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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 29/09/2022



Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As ações na Ásia-Pacífico subiram na quinta-feira, na sequência de uma recuperação em Wall Street depois que o Banco da Inglaterra anunciou que interviria no mercado de títulos e câmbio para estabilizar a crise financeira em ascensão.

O Nikkei do Japão avançou 0,95% para 26.422,05 pontos.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em alta de 0,08%, em 2.170,93 pontos.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,13%, a 3.041,20 pontos e o Shenzhen Component fechou em alta de 0,18%, em 10.919,44 pontos. O Banco Popular da China alertou para apostas no yuan, em qualquer direção que seja, após seu rápido declínio em relação ao dólar americano nesta semana. Em um comunicado em seu site na quarta-feira disse: “Não aposte contra uma valorização ou depreciação unilateral da taxa de câmbio do renminbi”. Isso é baseado em uma leitura de um discurso do vice-governador Liu Guoqiang em uma reunião por videoconferência sobre o câmbio naquele dia.

O índice Hang Seng de Hong Kong apagou os ganhos iniciais e caiu 0,98%, em 17.081,50 pontos, com o índice Hang Seng Tech caindo 1,79%.

O S&P/ASX 200 da Austrália saltou 1,44%, para 6.555,00 pontos, seu maior ganho em três meses. Todos os 11 setores terminaram o dia no verde, com o setor de energia liderando os ganhos. Woodside Energy adicionou 3,1%, Santos ganhou 2,3% e Whitehaven Coal subiu 4,5%. No setor de mineração, o peso-pesado BHP subiu 2,5%, Fortescue Metals aumentou 2% e Rio Tinto subiu 1%. O setor financeiro, altamente ponderado no índice, também avançou com todos os quatro grandes bancos fechando em território positivo.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão fechou praticamente estável no final da sessão.

EUROPA: As bolsas europeias operam em baixa nesta quinta-feira, depois que a intervenção do Banco da Inglaterra para acalmar os mercados aparentemente desapareceu.

Os mercados globais viram outro dia de negociação volátil na quarta-feira, com as ações sendo negociadas em queda acentuada à medida que os mercados globais vendiam devido preocupações econômicas em torno da inflação e das perspectivas de crescimento. Enquanto isso, a turbulência do mercado atingia o Reino Unido desencadeado pelo chamado “mini-orçamento" do novo governo, levando o Banco da Inglaterra a suspender o planejado início de venda de ouro na próxima semana e começar a comprar temporariamente títulos de longo prazo para acalmar o caos de mercado. Os investidores ficaram desapontados com planos do governo de 45 bilhões de libras ou US$ 48 bilhões em cortes de impostos sem reduções de gastos, em um esforço para ajudar a estabilizar seus mercados financeiros e a libra esterlina, marcando uma mudança radical em relação ao movimento agressivo de aperto que muitos bancos centrais globais empreenderam para lidar com a inflação crescente. O Banco da Inglaterra disse que compraria títulos nas próximas duas semanas para estancar o deslizamento nos preços e o banco central alertou anteriormente que a queda da confiança na economia representava um "risco material para a estabilidade financeira do Reino Unido".

O pan-europeu Stoxx 600 cai 1,6% no meio da manhã, com as montadoras de automóveis liderando as perdas.

O alemão DAX 30 cai 0,8%. As ações da Porsche sobem quase 2% acima de seu preço de IPO em sua estreia no mercado de ações na quinta-feira, no que está sendo anunciado como uma das maiores ofertas públicas da Europa.

Enquanto isso, o francês CAC 40 cai 1,1% e o índice FTSE MIB da Itália recua 0,9%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 1,2% e o português PSI 20 perde 0,6%.

Em Londres, o FTSE 100 cede 1,1%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American e BHP sobe 0,1%, enquanto Antofagasta perde 0,2% e Rio Tinto recua 0,4%. A petrolífera British Petroleum cai 0,4%.

A libra esterlina caiu para mínimas recordes em relação ao dólar americano nos últimos dias e cai mais uma vez na manhã de quinta-feira para negociar pouco abaixo de US$ 1,08.

O indicador de sentimento econômico da Comissão Europeia, que agrega pesquisas de confiança de empresas e consumidores, caiu de 97,3 em agosto para 93,7 em setembro, seu ponto mais baixo desde novembro de 2020. A confiança despencou em todos os setores econômicos em meio a um amplo aumento nas expectativas de inflação, apesar do compromisso do Banco Central Europeu de aumentar as taxas de juros para conter a alta dos preços.

EUA: Os futuros dos índices de ações caem na manhã de quinta-feira, à medida que o impacto positivo nos mercados de títulos por conta da intervenção do Banco da Inglaterra começou a desaparecer e os rendimentos voltaram a subir.

Durante as negociações regulares de quarta-feira, o Dow Jones ganhou 548,75 pontos, ou 1,88%, para 29.683,74 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,97%, para 3.719,04 pontos, após atingir uma nova baixa do mercado de baixa na terça-feira. Ambos os índices quebraram uma sequência de seis dias de quedas. O Nasdaq Composite subiu 2,05%, fechando em 11.051,64 pontos.

Segundo analistas, isso aconteceu porque o mercado está bastante sobrevendido e os compradores entraram em cena. O rali de quarta-feira colocou os principais índices no caminho para registrar pequenos ganhos para a semana, mas eles devem coroar o pior mês desde junho. Faltando apenas dois dias para finalizar o mês de setembro, o Nasdaq Composite lidera as perdas mensais, com queda de cerca de 6,5%, enquanto o Dow e o S&P caem 5,8% e 5,9%, respectivamente.

Em uma base trimestral, o Nasdaq está a caminho de quebrar uma sequência de dois trimestres de perdas, enquanto o Dow está caminhando para sua terceira perda trimestral consecutiva pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2015. O S&P está a caminho de seu terceiro trimestre consecutivo de baixa pela primeira vez desde a sequência negativa de seis trimestres, quando encerrou o primeiro trimestre de 2009.

Durante a madrugada, o rendimento dos títulos do tesouro recuperava à medida que as preocupações com a inflação ressurgiam. O rendimento do Tesouro de 10 anos subia 13 pontos-base, para 3,8420%. Durante a sessão de quarta-feira, despencou 25 pontos-base após romper brevemente a marca de 4%, quando marcou a maior queda diária desde 2020. A nota do Tesouro de 2 anos, sensível à política do Fed subiu 11 pontos-base para 4,2048%. Os rendimentos e os preços tem uma relação inversa e um ponto-base equivale a 0,01%.

