RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 14/02/2022

ÁSIA: A maioria dos principais mercados asiáticos caiu na segunda-feira por conta de riscos geopolíticos, enquanto os preços do petróleo subiram em meio à preocupação com uma possível invasão russa à Ucrânia.

As ações do Japão lideraram perdas na Ásia-Pacífico nesta segunda-feira. O Nikkei do Japão caiu 2,23%, fechando a 27.079,59 pontos, com as ações do conglomerado SoftBank Group caindo quase 4%.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,57% e encerrou seu dia em 2.704,48 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,41%, em 24.555,50 pontos. Atualmente, a cidade enfrenta uma quinta onda de infecções por Covid. No fim de semana, a secretária-chefe de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou que a China continental ajudará a cidade em diversas áreas como instalações de testes e quarentena.

Na China continental, as bolsas também fecharam em território negativo. O composto de Xangai caiu 0,98%, para 3.428,88 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 0,77%, para 13.123,21 pontos.

O S&P/ASX 200 da Austrália contrariou a tendência regional e subiu 0,37%, em 7.243,90 pontos, embora mais da metade das empresas que contempla o índice tenham fechado em baixa. O setor de energia avançou depois que o petróleo foi negociado acima de $US 96 por barril durante o horário asiáticos, em meio à crescente agressão militar da Rússia, um dos grandes produtores mundiais de petróleo. Beach Energy subindo 9,4%, para uma alta de dez meses em US$ 1,63, depois de registrar um aumento de 66% no lucro; Santos ganhou 4%, Woodside Petroleum subiu 3,6% e Worley ganhou 2,3%. A produtora de carvão Whitehaven ganhou 6,8% para uma alta de quatro meses em US$ 3,16. As mineradoras de minério de ferro tiveram dificuldades, mas as produtoras de ouro tiveram um dia de alta, pois o metal amarelo considerado porto seguro atingiu uma alta de três meses, acima $US 1.850 por onça. BHP caiu 1,1%, Fortescue Metals caiu 0,6% e Rio Tinto perdeu 0,8%. Regis Resources ganhou 8,2%, Evolution Mining ganhou 7,9% e Newcrest ganhou 4,3%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 1,4%.

EUROPA: Os mercados europeus recuam acentuadamente nesta segunda-feira, com os investidores continuando a monitorar as tensões na Ucrânia e aguardando comentários de autoridades do Federal Reserve dos EUA sobre as perspectivas das taxas de juros.

Vários países instaram seus cidadãos a deixar a Ucrânia em meio à temores de uma iminente invasão russa, após o conselheiro de segurança nacional do presidente dos EUA, Jake Sullivan, alertar no domingo que o Kremlin aumentou seu extraordinário expediente militar ao longo da fronteira do país nos últimos 10 dias.

Líderes ocidentais ameaçaram com sanções severas contra a Rússia no caso de qualquer incursão na Ucrânia, enquanto continuam buscando soluções diplomáticas. O Kremlin negou qualquer intenção de invadir seu vizinho, acusando Washington de alimentar a “histeria”.

O pan-europeu Stoxx 600 caiu 3,11% no meio da manhã, com os bancos liderando as perdas.

O alemão DAX 30 e o francês CAC 40 caem 3,10% cada e o FTSE MIB da Itália perde 3,42%.

Na Peninsula Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 2,73% e o português PSI 20 tomba 1,98%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 1,94%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 2,2%, Antofagasta recua 1,7%, BHP tomba 1% e Rio Tinto perde 1,5%. A produtora de petróleo BP cai 2,9%.

Os ativos russos também recuam na manhã de segunda-feira, com o MOEX Russia Index caindo 3,20% e o RTS Index recua 4,74% após cair 11% este ano.

A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e qualquer ação militar que interrompa a cadeia de suprimentos poderia provocar choques nos mercados globais de energia.

EUA: Os futuros dos índices de ações caem na manhã de segunda-feira, com os investidores continuando a monitorar as tensões em desenvolvimento entre a Ucrânia e a Rússia e os possíveis aumentos das taxas do FED.

Os movimentos seguem uma semana difícil para as ações, que foram pressionadas por um relatório de inflação em brasas e temores de um ataque russo à Ucrânia. O S&P 500 caiu 1,8% na semana, a quarta perda semanal nas últimas seis semanas. O Dow perdeu 1% e o Nasdaq Composite fechou a semana passada com queda de mais de 2%.

