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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 31/01/2022



ÁSIA: As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta no último pregão de janeiro, com os mercados na China continental e Coreia do Sul fechados devido feriado.

Dados oficiais divulgados no domingo mostraram que o crescimento da atividade fabril chinesa diminuiu em janeiro. O PMI oficial de manufatura para janeiro ficou em 50,1, um pouco acima do nível 50 que separa crescimento de contração. A leitura de dezembro foi de 50,3. Enquanto isso, a versão privada da atividade manufatureira, também divulgada no fim de semana mostrou que a atividade chinesa se contraiu em janeiro. O PMI de fabricação da Caixin/Markit ficou em 49,1 no mês. O PMI oficial contempla empresas de grande porte e estatais, enquanto a versão da Caixin engloba empresas de médio e pequeno porte.

O Nikkei do Japão subiu 1,07%, fechando em 27.001,98 pontos, enquanto o índice Topix, mais amplo, subiu 1,01%, para 1.895,93 pontos, depois que o governo informou que as vendas no varejo de dezembro caíram 1% em relação à alta de 2 anos e meio do mês anterior, impulsionado por uma queda de 4% nas compras de alimentos. Apesar dos ganhos de segunda-feira, o Nikkei caiu aproximadamente 6% em janeiro.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng saltou 1,07%, fechando em 23.802,26 pontos.

Os mercados em Hong Kong e Cingapura fecharam mais cedo na segunda-feira, por conta do feriado do Ano Novo Lunar.

Na Índia, tanto o Nifty 50 subiu 1,44%, enquanto o BSE Sensex avançou 1,68%.

O S&P/ASX 200 da Austrália contrariou a tendência regional, fechando em queda de 0,24%, em 6.971,60 pontos, à medida que os investidores se posicionavam antes da primeira reunião do ano do Reserve Bank da Austrália na terça-feira. Analistas acreditam que o mercado está precificando quatro aumentos da taxa de juros este ano e que o RBA deve entregar uma avaliação mais otimista da economia. A inflação e o emprego foram melhores do que o esperado. A RBA tem sido muito mais "dovish" sobre as taxas de juros do que outros bancos centrais, particularmente a Nova Zelândia, onde as taxas já subiram para 0,75%.

O setor bancário, altamente ponderado, ficou sob pressão, com o Commonwealth Bank caindo 2%, o ANZ Bank caindo 3,4% e o National Australia Bank em baixa de 1,9%. Apesar do aumento de mais de 7% nos preços do minério de ferro, a Rio Tinto caiu 1,9%, mas a Fortescue Metals ganhou 2,2%.

BHP caiu 1,2%, agora unificada apenas na bolsa da Austrália. A BHP agora representa 10,9% do ASX 200, ante ponderação anterior de 6%. Segundo o Morgan Stanley, os fundos rastreados no índice podem precisar comprar US$ 4 bilhões em ações da BHP, mas outros analistas lembraram que a reunificação já impactou as negociações durante toda a semana passada e que a reunificação permitirá à BHP maior flexibilidade quando se trata de aquisições ou desinvestimentos, visto que a empresa também anunciou que está deixando o negócio de petróleo e gás. A estrutura de listagem dupla foi um legado da fusão da BHP com a Billiton, que era listada na Bolsa de Valores de Londres, mas os ativos da Billion agora tem uma contribuição menor para os lucros. De acordo com a Bloomberg, a BHP é agora é o maior componente do ASX com uma capitalização de mercado de US$ 234,8 bilhões, seguido pelo Commonwealth Bank, com US$ 163,2 bilhões.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,6%.

EUROPA: As bolsas europeias tentam operar em território positivo nesta segunda-feira, com os investidores atentos aos desenvolvimentos políticos entre a Rússia e a Ucrânia, bem como os dados de inflação.

O índice pan-europeu Stoxx 600 ganha 0,73%% no pregão matinal, com as ações de tecnologia liderando os ganhos, enquanto ações de viagens e lazer caem.

O alemão DAX 30 sobe 0,80%, o francês CAC 40 avança 0,26% e o FTSE MIB da Itália sobe 0,82%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,10% e o português PSI 20 avança 0,72%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,07%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 2,3%, Antofagasta recua 0,2%, Glencore recua 1,5%, enquanto Rio Tinto desvaloriza 3,3%.

Investidores seguem de olho nos desenvolvimentos entre a Rússia e a Ucrânia, com o Conselho de Segurança da ONU programado para se reunir nesta segunda-feira, devendo discutir as tensões em curso entre os vizinhos em meio a um acúmulo de soldados na fronteira da Rússia com a Ucrânia.

Os preços do petróleo continuaram subindo, ficando próximo dos níveis mais altos desde 2014. O petróleo segue no foco dos investidores nesta semana, particularmente por conta da reunião da OPEP+ na quarta-feira para discutir um aumento da produção de março, enquanto as tensões geopolíticas na Europa Oriental ajudam a elevar os preços do petróleo, já que a Rússia é um dos maiores exportadores mundiais de petróleo.

A economia da zona do euro cresceu em um ritmo mais lento no quarto trimestre do que no período anterior devido ao aumento dos casos de coronavírus e à reimposição de restrições em todo o continente. Entre os 19 países que usam o euro como moeda, o PIB cresceu 0,3% no último trimestre do ano, informou a agência de estatísticas Eurostat nesta segunda-feira em sua primeira estimativa para o período. Esse número está em linha com a previsão dos economistas. Em relação ao ano anterior, a economia cresceu 4,6%, ante crescimento de 4,7% esperado pelos economistas. Após revisão, o PIB da zona do euro cresceu 2,3% no terceiro trimestre, acima dos 2,2% estimados anteriormente e de acordo com a primeira estimativa para 2021, o PIB aumentou 5,2% na zona do euro em relação a 2020.

