relatório da indústria, que havia informado que os estoques haviam caído 3,3 milhões de barris na semana até 12 de fevereiro e derrubaram a maioria dos stocks regionais.

Na Austrália, Woodside Petroleum caiu 2,26% e Santos recuou 4,24% após informar uma perda líquida de 2,7 bilhões de dólares australianos ($ 1,93 bilhões) em 2015 devido prejuízo de até A $ 2,8 bilhões. O lucro ante encargos caiu 91%, para A $ 50 milhões, abaixo da previsão de cerca de A $ 94 milhões dos analistas da Reuters, enquanto a japonesa Inpex mergulhou 9,41%. A maioria dos produtores de petróleo da China continental terminaram em baixa. China Oilfield recuou 1,29%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa depois que os mercados em Wall Street e Ásia ficaram sob pressão, com o STOXX 600 caindo 0,50% e seguem entre perdas e ganhos nesta sexta-feira, com os investidores respirando depois de uma semana positiva para as ações.

No setor automotivo, um proprietário de um carro diesel Mercedes BlueTEC entrou com uma ação na quinta-feira contra a Daimler alegando  excesso de níveis de emissão de óxido de nitrogênio. A montadora alemã chamou a ação de improcedente e disse que vai se defender, mas suas ações seguem negociado em baixa. Os escritórios da Volkswagen e Audi na Coreia do Sul foram invadidas por promotores locais, em uma investigação sobre o caso emissões de poluentes e as ações da Volkswagen também seguem em território negativo. Em sentido positivo no setor, Valeo é negociado em alta depois de postar um aumento de 30% no lucro líquido em 2015.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre ganhos e perdas mas o benchmark segue a caminho para quebrar uma sequência de duas semanas de perdas, puxada por ganhos de 4,9% do setor de commodities. Ações de empresas de energia sobem, embora os preços do petróleo recuam depois que um oficial da Arábia Saudita disse que o país "não estava preparado" para cortar a produção de petróleo. Os comentários foram feitos depois de um relatório mostrando um aumento nos estoques do petróleo nos EUA.

Em Londres, BP sobe 0,54% e Royal Dutch Shell avança 0,13% e seguem para ganhos semanais de mais de 4,5% cada. Algumas mineradoras definham no vermelho. BHP Billiton cai 0,97% e a rival Rio Tinto recua 1,22%, no entanto, a produtora de cobre Anglo American sobe 0,52% e segue a caminho para um aumento de aproximadamente 17% na semana, após a mineradora delineoar planos para vendas de ativos.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Discurso do membro do FOMC Loretta Mester;
11h30 - CPI (Consumer Price Index) (índice de preços ao consumidor considerando uma cesta fixa de bens e serviços) e o Core CPI (mede os preços ao consumidor, considerando a mesma cesta com exceção dos custos relativos à alimentação e energia);


Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 18/02/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos registraram ganhos nesta quinta-feira, impulsionados pela minuta de reunião do Federal Reserve de janeiro, com os políticos temendo condições financeiras mundiais mais rígidas que podem atingir a economia dos EUA e se pensou em mudar a trajetória das altas em 2016, ignorando muitos dados econômicos regionais decepcionantes e com mercados chineses mais uma vez na contramão de seus pares regionais.

No Japão, as exportações de janeiro caíram 12,9% a uma taxa anual, pior do que a expectativa de uma queda de 11,3% dos analistas enquanto as importações caíram 18% em termos homólogos. As exportações para a China, um dos maiores parceiros comerciais do Japão, caiu 17,5% em janeiro. A balança comercial para janeiro ajustada sazonalmente permaneceu com superávit, enquanto a balança comercial não sazonal ficou deficitária, pesada por preços do petróleo mais baixos e a força do iene, além da fraca demanda doméstica.

Apesar dos números decepcionantes, o Nikkei fechou em alta de 2,28%, a 16,196.80 pontos. Os grandes conglomerados comerciais como Mitsubishi, Mitsui, Sumitomo, Itochu e Marubeni, subiram entre 2,79 e 8,61%. O iene se fortaleceu contra o dólar, sendo negociado em baixa de 0,21%, a 113,84, ante 114,08 do fechamento de ontem. O iene mais forte é geralmente negativo para os exportadores, pois reduz os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local, mas os grandes como Toyota, Honda e Sony seguiram o rali do índice de referência e fechou em alta entre 1,71 e 3,55%, enquanto os bancos, que foram fortemente espancados desde que o BoJ implementou as taxas de juros negativos, viraram a mesa e ganharam entre 1,78 e 2,86%. A taxa overnight japonesa, que é a taxa de juros de referência entre os bancos, caiu para níveis negativos na quarta-feira.