Na sexta-feira, o Dow caiu 1,43%, para 34.738,06 pontos. O S&P 500 caiu 1,90%, em 4.418,64 pontos e o Nasdaq Composite caiu 2,78%, fechando em 13.791,15 pontos. Os declínios ocorreram após a Casa Branca alertar que uma invasão russa à Ucrânia poderia começar “a qualquer momento” e pediu aos americanos que saíssem “imediatamente”. Os preços do petróleo subiram na sexta-feira, juntamente com outros ativos tradicionalmente considerados portos seguros.

Segundo analistas, existe o temor de que a China apoie a Rússia e a relação entre a China e os EUA continue a se deteriorar, o que pode mudar substancialmente as relações dos EUA com as outras superpotências econômicas e isso é assustador pois afetaria a economia global em todos os níveis.

O presidente dos EUA, Joe Biden e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversaram por aproximadamente uma hora, com Biden tentando dissuadir Putin de atacar a Ucrânia, mas sem muito sucesso.

Algumas companhias aéreas interromperam ou redirecionaram voos para a Ucrânia em meio à crise, enquanto o Pentágono ordenou a saída de tropas americanas na Ucrânia.

Enquanto isso, os investidores continuam a avaliar o potencial impacto do aumento da inflação na economia dos EUA, bem como as possíveis medidas que o Federal Reserve pode tomar para conter o salto nos preços. O Departamento do Trabalho informou na semana passada que a inflação em janeiro subiu 7,5%, seu maior ganho desde 1982. As ações de tecnologia sensíveis ao aumento das taxas de juros foram duramente atingidas pelo relatório, que elevou brevemente o rendimento do Tesouro de 10 anos acima de 2% pela primeira vez desde 2019. O rendimento dos Títulos do Tesouro de 10 anos caiu 1,924%.

Após a divulgação do relatório, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, sugeriu um aumento de 50 pontos básicos na taxa de juros no próximo mês, acrescentando que queria ver um ponto percentual de aumentos até julho, mas a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse no domingo que o banco central muito agressivo nos aumentos de taxas de juros pode ser contraproducente, sinalizando que ela ainda não está preparada para aplicar um aumento de meio ponto percentual à taxa de juros no próximo mês. Bullard tem um discurso programado para às 13h00 de hoje.

Economistas do Goldman Sachs elevaram sua previsão do FED para sete aumentos em 2022 e disseram que prevê que os rendimentos dos títulos do governo de 10 anos atinjam 2,25% este ano. O banco também reduziu sua meta de preço do S&P 500 em 2022 de 5.100 pontos para 4.900 pontos. Isso representaria um incremento de 2,8% em relação ao nível encerrado em 2021.

CRIPTOMOEDAS: Os riscos geopolíticos abalaram os mercados tradicionais e de criptomoedas na sexta-feira. O Bitcoin manteve-se acima do nível de resistência de US $ 41.500 durante o fim de semana. Em janeiro, a maior criptomoeda do mundo buscou as mínimas de US $ 33.000 em janeiro e reverteu o movimento a partir da primeira semana de fevereiro para US $ 46.000 na semana passada.

Bitcoin: -0,26%, em US $ 42.196,80

Ethereum: -2,31%, em US $ 2.864,37

Cardano: -3,52%

Solana: -3,82%

Dogecoin: -3,70%

Shiba Inu: +1,24%

XRP: -5,04%

Litecoin: -2,30%

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:

Dow: -0,80%

SP500: -0,90%

NASDAQ100: -1,05%

COMMODITIES:

MinFe Dailan: -6,84%

Brent: -0,01%

WTI: +0,10%

Soja: -0,43%

Ouro: +0,82%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 11/02/2022

ÁSIA: As principais bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, com os investidores reagindo à divulgação do relatório de inflação nos EUA mais alto do que o esperado.

Os rendimentos dos Títulos do Tesouro saltaram à medida que os "traders" apostavam que o FED pode ter que frear a economia com um aumento maior do que o esperado nas taxas de juros no próximo mês. O rendimento do Tesouro de 10 anos superou a marca de 2% pela primeira vez desde agosto de 2019, segundo a Tradeweb.

Na China continental, as bolsas fecharam em baixa, com o composto de Xangai caindo 0,66%, para 3.462,95 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 1,55%, para 13.224,38 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,07%, em 24.906,66 pontos.

A Kospi da Coreia do Sul caiu 0,87%, para 2.747,71 pontos.

