RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 18/06/2020

ÁSIA: As bolsas na região Ásia-Pacífico fecharam sem direção nesta quinta-feira, com investidores ponderando as tensões geopolíticas na região e as implicações de um recente aumento nos casos de coronavírus. 

Na China, um recente salto de infecções em Pequim levou a cidade a cancelar vôos, fechar escolas e bloquear alguns bairros, de acordo com a Reuters, mas Wu Zunyou, epidemiologista-chefe do Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China, disse que o recente surto de coronavírus da capital foi controlado e acrescentou que pode haver novos casos de vírus nos próximos dias, mas que esses não seriam casos recém-transmitidos, mas aqueles descobertos durante o processo de testagem.

Depois de mais de 50 dias sem casos de Covid-19 transmitidos internamente em Pequim, a cidade registrou um caso na quinta-feira da semana passada. Outros seis surgiram na sexta-feira e na segunda-feira, totalizavam 106 novos casos confirmados foram registrados em cinco dias. 

No Japão, o Nikkei caiu 0,45%, enquanto o índice Topix caiu 0,25%. 

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,35%.

O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em baixa de 0,07%. As ações da gigante chinesa de comércio eletrônico JD.com saltaram mais de 3% em relação ao preço de emissão na estreia em Hong Kong nesta quinta-feira.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,12%, enquanto o Shenzhen Component subiu 0,65%.

Em outros lugares, o Nifty 50 na Índia subiu 1,80%, enquanto o Straits Times Index de Singapura avançou 0,15%.

Na Austrália, o  S & P / ASX 200 caiu 0,92%. O desemprego da Austrália em maio subiu para 7,1%, ante 6,4% revisados ​​em abril. Essa foi o maior  percentual desde outubro de 2001, segundo a Reuters. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,8%, Fortescue Metals despencou 3,9% e Rio Tinto fechou em baixa de 1,1%. Entre as empresas do setor de energia, Santos caiu 0,4%, mas Woodside Petroleum subiu 0,5%.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan fechou estável.

O Banco Asiático de Desenvolvimento disse que a Ásia “mal crescerá” em 2020. Analistas dizem que as economias da Ásia e do Pacífico continuarão sentindo o golpe da pandemia do COVID-19 neste ano, mesmo quando os bloqueios começarem a diminuir e as atividades econômicas recomeçarem um "novo normal” mas que observam uma perspectiva de crescimento para a região em 2021, isso se deve principalmente aos números fracos deste ano, e isso não será uma recuperação em forma de V e que os governos devem adotar medidas políticas para reduzir o impacto negativo do COVID-19 e garantir que não ocorram mais ondas de surtos.

EUROPA: As bolsas europeias continuam a trajetória de uma semana instável nesta quinta-feira, oscilando entre otimismo quanto a sinais de melhoria da atividade econômica mas temem que a pandemia de coronavírus ainda esteja se espalhando.

Após dois dias de ganhos, o Stoxx Europe 600 cai 0,18%. Ações do setor de saúde recuam, enquanto os de produtos químicos sobem.

O alemão DAX 30 cai 0,33%, CAC 40 da França recua 0,46%, IBEX 35 da Espanha cai 0,80%, enquanto FTSE MIB da Itália sobe 0,27%.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai 0,11%. Entre as mineradoras, Anglo American sobe 1,5%, Antofagasta sobe 0,8%, mas BHP cai 0,5% e Rio Tinto recua 0,6%. Entre as empresas produtoras de petróleo, BP cai 1% e Royal Dutch Shell recua 0,4%.

O Banco da Inglaterra deve divulgar sua última decisão sobre taxa de juros às 8 horas da manhã (horário de Brasilia), com expectativa de pelo menos 100 milhões de libras a mais em flexibilização quantitativa depois que a inflação de maio foi a mais fraca em quase quatro anos.

EUA: Os futuros de ações subiam no início das negociações de quinta-feira, apagando as perdas iniciais depois que um especialista em doenças na China anunciou que o mais recente surto de casos de coronavírus em Pequim havia sido controlado, mas já volta a operar em queda novamente, prometendo volatilidade para Wall Street.