Na agenda econômica, as solicitações iniciais de seguro-desemprego para a semana que termina em 24 de setembro, será divulgado às 9h30. A leitura final da taxa de crescimento do PIB do segundo trimestre e do índice de preços do PIB também serão divulgados no mesmo horário, fornecendo detalhes sobre o crescimento econômico.

Enquanto isso, está previsto mais discursos de líderes do Federal Reserve. James Bullard, presidente do Federal Reserve Bank de St. Louis discursará às 10h30 e Loretta Mester, presidente do Federal Reserve Bank de Cleveland falará às 14h00

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas voltam a subir após recentes quedas que fazem buscar o segundo mês seguido de baixa em setembro, seguindo descoladas em relação aos ativos digitais dos mercados de ações.

O Bitcoin sobem mais de 2% nas últimas 24 horas, sendo negociado acima de US $ 19.400, enquanto o Ethereum avança 2,9%, acima de US $ 1.300.

Faltando 2 dias para o mês de setembro terminar, o Bitcoin acumula uma desvalorização de 3% após baixa de 14% em agosto. O Ethereum cede 14% em setembro, mês marcado pela atualização conhecida como "The Merge", após ter recuado 7,5% em agosto.

Bitcoin: +2,52%, em US $ 19.479,00
Ethereum: +2,93%, em US $ 1.339,77
Cardano: +1,13%
Solana: +3,44%
Dogecoin: +1,03%
Terra Classic: -1,95%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,69%
SP500: -0,93%
NASDAQ: -1,23%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +0,77%
Brent: +0,38%
WTI: +0,43%
Soja: +0,06%
Ouro: -0,78%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 28/09/2022



Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira depois de um dia errático em Wall Street que terminou com o S&P 500 estabelecendo uma nova baixa em 2022, à medida que os mercados aumentam a possibilidade de uma possível recessão.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 3,60%, em 17.217,50 pontos, liderando as perdas regionais, com seu índice Hang Seng Tech caindo 3,88%.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 1,58%, a 3.045,07 pontos e o Shenzhen Component caiu 2,47%, a 10.899,70 pontos.

O Kospi na Coreia do Sul caiu 2,45%, para 2.169,29 pontos.

O Nikkei do Japão fechou em baixa de 1,50%, a 26.173,98 pontos. Segundo ata da reunião de julho do Banco do Japão, a inflação ao consumidor, excluindo alimentos frescos, deve aumentar este ano. Alguns membros disseram que é improvável que a inflação, excluindo alimentos frescos e energia, atinja 2% dentro do período de projeção. A leitura do IPC em agosto foi de 1,6%. Um membro do conselho do BOJ disse que a pressão de queda sobre o iene pode ser aliviada se uma desaceleração na economia global levar a um declínio na inflação e nas taxas de juros em todo o mundo mas outro membro disse que o iene pode até se valorizar se a economia global enfrentar mais choques na economia.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,53%, para 6.462, seu menor fechamento desde 20 de junho. Entre as mineradoras, BHP subiu 0,6%, mas Fortescue Metals e Rio Tinto fecharam em baixa de 2,1% e 0,4%, respectivamente. Ações de produtoras de carvão estavam entre os mais fortes do mercado após uma atualização na perspectiva de preços para o carvão térmico. Coronado Global Resources subiu 5,9% e Whitehaven Coal subiu 3,9% depois que analistas pediram aos acionistas que votassem a favor de seu maciço esquema de recompra de ações. A produtora de ouro Ramelius Resources subiu 5,7% e a produtora de petróleo Santos caiu 2%.

As vendas no varejo australiano subiram pelo oitavo mês consecutivo em agosto, em um sinal de que as famílias ainda estão gastando mais, apesar do rápido aumento das taxas de juros. As vendas avançaram 0,6% em relação a julho, mais do que os 0,4% esperados pelos economistas, mostraram dados do Bureau of Statistics australiano nesta quarta-feira.

O índice MSCI Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 2,32%, atingindo o nível mais baixo desde março de 2020.

As moedas asiáticas também seguiram rumo-sul. O índice do dólar americano valorizou 0,33%, sendo negociado a 114,47 durante a sessão asiática. O yuan chinês offshore e onshore foi negociado a 7,2 em relação ao dólar, pairando nos níveis mais fracos desde o início de 2008 e a rupia indiana também marcou um recorde de baixa.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em forte queda mas recupera das perdas ainda no fim da sessão matinal nesta quarta-feira, após os mercados globais serem liquidados por conta de preocupações em torno da inflação e das perspectivas de crescimento.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu em queda de 1,9%, mas diminui as perdas no final da manhã para uma baixa de 0,50%, com bancos e ações de seguros liderando as perdas.

O alemão DAX 30 cai 0,6%, o francês CAC 40 perde 0,5% e o FTSE MIB da Itália tomba 0,7%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,6% e o português PSI 20 recua 0,9%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,4%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,3%, Antofagasta recua 0,9%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto caem 0,4% cada. A petrolífera British Petroleum recua 0,6%.

Os rendimentos dos "gilts" de 20 e 30 anos no Reino Unido ultrapassaram a marca de 5% na quarta-feira, com a continuidade da extraordinária liquidação no mercado de renda fixa do Reino Unido. Os rendimentos dos títulos se movem inversamente aos preços. O chamado “mini-orçamento” do novo governo provocou na sexta-feira uma onda de vendas nos mercados de renda fixa britânicos, com os rendimentos do ouro agora definidos para sua maior alta mensal desde pelo menos 1957, de acordo com uma análise da Refinitiv.

Segundo o Fundo Monetário Internacional, novas medidas econômicas estabelecidas pelo governo do Reino Unido “provavelmente aumentarão a desigualdade”, enquanto o pacote fiscal, que incluiu cortes de impostos para os mais ricos do Reino Unido, visa ajudar famílias e empresas a lidar com o choque energético. O FMI “não recomenda pacotes fiscais grandes e não direcionados neste momento”, disse um porta-voz em comunicado na terça-feira.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA continuam uma sessão errática nesta quarta-feira. Abriram em alta no início das negociações às 19h00 de ontem, mas inverteram a curva, passando a cair durante a madrugada, mas buscam pisar em território positivo nas negociações da manhã, depois que um rali de alívio falhou durante o horário normal de negociação de terça-feira e o S&P 500 atingiu uma nova baixa intradiária para o ano, à medida que as preocupações com o aumento dos rendimentos dos títulos continuam a suprimir o apetite de risco dos investidores.