Mais ao sul, o S & P / ASX 200 adicionou 2,25%, em 4.992 pontos e flerta o nível psicológico dos 5.000 pontos, liderados pelo setor de energia ganhando 5,3%, enquanto o setor financeiro ganhou 2,34%. As gigantes BHP Billiton e principal rival Rio Tinto subiram 6 e 3%, respectivamente, para US $ 16,95 e US $ 43,40, apesar dos preços do minério de ferro cair 0,92%, para US $ 46,35 a tonelada. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals Group disparou 11,47% para US $ 2,09.

Na China, o Shanghai Composite mais uma vez seguiu sentido contrário e perdeu 0,16%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 2,30%. Antes da abertura, o governo divulgou que a inflação da China para janeiro acelerou para 1,8% no ano, aquém das expectativas do mercado, enquanto a pesquisa da Reuters previa que o índice de preços ao consumidor ficaria em 1,9%, em comparação com 1,6% de dezembro e o índice de preços ao produtor caiu 5,3% em janeiro, ante uma queda de 5,9% em dezembro.

Os preços do petróleo dispararam após uma queda inesperada nos estoques de petróleo, que caíram 3,3 milhões de barris na semana até 12 de fevereiro para 499,1 milhões, em comparação com as expectativas dos analistas para um aumento de 3,9 milhões de barris. A alta também foi facilitada pelo apoio do ministro do petróleo do Irã Bijan Zanganeh em relação à limitação da produção para estabilizar os preços do petróleo, conforme proposto por grandes produtores como a Arábia Saudita e Rússia.

Santos ganhou 7,60%, Woodside Petroleum subiu 4,58% na Austrália, enquanto no Japão, Inpex adicionou 6,09%. Na China,  Petrochina recuou 1,06% após a agência de classificação Moody dizer que estava colocando o rating da estatal para um possível rebaixamento, em linha com o resto da região.

EUROPA: Mercados europeus opera instável entre altas e baixas, após devolver os ganhos após abertura positiva, com alguns balanços decepcionantes colocando pressão sobre o mercado.

O pan europeu STOXX 600 opera em zique zague e o setor de energia pesa. Tullow Oil registra forte baixa depois de dizer que teve que mudar alguns de seus procedimentos operacionais no campo Jubilee, em Gana após a identificação de um problema com um equipamento, enquanto isso, o grupo de petróleo e gás austríaco OMV cai após queda em seu lucro operacional e cortar seus dividendos para 2015.

As ações da Nestlé caem, após prever atenuação dos preços em 2016 depois de reportar resultados abaixo das previsões dos analistas, enquanto a empresa de recursos humanos Randstad despenca 4,5% depois que mais que duplicou o lucro líquido no quarto trimestre ante ano anterior, de 77,8 milhões de euros para 176,1 milhões de euros.

Na França, o grupo hoteleiro Accor avança após registrar um aumento de 3,5% no lucro operacional em 2015, mas disse que os cancelamentos de reservas após os ataques terroristas em Paris prejudicou suas operações na França. Air France-KLM sobem 7% depois que voltou a registrar lucro em 2015, com um lucro operacional de 816 milhões de euros (US $ 909 milhões), em comparação com uma perda de 129 milhões de euros em 2014.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai depois de duas semanas de alta, quando o benchmark ficou acima dos 6.000 pontos pela primeira vez desde 01 de fevereiro, liderado por perdas no setor de petróleo e gás e mineração.

Royal Dutch Shell cai 2,63% sendo negociadas sem direito a dividendo. A rival produtora de petróleo BP cai 0,63%, embora os preços do petróleo estejam subindo. As mineradoras Anglo American caem 5,28% e Glencore recuam 4,50%, enquanto as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto perde 1,13 e 3,13%, respectivamente.

Seguem negociados ex-dividendo, a operadora de cruzeiros Carnival que recua 0,36%, as fabricantes de medicamentos GlaxoSmithKline e AstraZeneca recuam 3,16 e 1,51%, respectivamente.