Entre os destaques para os países que compõe a zona do euro, a economia alemã contraiu 0,7% no quarto trimestre, enquanto a França registrou crescimento de 0,7% e a Espanha registrou expansão de 2,0% no trimestre. Economistas esperam um primeiro trimestre desafiador para a zona do euro devido à disseminação da variante ômicron do coronavírus, seguida por uma forte recuperação a partir da primavera no hemisfério norte.

EUA: Os futuros dos índices de ações operam de forma mista na manhã desta segunda-feira, com os investidores se preparando para o último dia de negociação no que poderá ser o pior mês para o S&P 500 desde março de 2020.

O índice S&P 500 subiu 2,4% na sexta-feira, após uma sequência de três semanas de perdas para o índice, mas o benchmark caminha para seu pior mês desde o início da pandemia, em março de 2020, com os investidores preocupados com a inflação, problemas na cadeia de suprimentos e os próximos aumentos das taxas de juros por parte do Federal Reserve. O índice de 500 ações está se aproximando do território de correção, caindo mais de 8% em relação à alta intradiária no início deste mês.

O Dow Jones Industrial Average avançou 1,65% na sexta-feira, fechando em 34.725,47 pontos, mas cai 4,4% neste mês e também segue a caminho de seu pior mês desde março de 2020.

O Nasdaq Composite subiu 3,13% na sexta-feira, fechando em 13.770,60 pontos e está cerca de 15% abaixo do recorde de novembro, caminhando para o pior mês desde outubro de 2008 e o pior primeiro mês do ano de todos os tempos. O índice focado em tecnologia caiu 12% em janeiro.

Na semana passada, o Federal Reserve indicou que provavelmente aumentará as taxas de juros pela primeira vez em mais de três anos para combater a inflação historicamente alta. Os mercados agora estão precificando cinco aumentos nas taxas de juros de um quarto de ponto percentual em 2022, mas há especulações de que pode vir um aumento maior do que o esperado, de 50 pontos-base. Em uma coletiva à imprensa, o presidente do Fed Jerome Powell parecia estar mais "hawkish", assustando os mercados e forneceu poucos detalhes sobre os próximos passos do plano para reduzir o balanço patrimonial do Banco Central, o que removeria a liquidez dos mercados.

Os principais índices sofreram violenta volatilidade na semana passada, com o Dow movendo 1.000 pontos em ambas as direções. O Dow encerrou a semana com alta de 1,3%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,8% na semana passada e o Nasdaq ficou praticamente estável na semana.

A temporada de ganhos continua esta semana com os relatórios das principais "techs" como a Alphabet, Meta Platforms, Amazon e muito mais. Cerca de um terço das empresas do S&P 500 reportaram lucros no quarto trimestre e 77% superaram as expectativas de lucros, segundo a FactSet.

Entre os dados econômicos importantes nesta semana, o mais importante o relatório de emprego de janeiro que sairá na sexta-feira. O FED acredita numa inflação mais alta e está observando de perto os dados de emprego, que deve definir o caminho de sua política monetária.

Na agenda de hoje, está prevista o Chicago PMI às 11h45.

CRIPTOMOEDAS: Nesta semana que passou, o Federal Reserve concluiu sua reunião de 2 dias e manteve a atual taxa de juros próxima de 0,25% ao ano e aliado aos programas de recompra de títulos da dívida de empresas e governo, além dos pacotes de estímulo trilionários trouxeram a inflação para seu recorde de 7% no ano nos EUA. O FED não só conseguiu derrubar os mercados de risco mas também os mercados de criptomoedas. O Bitcoin é considerado um ativo não-correlacionado aos mercados tradicionais, mas ultimamente tem tido uma performance semelhante com mercados tradicionais, porém, analistas dizem que isso não se sustentará no longo prazo, visto que os vetores do Bitcoin são distintos e seu mercado ainda é insignificante.

Nesta semana, o Bitcoin teve pouco movimento no fim de semana com volume de negociação leve, em comparação com a semana passada, já que a maioria dos mercados na Ásia param para o feriado de uma semana em comemoração ao início do Ano Novo Lunar. Segundo especialistas, há muitas ordens de venda na região dos US$ 40 mil, o que deve pressionar a maior moeda digital do mundo.

Pesa também no mercado, a notícia de que o governo dos Estados Unidos considera novamente a implementação de uma lei que obrigaria empresas de carteiras de criptomoedas a revelarem a identidade dos usuários para os órgãos reguladores.

Bitcoin: -2,30%, em US $ 37,313,60
Ethereum: -2,78%, em US $ 2.552,84
Cardano: -4,21%
Solana: -5,44%
Dogecoin: -3,18%
Shiba Inu: -5,14%
XRP: -4,64%
Litecoin: -5,81%

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:
Dow: -0,38%
SP500: -0,09%
NASDAQ100: +0,39%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +7,59%
Brent: +0,98%
WTI: +0,94%
Soja: +1,37%
Ouro:+0,27%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 27/01/2022



ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta quinta-feira, enquanto os investidores reagiam frente à declaração do Federal Reserve dos EUA que indicou que planeja aumentar as taxas de juros em março.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi caiu 3,5%, para 2.614,49 pontos. As ações da Samsung Electronics caíram 2,73% depois de divulgar um salto de 53% no lucro operacional no quarto trimestre de 2021 em relação ao ano anterior, mas caiu 12% em relação aos três meses anteriores. A empresa espera que seu negócio de memória seja lucrativo à medida que a demanda de servidores cresça em 2022, mas que os problemas da cadeia de suprimentos devem persistir.