Durante a sessão de terça-feira, as bolsas devolveram um forte ganho inicial e o S&P 500 caiu abaixo de sua baixa intradiária de junho, que era o fundo anterior. O Dow e o S&P 500 fecharam em baixa pelo sexto dia consecutivo, enquanto o Nasdaq Composite fechou em alta de 0,25%. Todas os três principais índices estão agora em território de mercado em baixa. O S&P 500 caiu 0,21%, para 3.647,29 pontos, o Dow caiu 0,43%, para 29.134,99 pontos, enquanto o Nasdaq Composite fechou em alta de 0,25%, fechando em 10.829,50 pontos.

O S&P 500 caiu cerca de 8% em setembro e está em mercado de urso desde junho, quando havia caído mais de 20% abaixo de sua máxima de todos os tempos em 4 de janeiro. A queda do Dow na segunda-feira colocou-o na mesma situação do índice de referência e do Nasdaq.

Os bancos centrais em todo o mundo tem aumentado as taxas de juros em um esforço para tornar os empréstimos mais caros e esfriar a inflação mais quente em décadas. O Federal Reserve tem sido particularmente agressivo e tem elevado sua taxa de juros, que afeta muitos empréstimos de consumidores e empresas, novamente. Agora está em uma faixa de 3% a 3,25%. Estava praticamente em zero no início do ano. O Fed também divulgou uma previsão sugerindo que sua taxa de referência poderia ser de 4,4% até o final do ano, um ponto percentual completo maior do que o previsto em junho.

Várias métricas técnicas mostram que o mercado de ações pode estar sobrevendido, mas alguns analistas em Wall Street estão preocupados que os investidores não tenham precificado uma desaceleração dos lucros e o impacto dos aumentos das taxas do Federal Reserve. O S&P 500 quebrando sua baixa anterior é um indicador importante para alguns de que as ações podem cair ainda mais.

O rendimento dos Títulos do Tesouro de 10 anos, que influencia as taxas de hipotecas, superou brevemente 4% nesta quarta-feira, atingindo níveis não vistos desde 2008, com os mercados recebendo comentários de autoridades do Federal Reserve com tom amplamente "hawkish" sugerindo a muitos analistas e investidores que mais aumentos nas taxas de juros serão implementados. Esse sentimento foi ecoado durante a noite pela presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, que disse que o banco central estava “resoluto” em relação à redução da inflação. O presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, adotou um tom ligeiramente diferente na terça-feira, dizendo que estava preocupado com a possibilidade de as taxas serem elevados rapidamente e que ainda estava “cautelosamente otimista” sobre ser capaz de evitar uma recessão.

Por volta das 5h00, o rendimento da nota do Tesouro de 10 anos subia 3 pontos-base para 3,9945%. Durante a madrugada subiu para 4,019%. O rendimento do Título do Tesouro de 2 anos, sensível à política, caia 4 pontos-base para 4,2582%. Os rendimentos e os preços se movem em direções opostas. Um ponto base é igual a 0,01%.

Na quarta-feira, os investidores aguardam o relatório de comércio de mercadorias de agosto, às 9h30, enquanto terão uma visão atualizada do mercado imobiliário com vendas pendentes de casas de agosto às 11h00 e os estoques semanais de petróleo dos EUA sairá às 11h30.

Uma enxurrada de palestrantes do Fed devem entrar em ação nesta quarta-feira. James Bullard fala às 11h10 e o presidente do Federal Reserve Jerome Powell deve discursar às 11h15 em eventos independentes. Ainda endossa a lista, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, a governadora Michelle Bowman, o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin e o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans.

Os investidores estarão de olho na próxima rodada de ganhos corporativos para ter uma melhor noção de como as empresas estão lidando com a inflação. As empresas começarão a reportar seus últimos resultados trimestrais no início de outubro.

CRIPTOMOEDAS: Desde que o Federal Reserve elevou as taxas de juros dos EUA em 75 pontos-base na semana passada, o índice do dólar subiu 4%, enquanto o S&P 500 caiu 6,4% e a libra britânica caiu para uma baixa de todos os tempos contra o greenback. O Bitcoin, no entanto, permaneceu numa faixa entre US $ 18.000 e US $ 20.000.

Bitcoin e outras criptomoedas caem na manhã desta quarta-feira em meio a uma fuga mais ampla do mercado que exerceu mais pressão sobre ativos sensíveis ao risco. As criptomoedas recentemente mostraram relativa resiliência, mas essa narrativa desmoronava à medida que os tokens eram liquidadas mais rápido que as ações.

O Bitcoin cai 6% nas últimas 24 horas mas tenta se sustentar acima de US $ 18.750, aproximando precipitadamente perto de sua baixa anual de US $ 18.500. O maior ativo digital estava sendo negociado perto de US $ 20.500 na terça-feira em meio ao otimismo entre os "traders" de criptomoedas que o Bitcoin tinha atingido seu fundo neste mercado de urso.

As criptomoedas tem se mostrado correlacionadas com outros ativos sensíveis ao risco, caindo em conjunto com o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500 este ano, em meio a uma perspectiva macro sombria que amorteceu o apetite dos investidores por risco, mas recentemente, a força do Bitcoin veio mesmo diante da fraqueza das ações, com analistas de olho em indicadores fundamentais no mercado cripto sugerindo que os ativos digitais poderiam subir mais. Isso pode ser verdade, mas o maior risco para o Bitcoin continua sendo sua vulnerabilidade ao sentimento mais amplo do mercado e os tokens estavam mergulhando quarta-feira junto com índices de ações em todo o mundo.

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda cai perto de 7%, para US$ 1.290, após avançar na sessão anterior.

Bitcoin: -6,31%, em US $ 18.949,60
Ethereum: -6,56%, em US $ 1.296,12
Cardano: -5,76%
Solana: -5,81%
Dogecoin: -4,45%
Terra Classic: +3,90%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,06%
SP500: -0,05%
NASDAQ: -0,40%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -0,49%
Brent: +0,78%
WTI: +0,79%
Soja: -0,26%
Ouro: +0,08%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 27/09/2022



Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, recuperando das acentuadas perdas da segunda-feira.

Na China continental, o Shanghai Composite subiu 1,40%, para 3.093,86 pontos e o Shenzhen Component saltou 1,94%, em 11.175,12 pontos, com os dados do Refinitiv Eikon mostrando que as ações não cíclicas de saúde, educação e consumo estavam subindo. Os lucros industriais da China de janeiro a agosto caíram 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado, mostraram dados oficiais.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou praticamente estável em 0,03%, em 17.860,31 pontos.

