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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 31/05/2022



ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta terça-feira, depois que um relatório de manufatura mostrou que a desaceleração da atividade fabril da China está moderada à medida que as restrições contra o coronavírus foram relaxadas em Xangai e Pequim.

A flexibilização das restrições na China às empresas em Xangai e Pequim aumentou as esperanças de um crescimento mais forte na segunda maior economia do mundo. Mais fábricas, lojas e outras empresas estão sendo autorizadas a reabrir esta semana em Xangai e na capital chinesa, Pequim, depois que as autoridades declararam que os surtos estavam sob controle. O governo da cidade de Xangai prometeu cortes em aluguel e impostos, aprovações mais rápidas para projetos de construção e mais subsídios para a compra de carros elétricos.

O PMI de manufatura oficial da China para maio ficou em 49,6, uma melhora em relação à leitura de abril de 47,4 e acima da expectativa de 48,6 esperado por analistas, mas ainda abaixo da marca de 50 pontos que separa crescimento de contração. As leituras do PMI são sequenciais e representam expansão ou contração mês a mês.

Segundo analistas, as coisas estão melhorando na China, mas não o suficiente, mas que o pior da onda de Covid na China pode ser passado, mas o país ainda está vendo um progresso muito gradual e lento da normalização.

Na China continental, o Shanghai Composite avançou 1,19% no dia, para 3.186,43 pontos, enquanto o Shenzhen Component saltou 1,92%, para 11.527,62 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,38%, para 21.415,20 pontos.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 0,33%, em 27.279,80 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,61%, encerrando o pregão em 2.685,90 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 1,03%, para 7.211,20 pontos. O benchmark australiano registrou o seu pior desempenho mensal desde janeiro, depois que os preços do petróleo saltaram, destacando os temores de recessão em todo o mundo. Todos os setores terminaram o dia em baixa. O setor financeiro, altamente ponderado, caiu 2%. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,3%, Fortescue Metala avançou 1,4% e Rio Tinto adicionou 0,4%.

O índice mais amplo da MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão subiu 0,64%.

EUROPA: As bolsas europeias negociam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, depois que as leituras de inflação mais quentes reacenderam as preocupações sobre o ritmo de aperto monetário dos bancos centrais.

Os preços na zona do euro continuaram em alta em maio, atingindo um recorde pelo sétimo mês consecutivo, depois que as leituras de inflação das principais economias europeias surpreenderam positivamente nos últimos dias. A inflação ficou em 8,1% no mês, de acordo com dados preliminares do escritório de estatísticas da Europa na terça-feira, acima do recorde de abril de 7,4% e acima das expectativas de 7,8%.

A inflação alemã (harmonizada para ser comparável com outras nações da UE) chegou a 8,7% ao ano em maio, mostraram números preliminares na segunda-feira, superando significativamente as expectativas dos analistas de 8% e marcando uma forte inclinação em relação aos 7,8% vistos em abril. A inflação francesa também superou as expectativas em maio para um recorde de 5,8%, acima dos 5,4% em abril, enquanto os preços harmonizados ao consumidor espanhol aumentaram 8,5% em maio, superando as expectativas de 8,1%.

Em toda a zona do euro, o aumento anual recorde da inflação foi impulsionado pelo aumento dos custos de energia, que atingiram 39,2%, ante 37,5% em abril e um aumento de 7,5% nos preços de alimentos, álcool e tabaco, porém, mesmo sem contar com os preços da energia e dos alimentos, a inflação aumentou de 3,5% para 3,8%, acrescentou o Eurostat. O aumento dos preços foi exacerbado nos últimos meses pela guerra na Ucrânia, principalmente os custos de alimentos e energia.

Os líderes da UE concordaram na segunda-feira em proibir 90% do petróleo russo até o final do ano. Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, disse que a medida atingiria imediatamente 75% das importações do petróleo russo.

A inflação, que permanece persistentemente alta não apenas na Europa, mas também no Reino Unido, EUA e mundo afora, está causando dores de cabeça para os bancos centrais, que também convivendo com o risco de recessão.

No início deste mês, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse que com base nas perspectivas atuais, provavelmente abandonaria as taxas de juros negativas até o final do terceiro trimestre e que se a economia da área do euro estivesse superaquecendo como resultado, aumentaria as taxas de juros sequencialmente acima da taxa neutra. O conselho de governo do BCE deve se reunir em 9 de junho e depois em 21 de julho.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,68% no meio da manhã, com as ações de viagens e lazer caindo, enquanto as ações de petróleo e gás subiam por conta da alta dos preços do petróleo.

O alemão DAX 30 cai 0,63%, o francês CAC 40 perde 0,83% e o FTSE MIB da Itália recua 0,73%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,43% e o português PSI 20 sobe 0,15%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,33%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American e Antofagasta sobem 1,6%, BHP sobe 1% e Rio Tinto adiciona 1,8%. A gigante petrolífera BP sobe 1,4%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem nas negociações da manhã de terça-feira, na volta do feriado do Memorial Day.

Esse movimento segue os melhores ganhos semanais para o Dow e o S&P 500 desde novembro de 2020.

O Dow fechou em alta de 6,2% na semana, encerrando uma sequência de oito semanas de quedas. O S&P 500 ganhou 6,5% e o Nasdaq ganhou 6,8% na semana, terminando positivo após sete semanas contínuas de perdas. Lucros sólidos do setor de varejo, bem como um relatório de inflação que mostrou que os preços podem estar diminuindo, melhorando o sentimento dos investidores.

Uma parte dos ganhos da semana passada veio na sexta-feira, quando o Dow subiu mais de 550 pontos e o S&P 500 subiu 2,5%. O Nasdaq, por sua vez, subiu 3,3%, impulsionado por relatórios sólidos de empresas de tecnologia, bem como uma queda no rendimento do Tesouro de 10 anos.

No último dia do mês, os investidores tentam entender se a recuperação das baixas de meados de maio continuará, marcando um fundo ou se as vendas continuarão. O Dow está 10,1% abaixo da máxima de 52 semanas, o S&P 500 caiu 13,7% e o Nasdaq caiu cerca de 25,2% em relação à sua máxima.