A Coreia do Norte disparou nesta quinta-feira dois supostos mísseis balísticos no mar em seu sexto lançamentos neste mês, disseram militares sul-coreanos, reforçando a tese de que quer pressionar a administração Biden para retomar as negociações paralisadas, à medida que a pandemia abala ainda mais a economia do Norte, que já foi afetada por sanções lideradas pelos EUA sobre seu programa de armas nucleares. O governo Biden ofereceu uma abertura para negociação, mas não mostrou disposição para aliviar as sanções, a menos que Kim tome medidas reais para abandonar as armas nucleares e mísseis que ele vê como sua maior garantia de sobrevivência.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, descreveu os repetidos disparos de mísseis da Coreia do Norte como "extremamente lamentáveis", mas disse que até agora não houve relatos de danos a navios e aeronaves ao redor da costa japonesa. O Nikkei do Japão caiu 3,11%, para 26.170,30 pontos, enquanto o Topix caiu 2,61%, para 1.842,44 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caíram 1,99%, pesada pelo seu índice Hang Seng Tech, focado em tecnologia. As ações do Alibaba caíram 7,36%, JD caiu 4,21%, Meituan caiu 8,36%, Baidu caiu 4,2% e Tencent perdeu 2,9%. A plataforma de vídeo chinesa Bilibili despencou 11,3%.

No continente chinês, o Shanghai Composite caiu 1,78%, para 3.394,25 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 2,77%.

Na Austrália, o ASX 200 fechou 1,77% menor, em 6.838,30 pontos, marcando uma nova baixa de 100 dias. O benchmark entrou em território de correção ao cair 10,4% em relação à alta de agosto, quando marcou 7632,80 pontos. O ASX 200 teve um começo promissor ao subir 1% pela manhã, mas esses ganhos iniciais foram perdidos, arrastados pelos setores de tecnologia, consumo e saúde. Os únicos setores no azul hoje foram energia e concessionárias públicas. As ações de tecnologia perderam quase 5% à medida que os rendimentos dos títulos e as taxas de juros aumentavam, tornando as ações de crescimento menos atraentes para os investidores. O pior desempenho do dia foi a Evolution Mining, perdendo 11,28% do preço das ações, enquanto a empresa de petróleo e gás Beach Energy liderou os ganhos do dia, fechando em alta de 8,8%.

As mineradoras BHP, Fortescue Metals e Rio Tinto subiram 1,4%, 0,3% e 2,3%, respectivamente, enquanto outras produtoras de petróleo também avançaram. Santos subiu 3,3% e Woodside Petroleum fechou em alta de 2,5%, após a última confirmar que está se retirando de Mianmar, devastada por conflitos.

O índice MSCI Asia exceto Japão caiu 2,38%.

A bolsa de Taiwan permaneceu fechada por conta de feriado na quinta-feira.

EUROPA: Com uma sessão volátil, as bolsas europeias abriram em queda nesta quinta-feira, com os mercados globais reagindo mal à última decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA, mas alguns mercados esboçam reação ainda na sessão matinal.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu em queda de 1% no início do pregão, com as ações de tecnologia liderando as perdas, enquanto os bancos subiam com a expectativa de alta de juros por parte do FED.

O pan-indice opera em queda de 0,15%. O alemão DAX 30 cai 0,30%, o francês CAC 40 sobe 0,05% e o FTSE MIB da Itália avança 0,56%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,86% e o português PSI 20 adiciona 0,58%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,56%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,4%, Antofagasta cai 1,2%, BHP avança 1,2%, enquanto Rio Tinto sobe 2,3%. As gigantes petrolíferas BP e Royal Dutch Shell operam em alta de 1,3% e 0,7%, respectivamente.

Entre os dados econômicos divulgados, o índice de confiança do consumidor GfK da Alemanha chegou a -6,7 pontos em fevereiro, ante -6,9 pontos revisados ​​há um mês, superando as expectativas dos analistas de uma queda para -7,8.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operavam em queda durante a madrugada, à medida que os investidores digeriam a possibilidade de múltiplos aumentos nas taxas de juros pelo Fed neste ano, começando em março. Nas negociações matinais de quinta-feira, os futuros tentam buscar a recuperação.

Wall Street subiu após a declaração do Fed, mas os principais índices desistiram de seus ganhos enquanto o presidente Jerome Powell tirava dúvidas sobre como e quando o banco central começará a reduzir seu balanço patrimonial depois de comprar trilhões de dólares em títulos durante a pandemia, colocando pressão sobre os rendimentos dos títulos.

A venda acelerou quando Powell reconheceu que há riscos de que inflação possa ser mais persistente do que esperado e que “o cenário é altamente incerto e teremos que ser adaptáveis". Powell também disse que o Fed "tinha em mente" elevar a taxa de fundos federais em sua reunião de março pela primeira vez desde 2018 e não descartando a perspectiva de aumentos de taxas superiores a 25 pontos-base. Dado o escopo do desafio da inflação, alguns economistas interpretaram seus comentários como abrindo a possibilidade de mais de quatro aumentos de taxas este ano. Isso poderia forçar o FED a ser mais agressivo com a alta das taxas de juros e remover o apoio que colocou em prática nos mercados, enquanto outros participantes do mercado estão convencidos de que a alta em março é certa, mas com o presidente Powell não assumindo nenhum compromisso com o tempo, a porta está ligeiramente aberta para um FED mais lento.