A libra sobe 0,0420% frente o dólar, sendo negociado a $ 1,4282, ante US $ 1,4263 na quarta-feira. Os investidores ficam de olho na reunião dos 28 membros da União Europeia em Bruxelas, onde discutirão alterações propostas com os termos da relação do Reino Unido com a UE e aguardam a minuta da reunião de janeiro do Banco Central Europeu.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Philly Fed Manufacturing Index (indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado);
11h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
13h00 - CB Leading Index (ou Índice de Indicadores Antecedentes, relatório que compreende 10 índices já divulgados no país e que resumem a situação da economia americana e servem como prévia para o desempenho da economia);
14h00 - Crude Oil Inventories (relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo);

Índices Mundiais - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: +2,28%
Austrália: +2,25%
Shanghai: -0,16%
Hong Kong: +2,30%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,35%
London - FTSE: -0,51%
Paris CAC: +0,30%
IBEX 35: +0,78%
FTSE MIB: +0,71%

COMMODITIES
BRENT: +1,40%
WTI: -0,21%
OURO: -0,32%
COBRE: -0,87%
SOJA: -0,31%
ALGODÃO 0,00%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,09%
SP500: +0,04%
NASDAQ: +0,11%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 17/02/2016

ÁSIA: A maioria das bolsas asiáticas fechou em queda, apesar de um final positivo em Wall Street, mostrando que o rali nas ações globais que iniciou na sexta-feira começa a mostrar sinais de fadiga.

O S & P / ASX 200 caiu 0,57%, pesada por perdas nos setores da energia e mineração, em um dia de temporada de resultados. Oil Search caiu 3,8%, Woodside Petroleum caiu 6,9% depois de reportar seus resultados, revelando baixas contábeis devido queda do petróleo que quase limpou seu lucro, que caiu 99% para US $ 26 milhões. Entre as gigantes da mineração, BHP Billiton caiu 3,7% e Rio Tinto perdeu 2,5%.

No Japão, o Nikkei abriu com ganhos de até 1% mas virou e fechou em queda de 1,36%, em 15,836.36 pontos. Pela manhã, o governo  divulgou o núcleo de pedidos de máquinas, que excluem os navios e concessionárias de energia elétrica, que subiu 4,2% em dezembro e espera-se que os pedidos acelerem ainda mais no trimestre entre janeiro e março. O dólar recuou 0,28%, para 113,75. O dólar valorizou contra a maioria das moedas do G10 com exceção do iene. Um iene mais forte é negativo para exportadores, uma vez que reduz os seus lucros no exterior quando convertidos em moeda local. A maioria dos exportadores terminou em baixa. Toyota caiu 2,78%, enquanto Sharp contrariou a tendência e fechou em alta de 3,31%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng devolveu os ganhos da manhã para fechar 1,03% menor e contrariando a tendência regional, o Shanghai Composite que abriu com perdas virou e fechou em alta de 1,10%, em 2,867.69 pontos, após promessas de reguladores chineses para apoiar o financiamento de sua economia,  

Os futuros de petróleo dos EUA recuaram durante o horário do pregão asiático. Na Austrália, Santos caiu 3,52%, a japonesa Inpex despencou 6,74%. Em Hong Kong, CNOOC, Petrochina e China Petroleum recuaram entre 2,62 e 3,62% e no continente China Petroleum e Petrochina fecharam em alta de 1,13 e 2,31%, respectivamente.

No final da tarde de quarta-feira, a Moodys Investors Service disse que tinha colocado várias empresas de petróleo chinesas e suas subsidiárias em revisão para possível rebaixamento, seguindo o rating global de muitas empresas de energia, refletindo o esforço da Moody para alinhar a carteira do setor de energia global. Os ministros do petróleo da Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Catar reuniram em Doha nesta terça-feira e concordaram em limitar a sua produção de petróleo nos níveis de janeiro, se outros produtores também seguirem o exemplo, mas o ministro do petróleo do Irã disse que o país voltará a produção ao seu nível anterior às sanções impostas pelos os EUA e outras nações, alegando que as operações de seus pares estão em pleno vapor, enquanto a iraniana é a única que está reduzida, devido sanção ao país. A recusa do Irã poderá por água no acordo e o mercado pode continuar com superávit.

EUROPA: Os mercados europeus abriram em alta, na sequência do rali em Wall Street, com os investidores de olho na minuta da reunião de janeiro do Federal Reserve, em busca de pistas depois do BC deixar as taxa de juros inalteradas.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, em curso para o quarto ganho consecutivo. Liderando a alta, Glencore sobe 6,36% depois que o trader de commodities e mineradora disse que está de refinanciando um empréstimo $ 8.450.000.000 e que agora não tem  compromissos de refinanciamento até maio de 2018, segundo uma pessoa próxima. Entre outros pares do setor, Anglo American avança 3,42%, BHP Billiton avança 1,23% e Rio Tinto sobe 2,46%. Entre ações de energia, BP cai 0,1%, enquanto Royal Dutch Shell sobe 0,42%,