A política de juros estará sob os holofotes com o presidente Joe Biden devendo se encontrar com o presidente do FED Jerome Powell à tarde. Em entrevista ao The Wall Street Journal, Biden disse que não influenciará nas decisões do FED.

Christopher Waller, um governador do FED, fez um discurso "hawkish" na segunda-feira ao dizer que apoia aumentos de juros de meio ponto percentual até que haja sinais de que a inflação esteja esfriando para sua meta de 2%. A leitura do núcleo da inflação, indicador preferido do Fed, ficou em 4,9% em abril. Ele acrescentou que os relatórios de emprego e CPI de maio serão leituras importantes "para obter informações sobre a força do mercado de trabalho e sobre o impulso no aumento dos preços. O relatório de empregos de maio deve ser entregue na sexta-feira e o relatório da CPI está previsto para ser divulgado na sexta-feira seguinte.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA sobem na manhã de terça-feira, impulsionado pelo sentimento de que uma leitura sobre a inflação divulgado na sexta-feira indicou que as pressões inflacionárias podem estar começando a diminuir. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subia 5 pontos base para 2,803% durante a madrugada enquanto o rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos subia 3 pontos base para 3,007%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Dando sequência à temporada de resultados corporativos, espera-se que Salesforce, HP e Victoria’s Secret divulguem seus números trimestrais na terça-feira após o sino de fechamento.

Na agenda econômica, às 10h45 sairá o Chicago PMI e o índice de confiança do consumidor de maio do "The Conference Board" deve sair às 11h00 desta terça-feira.

CRIPTOMOEDAS: Os mercados de criptomoedas sobem nesta terça-feira, continuando o rali de segunda-feira. Um analista esboçou que o mercado de urso para ativos digitais poderia ter acabado.

O preço do Bitcoin sobe 3% nas últimas 24 horas, para acima de US $ 31.500, mas continua a negociar abaixo da metade de sua alta de novembro de 2021, perto de US $ 69.000, mas a maior criptomoeda permanece bem longe de suas baixas de cerca de US $ 26.000 alcançado durante o selloff deste mês.

Analistas observaram que o interesse pelos futuros de Bitcoin nas principais bolsas vem subindo, com uma taxa de financiamento em território positivo indicando que há posições mais longas do que posições curtas no mercado atual, mas isso também aumenta o risco de que uma pressão de venda possa desencadear chamadas de margem e a liquidação de posições, agravando a queda dos preços.

A Binance passou dar suporte ao ecossistema Terra/LUNA 2.0 a partir das 3h no Brasil desta terça-feira, conforme comunicado da empresa em nota no sábado.

Segundo o Portal do Bitcoin, a distribuição da nova versão da LUNA seguiu da seguinte forma:
_ 30% foi para o pool da comunidade, controlado por governança;
_ 35% aos detentores de Luna identificados no snapshot “pre-attack”;
_ 10% para os detentores de Luna identificados no snapshot “post-attack”;
_ 15% a detentores de UST identificados no snapshot “post-attack”;
_ 10% foram para os detentores de aUST (versão do UST em stake no Archor Protocol) identificados no snapshot “post-attack”.

Bitcoin: +3,11%, em US $ 31.670,70
Ethereum: +3,67%, em US $ 1.973,39
Cardano: +27,32%
Solana: +0,07%
Dogecoin: +1,53%
Shiba Inu: -0,59%
Terra: +7,18%
XRP: +5,03%
Litecoin: +3,47%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,47%
SP500: -0,42%
NASDAQ100: -0,10%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,06%
Brent: +1,54%
WTI: +1,32%
Soja: +0,51%
Ouro: -0,21%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 30/05/2022



ÁSIA: As bolsas asiáticas subiram na segunda-feira depois que Wall Street recuperou de uma série de sete semanas de baixas e a China aliviou as restrições às atividades empresariais em Xangai e Pequim.

As bolsas japonesas lideraram os ganhos entre os principais mercados asiáticos, com o Nikkei subindo 2,19%, para 27.369,43 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong também registrou ganhos robustos, subindo 2,08%, em 21.128,50 pontos.

Na China continental, o Shanghai Composite fechou em alta de 0,60%, a 3.149,06 pontos, enquanto o Shenzhen Component subiu 1,05%, em 11.310,28 pontos. O governo chinês permitiu que mais fábricas e lojas em Pequim e Xangai reabrissem, depois que as autoridades declararam que os surtos estavam sob controle. Xangai, capital comercial do país, anunciou incentivos fiscais e subsídios para ajudar as empresas a se recuperarem de uma paralisação de dois meses. O governo da cidade de Xangai prometeu cortes de aluguel e impostos, aprovações mais rápidas para projetos de construção e mais subsídios para a compra de carros elétricos.

O Kospi na Coreia do Sul fechou em alta de 1,20%, em 2.669,66 pontos.

O S&P/ASX 200 da Austrália encerrou o pregão com alta de 1,45%, a 7.286,60 pontos, com todos os setores terminando o dia em alta. O setor de tecnologia liderou os ganhos com alta de 4,6%, seguido pelo setor de materiais, com as mineradoras de minério de ferro e ouro indo bem. O peso pesado do mercado BHP fechou em alta de 2,8%, Fortescue Metals subiu 0,7% e Rio Tinto avançou 0,2%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão foi negociado 2,05% mais alto.

EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta segunda-feira com o enfraquecimento do dólar americano à medida que os investidores diminuem as expectativas de aperto monetário agressivo por parte do Federal Reserve.

O pan-europeu Stoxx 600 saltou 0,8% no início do pregão, com as ações de tecnologia liderando os ganhos enquanto o setor de telecomunicações recua.

O alemáo DAX 30 e o francês CAC 40 sobem 0,65% cada e o FTSE MIB da Itália avança 0,48%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,16% e o português PSI 20 sobe 0,22%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,03%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta adiciona 1%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 1,1% e 0,1%, respectivamente. A produtora de petróleo BP sobe 0,1%.

A TIM disse no final do domingo que assinou um memorando de entendimento não vinculativo para integrar sua rede à rival Open Fiber, com objetivo de iniciar um processo para criar uma única operadora integrada de rede de telecomunicações no país. O acordo aceleraria o desenvolvimento de uma infraestrutura de rede de fibra óptica e de alta capacidade em toda a Itália, disse a TIM e que o negócio poderia ser estruturado separando as atividades de infraestrutura de rede fixa da TIM de suas atividades comerciais, disseram as partes.