O rendimento do Tesouro de 10 anos de referência subiu acima de 1,8% após as observações de Powell. A última vez que o FED elevou as taxas de juros e encolheu seu balanço patrimonial ao mesmo tempo foi no final de 2018. O S&P 500 perdeu quase 20% na época.

Nas negociações regulares de quarta-feira, o Dow encerrou o dia em queda de 129 pontos, ou 0,38% de queda, em 34.168,09 pontos, depois de subir e atingir 34.815,67 pontos antes da atualização do Fed. O S&P 500 caiu 0,15%, em 4.349,93 pontos e o Nasdaq Composite fechou em ligeira alta de 0,02%, em 13.542,10 pontos, com um impulso do ganho pós-lucro da Microsoft.

Algumas ações de tecnologia subiram nas negociações estendidas após oscilações na sessão regular. A Netflix saltou mais de 4% com a notícia de que Bill Ackman, da Pershing, comprou 3,1 milhões de ações. A Tesla ganhou quase 3% após balanço reportando fortes ganhos. Enquanto isso, a Intel perdeu 2%, apesar de reportar lucros.

Na agenda econômica, o PIB dos EUA será divulgado às 10h30, ao mesmo tempo que será lançado os pedidos de bens duráveis. Os pedidos de seguro-desemprego também sairá neste horário. As vendas pendentes de imóveis sairá às 12h00.

CRIPTOMOEDAS: Com a decisão do Federal Reserve de que vai manter as taxas de juro próximas a zero, mesmo estando cada vez mais perto da remoção dos estímulos feitos durante a pandemia do coronavírus, em meados de março de 2020. Com a inflação persistente e um mercado de trabalho forte, o Federal Open Market Committee (FOMC) acredita que em breve será apropriado subir o patamar alvo para a taxa dos funds” federal, disse o banco central após a reunião com portas fechadas que durou dois dias. Logo após a divulgação da reunião, o preço do Bitcoin chegou a subir para US $ 39.000, mas não se manteve, acompanhando as ações em Wall Street e agora a maior criptomoeda é negociada abaixo de US$ 37.000 nesta quinta-feira.

Segundo analistas, a tese de hedge contra um possível cenário de inflação por conta da pandemia atraiu investidores institucionais para o mercado de cripto e ajudou a sustentar o movimento de alta dos preços para cima, mas com a inflação persistente, a expectativa de aumento de juros afetou os mercados cripto e ativos tradicionais.

Bitcoin: -4,00%, em US $ 36.487,40
Ethereum: -3,75%, em US $ 2.430,70
Cardano: -1,06%
Solana: -6,81%
Dogecoin: -3,10%
Shiba Inu: -5,23%
XRP: -4,35%
Litecoin: -2,18%

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:
Dow: -0,03%
SP500: +0,04%
NASDAQ100: +0,19%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: ++0,46%
Brent: +0,21%
WTI: +0,23%
Soja: +0,27%
Ouro: -0,87%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 26/01/2022



ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam sem direção nesta quarta-feira, após outra sessão volátil em Wall Street, enquanto os investidores aguardam a reunião do FED nos Estados Unidos.

As preocupações com a ômicron permanecem em toda a região. No Japão, o governo ampliou as medidas restritivas no país, que pedem que os restaurantes fechem mais cedo. O Nikkei do Japão caiu 0,44%, fechando em 27.011,33 pontos, enquanto o Topix caiu 0,25%, para 1.891,85 pontos.

Na China, os casos relatados de COVID-19 caíram, mas as preocupações permanecem, especialmente antes das férias de Ano Novo Lunar na próxima semana e dos Jogos Olímpicos de Pequim que abrem em 4 de fevereiro.

Segundo a Reuters, os investidores estrangeiros estão entrando na China no início de 2022, vendo-a como um refúgio contra a inflação, crescimento e problemas pandêmicos que assolam a maioria dos outros mercados. Os gestores de fundos globais estão injetando dinheiro em ações e títulos do continente, apostando nas promessas de estabilidade da China, flexibilização monetária e fiscal e inflação moderada que podem protegê-los contra a volatilidade em outros mercados. O composto de Xangai da China subiu 0,66%, fechando em 3.455,67 pontos e o Shenzhen Composite avançou 0,70%, para 13.780,30 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,13%, em 24.211,87 pontos. As ações de tecnologia chinesas recuperaram ligeiramente após perdas do dia anterior. Tencent subiu 0,86% e a JD saltou 1,43%. O índice Hang Seng Tech fechou em alta de 0,79%. O problemático desenvolvedor imobiliário Evergrande deve iniciar uma reunião com credores junto com seus consultores financeiros na noite de quarta-feira durante o horário da Ásia, informou a Reuters, citando fontes. Essa seria o primeiro contato do Evergrande desde que deixou de fazer alguns pagamentos de títulos offshore no mês passado, disse a Reuters. As ações da Evergrande subiram 1,72%.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,41%, fechando em 2.709,24 pontos.

Os mercados na Austrália e na Índia permaneceram fechados por conta de feriados.

O Fundo Monetário Internacional rebaixou sua previsão de crescimento global para este ano, com o aumento dos casos de Covid-19, interrupções na cadeia de suprimentos e inflação mais alta dificultam a recuperação econômica. Em um relatório publicado na terça-feira, o FMI que espera que o PIB global enfraqueça de 5,9% em 2021 para 4,4% em 2022, meio ponto percentual menor do que o estimado anteriormente.

Os preços do petróleo e do ouro também subiram com as tensões Rússia-Ucrânia.

EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta quarta-feira, com os investidores aguardando o mais recente anúncio de política monetária do Federal Reserve dos EUA.