O pedido de seguro desemprego no Reino Unido ficou estável em 5,1%, acima da expectativa de 5,0%, enquanto o salário médio excluindo prêmios, subiu 1,9%, ante expectativa de alta de 1,8%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);
11h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação)
12h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization Rate (capacidade utilizada);
17h00 - FOMC Meeting Minutes (Ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve);

Índices Mundiais - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: -1,36%
Austrália: -0,57%
Shanghai: +1,10%
Hong Kong: -1,03%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,30%
London - FTSE: +1,24%
Paris CAC: +1,44%
IBEX 35: +1,41%
FTSE MIB: +1,44%

COMMODITIES
BRENT: +0,70%
WTI: +0,55%
OURO: -0,39%
COBRE: +0,17%
SOJA: -0,20%
ALGODÃO -0,17%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,36%
SP500: +0,44%
NASDAQ: +0,31%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 16/02/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos fecharam em território positivo, estendendo rali de segunda-feira na Europa, com a promessa de mais estímulo por parte do Banco Central Europeu e após os preços do petróleo subirem e as preocupações com a volatilidade nos mercados chineses diminuírem. Mercados americanos ficaram fechados por conta do feriado do Dia do Presidente.

Mercados chineses, em seu segundo dia de negociação após retornar de uma pausa de uma semana do Ano Novo Lunar, levou o Shanghai Composite a fechar em alta de 3,32%, em 2,837.40 pontos e o Shenzhen Composite terminou 4,09% maior. Ações financeiras chinesas subiram depois que o país informou que novos empréstimos atingiram um recorde mensal em janeiro. Instituições financeiras chinesas emitiram 2,5 trilhões de yuans (US $ 385,5 bilhões) em janeiro, significativamente maior do que os 597,8 bilhões de yuans de dezembro e acima dos 1,9 trilhões de yuans previstos pelos 13 economistas do The Wall Street Journal.

Apesar dos números fracos da balança comercial da China em janeiro divulgado na segunda-feira, os comentários do presidente dos Banco Popular da China (PBOC) levaram o yuan para seu nível mais forte em relação ao dólar no ano, enfraqueceu quase 0,3%, para 6.4943 yuan e o Premier Li Keqiang disse na segunda-feira que as políticas reguladoras da China nos mercados de ações e moeda foram corretas e ajudaram a evitar riscos financeiros sistêmicos. Ele se referia a desvalorização surpresa do yuan no verão passado e no início deste ano, espalhando terror por todo o globo.

Nikkei do Japão subiu 0,20% após disparar 7% ontem. Grandes exportadores japoneses, como Toyota, Nissan, Honda e Sony terminaram sem direção, após a paridade dólar-iene que chegou a cair para a marca de 111 ienes na semana passada, fechou estável em 114,52. Um iene mais forte é ruim para os exportadores, diminuindo seus lucros no exterior quando o dinheiro é repatriado.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 oscilou entre ganhos e perdas antes de fechar em alta de 1,37%, em 4910 pontos, impulsionados por um salto dos bancos e mineradoras, em outro dia positivo na China. Stocks de recursos naturais subiram na sequência de ganhos dos preços de metais, incluindo cobre e minério de ferro. Os futuros de minério de ferro na China, negociados na Bolsa de Dalian Commodity Exchange subiram 0,6%, enquanto o índice de referência local, compilado pelo Steel Index, subiu 5,6% em US $ 45,60 a tonelada na segunda-feira. As mineradoras Rio Tinto e BHP Billiton terminaram 2,32 e 3,82%, respectivamente maior, enquanto produtora de minério de ferro Fortescue disparou 9,97%.

Os ministros da Arábia Saudita, Rússia, Catar e Venezuela devem se reunir no Catar nesta tarde para discutir sobre a produção, alimentando especulações de um possível corte ou congelamento de produção. Consequentemente, os futuros do petróleo avançaram. Stocks de energia seguiram em frente em toda a região. Na Austrália, Santos ganhou 5,90%, Oil Search subiu 5,77%, enquanto a japonesa Inpex subiu 2,24% e a coreana S-Oil adicionou 4,31%. Em Hong Kong, CNOOC, PetroChina e Sinopec subiram entre 2,51 e 6,42%, enquanto no continente, China Oilfield terminou em 2,66% maior.

EUROPA: Mercados europeus seguem a alta de seus pares asiáticos, especialmente após comentários de presidentes de bancos centrais globais e a forte recuperação dos preço do petróleo, com os mercados ignorando os números fracos da balança comercial da China.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, dizer que o BCE está "pronto para fazer a sua parte" para fazer "a área do euro mais resistente", insinuando por mais flexibilização da política monetária, enquanto o presidente do Banco Popular da China (PBOC), Zhou Xiaochuan, rejeitou as ideias de controles de capital e disse que não vê base para uma contínua desvalorização do yuan.