A TIM divulgou em março que dividiria suas operações em sua recente estratégia sob o novo executivo-chefe Pietro Labriola. Segundo ela, após a transação, a TIM poderá focar suas atividades no mercado italiano de telecomunicações e serviços de transmissão de dados. As partes pretendem assinar quaisquer acordos vinculantes até 31 de outubro, sujeitos à aprovação regulatória e ao acordo dos acionistas da TIM.

Na agenda econômica, a inflação espanhola em maio saltou para 8,5% ao ano pelos padrões harmonizados da UE, superando as expectativas dos economistas de 8,1%, com os preços dos combustíveis e alimentos continuando a subir.

O sentimento econômico da zona do euro estabiliza em maio. A Comissão Europeia disse nesta segunda-feira que seu indicador de sentimento econômico, uma compilação que agrega a confiança dos negócios e do consumidor, subiu para 105,0 em maio, ante número revisado de 104,9 em abril. Economistas também esperavam que o índice chegasse a 104,9. A confiança enfraqueceu entre os gestores do setor, enquanto melhorou para os consumidores. Os serviços, o comércio varejista e a confiança na construção permaneceram praticamente inalterados, segundo dados da Comissão Europeia. O sentimento aumentou acentuadamente na Espanha e, em menor grau, na França e na Itália, enquanto permaneceu praticamente inalterado na Alemanha.

O indicador de expectativas de emprego melhorou ligeiramente em maio, graças à melhoria do emprego para os próximos três meses nos setores de serviços e construção, disse a Comissão Europeia.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em alta na manhã desta segunda-feira, enquanto Wall Street fará uma pausa para o feriado do Memorial Day.

O Memorial Day homenageia os americanos que morreram servindo seu país e o feriado tornou-se um início não oficial do verão.

Na sexta-feira, o Dow saltou 575,77 pontos, ou 1,76% de alta, para 33.212,96 pontos. O S&P 500 subiu 2,47%, para 4.158,24 pontos. O Nasdaq Composite, que agrupa ações de tecnologia, teve um desempenho superior, ajudado por fortes ganhos de empresas de software e uma queda no rendimento do Tesouro de 10 anos. Terminou o dia com alta de 3,33%, fechando em 12.131,13 pontos.

Todas os três índices fecharam a semana em alta. O Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 recuperaram e fecharam suas melhores semanas desde novembro de 2020. O Dow fechou em alta de 6,2% na semana e encerrou sua sequência de oito semanas de quedas, a maior desde 1923. O S&P 500 fechou subiu 6,5% e o Nasdaq registrou alta de 6,8% na semana, com ambos os índices encerrando uma sequência de sete semanas de baixas consecutivas. Parte dos ganhos da semana ocorreu na quinta e na sexta-feira, quando todos os três índices subiram à medida que fortes ganhos de varejistas e um relatório de inflação em desaceleração elevaram o sentimento dos investidores.

Um relatório mostrando a inflação desacelerando ajudou a dar um impulso nas ações na sexta-feira, oferecendo um pouco de otimismo para aqueles que esperavam um pico nas pressões de preços. A leitura de abril do indicador preferido do Federal Reserve mostrou uma desaceleração da inflação, mas não foi suficiente por si só para resolver o debate sobre até onde os aumentos de preços vão parar. O núcleo do índice de preços das despesas de consumo pessoal subiu 4,9% em abril, abaixo do ritmo de 5,2% observado no mês anterior. Este relatório específico é acompanhado de perto pelo Federal Reserve para definir a sua política.

Na sexta-feira, as varejistas continuaram a divulgar seus balanços. As ações da Ulta Beauty subiram quase 12,5% depois que a empresa divulgou resultados trimestrais acima do esperado, enquanto a Gap subiu 4,3%, apesar de reduzir seu "guidance" de lucro. Segundo analistas, várias varejistas começaram a equilibrar a narrativa macro, com o desaparecimento do consumidor agora parecendo muito exagerado.

As ações de tecnologia estavam entre os maiores ganhos na quarta-feira. A empresa de software Autodesk subiu 10,3% depois de relatar fortes ganhos em seu trimestre mais recente. A Dell Technologies saltou 12,8% nos lucros e a fabricante de chips Marvell avançou 6,7%. Zscaler e Datadog também subiram na sexta-feira, cerca de 12,6% e 9,4%, respectivamente.

Os movimentos ocorreram quando os investidores avaliavam a sustentabilidade do rali desta semana e se é um salto de alívio ou marca o fundo da longa liquidação registrada neste ano.

Os índices ainda estão bem abaixo de suas máximas, com o Nasdaq Composite ainda solidamente em território de baixa e o S&P 500 tendo caído brevemente mais de 20% abaixo de seu recorde na semana passada. O Nasdaq agora está cerca de 25,2% de seu recorde, enquanto o S&P 500 e o Dow estão 13,7% e 10,1%, respectivamente.

Analistas citam o mercado do Tesouro como um “farol de luz” para o mercado de ações. O rendimento do Tesouro de 10 anos caiu abaixo de 2,75% depois um pico que ultrapassou 3% este ano. Os investidores viram que os rendimentos dos títulos acima de 3% não era sustentável e quando ficou abaixo de 2,75%, sinalizou um reposicionamento para que as ações se recuperassem no curto prazo.

O comércio regular de petróleo dos EUA na New York Mercantile Exchange também estará fechado na segunda-feira e as negociações de metais na Comex, incluindo ouro, também estarão fechados em observância ao Memorial Day.

Não está prevista a divulgação de dados econômicos.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin negocia em alta de mais de 5% nesta segunda feira, seguindo os ganhos do mercado de ações depois que ativos digitais pareciam ter perdido parte de sua correlação com os mercados ações no final da semana passada.

O maior ativo cripto deslizou por nove semanas consecutivas pela primeira vez em sua história, caindo de US $ 48.160 no final de março para US $ 29.600 no fechamento da semana passada, devido preocupações com a inflação na economia global, um descolamento dos ativos de risco e do risco sistêmico dentro do próprio mercado de criptomoedas.