O pan-europeu Stoxx 600 adiciona 2,30% no meio do pregão matinal, com as ações de viagens e lazer liderando os ganhos. A alta regional ocorre depois que os mercados europeus fecharam em alta na terça-feira, recuperando parte das perdas da forte liquidação de segunda-feira.

O alemão DAX 30 sobe 2,17%, o francês CAC 40 adiciona 2,14% e o FTSE MIB avança 2,07%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 2,28% e o português PSI 20 sobe 2,18%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 1,67%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 3,7%, Antofagasta adiciona 3,5%, BHP sobe 1,7% e Rio Tinto opera em alta de 3,3%. Entre as produtoras de petróleo, BP e Royal Dutch Shell sobem 3,3% e 3,8%, respectivamente.

A tensão geopolítica na fronteira Rússia-Ucrânia continua a dominar as preocupações do mercado. O presidente Joe Biden conversou com líderes europeus na segunda-feira em meio à temores de uma possível invasão russa na Ucrânia e na terça-feira disse que consideraria impor sanções pessoais ao presidente russo, Vladimir Putin, se a Rússia atacar seu vizinho.

A França inicia nova rodada de negociações com a Rússia, dois dias após a OTAN, anunciar que tropas estão em alerta contra os milhares de soldados russos na fronteira ucraniana. O presidente francês Emmanuel Macron, afirmou que o país “continua determinado a usar todos os recursos da diplomacia para preservar a estabilidade da Europa". Uma conversa também está marcada na sexta-feira entre Macron e o presidente russo, Vladimir Putin e o francês disse que é preciso "eliminar qualquer mal entendido".

EUA: Os futuros dos índices de ações avançam nas negociações matinais de quarta-feira, após outra sessão volátil no mercado.

As ações da Microsoft subiram 2% nas negociações no "after-market" depois que a empresa divulgou uma receita trimestral melhor do que o esperado. Durante o pregão regular, as ações foram negociadas com queda de mais de 4% após o último balanço trimestral da Microsoft mostrar um crescimento moderado da receita para seus negócios de nuvem Azure.

O Dow encerrou o pregão regular em queda de 66,77 pontos, ou baixa de 0,19%, em 34.297,7 pontos. O S&P 500 caiu 1,22%, em 4.356,45 pontos e o Nasdaq Composite recuou 2,28%, em 13.539,30 pontos.

Para analistas, a recente volatilidade nos mercados mostra um comportamento incoerente ligado às possíveis medidas do FED para conter a inflação. "Cai porque o FED está apertando as medidas" e "sobe porque o FED finalmente está agindo para conter a inflação".

O Fed está programado para concluir sua reunião de política de dois dias às 16h00 desta quarta-feira. A expectativa é de que o banco central não anuncie nenhuma mudança em sua política monetária, mas os investidores estarão atentos nas pistas sobre quando e quanto o FED aumentará as taxas de juros ainda este ano. Os investidores também buscarão dicas sobre os próximos passos que o FED tomará sobre as medidas de estímulo adotadas em 2020 para apoiar a economia no início da pandemia.

Os rendimentos do Tesouro saltaram acentuadamente no começo do ano, antecipando uma política monetária mais apertada do FED. Na semana passada, o rendimento das notas de 10 anos de referência atingiu brevemente o nível acima de 1,9%. Na terça-feira, porém, o rendimento fechou em 1,77%, mas ainda está mais de 20 pontos base acima de onde encerrou 2021.

Na agenda econômica, a balança comercial dos EUA está programada para ser divulgada às 10h30. As vendas de novas casas estão programados para serem divulgados às 12h00. Os estoques semanais de petróleo será divulgado às 12h30.

A temporada de balanços corporativos continua na quarta-feira, com a Boeing e a AT&T, integrantes da Dow, informar seus relatórios antes do sino de abertura. A Tesla e a Intel estão programadas para publicar seus últimos números trimestrais após o fechamento do mercado.

CRIPTOMOEDAS: O Fundo Monetário Internacional (FMI) exigiu que El Salvador abandone o Bitcoin, adotadas em setembro como moeda de circulação legal ao lado do dólar, citando riscos à estabilidade financeira, integridade financeira e proteção do consumidor, assim como as possíveis contingências fiscais.

O Bitcoin negocia por volta de US $ 37.000 após alcançar um recorde de US$ 67.734 em novembro.

Bitcoin: +3,74%, em US $ 37.797,40
Ethereum: +2,86%, em US $ 2.499,93
Cardano: +2,01%
Solana: +3,65%
Dogecoin: +9,31%
Shiba Inu: +2,33%
XRP: +4,36%
Litecoin: +1,30%

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:
Dow: +0,95%
SP500: +1,32%
NASDAQ100: +2,03%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +3,40%
Brent: +0,76%
WTI: +0,60%
Soja: -0,03%
Ouro: -0,30%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação d compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 25/01/2022



ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira, após uma sessão volátil em Wall Street.

O Nikkei do Japão fechou em queda de 1,66%, pesada por ações de automóveis e tecnologia.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 2,6%, em 24.213,07 pontos.

Na China continental, o Shanghai Composite perdeu 2,57%, em 3.433,06 pontos e o Shenzhen Component caiu 2,83%, em 13.683,89 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi encerrou a sessão em queda de 2,56%, em 2.720,39 pontos. A Hyundai Motors caiu 1,27% após divulgar lucro líquido de 547 bilhões de wons coreanos (456 milhões de dólares), no trimestre encerrado em dezembro, uma queda de quase 50% em relação aos 1,1 trilhão de wons do ano anterior, informou a Reuters.