Na quarta-feira, o Dow e o S&P 500 quebraram suas séries de três dias de alta, pesada por ações ligadas a uma reabertura bem-sucedida, incluindo companhias aéreas e operadoras de cruzeiros. O Nasdaq Composite obteve um pequeno ganho sustentada por ações como Amazon e Netflix.  

Os investidores tomaram posições mais cautelosos, pois os aumentos nos casos de coronavírus colocam dúvidas sobre uma rápida recuperação econômica. Vários estados dos EUA estão passando por um ressurgimento de infecções. O Arizona relatou um número recorde de novos casos confirmados, enquanto o Texas registrou um aumento diário de 11% nas hospitalizações de pacientes com Covid-19 na quarta-feira.

Um trabalho citado pela Casa Branca agora projeta que mais de 200.000 americanos poderiam morrer de Covid-19 até 1º de outubro.

Enquanto isso, parte do país continuam a afrouxar as restrições de bloqueio. A cidade de Nova York está a caminho de passar para a Fase 2 de sua reabertura na segunda-feira, que inclui lojas de varejo, salões de beleza e alguns escritórios, disse o governador Andrew Cuomo.

Na semana, o Dow e o S&P 500 subiram mais de 2% cada, enquanto o Nasdaq subiu cerca de 3,3%.

Novos números sobre reivindicações de seguro-desemprego devem sair às 9h30 da manhã, oferecendo amostras sobre o ritmo da recuperação do mercado de trabalho frente à pandemia. Espera-se um total de 1,30 milhão de novos registros para a semana que terminou em 13 de junho, um declínio de 1,54 milhão em relação à semana anterior. Ao mesmo tempo, será divulgado o índice de manufatura do Fed de Filadélfia.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:

Dow: -0,17%

SP500: -0,15%

NASDAQ: +0,02%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 17/06/2020

ÁSIA: A maioria das principais bolsas da Ásia fechou em alta na sessão desta quarta-feira, apesar do Fundo Monetário Internacional informar que a economia global deve sofrer uma contração mais significativa do que previa anteriormente.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,14%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,56%.

Na Coreia do Sul, o Kospi  subiu 0,14%. 

O S & P / ASX 200 d Austrália avançou 0,83%. As mineradoras BHP e Rio Tinto recuaram 1,3% e 1,5%, respectivamente. As produtoras de petróleo Santos fechou em alta de 1,1% e Woodside Petroleum subiu 0,6%.

Em sentido contrário, no Japão, o Nikkei 225 caiu 0,56%, enquanto o índice Topix recuou 0,4%. As exportações do Japão em maio caíram 28,3% em relação ao ano anterior, de acordo com estatísticas provisórias divulgadas quarta-feira pelo Ministério das Finanças do país. Analistas acreditam que este mês tenha marcado o ponto mais baixo dos exportadores japoneses, já que seus principais parceiros comerciais começam a emergir dos bloqueio.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi 0,34% maior.

A economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, disse em uma postagem no blog de terça-feira que “a próxima Atualização do Panorama Econômico Mundial de junho deve mostrar taxas de crescimento negativas ainda piores do que as anteriormente estimadas”. O fundo também disse que a crise atual, que apelidou de "Grande Bloqueio", é diferente de tudo que o mundo já viu antes.

As autoridades impuseram medidas de bloqueio para conter a propagação da pandemia de coronavírus, deixando a maioria das economias essencialmente paralisadas. Embora muitos países tenham começado a relaxar essas medidas, a mesma se mostrou desafiadora, dada a ameaça iminente de um possível ressurgimento nos casos do Covid-19.

Enquanto isso, testes anunciados na terça-feira mostraram que a dexametasona, uma droga amplamente disponível, pode ajudar pacientes com coronavírus gravemente doentes. O tratamento reduziu as mortes por Covid-19 em pacientes hospitalizados em até um terço. Globalmente, mais de 8 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus, enquanto pelo menos 438.171 vidas foram tiradas, segundo dados compilados pela Johns Hopkins University.

Tensões geopolíticas na região foram acompanhadas de perto. Na península coreana, a Coreia do Norte destruiu um edifício que era utilizado para reuniões com o sul na região fronteiriça. Após a ação do Norte, a Coreia do Sul disse que não aceitaria mais comportamentos irracionais da Coreia do Norte, informou a Reuters.