Os preços dos novos tokens LUNA da Terra despencaram quase tão logo foram lançados. Novo LUNA caiu 70% pouco mais de 24 horas após lançamento do Terra 2.0. De acordo com dados do CoinGecko, o novo LUNA chegou a ser negociado por US$ 18,87 nas primeiras horas da madrugada de sábado, logo após a nova rede do Terra entrar no ar e o token ser distribuído via airdrop para os detentores do antigo LUNA, agora rebatizado LUNC e da stablecoin algorítmica UST. A nova moeda mergulhou até a mínima de US$ 4,39. A partir dai, o preço manteve-se estável entre US$ 5 e US$ 6 e no início da tarde de domingo, o par LUNA/USDT estava cotado a US$ 5,96, registrando uma alta de quase 10%, de acordo como site, com um volume negociado de aproximadamente 225 milhões. Nas últimas 24 horas, o novo LUNA foi o 24º criptoativo mais negociado pelos investidores.

Embora tenha anunciado suporte ao novo token do ecosistema Terra, a Binance ainda não liberou a negociação do LUNA. De acordo com o site da exchange, as negociações dos pares LUNA/USDT e LUNA/BUSD serão liberadas aos clientes na terça-feira, 31 de maio, a partir das 03h, horário de Brasília.

De acordo com o CoinGecko, o novo LUNA está sendo negociado em nove exchanges: Bybit, Kucoin, OKX, Gate.io, Kraken, Huobi, Bitfinex, MEXC e Bitrue, mas nenhuma exchange habilitou o novo LUNA em suas seções de negociação de derivativos.

Em uma reportagem do portal E-InVestidor publicada na sexta-feira, o investidor brasileiro Pedro Menin, sócio-fundador da Quantzed Criptos, uma escola de educação financeira com foco em criptomoedas, montou uma operação que obteve um retorno de 50 vezes sobre o capital investido durante o auge do colapso do ecossistema do Terra que levou o LUNA a praticamente zero, quando não existiam razões fundamentalistas para acreditar que o LUNA pudesse reverter a desvalorização desencadeada pela espiral da morte do UST. Menin realizou operações com aproximadamente R$ 5.000 no LUNA entre 12 e 14 de maio e obteve aproximadamente R$ 260.000 com esta operação de alto risco, cujo resultado final ele compartilhou com os seus mais de 24.000 seguidores no Twitter. O trader calcula que o LUNA chegou a alcançar uma valorização de 50.000% desde o fundo do dia 12, próximo ao patamar em que ele começou a operar, até o topo do rali de alta na manhã do dia 14.

Bitcoin: +5,71%, em US $ 30.633,20
Ethereum: +5,59%, em US $ 1.896,25
Cardano: +11,12%
Solana: +6,35%
Dogecoin: +4,00%
Shiba Inu: +9,98%
Terra: +52,15%
XRP: +3,42%
Litecoin: +4,27%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,41%
SP500: +0,70%
NASDAQ100: +1,16%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,81%
Brent: +0,59%
WTI: +0,32%
Soja: +0,37%
Ouro: +0,02%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 26/05/2022

 


ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta quinta-feira, depois que a ata da reunião do Federal Reserve dos EUA mostrou autoridades enfatizando a necessidade de aumentar as taxas de juros rapidamente, sem surpresas adicionais.

Na China continental as bolsas recuperaram das perdas iniciais. O Shanghai Composite fechou em alta de 0,5%, em 3.123,11 pontos, enquanto o Shenzhen Component ganhou 0,57%, para 11.206,82 pontos.

Nesta semana, UBS e o JPMorgan cortaram suas previsões de PIB da China pela terceira vez este ano, abaixo de 4%, bem abaixo da meta oficial de crescimento de cerca de 5,5% para 2022. O UBS cortou sua previsão para 3%, abaixo dos 4,2% anteriores e o JPMorgan reduziu sua previsão para crescimento para 3,7%, abaixo dos 4,3%.

Os economistas do UBS alegaram na terça-feira que a flexibilização das restrições do Covid provavelmente não será tão rápida quanto em 2020, dada a natureza da variante ômicron”. Em seu relatório de segunda-feira, a equipe do JPMorgan disse que “as incertezas relacionadas às previsões econômicas são altas”.

A China foi a única grande economia a crescer em 2020, com uma impressão revisada do PIB de 2,2%, já que o país conseguiu retomar rapidamente a produção enquanto grande parte do mundo permaneceu em confinamento, no entanto, o surto de Covid deste ano decorrente da variante ômicron, mais transmissível, fizeram muitos países a mudar suas estratégias para “viver com a Covid”, enquanto Pequim manteve uma “política Covid-Zero” muito mais rigorosa, citando o risco de sobrecarregar seu sistema de saúde pública, enquanto mantém um baixo nível de vacinação entre os idosos do país.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,38%, fechando em 20.095,00 pontos.

O Nikkei do Japão encerrou o pregão com queda de 0,27%, em 26.604,84 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,18%, fechando em 2.612,45 pontos. O Banco da Coreia anunciou nesta quinta-feira um aumento de 25 pontos base em sua taxa básica para 1,75%, o segundo aumento consecutivo da taxa pelo banco central.

O S&P/ASX 200 na Austrália fechou em queda de 0,69%, em 7.105,90 pontos, com uma ampla venda em quase todos os setores, exceto tecnologia, após lançamento de dados de construção e gastos de capital mais fracos do que o esperado. As ações de energia, mineração e produtoras de ouro também registraram fortes perdas, com Fortescue caindo 4%, BHP cai 1,4%, depois de cair 9% na sessão anterior, quando negociou ex-dividendo, Rio Tinto recuou 1,2% e Ashanti Gold caiu 4,8%. A produtora de petróleo Santos fechou em queda de 0,6%.

O UBS rebaixou sua previsão de PIB australiano de 1,3%, para 1% no trimestre. A Macquarie Equities também está preocupado que a dinâmica atual do mercado para o minério de ferro seja insustentável. Ela disse que a produção de aço chinesa está superaquecida e a demanda precisa melhorar muito para que as usinas mantenham os níveis atuais de produção (...) e sem uma melhora na demanda de aço acabado, a curva do minério de ferro recuará em algum momento".