O S&P/ASX 200 na Austrália fechou em queda de 0,98%, a 7.217,30 pontos. Todos os setores caíram na sexta-feira, especialmente as ações de tecnologia, seguindo seus homólogos americanos, atingidas pelo aumento dos rendimentos dos títulos.

Apesar da queda de sexta-feira, o benchmark australiano fechou a sua segunda semana consecutiva de ganhos. O melhor desempenho do mercado na semana foi o setor financeiro, altamente ponderado, que ajudou a segurar a alta semanal para o ASX. O outro grande destaque da semana foram os produtores de minério de ferro. Um aumento de 5% no preço do minério de ferro na quinta-feira fez com que o setor de materiais terminasse em território positivo na sexta-feira, com Rio Tinto subindo 2,3%, Fortescue avançando 2,9% e a BHP ganhando 1,2%.

O índice MSCI para Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,97%.

Os mercados no Japão ficaram fechados por conta de feriado.

EUROPA: Os mercados europeus recuam nesta sexta-feira depois que a inflação nos Estados Unidos, mais quente do que o esperado e comentários agressivos de uma autoridade do Federal Reserve consolidaram as expectativas de aumentos mais agressivos das taxas de juros.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 1,07% no meio da manhã, com as ações de viagens e lazer liderar as perdas.

O alemão DAX 30 cai 0,65%, o francês CAC 40 recua 1,17%, o FTSE MIB da Itália perde 1,48%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha recua 1,17% e o português PSI 20 tomba 1,41%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,76%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,6%, BHP recua 2,2%, Glencore perde 0,8% e Rio Tinto opera em baixa de 0,1%. A gigante petrolífera BP opera em baixa de 0,3%.

Entre os dados econômicos regionais divulgados, a economia britânica cresceu 7,5% em 2021, segundo números oficiais, recuperando-se de sua histórica queda de 9,4% em 2020, quando as restrições da pandemia sufocaram a atividade.

A inflação alemã atingiu uma taxa anual de 4,9% em janeiro, pelos padrões nacionais, em linha com previsão de economistas, embora em um ritmo mais lento do que em dezembro, quando registrou a leitura mais alta desde o verão de 1992.

O banco central da Rússia elevou a sua taxa básica de juros dos atuais 8,5% para 9,5%, em resposta a uma retomada mais forte do que o esperado da inflação, à medida que a economia se recupera dos efeitos da pandemia Covid-19. O Banco Central disse que novos aumentos nas taxas podem ser necessários para reduzir a inflação para a meta de 4%. A taxa de inflação da Rússia foi de 8,7% em janeiro.

EUA: Os futuros dos índices de ações caem nas negociações matinais de sexta-feira, após forte liquidação em Wall Street, estimulada pela leitura de inflação mais alta em quatro décadas.

O tombo de quinta-feira nos ativos de risco ocorreu quando os rendimentos do Tesouro dispararam em reação aos dados que mostraram que os preços ao consumidor subiram mais de 7% no mês passado, o maior ganho desde fevereiro de 1982. O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos, que ultrapassou 2% pela primeira vez desde 2019 na quinta-feira nos Estados Unidos, após iniciar o ano em 1,51%, ficou em 2,0206% e o rendimento do Tesouro de 2 anos subiu 21 pontos-base, a maior alta em um único dia desde 5 de junho de 2009.

A leitura de inflação mais quente do que o esperado levou o presidente do FED de St. Louis, James Bullard, a dizer que apoia o aumento de 1% na taxa de juros até o início de julho em resposta à inflação mais alta em quatro décadas. Em entrevista à Bloomberg, ele disse: "Eu gostaria de ver 100 pontos-base até 1º de julho". Com apenas mais três reuniões do Fed de março até 1º de julho, os comentários dele apontam para ao menos um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa de juros. A estratégia sugerida por ele seria: distribuir o aumento para as três reuniões até 1º de julho (março, abril e maio), diminuir o balanço patrimonial do FED a partir do segundo trimestre e depois reavaliar sobre as taxas do segundo semestre com base em dados atualizados.

Contratos negociados no CME Group agora precificam 100% de uma alta de 0,5 ponto percentual na taxa de juros na reunião de março, ante chances de cerca de 25% de tal alta na quarta-feira. Antes de quinta-feira, o mercado esperava que o FED movimentasse os juros em incrementos regulares de 0,25 ponto percentual. A partir de agora, o mercado está prevendo também um cronograma mais agressivo para o resto deste ano, com até sete aumentos.