Além de tudo isso, os preços do petróleo recuperam nos mercados internacionais, com os maiores produtores de petróleo do mundo, incluindo a Arábia Saudita e vários membros importantes da OPEP, se preparando para se reunir em Doha.

Entre os destaques corporativos, a empresa de energia francesa EDF viu lucro líquido mergulhar 68% em 2015 e cortar seu dividendo de 1,25 para 1,10 euros, mas as ações operam em alta. A empresa de telecomunicações Orange viu as receitas cairem 0,1% em 2015 e disse que a compra da rival de telecomunicações da Bouygues levará "pelo menos várias semanas". Ações de ambas as empresas seguem em território positivo.

Stocks no setor de auto avançam, impulsionado basicamente por duas notícias. Em primeiro lugar, a fabricante de pneus Michelin reportou lucro líquido de 13% maior em 2015 e disse que espera que a demanda por veículos de passageiros, caminhões e caminhões leves continue a subir neste ano e suas ações sobem. Em segundo lugar, as vendas de automóveis europeus subiram 6,3% em janeiro, mas os registros de carros da Volkswagen caiu 4%, na esteira do escândalo de emissões de poluentes de seus carros movidos à diesel, embora o grupo VW como um todo, viu um aumento de 1% nas vendas.As ações da Volkswagen avançam ligeiramente. Enquanto isso, Ford viu seus registros de automóveis novos aumentarem 11,4%, enquanto a Daimler e a BMW também registraram fortes vendas e avançavam.

A mineradora Anglo American reportou uma perda líquida de US $ 5,6 bilhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, em comparação com um prejuízo líquido de US $ 2,5 bilhões em 2014, devido depreciação dos preços das commodities mais baixos e suspendeu seu dividendo. A receita caiu 26% para US $ 23 bilhões durante o período e está analisando a possibilidade de vender sua mina brasileira de minério de ferro, Minas Rio, em dois ou três anos e espera se beneficiar de uma recuperação nos preços das commodities no início de 2016 e que combinado com operações mais eficiente e menores despesas, entre outras melhorias, resultará em um fluxo de caixa positivo de US $ 400 milhões em 2016. Separadamente, a Moodys Investors Service cortou o rating de crédito da Anglo American em três pontos de grau de investimento para status de lixo. Suas ações viraram para queda após abrir em alta.

Os metais são negociados em alta na abertura do pregão de Londres e ajuda a puxar o setor de recursos básicos como um todo. Rio Tinto e BHP Billiton sobem 1,30 e 1,75%, respectivamente, enquanto Glencore avança 1,36%.

Ainda em Londres, as empresas de energia BP e Royal Dutch Shell avançam 2,04 e 1,91%, respectivamente.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
13h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
19h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

Índices Mundiais - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: +0,20%
Austrália: +1,37%
Shanghai: +3,32%
Hong Kong: +1,16%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,11%
London - FTSE: +0,42%
Paris CAC: +0,43%
IBEX 35: +0,24%
FTSE MIB: -0,72%

COMMODITIES
BRENT: +1,78%
WTI: -0,03%
OURO: -2,59%
COBRE: +2,00%
SOJA: +1,03%
ALGODÃO +0,89%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +1,41%
SP500: +1,45%
NASDAQ: +1,94%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.
RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 16/02/2016

ÁSIA: Após pesadas vendas na semana passada, o Nikkei do Japão recuperou das perdas de sexta-feira (12/02) para fechar em alta de 7,16%, em 16,022.58 pontos. O Nikkei havia perdido 12,88% entre 01 e 12 fevereiro. O otimismo recebeu um impulso após Kozo Yamamoto, um aliado do primeiro-ministro Shinzo Abe, sugerir a realização de uma reunião de emergência para discutir medidas e enfrentar a desaceleração do crescimento global, bem como a turbulência do mercado.


Os bancos japoneses avançaram após sofrer fortes vendas, desde que o banco do Japão decidiu introduzir taxas de juros negativas, no final de janeiro. Mitsubishi UFJ disparou 8,65%, SMFG ganhou 10,37%, Mizuho Financial subiu 8,44% e Nomura subiu 10,84%.