O Nikkei do Japão subiu 0,53%, para 26.571,87 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul lutou para definir uma direção e fechou em alta de 0,13%, a 2.223,86 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,41%, para 6.496,20 pontos, com recuperação das ações de energia e mineração levando o mercado para território positivo. As mineradoras de carvão recuperaram com força após baixa de segunda-feira, com New Hope subindo 6,1% e Whitehaven saltando 6,8%. Ainda no setor de materiais, a Mineral Resources ganhou 5,8%, enquanto Rio Tinto, BHP e Fortescue terminaram em alta de 2,7%, 1,9% e 4,7%, respectivamente, por conta da alta nos futuros de minério de ferro que ajudou os pesos-pesados do mercado a se recuperarem. Entre as empresas de energia, Santos subiu 1% e Woodside avançou 1,4%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,41%.

O Banco Mundial reduziu sua previsão de crescimento anual em 2022 para a região do Leste Asiático e Pacífico para 3,2%, ante previsão anterior de 5% anunciado em abril. “A desaceleração do crescimento se deve principalmente à China”, acrescentando que também reduziu suas previsões de 2022 para a China de 5% para 2,8%. O Banco Mundial espera que o país cresça 4,5% em 2023. O relatório também disse que a inflação global média deve ultrapassar 5% este ano, uma revisão para cima diante dos 3% previstos anteriormente em abril.

EUROPA: Os mercados europeus operam em alta nesta terça-feira, após negociações agitadas no início da semana.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,7% no final da manhã, tendo devolvido ganhos iniciais de cerca de 1,3%. As ações de viagens e lazer sobem, enquanto as ações de serviços públicos caem.

As atenções continuam nos mercados de títulos da libra e do Reino Unido após uma liquidação histórica depois dos anúncios de política fiscal do Ministro das Finanças britânico Kwasi Kwarteng na sexta-feira. Tanto o departamento do Tesouro do Reino Unido quanto o Banco da Inglaterra tentaram amenizar as preocupações na segunda-feira após uma reação tumultuada do mercado. O FTSE 100 do Reino Unido opera em baixa de 0,1% em Londres. As mineradoras listadas na LSE avançam. Anglo American sobe 1,1%, Antofagasta adiciona 1,7%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto somam 2% e 0,8%, respectivamente. A produtora de petróleo British Petroleum sobe 0,2%.

No continente, o alemão DAX 30 e o francês CAC 40 avançam 0,7% cada e o FTSE MIB da Itália sobe 0,2%.

Na Penísula Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,2% e o português PSI 20 sobe 1,7%.

EUA: Os futuros dos índices de ações negociam em alta na manhã de terça-feira, depois que os mercados começaram a semana dando continuidade ao profundo declínio de setembro.

A alta nos índices futuros ocorre após cinco dias seguidos de perdas para as bolsas, com o S&P 500 fechando na segunda-feira em seu nível mais baixo de 2022. O Dow caiu mais de 300 pontos na segunda-feira, colocando-o em um mercado de baixa depois de cair mais de 20% abaixo seu recorde.

O Dow caiu 329,60 pontos, ou 1,11%, para fechar em 29.260,81 pontos na segunda-feira. Isso deixou o Dow 20,5% abaixo do recorde de 4 de janeiro, de 36.799,65 pontos. Um recuo de 20% ou mais considera um mercado de urso. O Dow caiu pela última vez em um mercado de urso no início de 2020, quando a pandemia COVID-19 acabou com a economia global e provocou o caos financeiro. O Dow caiu 37,1% em relação a 12 de fevereiro de 2020, atingindo sua mínima no mercado de ursos em 23 de março de 2020. Ele saiu do mercado de urso, quando atingiu 20% acima de sua baixa no mercado de urso, em 26 de março de 2020. De acordo com dados do Dow Jones, o mercado espera um pico de queda de 35,5% e uma queda mediana de 35,9%.

A segunda-feira marcou o 182º pregão desde o pico de 4 de janeiro do Dow. Em média, os mercados de ursos anteriores levaram 133 dias de negociação para cair de sua alta e entrar no status de "urso", ou uma mediana de 114 dias de negociação, de acordo com dados do Dow Jones. Para alcançar as mínimas do mercado de urso, em média, foram necessários 272 dias de negociação da alta recente, ou uma mediana de 197 dias de negociação.

Os indicadores técnicos mostram que a venda tem sido histórica. De acordo com o Bespoke Investment Group, a linha de declínio de 10 dias para o S&P 500 atingiu uma baixa recorde, o que significa que a amplitude do mercado está em seu pior nível em pelo menos 32 anos. O S&P 500 confirmou sua entrada no mercado de urso em junho, caindo mais de 20% em relação ao seu recorde de 3 de janeiro. O benchmark caiu 38,19 pontos, ou 1,11%, para fechar em 3.655,04 pontos, substituindo sua baixa de fechamento anterior de 2022 em 16 de junho, para seu menor fechamento desde 14 de dezembro de 2020.

Entre os catalizadores dessa liquidação, inclui um Federal Reserve agressivo e taxas de juros crescentes, que por sua vez agitaram os mercados de câmbio. Na segunda-feira, a libra britânica caiu para uma baixa recorde em relação ao dólar, enervando os investidores de ambos os lados do Atlântico.

Os mercados digeriram uma série de comentários de oradores do Federal Reserve depois que a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic e a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, fizeram discursos na segunda-feira.

Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland, disse ontem que a inflação nos EUA está “inaceitavelmente alta” e as incertezas tornam as decisões de política monetária “não triviais, durante discurso no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e que "quando há incerteza, pode ser melhor para os formuladores de políticas agirem de forma mais agressiva”. “Ações agressivas e preventivas podem impedir que os piores resultados aconteçam" e que será “muito cautelosa” ao avaliar os dados de inflação. “Precisarei ver vários meses de declínio nas leituras mês a mês” e que o "pensamento positivo não pode ser um substituto para evidências convincentes”. Estes comentários estão alinhados com as recentes decisões de política do banco central e suas observações após aumentar as taxas de juros em 75 pontos-base em sua reunião de setembro na semana passada. O Federal Reserve volta a se reunir no início de novembro.

Falando hoje, o presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, disse estar apreensivo com o fato do banco central dos EUA aumentar as taxas de juros muito rapidamente em sua tentativa de combater a inflação descontrolada mas que continua “cautelosamente otimista” de que a economia dos EUA pode evitar uma recessão, "desde que não haja mais choques externos". Seus comentários vem logo após uma série de autoridades do Fed dizerem que continuariam priorizando a luta contra a inflação, que atualmente está perto de seus níveis mais altos desde o início dos anos 1980.