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu cerca de 0,5%.

EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta quinta-feira, com os mercados digerindo os últimos sinais do Federal Reserve dos EUA de que o banco central vai elevar as taxas de juros, mas não mais agressivamente do que já sinalizou.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,34% no meio da manhã, com ações do setor de varejo subindo enquanto aquelas ligadas à recursos básicos recuam. As negociações cautelosas para as ações europeias ocorre após um fechamento positivo na quarta-feira, enquanto os mercados globais tentaram recuperar frente recuo generalizado na sessão anterior.

O alemão DAX 30 sobe 0,42%, o francês CAC 40 sobe 0,51% e o FTSE MI da Itália avança 0,11%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,67% e o português PSI 20 sobe 1,78%.

Em Londres, o FTSE 100 tenta definir uma direção, oscilando entre altas e baixas. Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta cai 1,2%, BHP recua 1,1% e Rio Tinto perde 0,5%. A produtora de petróleo BP sobe 1%.

O Banco Central da Rússia cortou sua taxa de juros de 14% para 11% nesta quinta-feira, citando desaceleração da inflação e a recuperação do rublo. Os formuladores de política monetária optaram por outro corte de 300 pontos base, o terceiro do banco desde o aumento emergencial da taxa básica de 9,5% para 20% logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia e a imposição de sanções punitivas pelas potências ocidentais. Na época, o CBR também impôs medidas rígidas de controle de capital em uma tentativa de mitigar o impacto das sanções e sustentar o rublo. Segundo o CBR, os "últimos dados semanais apontam para uma desaceleração significativa nas taxas atuais de crescimento dos preços. A pressão inflacionária diminui com a dinâmica da taxa de câmbio do rublo, bem como o declínio perceptível nas expectativas de inflação de famílias e empresas”. “Em abril, a inflação anual atingiu 17,8%, no entanto, com base na estimativa de 20 de maio, desacelerou para 17,5%, diminuindo mais rapido do que na previsão de abril do Banco da Rússia”. O rublo enfraqueceu em relação ao dólar na manhã de quinta-feira, sendo negociado a 60,80 por dólar.

Hoje é o último dia do Fórum Econômico Mundial que ocorre em Davos, encerrando o evento que reúne líderes empresariais e políticos globais para discutir os problemas mais presentes do mundo, com a guerra na Ucrânia no topo da agenda.

EUA: Os futuros dos índices de ações operam entre altas e baixas na manhã de quinta-feira, após alguns relatórios trimestrais decepcionantes do setor de tecnologia.

As ações da fabricante de chips Nvidia caíram quase 7% em negociações estendidas de ontem depois que a empresa apresentou projeção mais fraca do que o esperado para o segundo trimestre O CFO da empresa disse que a Nvidia desaceleraria contratações, enquanto as ações da empresa de software Snowflake caiu quase 14% depois que o "guidance" da empresa para margem operacional veio mais estreita do que o esperado.

Embora os lucros do primeiro trimestre para o mercado como um todo estejam alinhados com as tendências históricas, houve recuos significativos para algumas das principais ações à medida que os investidores procuram o impacto da inflação e a desaceleração do crescimento econômico sobre seus lucros.

Durante o pregão regular de quarta-feira, o Nasdaq liderou os ganhos, com alta de 1,51%, fechando em 11.434,74 pontos. O S&P 500 subiu 0,95%, em 3.978,73 pontos, enquanto o Dow ganhou 0,60%, em 32.120,28 pontos.

Todos os três índices estão positivos na semana, colocando-os no caminho para quebrar longas sequências de quedas. O Dow caiu por oito semanas consecutivas, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíram por sete semanas consecutivas.

A divulgação do FED de quarta-feira mostrou que os membros do conselho apoiam aumentos de 0,5 ponto percentual em suas próximas duas reuniões, em linha com o esperado em Wall Street. O FED elevou as taxas em meio ponto percentual no início de maio e em 0,25% em março, em um esforço para esfriar a inflação historicamente alta e desacelerar a economia. O FED também se deu ao luxo de implementar flexibilizações se notar que seus esforços para desacelerar a economia estiver funcionando, deixando o banco central "bem posicionado" no final deste ano para avaliar os efeitos que justificassem alguns ajustes na política monetária, ou seja, poderia aumentar as taxas de modo mais lento do que se temia atualmente.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA ficaram praticamente estáveis ​​na quinta-feira, com os investidores digerindo a última ata da reunião do Federal Reserve. O rendimento dos Títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 2,74%. O rendimento dos Títulos do Tesouro de 30 anos subiu 1 ponto base para 2,974%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços, e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Dando continuidade à temporada de resultados, Macy’s, Dollar Tree e Dollar General estão entre as empresas que divulgaram seus resultados antes do pregão de quinta-feira.

Também na quinta-feira, os investidores terão uma visão atualizada dos pedidos de auxílio-desemprego semanais e a segunda leitura do PIB do primeiro trimestre às 9h30. Os dados sobre as vendas pendentes de casas seguirão às 11h00.

CRIPTOMOEDAS: Vários analistas do mercado cripto dizem que o Bitcoin permanecerá na faixa de US$ 28.500 a US$ 30.500, nível que tem mantido desde o colapso da Terra USD.

Tokens como Solana e Dogecoin lideram as baixas entre as principais criptomoedas nesta quinta-feira, bem mais que o Bitcoin que tenta se sustentar acima dos US$ 29.000.

A empresa de análise Glassnode, citado pelo pelo site Coindesk, disse em nota no início desta semana que o mercado de derivativos sugeriu que o medo de mais quedas permanece entre os investidores. "O fraco desempenho do preços spot, derivativos e a demanda excessivamente insuficiente por espaço em blocos tanto no Bitcoin quanto no Ethereum, leva a deduzir que a demanda provavelmente continuará vendo ventos contrários".