Os principais exportadores Toyota, Nissan e Honda ganharam entre 6,71% e 9,56% após recuperação do dólar sobre o iene, que subiu 0,65%, a 113,94. Na semana passada, o iene caiu abaixo da marca dos 111 ienes. Um iene mais fraco é positivo para os exportadores, pois aumenta a sua receita no exterior quando convertidos em moeda local. Casas comerciais do Japão, conhecidos como "shosha Sogo", que oferecem de tudo, desde energia para metalúrgicas, beneficiamento de grãos e têxteis no país, tiveram rebotes nesta segunda-feira (15/02), fechando em alta de mais de 8% cada. Entre os cinco grandes, Itochu Corp disparou 12,19%.


A economia, no entanto, contraiu a uma taxa anualizada de 1,4% no trimestre de outubro a dezembro, devido a um fraco consumo interno e habitação, maior do que a retração de 1,2% estimada pela Reuters, enquanto no terceiro trimestre, os números revistos do PIB do Japão apresentaram um ganho de 1,3%, dando a entender, segundo analistas, que o BoJ provavelmente aumentará suas compras nos mercados de ETFs e J-REIT, a partir de março.


Na China, o Shanghai Composite abriu o pregão com perdas de mais de 2%, após permanecer fechado por uma semana, em comemoração aos feriados do Ano Novo Lunar, para finalmente fechar em baixa de apenas 0,59%, em 2,747.26 pontos. Analistas acreditam que o rali nos EUA e Europa na sexta-feira (12/02) e os comentários feitos pelo presidente do Banco Popular da China (PBOC), Zhou Xiaochuan, sobre o yuan no fim de semana, tiveram um impacto positivo no pregão. Zhou disse à revista financeira Caixin que não vê nenhuma base para continuar a desvalorização do yuan, também conhecido como renminbi. Ele também rejeitou as especulações de que Pequim apertaria controles de capital para conter as saídas de capital do continente, uma vez que seria difícil implementação. Os comentários foram interpretados como uma tentativa de acalmar os investidores antes do mercado continental reabrir.


Dados da balança comercial de janeiro mostraram uma queda muito maior do que o esperado pelos analistas. As exportações caíram 11,2% no ano, em comparação com estimativas de analistas da Reuters de uma queda de 1,9%. As importações caíram 18,8% em comparação com uma estimativa de 0,8% de queda do mercado.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou em alta de 1,64%, em 4,843.50 pontos, impulsionado por ganhos no setor de materiais, que fechou em alta de 4,44% e pelo setor da energia, que ganhou 3,08%. Produtores de commodities metálicas, exceto mineiros de ouro, avançaram, ignorando dados da China. Rio Tinto (L:RIO) ganhou 4,32% e BHP Billiton subiu 5,9%, enquanto Alacer Gold perdeu 2,91% após o ouro cair 1,41%, para US$ 1,220.26 a onça.

Os preços do petróleo ficaram novamente sob pressão durante o horário asiático, apresentando bastante volatilidade. Na semana passada, o ministro de Energia dos Emirados Árabes Unidos disse que a OPEP estava disposta a cooperar em um corte de produção, conforme relatado pelo Wall Street Journal. Nas últimas semanas, vários relatos tem especulado um possível corte no fornecimento dos membros da Opep, sobretudo Arábia Saudita.


O setor de energia subiu como um todo na região. Na Austrália, Santos apagou as perdas iniciais para fechar em alta de 1,90%, Woodside Petroleum ganhou 5,40%. A japonesa Inpex adicionou 7,62% e a coreana S-Oil devolveu parte dos ganhos mas fechou em alta de 0,13%. Em Hong Kong, CNOOC, PetroChina e Sinopec subiram entre 3,11% e 6,42%, enquanto as ações da China continental, Oilfield apagou as perdas de mais de 1,5%, para fechar em alta de 0,55%.


EUROPA: Mercados europeus abriram em alta após seus pares asiáticos avançarem, apesar dos números fracos da balança comercial da China. O pan europeu STOXX 600 sobe 2,6%.


Entre as notícias corporativas, a gigante HSBC decidiu manter a sua sede no Reino Unido, ante Hong Kong como sua nova sede, em face a um referendo de que a Grã-Bretanha poderia sair da União Europeia. As ações seguem em alta. O francês Le Journal du Dimanche reportou que grupo de telecomunicações Orange poderia apresentar uma oferta pela rival Bouygues (PA:BOUY) na terça-feira (16/02), levando as ações de ambas as empresas para forte alta. A firma de defesa britânica BAE Systems (L:BAES) sobe, depois que nomeou Charles Woodburn para o papel recém criado de diretor de operações.