Evans tem sido um dos protagonistas dentro do Fed em favor de taxas mais baixas e mais medidas acomodatícias, mas ele se aposentará no início do próximo ano. Questionado sobre os temores dos investidores de que o Fed não parecia estar esperando tempo suficiente para avaliar adequadamente o impacto de seus aumentos nas taxas de juros, ele respondeu: “Bem, estou um pouco nervoso exatamente com isso”. “Há atrasos na política monetária e nos movemos rapidamente. Fizemos três aumentos de 75 pontos base seguidos e fala-se em mais para chegar a esses 4,25% a 4,5% até o final do ano e o Fed não está deixando muito tempo para analisar cada lançamento mensal”.

Os investidores estão preocupados com o fato do Fed estar permanecendo mais "hawkish" por mais tempo do que alguns esperavam, mas Evans acredita num consenso do comitê e que as previsões medianas é chegar ao pico da taxa de fundos até março, supondo que não haja mais choques adversos e que se as coisas melhorarem, talvez possamos "fazer menos", mas acho que estamos caminhando para essa taxa dos fundos máxima.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caia quase 5 pontos-base, para 3,831% no início da manhã, após comentários econômicos dos palestrantes do Fed. Na segunda-feira, atingiu níveis não vistos desde 2010, chegando a 3,931%. O rendimento do título do Tesouro de 2 anos também cai na terça-feira, sendo negociado em 4,258%, uma queda de 5 pontos-base, depois de atingir um novo recorde de 15 anos e subir para 4,351% na segunda-feira. Os rendimentos e os preços se movem em direções opostas e um ponto base equivale a 0,01%.

Na terça-feira, a agenda econômica contempla vários dados, incluindo a confiança do consumidor em setembro, os pedidos de bens duráveis ​​em agosto e os preços das residências em julho. Wall Street está cada vez mais preocupada com o fato de que a luta inflacionária de seis meses do Fed levará a economia a uma recessão.

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, fará novos comentários às 10h55 desta terça-feira.

CRIPTOMOEDAS: O mercado de criptomoedas avança nesta terça-feira alimentado pelas apostas de que o Bitcoin atingiu seu fundo, apesar de que ainda há riscos externos significativos que que pode derrubar os preços novamente.

O Bitcoin salta mais de 5% nas últimas 24 horas para acima de US $ 20.100, atingindo seu nível mais alto em mais de uma semana, em meio a um retorno do apetite dos investidores por apostas sensíveis ao risco que também impulsiona os mercados de ações. Assim sendo, o Bitcoin volta à faixa de US $ 20.000 a US $ 25.000 em que se manteve confortavelmente desde junho, tendo recentemente caído abaixo de US $ 18.500, mas ainda permanece negociando a menos de um terço de sua alta de todos os tempos registrado em novembro de 2021. Recentemente, reduziu sua correlação com o mercado de ações, em meio a uma pesada venda de ativos sensíveis ao risco causados pelo aperto das condições financeiras dos bancos centrais em uma tentativa de controlar a inflação.

Enquanto o Dow Jones Industrial Average entrou em um mercado de urso na segunda-feira e o S&P 500 atingiu uma nova baixa anual, o Bitcoin tem se recuperado nos últimos dias. Isso provocou especulações de que as criptomoedas podem ter estabelecido seu fundo neste mercado de urso, o que poderia ser uma oportunidade de compra, porém, enquanto os indicadores do mercado cripto confirmam que o fundo pode ter sido atingido, permanece os riscos externos para o Bitcoin por conta de um "pânico macro".

Alguns especialistas, preferem não chamar de fundo mas sim de "o melhor momento para comprar Bitcoin".

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, também salta mais de 5%, acima dos US$ 1.300. Desde meados de junho, quando o mercado de criptomoedas atingiu baixas recentes, os investidores estavam focados em uma atualização da rede Ethereum chamada de "The Merge", ou "a fusão" em tradução para o português, que mudou o método de validação de transações no Ethereum e reduziu significativamente o consumo de energia. No período que antecedeu a atualização, que foi concluída em 15 de setembro, o preço do Ether, a criptomoeda nativa do Ethereum, dobrou, superando em muito os ganhos do Bitcoin no período, no entanto, o Ether vem caindo desde então.

Bitcoin: +5,93%, em US $ 20.223,70
Ethereum: +5,74%, em US $ 1.386,88
Cardano: +2,79%
Solana: +5,95%
Dogecoin: +2,26%
Terra Classic: -10,66%

ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow: +0,96%
SP500: +1,17%
NASDAQ: +1,36%

COMMODITIES:
MinFe Dailan:+1,13%
Brent: +1,48%
WTI: +1,39%
Soja: +0,76%
Ouro: +0,68%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 26/09/2022



Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas registraram pesadas perdas nesta segunda-feira, refletindo o pessimismo da fraqueza em Wall Street, à medida que o aperto dos bancos centrais em todo o mundo para conter a inflação pesa sobre o sentimento dos investidores.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 3,02%, para 2.220,94 pontos. O Banco da Coreia espera que o Fed dos EUA aumente as taxas em mais 75 pontos base em sua próxima reunião. Durante depoimento perante o parlamento sul-coreano, o presidente do Banco da Coreia, Rhee Chang-yong, reiterou as previsões medianas que mostram que o Fed aumentará as taxas para 4,4% até o final de 2022 e que “os mercados ainda estão digerindo os choques dos ajustes”. Quando perguntado sobre relatórios de acordos de swap de moedas entre os EUA e a Coreia do Sul, Rhee disse que “houve trocas de informações” entre os dois países, sem dar mais detalhes.

O Nikkei do Japão caiu 2,66%, para 26.431,55 pontos.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 1,2%, para 3.051,23 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,40%, para 10.962,56 pontos. O Banco Popular da China anunciou nesta segunda-feira que aumentaria a exigência de reserva de risco sobre vendas a prazo de câmbio de 0% para 20% a partir de 28 de setembro, com objetivo de tornar a venda do yuan mais cara. A moeda enfraqueceu nas últimas semanas, atingindo a mínima de dois anos em relação ao dólar americano, que se fortaleceu globalmente. Analistas dizem que as autoridades chinesas sinalizaram que estão tomando medidas para impedir que a moeda caia ainda mais. A moeda onshore e offshore da China ultrapassou a marca de 7,15 em relação ao dólar nas primeiras horas de segunda-feira na Ásia. Não só o yuan caiu, mas a maioria das moedas asiáticas recuaram nesta segunda-feira.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,44%, fechando em 17.855,14 pontos, com o índice Hang Seng Tech contrariando a tendência e subindo 1,61%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 1,6%, para 6.469,40 pontos, com pesadas perdas nos setores de energia e minerais, à medida que o dólar americano em alta continua a pesar sobre os preços das commodities. BHP caiu 4,7%, Fortescude Metals recuou 4,5% e Rio Tinto afundou 5,3%. Entre as empresas de energia, Santos despencou 7% e Woodside Energy cedeu 4,6%.

os investidores também estavam esperando para ver se o governo federal aprovaria 29 pedidos de novas minas de carvão, o que aumentaria a oferta de carvão em mais de 250 milhões de toneladas por ano e contribuiria com até 17 bilhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 1,34%.