A economia da Coreia do Sul cresceu 1,1% no quarto trimestre de 2021 em comparação com o trimestre anterior, disse o Banco da Coreia em comunicado à imprensa na terça-feira. O PIB do país cresceu 4% em 2021, o mais rápido em 11 anos, segundo a Reuters.

O ASX 200 fechou em queda de 2,49%, em 6.961,60 pontos, o primeiro fechamento abaixo de 7000 pontos desde maio de 2021, com ações de bancos, mineradoras e petróleo despencando. ANZ perdeu quase 4%, enquanto o Commonwealth Bank of Australia e o National Australia Bank caíram 2% e 2,9%, respectivamente. Ações de petróleo caíram. Santos caiu 4,82% e Woodwide Petroleum caiu 3,98%. A BHP recuou 1,3% e a Fortescue Metals caiu 5% após uma atualização de suas ações.

Rio Tinto caiu 0,8% depois que a mineradora concordou em renunciar a $US 2,4 bilhões (US$ 3,35 bilhões) da dívida do governo mongol em contraparte para colocar um de seus principais projetos de crescimento, a expansão da mina de cobre Oyu Tolgoi, de volta aos trilhos. O acordo marca um desenvolvimento positivo para os esforços da Rio Tinto para expandir sua produção de commodities que serão necessárias cada vez para construir tecnologia de energia verde à medida que o mundo descarboniza depois que o governo sérvio revogou na semana passada sua licença para construir a maior mina de lítio da Europa, a poucos dias depois de Novak Djokovic ser deportado da Austrália. A deportação da estrela do tênis parecia ser a gota d'água para o governo sérvio, que enfrenta uma eleição e uma onda de oposição pública aos riscos ambientais do projeto de lítio.

A inflação na Austrália subiu 1,3% no quarto trimestre e 3,5% no ano. Os preços aumentaram no ritmo anual mais rápido desde 2014, informou a Reuters.

EUROPA: As bolsas europeias avançam nesta terça-feira após pesadas perdas na sessão anterior, com os investidores na região parecendo ignorar a volatilidade nos mercados globais no início da semana e as preocupações com a Ucrânia.

O índice pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,19%, após fechar em baixa de 3,6% na segunda-feira devido a preocupações com o aperto do FED e preocupações com a situação em torno da Ucrânia.

O alemão DAX 30 sobe 0,99%, o francês CAC 40 subiu 1,27% e o FTSE MIB da Itália avança 1,04%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha e o português PSI 20 avança, 1,06% e 0,63%, respectivamente.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 1,04%. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 2,1%, Antofagasta sobe 3,4%, BHP adiciona 1,8% e Rio Tinto avança 1,4%. Entre as gigantes petrolíferas, BP sobe 2,6% e Royal Dutch Shell sobe 2%.

As tensões geopolíticas segue no radar, com a possibilidade de um conflito militar iminente entre a Ucrânia e a Rússia, embora negociações para evitar um confronto estejam em andamento. O presidente Joe Biden conversou com líderes europeus na tarde de segunda-feira, enquanto os EUA consideram o envio de tropas e equipamentos militares para a região, à medida que a situação de segurança na fronteira da Ucrânia com a Rússia se deteriora.

O rublo russo caiu depois que o presidente dos EUA Joe Biden indicou que, no caso de uma invasão russa, os EUA poderiam bloquear os bancos russos do acesso a dólares ou impor outras sanções.

O índice IFO, que compila o sentimento empresarial alemão aumentou para 95,7 pontos em janeiro, ante 94,8 pontos em dezembro, após seis quedas consecutivas do indicador após atingir 101,8 em junho, apesar da inflação, gargalos da oferta e do aumento dos casos de coronavírus. A leitura superou a previsão de consenso de economistas, que esperavam o índice em 94,7.

EUA: Os futuros dos índices de índices de ações dos EUA caem nas negociações matinais de terça-feira, após uma sessão extremamente volátil na segunda-feira.

Durante as negociações regulares de segunda-feira, o Dow apagou uma queda de mais de 1.100 pontos para terminar o dia em território positivo, com ganho de 99 pontos, ou 0,29%, em 34.364,50 pontos, quebrando uma sequência de seis dias de perdas. Na mínima do dia, o benchmark de 30 ações chegou a cair 3,25%. O S&P 500 avançou 0,28% em sua primeira sessão positiva em cinco, depois de chegar a perder quase 4% no início do dia. A certa altura, o índice de referência entrou em território de correção, caindo 10% em relação ao seu recorde de 3 de janeiro.

O Nasdaq Composite subiu 0,6%, revertendo uma queda de 4,9% em relação ao início do dia. Foi a primeira vez que o índice de tecnologia recuperou uma perda de 4% para terminar em alta desde 2008.

Após sinalização de que o Fed de que começaria a aumentar as taxas já em março deste ano, o fato gerou o início de volatilidade no mercado neste ano. O Comitê do Federal Reserve começará sua reunião de dois dias nesta terça-feira, com a decisão sobre a taxa de juros prevista para ser divulgada na quarta-feira. Não se espera que o FED comece a aumentar as taxas ainda, mas espera-se que o banco central mantenha o caminho para uma política mais rígida este ano, enquanto luta contra a inflação mais alta em décadas.

Quando o Fed aumenta sua taxa de curto prazo, tende a tornar os empréstimos mais caro para consumidores e empresas, desacelerando a economia com o intuito de esfriar a inflação. Isso poderia reduzir os ganhos das empresas, que tendem a ditar os preços das ações no longo prazo.

Apesar da alta de segunda-feira, após a pior semana do S&P 500 desde que a pandemia ocorreu em março de 2020. Assustados com o aumento das taxas de juros, os investidores saíram do setor de alto crescimento do mercado em favor de apostas mais seguras. O rendimento dos títulos de 10 anos ficou em 1,769% na segunda-feira, recuando do recorde de 1,90% registrado na semana passada.