Após sofrer em uma semana volátil, os bancos da Europa avançam. Bancos italianos Banco Popolare e Banca Monte dei Paschi di Siena, que ficaram sob pressão recentemente devido a preocupações sobre a sua carteira de crédito ruim, sobem mais de 8% cada. Credit Suisse e Société Génerale (PA:SOGN) também estão entre os destaques no setor. Analistas disseram ser devido ao fato de que investidores enxergam como oportunidade de compra após liquidação no setor.


No Reino Unido, FTSE 100 avança. Destaque para o setor de mineração, com o cobre e níquel subindo na esperança de que as autoridades monetárias da China poderiam promulgar uma maior flexibilização de suas políticas econômicas. Os investidores da Anglo American (L:AAL) estão se preparando para um balanço decepcionante na terça-feira (16/02) em meio a fraqueza nos preços dos metais. Ainda assim, a ação segue sendo negociada em alta de 4%. Rio Tinto recebeu uma boa notícia após a Standard and Poors anunciar ter removido a mineradora de sua lista de rating negativo. Suas ações subiram, mas agora operam em queda de 1,2%. BHP Billiton sobe 0,23%.


Entre as empresas de energia, A Shell cai 0,33% com notícia de que a compra da BG deve ser concluída hoje, tornando-se uma gigante de GNL. BP avança 0,95%.


AGENDA DO INVESTIDOR:

BRASIL: Vencimento de opções negociados na BM&F Bovespa.
EUA: Feriado nacional Washington's Birthday (Aniversário de Washington);

Índices Mundiais - 7h20:


ÁSIA

Nikkei: +7,16%
Austrália: +1,64%
Shanghai: -0,59%
Hong Kong: +3,27%

EUROPA

Frankfurt - Dax: +2,37%
London - FTSE: +1,57%
Paris CAC: +2,85%
IBEX 35: +2,65%
FTSE MIB: +3,09%

COMMODITIES

BRENT: +1,22%
WTI: +0,69
OURO: -2,31%
COBRE: +2,17%
SOJA: -0,09%
ALGODÃO -0,07%

ÍNDICES FUTUROS

Dow: +1,06%
SP500: +1,13%
NASDAQ: +1,44%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 12/02/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia tiveram mais um dia de quedas, seguindo o sell-off em Wall Street e com o petróleo permanecendo volátil.

A postura cautelosa do Federal Reserve sobre possíveis novos aumentos da taxa de juros levantou dúvidas sobre a economia global e levou à subida acentuada do iene frente ao dólar, atacando a competitividade dos exportadores japoneses. O iene valorizou 0,4% e fechou a 112,86 por dólar, depois de chegar a cair à ¥ 110,99 na quinta-feira, o menor nível desde 31 de outubro de 2014, quando o Banco do Japão chocou os mercados ao aumentar seu atual programa de compra de títulos. O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso disse nesta sexta-feira de manhã que os movimentos do iene tem sido ásperos e que os rápidos movimentos no mercado de câmbio não são desejáveis e que iria acompanhar de perto os mercados cambiais.

Alguns analistas acreditam numa flexibilização adicional do Japão complementando o anúncio do mês passado ao introduzir as taxas de juros negativas e que o Banco do Japão irá cortar 0,5% da sua taxa em março ou antes em  relação à atual taxa de -0,1%, além de aumentar as compras de títulos do governo japonês. Os títulos do governo japonês e o iene tendem a subir em tempos de incerteza econômica. O Nikkei reabriu após um feriado na quinta-feira e caiu 4,84%, para 14,952.61, a sétima queda nos últimos oito pregões para o menor patamar de fechamento desde outubro de 2014 e encerrando a semana com queda de mais de 11%. Entre os exportadores japoneses, Toyota, Nissan e Sharp caíram 6,81, 5,82 e 10,32%, respectivamente.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 caiu 1,16%, para 4,765.30 pontos pesada pelo setor financeiro que caiu 1,58%.
As mineradoras recuaram. Rio Tinto e BHP Billiton cairam 1,27 e 0,98%, respectivamente e a produtora de minério de ferro Fortescue caiu 4,71%. Rio Tinto informou perdas anuais após o fechamento do mercado de quinta-feira e descartou sua política de dividendos progressiva, em linha com as expectativas do mercado, citando a piora das condições econômicas globais e queda nos preços das commodities e informou ainda uma perda líquida de US $ 866 milhões para 2015, comparado com um lucro de US $ 6,53 bilhões no ano anterior. Em sentido contrário, Bluescope fechou em alta de 14,16%, após a siderúrgica projetar um lucro de US $ 230 milhões no primeiro semestre do ano fiscal de 2016, ante um aumento anterior de cerca de A $ 180 milhões, citando corte de custos, melhores margens e aumento da demanda na Austrália como razões para o upgrade.