O comitê de política monetária do Reserve Bank of India está programado para se reunir nesta semana e a China deve divulgar dados sobre a atividade fabril mais para o fim da semana.

EUROPA: A maioria da principais bolsas europeias caem na segunda-feira, com os investidores continuando a avaliar a deterioração das perspectivas econômicas na região, à medida que a inflação continua alta e os bancos centrais recorrem a aumentos agressivos das taxas de juros para tentar domar a alta dos preços.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,2% no final da manhã, com os bancos caindo, enquanto as ações de tecnologia subiam. O alemão DAX 30 cai 0,1% e o francês CAC 40 recua 0,8%.

Na Penísula Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,7% e o português PSI 20 tomba 1,2%.

O FTSE 100 do Reino Unido cai 0,7%, com a libra esterlina recuando brevemente 4% para uma baixa recorde de US$ 1,0382 na madrugada de segunda-feira, após o anúncio da semana passada pelo novo governo do Reino Unido de que implementaria cortes de impostos e incentivos ao investimento para impulsionar o crescimento. Os críticos dizem que essas medidas econômicas beneficiarão desproporcionalmente os ricos e podem fazer com que o Reino Unido assuma altos níveis de endividamento em um momento de aumento das taxas de juros.

O FTSE MIB da Itália contraria a tendência regional e sobe 0,6% após eleição no domingo. O país está a caminho de eleger sua primeira primeira-ministra e o primeiro governo liderado pela extrema-direita desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O partido Fratelli d’Italia (Irmãos da Itália), de Giorgia Meloni, deve ganhar 26,4% dos votos, de acordo com uma pesquisa de boca de urna na manhã de segunda-feira. O partido está junto com uma ampla coalizão de direita com a Lega, de Matteo Salvini, a Forza Italia de Silvio Berlusconi e do partido moderado Noi Moderati. Esta aliança deve ganhar 44,43% dos votos, de acordo com as pesquisas de boca de urna, o suficiente para obter uma maioria parlamentar, enquanto o bloco de centro-esquerda deve ficar com 26,57%. As primeiras projeções dos resultados reais das eleições devem ser divulgadas na manhã de segunda-feira.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem nesta segunda-feira, apontando para o quinto dia de perdas em Wall Street, com o aumento das taxas de juros e a turbulência nas moedas estrangeiras ameaçando empurrar o S&P 500 para uma nova baixa no ano.

A libra britânica caiu para uma baixa recorde na segunda-feira em relação ao dólar americano. A campanha agressiva de aumento da taxa de juros por parte do Federal Reserve, juntamente com os cortes de impostos do Reino Unido anunciados na semana passada, fizeram com que o dólar americano disparasse. Um dólar em alta pode prejudicar os lucros das multinacionais americanas e também causar estragos no comércio global, com grande parte dele transacionado em dólares.

Na sexta-feira, o Dow registrou uma nova baixa intradiária no ano ao fechar em baixa de 486 pontos, ou queda de 1,62%, em 29.590,41 pontos. O Nasdaq Composite, pesado em tecnologia, perdeu 1,80%, em 10.867,93 pontos.

O S&P 500 quebrou temporariamente a marca de sua baixa de fechamento registrado em junho, mas conseguiu recuperar e terminar em queda de 1,72%, em 3.693,23 pontos na sessão de sexta-feira. Os investidores estarão observando de perto o S&P 500 nesta segunda-feira, pois a baixa intradiária do benchmark para o ano é de 3.636,87 pontos. Qualquer negociação abaixo desses níveis pode gerar mais vendas no mercado.

Indo para a última semana de negociação de setembro, o Dow e o S&P 500 caíram cerca de 6% no mês, enquanto o Nasdaq perdeu 8%. Tanto o Dow quanto o S&P estão agora 1,2% e 1,6%, respectivamente, acima das mínimas de meados de junho. O Nasdaq está 2,9% acima de sua baixa.

Outro aumento de taxa de juros pelo Federal Reserve na semana passada foi o catalisador para o rali de queda. Os mercados continuam a digerir o impacto das decisões políticas mais recentes do Federal Reserve depois que o banco central aumentou as taxas de juros em 75 pontos base na semana passada e sugeriu que continuaria fazendo isso ao longo de 2022 e 2023 para combater a inflação crescente. O banco central indicou que poderia aumentar as taxas em até 4,6% antes de recuar. A previsão mostra que os planos do Fed serão agressivos este ano, elevando as taxas para 4,4% antes do final de 2022. Os mercados esperavam indícios de um pivô nas políticas do Fed no evento de Jackson Hole ou na reunião do FED em setembro, mas isso não aconteceu e um cenário de recessão está se tornando real para muitos analistas e isso pode significar que mais problemas econômicos, juntamente com um mercado de ações muito mais fraco, estão chegando.

Os aumentos contínuos das taxas levantam preocupações sobre uma recessão entre alguns investidores e analistas, especialmente porque eles vem ampliando a diferença entre o rendimento dos títulos do Tesouro de 2 e 10 anos, levando a uma curva de rendimentos acentuadamente invertida. Muitos veem isso como um indicador-chave da desaceleração econômica.

Os rendimentos dos títulos dispararam depois que o Fed decretou outro aumento de 75 pontos base. As taxas do Tesouro de 2 e 10 anos atingiram níveis nunca vistos em mais de uma década. Na sexta-feira, o Goldman Sachs reduziu sua meta de fim de ano para o S&P 500 de 4.300 para 3.600.

Nesta segunda-feira, as taxas estavam subindo novamente na segunda-feira, com o rendimento dos títulos do Tesouro de 2 anos, mais sensível à política do Fed, subiu brevemente acima de 4,3%, atingindo níveis vistos pela última vez em 2007 e negociava em alta de 6 pontos base para 4,2779% por volta das 5h da manhã. Um leilão de notas de 2 anos no valor total de US$ 43 milhões deve ocorrer na segunda-feira. O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos subiu 6 pontos base para 3,7668%. Rendimentos e preços tem uma relação inversa. Um ponto base equivale a 0,01%.