O Nasdaq Composite, composto por ações de tecnologia, caiu para território de correção na semana passada. O índice caiu 11,4% até agora este ano, desempenho pior em relação ao S&P 500 e Dow, que caíram 7,5% e 5,4%, respectivamente.

A temporada de resultados segue nesta terça-feira. Antes da abertura do mercado, Johnson & Johnson, 3M, General Electric, American Express e Verizon divulgam seus balanços. A Microsoft divulgará os lucros após o fechamento do mercado, juntamente com a Texas Instruments, entre outras empresas.

Na agenda econômica, o CB Consumer confidence sairá às 12h00, ao mesmo tempo que será lançado o índice de manufatura do FED de Richmond.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin recupera, após pesadas perdas na semana passada. Na segunda-feira, o Bitcoin chegou à US$ 32.982,11, seu ponto mais baixo desde julho, de acordo com a Coin Metrics, mas a maior criptomoeda por valor de mercado subiu 5,6% nas negociações da tarde, para US$ 37.183,25, à medida que os mercados ações também revertiam o curso e terminaram o dia em alta.

Segundo analistas, as criptomoedas estão se movendo na mesma direção dos mercados de ações, que iniciaram o ano caindo e acabaram de sair de sua pior semana desde março de 2020. Os investidores estão vendendo ativos de risco, como ações de tecnologia, enquanto se preparam para uma política monetária mais rígida do Federal Reserve. Os defensores do Bitcoin sugerem que a moeda digital é uma proteção contra a inflação, mas essa teoria não está se sustentando.

Os investidores também estão avaliando o impacto de regulamentação no mercado de criptomoedas. Na semana passada, o banco central da Rússia propôs proibir o uso e a mineração de criptomoedas no país. O Banco Central da Rússia começou a testar um protótipo para comercializar o rublo digital em dezembro e agora os bancos começam a experimentar as transações. Uma dúzia de bancos foram convidados pela autoridade monetária para participar da primeira etapa da fase piloto do projeto e a expansão gradual do leque inclui outros provedores de serviços financeiros. No começo do mês, o Banco Popular da China lançou o yuan digital, o e-CNY, que será usado durante os jogos olímpicos de inverno, que iniciam em fevereiro.

Bitcoin: +5,69%, em US $ 36.459,00
Ethereum: +4,24%, em US $ 2.433,98
Cardano: +3,25%
Solana: +9,31%
Dogecoin: +3,56%
Shiba Inu: +4,43%
XRP: +3,73%
Litecoin: +5,13%
ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: -0,18%
SP500: -0,60%
NASDAQ100: -0,98%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +1,39%
Brent: +1,36%
WTI: +1,33%
Soja: +0,43%
Ouro: -0,18%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 24/01/2022



ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam sem direção nesta segunda-feira, com os investidores esperando a tão aguardada reunião de política monetária do Federal Reserve dos EUA que ocorre nesta semana, enquanto acompanham de perto a escalada militar Rússia-Ucrânia.

O Nikkei do Japão apagou as perdas iniciais e subiu 0,24%, para 27.588,37 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 1,49%, para 2.792 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,24%, para 24.656,46 pontos. As ações do Grupo Evergrande da China subiram na segunda-feira depois que o conglomerado nomeou Liang Senlin, que é o presidente da unidade de Hong Kong da Cinda Asset Management Co. para seu conselho, um sinal de que ela está fazendo algum progresso para resolver sua crise de liquidez. A Reuters informou nesta segunda-feira que o provedor de inteligência financeira REDD disse que o governo da provincia de Guangdong, onde o Evergrande está sediado, pretende liberar um plano de reestruturação da dívida até março.

No continente chinês, as bolsas reverteram as perdas do período da manhã: o composto de Xangai subiu 0,04%, em 3.524,10 pontos e o Shenzhen Component avançou 0,37%, para 14.081,80 pontos. O yuan chinês onshore, ou CNY, foi negociado a 6,3316 por dólar depois que o Banco Popular da China elevou o ponto médio do yuan para o nível mais alto desde maio de 2018, em 6,3411 yuans por dólar, 0,13% mais forte do que a correção anterior de 6,3492, informou a Reuters. O movimento ficou em linha com a expectativa do mercado de 6,3409. A China permite que o yuan negocie dentro de uma faixa de 2% para cima acima ou para baixo da taxa média do dia. Se desviar muito, o banco central chinês normalmente intervém para comprar ou vender o yuan, limitando sua volatilidade diária.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 0,51%, para 7.139,50 pontos, com os subíndices de energia, materiais e financeiro pesando sobre o benchmark australiano. BHP caiu 1,1%, Fortescue Metals caiu 2% e Rio Tinto fechou em baixa de 1%. Entre as produtoras de petróleo, Santos e Woodside Petroleum caíram 0,1% cada.

EUROPA: As bolsas europeias caem nesta segunda-feira, com os investidores se preparando para a próxima reunião do Federal Reserve dos EUA e observando os desenvolvimentos na Ucrânia à medida que as tensões com a Rússia crescem.

O pan-europeu Stoxx 600 cai mais de 2% no meio da manhã, com as ações de viagens e lazer liderando as perdas, enquanto ações de telecomunicações sobem.