S & P / ASX 200 recuou 4,2% na semana, o menor fechamento em dois anos e meio e 11,6% em 2016, devido a onda de vendas que saudou os investidores desde o início do ano e está mais de 20% abaixo em relação à sua recente alta registrada em abril passado, cumprindo a definição de um mercado urso.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 1,41%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,93% em seu segundo dia de negociações nesta semana. O coreano e de Hong Kong ficaram fechados de segunda a quarta-feira devido feriados do Ano Novo Lunar. As bolsas chinesas do continente e Taiwan retomarão às atividades na próxima semana.

Os preços do petróleo continuaram voláteis, registrando ganhos durante comércio asiático após o Wall Street Journal informar que de acordo com o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, a OPEP estaria pronta para cooperar nos cortes de produção, apesar do ceticismo do mercado; nas últimas semanas, tanto a Rússia, quanto a Venezuela pediram à OPEP e outros grandes produtores de petróleo para reduzir a produção e o Irã disse que está pronto para cooperar, mas sem nenhum aparente progresso. Stocks de energia tiveram um desempenho misto. Santos subiu 3,61% e Woodside deslizou 0,26% na Austrália, enquanto Inpex caiu 6,36% e Japan Petroleum deslizou 3,94% no Japão. Em Hong, CNOOC, PetroChina e Sinopec subiram entre 0,49 e 1,34%.

EUROPA: Mercados europeus abriram o pregão em alta nesta sexta-feira, com o STOXX 600 subindo 1,3%, depois de ser espancado no dia anterior.

O PIB da zona do euro registrou uma expansão de 0,3% nos últimos 3 meses de 2015, como previsto. Comparado com o quarto trimestre do ano anterior, a economia da zona euro cresceu 1,5%. Em toda a União Europeia (UE), o PIB também cresceu 0,3% no quarto trimestre, um décimo abaixo da taxa observado no terceiro trimestre e a menor em todo o exercício de 2015. Comparado com o mesmo período do ano passado, o PIB da UE cresceu 1,8%, em comparação com 1,9% no terceiro trimestre. Assim, a economia da zona euro cresceu 1,5% em 2015, enquanto o PIB da UE se expandiu 1,8%.  O PIB do quarto trimestre da Alemanha mostrou que a maior economia da Europa cresceu também a uma taxa de 0,3%, pesada pelas exportações que caíram, mas a Itália cresceu apenas 0,1% no trimestre, abaixo das previsões de uma expansão de 0,3%. Na França, segunda maior economia da união monetária, mostrou que o seu PIB cresceu apenas 0,2% nos últimos três meses do ano passado, em comparação com 0,3% no terceiro.

A produção industrial da zona do euro afundou 1% no mês em dezembro, refletindo uma demanda global sem brilho, especialmente nos mercados emergentes.

O banco central da Suécia reduziu sua taxa de juros ainda mais para o território negativo na quinta-feira, um movimento considerado mais agressivo do que o previsto pelos mercados.  "Taxa negativa" é o termo mais usado nos meios de comunicação que está assustando os investidores. É algo pouco conhecido e ninguém sabe quais são as repercussões desta. Analistas dizem que os bancos centrais precisam tranquilizar os mercados de que eles detém ferramentas suficientes para lidar com qualquer tipo de situação, tanto negativo quanto positivo.

Bancos avançam com o alemão Commerzbank subindo mais de 14% após publicar lucro líquido no quarta trimestre em linha com as expectativas dos analistas, graças a redução das provisões para empréstimos ruins e que planeja pagar dividendo de 20 cents de euro (23 centavos de dólar) por ação, o primeiro dividendo desde 2007. Além disso, o banco disse que pode começar a oferecer taxas de juros negativas sobre os depósitos de clientes corporativos de médio porte, em meio a expectativas de que o Banco Central Europeu poderia cortar a sua principal taxa de juros abaixo de zero. Muitos bancos italianos, que tem estado sob pressão, recuperam também, embora problemático Banca Monte dei Paschi di Siena caia mais de 11% após o maior rival UBI Banca descartou algo com o banco.

Em Londres, o FTSE 100 avança, diminuindo o efeito da queda de ontem, quando registrou o seu menor fechamento em três anos e meio.

O setor de recursos básicos registra um forte desempenho. Anglo American sobe mais de 7 %, com os investidores comprando após mergulho das ações no início desta semana. Glencore também opera em território positivo após o Deutsche Bank elevar suas ações. Entre as gigantes, BHP Billiton e Rio Tinto avançam 6,17 e 4,96%, respectivamente.


AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
11h30 - Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo);
13h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
13h00 - Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
13h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.