Os investidores esperam obter mais informações sobre as expectativas econômicas e políticas do Federal Reserve na segunda-feira, visto que uma vários palestrantes do Fed devem fazer comentários, incluindo discursos da presidente do Fed de Boston, Susan Collins, do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic e da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester.

Na agenda econômica não é esperada leituras de dados sobre a atividade econômica relevantes.

Mas alguns especialistas não acreditam que qualquer divulgação de dados econômicos ou discurso do Fed convencerá os mercados de que uma redução dessa campanha agressiva de aperto monetário acontecerá "em breve".

Os grandes investidores institucionais parecem não estar dispostos a correr riscos e supostamente gastaram US$ 34,3 bilhões nas últimas quatro semanas em opções de ações para proteger contra um "selloff", o maior registrado desde 2009. Um estrategista do Morgan Stanley, em uma nota aos clientes no domingo, resumiu como é difícil nos dias de hoje "navegar por essas águas turbulentas para a economia e o mercado é um desafio tanto para ativos livres de riscos quanto em ativos de risco, por conta do tempo de duração no primeiro caso e do crescimento/lucro no segundo", sugerindo cautela aos investidores. "Nesse contexto, achamos que os títulos de crédito corporativo de grau de investimento dos EUA (IG), particularmente no "front end" da curva (o segmento de 1 a 5 anos), fornecem uma alternativa mais segura com menor desvantagem para os investidores que buscam renda, especialmente na parte de trás de rendimentos muito maiores" (sic).

CRIPTOMOEDAS: Os mercados de criptomoedas operam em baixa nesta segunda-feira, após iniciar a semana entre altas e baixas.

Os ativos digitais vem superando em grande parte o desempenho do mercado de ações desde a venda no final da semana passada no que poderia ser um bom sinal para as criptomoedas que podem sinalizar ter atingido seu fundo.

O Bitcoin opera entre altas e baixas nas últimas 24 horas e tenta se sustentar acima de US $ 19.100 e parece deixar para trás sua baixa recente em torno de US $ 18.500.

Segundo analistas, alguns investidores estavam de olho na relação entre a base de custos dos detentores de Bitcoin de longo prazo em comparação com os detentores de curto prazo. A base de custo em criptomoeda refere-se ao preço do Bitcoin no momento da compra e indica se um titular está ou não lucrando.

No sábado, via Twitter, o co-fundador da empresa de criptomoedas Reflexivity Research, disparou: "Depois de meses de espera, pela quarta vez a base de custos de curto prazo do Bitcoin caiu abaixo de sua base de custos de suporte de longo prazo" e "isso indica um processo de fundo". O próximo sinal a ser observado é continuar a acompanhar o movimento dos custos de curto prazo acima do longo prazo, referindo-se ao ponto em que os detentores de Bitcoin de curto prazo terão uma base de custos positiva.

O Ethereum, o segundo maior token digital, cai mais de 1%, mas tenta se segurar acima de US$ 1.300.

Bitcoin: -0,86%, em US $ 18.904,60
Ethereum: -2,02%, em US $ 1.298,77
Cardano: -4,01%
Solana: -4,12%
Dogecoin: -4,28%
Terra Classic: +39,40%

ÍNDICES FUTUROS - 8h20:
Dow: -0,58%
SP500: -0,64%
NASDAQ: -0,66%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -1,46%
Brent: -1,11%
WTI: -1,04%
Soja: -0,44%
Ouro: -0,57%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 22/09/2022



Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos seguiram a baixa de Wall Street nesta quinta-feira depois que o Federal Reserve divulgou outro grande aumento da taxa de juros para esfriar a inflação galopante e sinalizou mais altas pela frente.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,61%, fechando em 18.147,95 pontos, com o índice Hang Seng Tech caindo 1,7%.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,27%, para 3.108,91 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,84%, para 11.114,43 pontos.

O Nikkei do Japão caiu 0,58%, para 27.153,83 pontos. O Banco do Japão interveio nos mercados cambiais nesta quinta-feira, vendendo dólares e comprando iene, a primeira intervenção desse tipo em 24 anos, em uma tentativa de conter a recente queda acentuada da moeda japonesa. O vice-ministro da Fazenda, Masato Kanda, disse que Tóquio tomou medidas para conter uma queda indesejada no iene. No início da quinta-feira, o iene caiu até 145,87 contra o dólar, seu nível mais baixo desde 1998. Os investidores tem comprado dólares e vendido iene este ano em parte por causa da diferença de taxa de juros do Japão com os EUA, onde o Federal Reserve tem aumentado constantemente as taxas, enquanto o Banco do Japão reiterou a sua política monetária "ultra-facilitada", em meio a uma tendência global de aperto monetário. O presidente do BoJ, Haruhiko Kuroda, disse que "tomaremos medidas adicionais de flexibilização sem hesitação, se necessário" e que a queda do iene é "unilateral e afetada pelo comércio especulativo" e que o BOJ manterá a flexibilização monetária para apoiar a recuperação econômica do Japão da pandemia. Segundo ele, as taxas de juros devem permanecer em níveis atuais ou mais baixos por enquanto e que banco central japonês pretende manter a meta por dois a três anos, acrescentou.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,63% para 2.332,31 pontos.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 1,39%.

O mercado da Austrália não abriu por conta de um feriado.

O Banco da Indonésia elevou sua taxa de juros pelo segundo mês consecutivo, como parte dos esforços para conter o aumento da inflação na quarta nação mais populosa do mundo.

O Banco Central de Taiwan eleva a sua taxa de juros principal em 12,5 pontos-base.

O JP Morgan disse que os ativos de risco asiáticos, especialmente as empresas voltadas para a exportação, permanecerão sob pressão no curto prazo após o aumento das taxas de juros por parte do Fed. Um dólar americano forte provavelmente persistirá, mas o aperto da política monetária na maioria dos bancos centrais asiático com exceção da China e do Japão, deve ajudar a limitar a extensão da depreciação das moedas asiáticas.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em baixa na quinta-feira, com os investidores digerindo as decisões do Federal Reserve dos EUA e do banco central suíço, com ambos optando por aumentar as taxas.

O Fed implementou o terceiro aumento consecutivo da taxa de 0,75 ponto percentual ontem, com os formuladores de políticas prometendo continuar elevando as taxas até 4,6% em 2023 antes de recuar na luta contra a inflação. Enquanto isso, o Banco Nacional Suíço elevou nesta quinta-feira sua taxa básica de juros para 0,5%, encerrando a era de taxas negativas na Europa.