Segundo a casa de análise, os rendimentos em uma base de três meses para os futuros pairam em cerca de 3,1% para ambos os ativos, o que "é historicamente muito baixo". Tal resultado nos rendimentos são gerados quando há algo errado na curva entre os preço spot e futuro de um ativo. Nesta situação, os investidores preferem embolsar seus lucros. Rendimentos mais baixos dão aos investidores pouca razão para injetar capital e entrar nos mercados, o que pode significar menos valorização, não oferecendo base de sustentação aos preços spot e futuros, mas por outro lado, agora o rendimento é maior do que o rendimento do Tesouro dos EUA de 2,78%, o que pode começar a dar ao capital dos investidores uma razão para reentrar no setor", disseram analistas da Glassnode.

Além disso, as atividades nos futuros de opções sobre Bitcoin sugerem um sentimento de baixa entre os "traders", como relatado no início desta semana. A relação put/call em opções de Bitcoin atingiu altas de 12 meses de mais de 0,72, indicando que os "traders" estavam cobrindo suas carteiras contra um movimento para baixo.

Bitcoin: -1,83%, em US $ 29.166,10
Ethereum: -6,56%, em US $ 1.834,65
Cardano: -4,84%
Solana: -8,99%
Dogecoin: -5,64%
Shiba Inu: -6,08%
Terra: +6,24%
XRP: -2,81%
Litecoin: -8,10%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,38%
SP500: +0,30%
NASDAQ100: +0,01%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -0,77%
Brent: +0,59%
WTI: +0,92%
Soja: +0,07%
Ouro: -0,14%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 25/05/2022



ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam de forma mistas nesta quarta-feira, com o banco central da Nova Zelândia anunciando mais um aumento de juros.

O Reserve Bank da Nova Zelândia anunciou na quarta-feira sua decisão de aumentar sua taxa de juros em 50 pontos base para 2%, em uma decisão esperada pela maioria dos economistas consultados pela Reuters, o quinto aumento consecutivo. O RBNZ, em comunicado disse que ″um aumento maior e mais cedo na taxa reduz o risco de a inflação se tornar persistente, ao mesmo tempo em que fornece mais flexibilidade política à luz do ambiente econômico global altamente incerto”. O dólar da Nova Zelândia saltou para US$ 0,6474 após o anúncio, ante US$ 0,6418 negociado anteriormente.

Na China continental, o Sanghai Composite encerrou o pregão com alta de 1,19%, a 3.107,46 pontos e o Shenzhen Component ganhou 0,698%, a 11.143,18 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong avançou 0,29%, fechando em 20.171,27 pontos. As ações de empresas de tecnologia chinesas sofreram pressão após comentários de uma autoridade da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA na terça-feira de que “o tempo está se esgotando” para as negociações entre as autoridades americanas e chinesas sobre inspeções de auditoria. Alibaba caiu 1,5%, enquanto JD.com e Baidu caíram 1,49% e 1,53%, respectivamente. Baidu e JD.com estão entre as empresas chinesas colocadas pela SEC em uma lista de empresas que enfrentam possíveis fechamentos de capital nos Estados Unidos.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 0,26%, a 26.677,80 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul ganhou 0,44% para terminar o dia de negociação em 2.617,22 pontos.

O S&P/ASX 200 da Austrália avançou 0,37%, fechando em 7.155,20 pontos, com os quatro grandes bancos e varejistas impulsionando os ganhos. O único setor a registrar uma queda significativa foram as ações de tecnologia, com queda de 3%, após outro dia difícil na Wall Street. A BHP, maior mineradora do mundo, caiu 9,2%, negociando ex-dividendo. Fortescue Metals subiu 0,5% e Rio Tinto fechou em alta de 2%. A produtora de petróleo Santos subiu 0,6%. As produtoras de ouro também registraram ganhos na sequência dos ganhos do metal precioso.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão ganhou 0,27%.

O PIB do primeiro trimestre de Cingapura cresceu 3,7% em relação ao ano anterior, superior à expansão de 3,4% observada na estimativa antecipada do governo.

EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta quarta-feira, com os mercados globais tentando recuperar as vendas generalizadas no pregão anterior.

O pan-europeu Stoxx 600 adiciona 0,46% no meio da manhã, com ações de recursos básicos liderando os ganhos.

O alemão DAX 30 sobe 0,29%, o francês CAC 40 avança 0,23% enquanto o FTSE MIB da Itália adiciona 0,54%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,62% e o português PSI 20 sobe 0,09%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,58%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 2,1%, Anglo American sobe 0,1%, Rio Tinto sobe 2%, enquanto BHP despenca 10%, negociando ex-dividendo. A produtora de petróleo BP sobe 0,2%.

Entre os dados econômicos divulgados na região, a leitura instantânea do PMI para a zona do euro em maio chegou a 55,8, um pouco acima das estimativas, já que o crescimento dos negócios em todo o continente desacelerou, mas ainda permaneceu resiliente. As preocupações globais com a inflação e o crescimento são predominantes e continuam a pesar no sentimento.

A confiança dos consumidores na Alemanha deve aumentar em junho, embora continue deprimida depois de cair para uma mínima histórica no mês anterior, já que a inflação e a guerra da Rússia na Ucrânia pesam sobre o sentimento das famílias alemãs. O índice de sentimento do consumidor do GfK prevê que a confiança suba para -26,0 em junho, ante -26,6 em maio. Esse número está em linha com a previsão dos economistas. O GfK usa dados de três subíndices do mês atual, as expectativas econômicas dos consumidores, expectativas de renda e a propensão a comprar, para obter o sentimento do próximo mês.

O Fórum Econômico Mundial continua em Davos na quarta-feira com o evento reunindo líderes políticos e empresariais de todo o mundo. A cúpula deste ano ocorre após anos de pandemia de Covid-19 e em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia, que está no topo da agenda.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam sem direção na manhã desta quarta-feira, sinalizando uma abertura negativa em Wall Street, com os investidores cautelosos, aguardando a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve em busca de um olhar mais aprofundado sobre os planos do Banco Central para controlar a inflação galopante.

As ações da Nordstrom saltaram mais de 9% nas negociações estendidas depois que a varejista superou as expectativas de vendas e elevou suas perspectivas para 2022. A varejista experimentou um aumento na demanda de consumidores atualizando seus armários.

O Dow subiu 0,15%, fechando em 31.928,62 pontos, em um movimento de reversão no final do dia, apesar de cair até 1,6% no início da sessão. O S&P 500 caiu 0,81%, em 3.941,48 pontos.