Ações de defesa listadas na Ásia dispararam por conta desses desenvolvimentos, com Ishikawa Seisakush no Japão saltando 14,2%, enquanto a Victek na Coreia do Sul disparou 29,91%. Ações sul-coreanas expostas à Coreia do Norte, por outro lado, recuaram: Hanil Hyundai Cement e Hyundai Elevator caíram 4,17% e 3,88%, respectivamente.

O won sul-coreano enfraqueceu frente ao dólar, sendo negociado pela última vez em 1.214,04.

Na fronteira com o Himalaia, tropas indianas e chinesas entraram em conflito esta semana, de acordo com um relatório da Reuters. Desde o início de maio, centenas de soldados estão em confronto em três locais, com cada lado acusando o outro de invasão, segundo o relatório.

Os preços do petróleo caíram na tarde do pregão asiático, com os futuros do Brent em queda de 0,66%, para $ 40,69 por barril. Os contratos futuros de petróleo dos EUA caíram 1,12%, para US $ 37,95 por barril.

EUROPA: As bolsas europeias tentam ficar em terreno positivo na manhã desta quarta-feira, com a persistência do otimismo sobre uma potencial recuperação econômica, enquanto os investidores também mantém um olho nas tensões geopolíticas.

O sentimento do investidor europeu está contrariando a tendência observada na Ásia, onde as ações foram negociadas em baixa após alertas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e sobre preocupações relacionadas a surtos geopolíticos entre países vizinhos da Ásia.

O Stoxx 600 operava em alta de 0,8% no início da sessão, com os bancos liderando os ganhos. O alemão DAX 30 sobe 0,46, enquanto o CAC 40 da França sobe 0,96%. O IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália que operavam em queda, registra alta de 0,02% e 0,28%, respectivamente. 

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,53%. As mineradoras recuperam tentam recuperação após abrir em queda. Anglo American e BHP sobem 0,2% cada, enquanto Rio Tinto recua 0,1%. A produtora de cobre Antofagasta sobe 1,3%. As produtoras de petróleo, BP e Royal Dutch Shell caem 0,5% cada. 

Os investidores na Europa também mantém atualizados com as últimas notícias sobre coronavírus. O número de casos confirmados de coronavírus em todo o mundo já superou 8 milhões. A Organização Mundial da Saúde alertou que, enquanto o vírus diminui em algumas partes da Europa, mas está ganhando velocidade em outras partes do mundo, incluindo partes da África e das Américas. Um novo conjunto de casos em Pequim também está sendo observado de perto.

Algumas boas notícias foram divulgadas na terça-feira, depois que cientistas da Universidade de Oxford anunciaram que a dexametasona, um esteroide barato e amplamente disponível, provou salvar vidas quando administrada a pacientes com casos graves de Covid-19.

EUA: O mercado futuros dos EUA mantém os ganhos registrados na madrugada e sugerem que o mercado continuará a alta na abertura da sessão desta quarta-feira, após forte avanço na sessão anterior, alimentada pela crença crescente de que o pior já pode ter acontecido na maior economia do mundo.

Na terça-feira, o Dow Jones Industrial Average subiu 2,04%. O S&P 500 e o Nasdaq Composite subiram 1,9% e 1,75%, respectivamente. 

Num cenário de cautela generalizada após um rápido declínio de 7% nos últimos dias, o mercado de ações foi bombardeado simultaneamente por várias notícias positivas, incluindo um salto recorde de 17,7% nas vendas no varejo em maio, um relatório da Bloomberg de que o governo Trump está preparando um plano para o setor de infraestrutura de quase US $ 1 trilhão e resultados positivos mostrando que a dexametasona, um medicamento amplamente disponível e barato, pode ajudar pacientes com coronavírus gravemente enfermos. O medicamento reduziu as mortes por Covid-19 em pacientes hospitalizados em até um terço.

O anúncio do Federal Reserve de reforçar o estímulo monetário de realizar compras diretas de títulos corporativos com base nas condições do mercado também melhorou o sentimento do investidor na segunda-feira.

O testemunho semestral de dois dias de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, para o comitê bancário do Senado começou na terça-feira também ajudou o mercado. Powell terá seu segundo dia de testemunho nesta quarta-feira às 13h00. 