Na quinta-feira, o Dow caiu 1,47%, em 35.241,59 pontos, o seu pior desempenho diário desde 18 de janeiro e interrompendo uma sequência de três dias de alta. O S&P 500 caiu 1,81%, em 4.504,06 pontos e o Nasdaq Composite tombou 2,10%, em 14.185,64 pontos.

Apesar da baixa de ontem, os principais índices estão a caminho de registrar sua terceira semana positiva consecutiva, porém com ganhos mais modestos. O Dow subiu 0,4% nesta semana, enquanto o Nasdaq ganhou 0,6%. O S&P 500 subiu apenas 0,1% após o declínio de quinta-feira.

Na agenda econômica, está prevista às 12h00 a divulgação preliminar dos dados de confiança do consumidor na economia americana da Universidade de Michigan e a leitura pode ser a baixa em uma década por conta da elevada inflação.

CRIPTOMOEDAS: O forte mercado de trabalho dos EUA e a alta inflação sugere que o Federal Reserve comece a remover a ajuda maciça que derramou nos mercados financeiros ao longo da pandemia. O aumento das taxas de juros pode ajudar a controlar a inflação, mas também colocará pressão em todos os tipos de investimentos de risco, de ações a criptomoedas. O Bank of America reforçou em um relatório divulgado nesta semana, que o Bitcoin vem sendo negociado como ativo de risco recentemente e não de proteção contra inflação.

Neste sentido, o Bitcoin perdeu o suporte dos US $ 44 mil nesta sexta-feira, após divulgação dos dados de inflação dos EUA e comentários de Bullard na quinta-feira.

Bitcoin: -2,67%, em US $ 43.439,20

Ethereum: -4,36%, em US $ 3.104,77

Cardano: -3,51%

Solana: -6,52%

Dogecoin: -3,94%

Shiba Inu: -6,17%

XRP: -7,92%

Litecoin: -5,33%

ÍNDICES FUTUROS - 7h55:

Dow: -0,36%

SP500: -0,45%

NASDAQ100: -0,59%

COMMODITIES:

MinFe Dailan: +0,31%

Brent: +0,55%

WTI: +0,67%

Soja: +0,57%

Ouro: -0,56%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 10/02/2022

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, enquanto os investidores aguardavam a divulgação dos dados de inflação ao consumidor dos EUA.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,17%, para 3.485,91 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 0,73%, para 13.432,07 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,38%, em 24.924,35 pontos. As ações do China Evergrande Group listadas em Hong Kong subiram mais de 4% após o problemático desenvolvedor imobiliário dizer que pretende entregar 600.000 apartamentos em 2022, mas não espera que as vendas de seus ativos liquidem suas dívidas, informou a Reuters na quarta-feira.

Na Índia, o governador do Reserve Bank of India anunciou na quinta-feira que o comitê de política monetária votou para manter a taxa de recompra ou a taxa na qual o banco central empresta a bancos comerciais inalterada em 4%. A taxa de recompra reversa do RBI, ou a taxa pela qual os bancos comerciais depositam no banco central, também permaneceu estável em 3,35%. O Nifty 50 subiu 0,84%, enquanto o BSE Sensex ganhou 0,95%.

O Nikkei no Japão ganhou 0,42%, fechando em 27.696,08 pontos enquanto o índice Topix subiu 0,53%, para 1.962,61 pontos. O Japão estendeu as medidas restritivas em Tóquio e outras regiões para conter surtos do coronavírus por três semanas, até 6 de março, para tentar controlar a propagação da variante ômicron. As restrições estavam programadas para terminar no domingo. A decisão do primeiro-ministro Fumio Kishida segue pedidos de governadores em áreas onde os casos diários de infecção estão sobrecarregando os hospitais, embora mais de 80% da população japonesa tenha recebido duas doses da vacinas para COVID, mas apenas cerca de 7% receberam a dose de reforços.

O Kospi da Coreia do Sul avançou 0,11%, para 2.771,93 pontos.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,28%, fechando em 7.288,50 pontos, a terceira alta consecutiva. As mineradoras tiveram um dia de alta. BHP subiu 0,2%, Fortescue avançou 4,5% e Rio Tinto adicionou 2,5%. As produtoras de petróleo Santos e Woodside Petroleum recuaram 0,7% e 1%, respectivamente.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão ganhou 0,61%.

EUROPA: As bolsas europeias avançam com cautela na manhã desta quinta-feira após uma enxurrada de balanços corporativos, enquanto os investidores globais aguardam a última leitura da inflação dos EUA.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,12% no meio do pregão matinal, com as ações de saúde subindo, enquanto as ações de mídia caem.