O alemão DAX 30 cai 1,86%, o francês CAC 40 perde 1,93% e o FTSE MIB da Itália tomba 2,34%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 cai 1,97% e o português PSI 20 recua 2,02%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 1,37%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 3,9%, Antofagasta recua 3%, BHP perde 2,2% e Rio Tinto cai 2,6%. Entre as gigantes petrolíferas, BP cai 2,8% e Royal Dutch Shell cai 1,5%.

os mercados provavelmente também estão abalados por preocupações de que possa haver um conflito militar iminente entre a Ucrânia e a Rússia. O Departamento de Estado dos EUA recomendou no domingo que todos os cidadãos americanos na Ucrânia deixem o país imediatamente, citando o extraordinário acúmulo militar da Rússia na fronteira.

No sábado, o Reino Unido acusou o Kremlin de tentar instalar um líder pró-Rússia na Ucrânia. A Rússia negou repetidamente que esteja se preparando para invadir o país vizinho.

Entre os divulgados na segunda-feira mostraram que a recuperação econômica da zona do euro continuou a desacelerar em janeiro, já que a variante ômicron provocou novas medidas de contenção que prejudicaram a atividade econômica. O PMI composto flash da IHS Markit caiu para 52,4 em janeiro, ante 53,3 em dezembro, a menor leitura desde fevereiro.

EUA: Os futuros dos índices de ações operam entre altas e baixas nas negociações matinais desta segunda-feira, após a pior semana do S&P 500 desde março de 2020, com os investidores aguardando mais resultados de balanços corporativos e uma importante decisão política do Federal Reserve.

O movimento ocorre após uma semana pesada em Wall Street diante dos lucros mistos das empresas e das preocupações com o futuro aumento das taxas de juros. O S&P 500 perdeu 5,7% na semana passada e fechou abaixo de sua média móvel de 200 dias, um importante nível técnico, pela primeira vez desde junho de 2020. O Dow caiu 4,6% em sua pior semana desde outubro de 2020. A queda no Nasdaq Composite foi ainda pior, com o benchmark caindo 7,6% na semana passada, registrando sua quarta perda semanal consecutiva. O índice agora está mais de 14% abaixo do recorde de novembro, aprofundando no território de correção.

A temporada de resultados do quarto trimestre segue com mais de 70% das empresas do S&P 500 divulgando resultados acima das estimativas, algumas empresas importantes decepcionaram os investidores na semana passada, incluindo Goldman Sachs e Netflix.

Nesta segunda-feira, a IBM deve relatar números após o sino de abertura. Os investidores também vão digerir uma série de ganhos de "Big Techs", incluindo Microsoft, Tesla e Apple.

Outro fator crucial para o mercado será a reunião de política monetária do Fed, que termina na quarta-feira. Os investidores estão ansiosos por quaisquer sinais de quanto o banco central irá aumentar as taxas de juros neste ano. O Goldman Sachs disse no domingo que sua previsão prevê quatro aumentos de juros este ano, mas o banco vê um risco de mais aumentos de juros devido ao aumento da inflação.

Os investidores estão abandonando ativos de mais riscos este ano, enquanto se preparam para ver o Fed apertando a sua política monetária.

Os rendimentos dos títulos sobem neste ano em antecipação aos aumentos das taxas do Fed, o que desencadeou em parte as drásticas vendas de ações de tecnologia. O rendimento do Tesouro de 10 anos terminou a semana em queda para cerca de 1,76%, após atingir 1,90% na semana passada.

A taxa de juros de referência de curto prazo do Fed está atualmente em uma faixa de 0% a 0,25%. Os investidores veem uma chance de quase 70% de que o Fed eleve a taxa em pelo menos um ponto percentual até o final do ano, de acordo com a ferramenta Fed Watch do CME Group.

Na agenda econômica desta segunda-feira, às 11h45 será divulgado o PMI Flash de manufatura e de serviços.

CRIPTOMOEDAS: Os mercados cripto caem acentuadamente desde a sexta-feira, seguindo as perdas de Wall Street, com o aumento do rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos sendo negociado acima de 1,90% no início da semana, puxadas pelo temor de que o Federal Reserve comece a reduzir seu balanço patrimonial, além de reduzir suas compras mensais e aumentar as taxas de juros.

O fato do Bitcoin ser elegível como proteção contra o aumento da inflação, alguns analistas estão dizendo que o risco é que um Federal Reserve mais agressivo possa tirar o fôlego do Bitcoin, mas pelo fato dos rendimentos terem recuado no final de semana, era "um pouco decepcionante não ver o Bitcoin reagir de forma positiva à reversão nos rendimentos do Tesouro”.

O Bitcoin cai mais de 40% desde novembro, quando registrou um recorde próximo de US$ 69.000.

Alguns especialistas alertam que o mercado de criptomoedas pode estar caminhando para uma desaceleração em breve, já que o aumento regulatório e as intensas flutuações de preços prejudicaram as perspectivas do Bitcoin.

Os reguladores ao redor do mundo seguem reprimindo as criptomoedas. A China está banindo completamente todas as atividades relacionadas a criptomoedas e as autoridades dos EUA também estão apertando certos aspectos do mercado. Além disso, o banco central da Rússia havia proposto a proibição do uso e mineração de criptomoedas em território russo, alegando que a moeda digital representa um risco para “a estabilidade financeira e a soberania da política monetária”.

Bitcoin: -6,09%, em US $ 33.731,30
Ethereum: -11,01%, em US $ 2.254,78
Cardano: -12,37%
Solana: -17,03%
Dogecoin: -7,89%
Shiba Inu: -12,92%
XRP: -8,02%
Litecoin: -7,85%

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:
Dow: -0,05%
SP500: -0,11%
NASDAQ100: -0,20%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -1,66%
Brent: -0,06%
WTI: -0,16%
Soja: -0,31%
Ouro: +0,38%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.