Após quedas da semana passada, o Dow está positivo nesta semana, subindo 2,7% até o momento. O S&P 500 e o Nasdaq Composite sobem 2,7 e 3,2%, respectivamente, desde segunda-feira. 

Às 11h30, será divulgado o estoque semanal de petróleo dos EUA.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:

Dow: +0,60%

SP500: +0,55%

NASDAQ: +0,60%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 16/06/2020

ÁSIA: As bolsas na região da Ásia registraram ganhos substanciais na sessão desta terça-feira, com investidores reagindo aos recentes anúncios de diversos bancos centrais.

O Banco Central da Austrália divulgou a ata sua última reunião de política monetária nesta terça-feira. O conselho do banco central “reconheceu que o alívio substancial, coordenado e sem precedentes da política fiscal e monetária na Austrália estava ajudando a economia nesse período difícil” e que “era provável que esse apoio fiscal e monetário fosse necessário por mais algum tempo”.

O Banco do Japão elogiou suas principais ferramentas políticas após fim de sua reunião de política monetária, sem alterar a sua taxa de juros de referência de -0,1%, no entanto, o banco central expandiu seu “Programa Especial”, incluindo compras de papeis comerciais e títulos corporativos e seus programas de empréstimos para bancos comerciais de 75 trilhões de ienes a 110 trilhões de ienes (US $ 690 bilhões a US $ 1,02 trilhão). 

O banco central japonês disse que “a economia provavelmente permanecerá em uma situação grave "por enquanto", devido ao impacto do COVID-19 no país e no exterior, embora se espere que a atividade econômica retorne gradualmente. Por enquanto, o Banco acompanhará de perto o impacto do COVID-19 e não hesitará em tomar medidas adicionais de atenuação, se necessário e também espera que as taxas de juros de políticas de curto e longo prazo permaneçam em seus níveis atuais ou abaixo delas". 

O Federal Reserve dos EUA anunciou segunda-feira mais medidas para apoiar o mercado. O Fed  disse que compraria títulos corporativos individuais, marcando uma abordagem mais ampla à compra de títulos corporativos. 

O Nikkei do Japão subiu 4,88%, com as ações da fabricante de robôs Fanuc disparando 6,74%, enquanto o índice Topix avançou 4,09%. 

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 5,28%, fechando em 2.138,05 pontos. O won coreano enfraqueceu contra o dólar depois de relatos de que a Coreia do Norte explodiu um escritório de ligação entre os 2 países em uma cidade fronteiriça. O Ministério da Unificação da Coreia do Sul disse: “Confirmamos que (a Coreia do Norte) bombardeou e demoliu o escritório de ligação inter-coreano no Complexo Industrial de Gaesong.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 2,39%, enquanto na China continental, o composto de Xangai subiu 1,44%.

Na Austrália, o S & P / ASX 200 subiu 3,89%, fechando em 5.942,30 pontos.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan subiu 2,59%.

A China registrou mais 40 infecções por coronavírus na terça-feira, depois de aumentar o número de testes e bloqueio em partes da capital para controlar o que parece ser o maior surto em mais de dois meses. Os novos casos incluíram 27 em Pequim, onde um novo surto foi localizado no mercado de Xinfadi, maior mercado atacadista da cidade e eleva o total de casos da cidade para 106 desde sexta-feira.

Os testes foram feitos em trabalhadores do mercado ou em pessoas que tivessem visitado o local nas últimas duas semanas ou a qualquer pessoa que tivesse entrado em contato com qualquer desses grupos. Carnes frescas e frutos do mar estavam sendo inspecionados na cidade e em outras regiões.

Especialistas dizem que a comida é uma fonte improvável de transmissão, embora o vírus possa sobreviver nas superfícies e nas embalagens por um período de tempo. Uma pessoa infectada que visitou ou trabalhou no mercado é considerada uma fonte mais provável.

As comunidades residenciais em torno do mercado foram bloqueadas, onde três casos foram confirmados. Ao todo, 90.000 pessoas foram afetadas pelo bloqueio nos dois bairros da cidade de 21 bilhões de habitantes.

A China afrouxou maior parte de seus controles depois que o governo declarou vitória sobre o vírus em março, mas Pequim suspendeu o reinício das aulas em algumas escolas primárias na segunda-feira e reverteu o relaxamento de algumas medidas de isolamento social.