O Nasdaq Composite caiu 2,35%, para 11.264,45 pontos durante as negociações regulares. As perdas vieram depois que um aviso emitido pela Snap assustou o setor, derrubando ações de mídia social, incluindo a controladora do Facebook, Meta, Twitter e Alphabet, controladora do Google. As ações da Snap caíram 43% durante a sessão regular, depois que a empresa disse que não atingiria as metas de ganhos e receitas.

Os rendimentos do Tesouro caíram na madrugada de quarta-feira, após o clima de risco do mercado ter colocado os preços dos títulos acima de 3% recentemente. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu 2 pontos base para 2,7344%. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos recuou 2 pontos base para 2,9451%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%. A taxa de 10 anos caiu 10 pontos-base na sessão anterior, com os investidores buscando abrigo em títulos do governo durante uma liquidação nos mercados de ações. Dados econômicos mistos também parecem ter minado o sentimento dos investidores.

Os investidores continuarão analisando os balanços corporativos desta semana para ver como as empresas estão lidando com as pressões inflacionárias. Espera-se que a Dick’s Sporting Goods divulgue os ganhos na quarta-feira antes do sino de abertura. Snowflake e Nvidia devem publicar relatórios trimestrais após o sino de fechamento.

Na agenda econômica, os "traders" também estarão atentos aos relatórios mais recentes sobre pedidos de bens duráveis às 9h30, enquanto esperam os estoques semanais de petróleo dos EUA às 11h30.

Os investidores esperam a divulgação da última ata da reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) às 15h00. O Federal Reserve elevou as taxas em meio ponto percentual na ocasião da última reunião, concluído em 4 de maio, a primeira alta em 22 anos desde que o Fed aumentou as taxas em 0,5% pela última vez. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, também sinalizou que um aumento adicional da taxa de 0,5% poderia ser esperado na próxima reunião em junho. Wall Street também espera outro aumento de 0,5% em julho. O aperto mais agressivo da política monetária pelo FED levantou preocupações de que isso poderia contribuir para uma desaceleração do crescimento econômico.

O banco central também revelou planos para começar a encolher seu balanço patrimonial no próximo mês. O banco decidiu diminuir US$ 47,5 bilhões em títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas em junho e agosto e não um mais US$ 95 bilhões, o que deverá acontecer a partir de setembro.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin opera acima de US $ 29.000 após ser negociado próximo à US $ 28.500 na sessão anterior.

Bitcoin: +1,51%, em US $ 29.757,30
Ethereum: -0,14%, em US $ 1,977,93
Cardano: +0,46%
Solana: -0,80%
Dogecoin: -0,29%
Shiba Inu: -0,51%
Terra: -3,41%
XRP: -1,89%
Litecoin: -0,43%

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,11%
SP500: +0,02%
NASDAQ100: +0,12%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +0,35%
Brent: +1,28%
WTI: +1,34%
Soja: -0,39%
Ouro: -0,61%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 24/05/2022



ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira, apesar das observações do presidente Joe Biden de que estava considerando reduzir as tarifas dos EUA sobre importações chinesas impostas durante o governo do ex-presidente Donald Trump. Na ocasião, Pequim retaliou com medidas punitivas semelhantes, levando ambos os lados a uma prolongada guerra comercial.

Os comentários aumentaram otimismo sobre o potencial de uma flexibilização das tensões entre as duas maiores economias do mundo, mas nem todos estavam convencidos, pois comentários sobre a redução das tarifas sobre exportações da China já vieram à tona antes e a falta algo concreto continua sendo um elemento de decepção para os mercados, segundo analistas.

Os investidores estão de olho no impacto da guerra na Ucrânia sobre os preços das commodities, o possível golpe sobre o crescimento econômico global devido os bloqueios pandêmicos na China continental, a inflação em alta e o aperto das condições financeiras que interromperam a produção e sufocaram a demanda, fazendo com que a economia global desacelerasse, conforme alguns economistas.

As bolsas chinesas caíram acentuadamente no continente. O Shanghai Composite caiu 2,41%, fechando em 3.070,93 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 3,34%, para 11.065,92 pontos. O índice Hang Seng de Hong Kong reduziu as perdas iniciais e fechou em queda de 1,75%, para 20.112,1 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech caiu mais de 3%. O Alibaba caiu 2%, enquanto a Tencent caiu 2,48%.

As ações da fabricante de veículos elétricos Xpeng despencaram mais de 9%, depois que a empresa informou na segunda-feira que seu prejuízo líquido no primeiro trimestre aumentou para 1,7 bilhão de iuanes (254,7 milhões de dólares), ante 786,6 milhões de iuanes registrado no ano anterior.

No Japão, o Nikkei caiu 0,94%, fechando em 26.748,14 pontos. A atividade manufatureira do Japão para maio aumentou no ritmo mais lento em três meses, uma vez que gargalos na oferta de componentes causaram uma desaceleração na produção, segundo a Reuters. Entre as notícias corporativas, a Toyota Motor disse na terça-feira que cortará a produção global em cerca de 100.000 a 850.000 em junho, devido à escassez de semicondutores. As ações da montadora japonesa caíram 0,56%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,57% para terminar em 2.605,87 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,28%, para 7.128,80 pontos. As mineradoras BHP, Fortescue Metals e Rio Tinto fecharam em alta de 0,9%, 3% e 1,4%, respectivamente, enquanto a produtora de petróleo Santos subiu 1,4%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 1,3%.

EUROPA: As principais bolsas europeias recuam nesta terça-feira, após fecharem em alta na segunda-feira, apesar dos temores sobre a economia global dominar ultimamente o sentimento dos mercados.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,78% no meio da manhã, com as concessionárias de serviços liderando as perdas, enquanto os bancos contrariam a tendência.

O alemão DAX 30 cai 0,53%, o francês CAC 40 perde 0,60% e o FTSE MIB da Itália recua 0,23%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,01% e o português PSI 20 recua 0,04%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,10%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,5%, BHP cai 1% e Rio Tinto recua 0,6%. A produtora de petróleo BP cai 1,6%.

O Fórum Econômico Mundial está acontecendo em Davos nesta semana, reunindo líderes políticos e empresariais de todo o mundo. A cúpula deste ano ocorre após anos de pandemia de Covid-19 e em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia, que está no topo da agenda.