O franco suíço enfraquece em relação ao dólar americano, euro e libra esterlina após a decisão do banco central de aumentar as taxas de juros em 75 pontos base para 0,5%. No início desta semana, o franco suíço atingiu seu nível mais forte em relação ao euro desde janeiro de 2015, com economistas começando a especular sobre a perspectiva de um aumento de 75 pontos-base.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,4%, com ações de construção e materiais liderando as perdas do mercado.

O alemão DAX 30 cai 0,6% e o francês CAC 40 recua 0,7%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,4% e o português PSI tomba 1,7%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 1,3% e entre as gigantes, BHP e Rio Tinto avançam 1,9% e 1,3%, respectivamente. A petrolífera British Petroleum sobe 0,3%.

O Banco da Inglaterra subiu as taxas de juros em 50 pontos base, na sétima alta consecutiva, enquanto o Banco Central da Noruega eleva taxa para 2,25% de 1,75%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA abriram em baixa mas avançam na manhã de quinta-feira, após uma sessão volátil entre os principais índices, após outro aumento da taxa de juros do Federal Reserve.

O Federal Reserve anunciou o terceiro aumento consecutivo de 0,75 ponto percentual, apesar de alguns investidores cogitarem um aumento de 100 pontos base. Embora a alta tenha sido em linha com as expectativas do mercado, o sentimento foi amortecido por sinais de que o Fed permanecerá firme em sua missão de domar a inflação em alta e que as taxas podem subir por mais tempo, elevando o risco de recessão. O banco central sugeriu que continuaria a aumentar as taxas ao longo de 2022 e 2023. Os formuladores de políticas prometeram continuar elevando as taxas até 4,6% em 2023 antes de recuar na luta contra a inflação, estimulando temores em Wall Street de que a economia possa entrar em recessão. O banco central espera aumentar sua taxa de juros para 4,4% no final de 2022, continuando o combate contra o aumento dos preços pelo restante do ano.

O presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou 30 minutos mais tarde, a sua determinação em elevar as taxas de juros o suficiente para desacelerar a economia e levar a inflação de volta para a meta de 2% do Banco Central. Powell disse que o Fed começou a chegar a esse nível com este aumento mais recente.

O Fed elevou sua taxa de referência para uma faixa de 3% a 3,25%, o nível mais alto em 14 anos e acima de zero no início do ano. A alta afeta muitos empréstimos de consumidores e empresas. O Fed disse que sua taxa de referência pode ser elevada para cerca de 4,4% até o final do ano, um ponto completo acima do previsto em junho.

Durante a sessão regular de quarta-feira, o Dow Jones Industrial Average caiu 1,70%, fechando em 30.183,78 pontos, apesar de saltar mais de 300 pontos no início do dia. O S&P 500 caiu 1,71%, em 3.789,93 pontos e o Nasdaq Composite caiu 1,79%, em 11.220,19 pontos. O índice do dólar americano, que acompanha o dólar americano em relação a uma cesta de moedas internacionais fortaleceu fortemente.

Nesta quinta-feira, o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos, altamente sensível às políticas do Fed, subia mais de 9 pontos-base, para 4,0923% e o rendimento do título do Tesouro de 10 anos estava em 3,5242%, após subir 1,22 ponto-base. A diferença entre os títulos de 2 e 10 anos aumentou em 56,8 pontos base, invertendo ainda mais a curva de juros. As taxas de curto prazo sendo significativamente mais altas do que as taxas de longo prazo podem ser um sinal de recessão, de acordo com alguns analistas. O rendimento e os preços tem uma relação inversa e um ponto base equivale a 0,01%.

Na agenda econômica, os dados mais recentes sobre pedidos de auxílio-desemprego semanais são esperados às 9h30.

CRIPTOMOEDAS: Os ativos digitais buscam uma recuperação nesta quinta-feira, após última decisão de política monetária do Federal Reserve.

As criptomoedas devem, em teoria, negociar independentemente das finanças tradicionais, mas tem mostrado correlacionadas com outros ativos sensíveis ao risco, como ações e igualmente vulneráveis à mudanças macro. A mudança agressiva do Fed no aperto das condições financeiras viu os ativos digitais sofrerem perdas acentuadas em 2022, juntamente com pesados declínios no Dow Jones Industrial Average e no S&P 500.

O Bitcoin sobe 0,8%, negociando acima de US $ 19.100, deixando para trás seu fundo recente abaixo de US $ 18.500, alcançado na segunda-feira.

O Ethereum segue em queda, perdendo mais de 3% nas últimas 24 horas, negociando abaixo de US $ 1.300.

Em um depoimento frente ao congresso dos EUA, Jamie Dimon, presidente da JPMorgan Chase, o maior dos quatro grandes bancos dos Estados Unidos, seguiu cético contra as criptomoedas, chamando pirâmide. "São esquemas ponzi descentralizados e isso é perigoso", acrescentando que bilhões de dólares são perdidos através de hacks, roubos e fraudes ligadas a cripto, além de questões de lavagem de dinheiro e associação com o tráfico sexual. Dimon chamou o Bitcoin de "inútil" em outubro de 2021, quando estava sendo negociado acima de US $ 56.000, poucas semanas antes de atingir sua maior alta de todos os tempos. Desde então, o preço do Bitcoin caiu dois terços em meio à queda do mercado de ações em 2022, ficando em torno de US$ 19.100, uma queda muito mais drástica do que o Dow Jones Industrial Average ou o S&P 500 neste ano, à medida que os investidores fugiram de ativos sensíveis ao risco.

O tom do chefe do JPMorgan foi ligeiramente mais suave com as stablecoins, que são tokens digitais atrelados a outro ativo, como uma moeda fiduciária, que desempenham um papel fundamental na liquidez do mercado cripto e formam a base da maioria das atividades de negociação e empréstimo. Stablecoins apoiadas por ativos, como as emitidas pela Tether, Circle ou Binance e atreladas ao dólar americano, devem ser apoiadas em 1:1 por ativos altamente líquidos como dinheiro ou Treasuries.

Bitcoin: +0,80%, em US $ 19.127,30
Ethereum: -3,72%, em US $ 1.395,58
Cardano: +0,78%
Solana: +1,14%
Dogecoin: +0,63%
Terra Classic: -1,94%

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: +0,31%
SP500: +0,24%
NASDAQ: +0,11%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +3,24%
Brent: +0,88%
WTI: +0,90%
Soja: +0,59%
Ouro: +0,07%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.