Dos novos casos relatados pelo Ministério da Saúde na terça-feira, oito foram importados por viajantes chineses que retornaram ao país, quatro foram relatados na província de Hebei, perto da capital e outro foi detectado na província de Sichuan, no sudoeste do país, que teve relativamente poucos casos. Nenhuma nova morte foi relatada e 210 pessoas permaneceram em tratamento, enquanto outras 114 estão sendo monitoradas isoladamente por mostrar sinais de COVID-19 ou por testar positivo para o vírus, mas sem mostrar sintomas. 

EUROPA: As bolsas europeias avançam, com os investidores reagindo ao último anúncio do Federal Reserve dos EUA.

O Stoxx 600 saltou 2,1% no início da sessão desta terça-feira, com o setor de viagens e lazer liderando os ganhos no pan-índice. O alemão DAX 30 sobe 2,89%, o CAC 40 da França avança 2,42%, enquanto IBEX 35 da Espanha sobe 2,71% e o FTSE MIB da Itália avança 3,17%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 2,62%, com forte avanço nos papeis ligados à commodities. Anglo American sobe 3,8%, Antofagasta avança 2,2%,, BHP sobe 2,6%, Rio Tinto sobe 1,9%. As gigantes petrolíferas BP e Royal Dutch Shell sobem 1,9% cada.

Entre os dados econômicos, os preços ao consumidor alemães em maio caíram 0,1% em comparação com abril, confirmando a estimativa preliminar e em linha com a previsão dos economistas, que continuaram desacelerando, impulsionados por uma queda acentuada nos preços da energia, disse terça-feira o escritório de estatísticas alemão Destatis. 

Nas normas da União Europeia, os preços permaneceram inalterados a partir de abril, também em linha com as previsões. Os preços ao consumidor subiram 0,6% nas normas nacionais e os preços subiram 0,5% nas normas da UE. 

No Reino Unido, 528.900 desempregados solicitaram seguro-desemprego em maio, aumentando para o universo de 2,8 milhões. A taxa de desemprego nos três meses até abril subiu 0,1 pontos, para 3,9%, enquanto o número de empregados em maio caiu mais de 600.000 em comparação com março.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson sinalizou na segunda-feira que um acordo sobre o Brexit com a União Europeia é possível em julho, já que os dois lados prometeram acelerar o ritmo das negociações na esperança de garantir um novo acordo comercial.

EUA: Os contratos de futuros vinculados aos principais índices de ações dos EUA operam em alta substancial no início da terça-feira, após um relatório da Bloomberg dizendo que o governo do presidente Donald Trump está preparando uma proposta de infraestrutura de US $ 1 trilhão.

A Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o plano, disse que uma versão preliminar reservaria a maior parte do dinheiro para projetos de infraestrutura tradicionais, como estradas e pontes, embora os fundos também fossem reservados para infraestrutura do 5G e banda larga rural.

No início da sessão, os futuros da Dow subiram mais de 500 pontos. Alguns desses ganhos foram reduzidos após relatos de que a Coreia do Norte explodiu um escritório de ligação inter-coreano em uma cidade fronteiriça.

Na terça-feira, as ações iniciaram uma recuperação impressionante nos mercados acionários dos EUA após o Federal Reserve anunciar durante a sessão de segunda-feira que começará a comprar uma carteira ampla e diversificada de títulos corporativos, estendendo um programa que até agora estava limitado à compra de fundos negociados em bolsa. O Fed indicou no início da primavera que compraria títulos no mercado primário, mas o anúncio de segunda-feira expandiu suas operações para o mercado secundário. 

O Dow Jones Industrial Average subiu 157,62 pontos ou alta de 0,62% na segunda-feira depois de cair mais de 760 pontos no início da sessão. O  S&P 500 subiu 0,83%, fechando em 3.066,59 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançou 1,43%, para 9.726,02 pontos. O S&P 500 e o Nasdaq haviam caído 2,5% e 1,9%, respectivamente, antes de apagar essas perdas.

Na agenda econômica, está prevista os mais recentes números de vendas no varejo, uma visão fundamental da atividade de gastos do consumidor às 9h30, bem como os dados de produção industrial às 10h15 e relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista às 11h00.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:

Dow: +1,82%

SP500: 1,28%

NASDAQ: +1,23%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.