Entre os dados econômicos na Europa, o PMI composto da zona do euro caiu para 54,9 em maio, ante 55,8 em abril, de acordo com a leitura preliminar. Esse número indica uma expansão da atividade econômica pelo 15º mês consecutivo, com a taxa de crescimento diminuindo apenas modestamente, com o crescimento dos negócios em todo o continente desacelerando por conta de eventos associados à guerra da Ucrânia, às restrições de fornecimento pandemia covid-19 e ao aumento do custo de vida, mas permaneceu resiliente graças ao setor de serviços, informou a S&P Global na terça-feira.

Enquanto o setor de serviços continuou a relatar um forte crescimento por conta da demanda reprimida durante a pandemia, o setor manufatureiro viu apenas uma expansão modesta pelo segundo mês consecutivo em meio à queda nos fluxos de pedidos, de acordo com a S&P Global.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA negociam em baixa na manhã de terça-feira, com os mercados lutando para sustentar uma recuperação após várias semanas de quedas que quase enterraram o mercado altista que começou em março de 2020.

A Snap, controladora do Snapchat, reduziu suas expectativas de lucro e receita para o segundo trimestre, citando a economia em rápida desaceleração. As ações caíram 28,6% no pregão de terça-feira e puxaram as ações da Meta Platforms, controladora do Facebook, para uma baixa de 6,7%.

O alerta foi a última coisa que as ações de tecnologia precisavam, já que o Nasdaq caiu mais de 26% este ano, numa sequência de sete semanas de quedas e com perdas acentuadas para empresas de tecnologia como Apple, Amazon.com e Alphabet.

As ações registraram ganhos consistentes na segunda-feira depois que o presidente Joe Biden disse que estava considerando reduzir as tarifas sobre a China que haviam sido impostas pelo governo Trump. O Dow subiu 618 pontos, ou 1,98% de alta. O S&P 500 subiu 1,86%, em 3.973,75 pontos e o Nasdaq Composite ganhou 1,59%.

O rali de segunda-feira foi amplo, com 11 setores positivos, liderados pelo financeiro, que avançou 3,23% e teve seu melhor dia desde 9 de março, liderada pelo JPMorgan, cujas ações saltaram 6,2% depois de anunciar que atingirá as principais metas antes do esperado com a ajuda do aumento das taxas de juros.

As altas ocorreram com os mercados se recuperando da forte queda visto na semana passada, com preocupações persistentes sobre a inflação pesando sobre os mercados. O Dow atingiu a sua primeira sequência de oito semanas de baixa desde 1923. O S&P 500 está tentando sair de sua maior série de perdas de sete semanas desde que a bolha "ponto-com" estourou em 2001. Chegou perto de cair 20% em relação ao seu pico no início deste ano, o que colocaria o índice em um mercado de urso.

Os movimentos deixaram os investidores perguntando se o salto manterá ou se foi mais um pequeno voo de galinha em meio à implacável liquidação que ainda pode não ter atingido o fundo.

Essa volatilidade pode continuar no pregão de terça-feira e correr durante a semana, à medida que Wall Street digerirá a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve na quarta-feira. O Banco Central vem elevando as taxas de juros em um esforço para esfriar a inflação historicamente alta e desacelerar a economia. Os investidores temem que o banco central possa ir mais longe na elevação das taxas ou se movimentar muito rápido, o que poderia prejudicar a atividade empresarial e potencialmente provocar uma recessão.

Uma série de balanços decepcionantes das principais varejistas na semana passada também levantou preocupações de que os consumidores estão maneirando nos gastos à medida que são pressionados pelo aumento da inflação.

Entre as empresas que divulgam seus resultados trimestrais nesta terça-feira, figuram Nordstrom, Best Buy e Ralph Lauren.

Na agenda econômica, os investidores aguardam os números do PMI Flash de manufatura e serviços às 10h45 e as vendas de casas novas às 11h00 desta terça-feira.

Na quinta-feira, haverá a divulgação do relatório sobre o produto interno bruto do primeiro trimestre e na sexta-feira sairá dados sobre renda pessoal e gastos para abril.

Entre os discursos de autoridades do FED, o presidente Jerome Powell, discursará na cúpula do Centro Nacional para o Desenvolvimento de Empresas Indígenas Americanas às 13h20 desta terça-feira.

CRIPTOMOEDAS: A recente correlação entre os mercados criptos e as ações não se confirmou após alta das ações em Wall Street no pregão de segunda-feira.

O Bitcoin segue negociando entre US $ 29.000 e US $ 30.000, faixa que ocupa a quase duas semanas desde a stablecoin UST, que deveria valer US$ 1, implodiu e é negociada hoje próximo de US$ 0,06.

O Banco Central Europeu adverte em um relatório nesta terça-feira que há riscos de criptomoedas transbordarem para uma economia mais ampla à medida que mais instituições financeiras envolvidas com ativos cripto vão sendo usados como forma de pagamento. O BCE crê que os criptoativos deveriam estar sob um regime regulatório e sob supervisão após o colapso devastador do blockchain Terra, que colocaram em questão a estabilidade de stablecoins algorítmicas como a UST, que não são apoiadas por uma moeda fiduciária.

A presidente do BCE, Christine Lagarde disse em entrevista que as criptomoedas não valem um centavo, pois não existe ativo por trás da criptomoeda para atuar como âncora de segurança.

Vários bancos centrais estão trabalhando em suas próprias alternativas de dinheiro virtual em resposta ao rápido crescimento das moedas digitais, entre elas, o BCE. "Um euro digital seria “muito diferente” das criptomoedas privadas", disse ela.

Bitcoin: -3,63%, em US $ 29.367,90
Ethereum: -4,61%, em US $ 1,977,93
Cardano: -5,58%
Solana: -7,80%
Dogecoin: -4,36%
Shiba Inu: -5,38%
Terra: -27,72%
XRP: -4,26%
Litecoin: -4,64%

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,54%
SP500: -0,90%
NASDAQ100: -1,50%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -3,54%
Brent: +0,28%
WTI: +0,34%
Soja: +0,39%
Ouro: +0,51%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.