O alemão DAX 30 cai 0,22%, o francês CAC 40 recua 0,03% e o FTSE MIB da Itália avança 0,68%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 0,48% e o português PSI 20 cai 0,46%.

Em Londres, o FTSE 100 avança 0,28%. Entre as mineradoras, Anglo Americann cai 1,3%, Antofagasta adiciona 0,5%, Glencore avança 1,2% e Rio Tinto sobe 2,3%. A produtora de petróleo cai 0,1%.

A Comissão Europeia elevou consideravelmente as suas previsões de inflação para a zona do euro, devido os altos preços da energia e à ampliação das pressões inflacionárias para outras categorias de bens desde o outono. Após a revisão, a Comissão Europeia espera uma inflação da zona do euro em 3,5% em 2022, bem acima da previsão anterior de 2,2% datado de novembro. Para 2023, a inflação da zona do euro está prevista para 1,7%, ante 1,4% das previsões de Outono.

A taxa de inflação da zona do euro subiu para um recorde de 5,1% em janeiro, significativamente acima da meta do Banco Central Europeu, mas próximo dos 5,4% no Reino Unido e 7% nos EUA em dezembro. Apesar do aumento da inflação, o Banco Central Europeu manteve as taxas de juros na semana passada e disse que continuaria comprando títulos da dívida da zona do euro em grande escala durante a maior parte do ano, divergindo do Federal Reserve e do Banco da Inglaterra.

De acordo com as previsões de dezembro do BCE, a inflação deve ficar em média 3,2% em 2022, mas a inflação anual está prevista em 1,8% em 2023 e 2024. O BCE revisará essas previsões em março. A inflação na zona do euro deve atingir o pico de 4,8% no primeiro trimestre de 2022 e permanecer acima de 3% até o terceiro trimestre do ano, disse a Comissão Europeia. À medida que as pressões das restrições de oferta e os altos preços da energia diminuem, espera-se que a inflação caia para 2,1% no último trimestre do ano, antes de ficar abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu ao longo de 2023.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam sem direção na manhã de quinta-feira, enquanto os investidores aguardam dados de inflação que serão divulgados nesta manhã.

Nas negociações regulares de quarta-feira, o Nasdaq Composite avançou pelo segundo dia, com as ações de tecnologia liderando o mercado e ajudando a recuperar parte das perdas da liquidação de janeiro. O Nasdaq saltou 2,08%, fechando em 14.490,37 pontos e o S&P 500 ganhou 1,45%, em 4.587,18 pontos, enquanto o Dow Jones Industrial Average subiu 0,86%, alta de 35.768,06 pontos.

No mês passado, a Netflix divulgou resultados trimestrais decepcionantes, o que desencadeou o nervosismo dos investidores em relação às ações de tecnologia e a volatilidade nos mercados a partir de então.

Os rendimentos dos títulos, que subiram no começo deste ano, esfriaram um pouco, talvez ajudando a impulsionar as ações de tecnologia. O rendimento do Tesouro de 10 anos caiu para 1,92% na quinta-feira, abaixo de 1,95%, o maior desde antes do início da pandemia.

Os investidores também estavam se preparando para o relatório do Índice de Preços ao Consumidor às 10h30, que deve mostrar a inflação de janeiro no ritmo mais alto desde 1982, alta de 0,4% ou 7,2% ano a ano. No mesmo horário sairá os pedidos de seguro-desemprego. As expectativas são de que 227 mil pessoas tenham solicitado o benefício, ante 238 mil pessoas na semana anterior.

A temporada de resultados seguem com Twitter, Coca-Cola e Kellogg programados para divulgar seus balanços antes do sino de abertura. Expedia, Affirm e Zillow apresentarão seus relatórios após o sino de encerramento.

CRIPTOMOEDAS: O Bitcoin tem defendido o suporte intradiário de US $ 44.000. O movimento segue a notícia de que o governo russo decidiu regular as criptomoedas em vez de bani-las. Neste mesmo sentido, a Índia deu um passo em direção à legalização cripto com um imposto sobre transferências de ativos digitais recentemente.

Em meio à recente recuperação dos preços do Bitcoin, os analistas do JPMorgan sugeriram nesta terça-feira que o “valor justo” do Bitcoin é de aproximadamente US$ 38.000. Os estrategistas estimaram que o “valor justo” baseado no Bitcoin é quase quatro vezes mais volátil que o ouro e que “o maior desafio para o Bitcoin daqui para frente é sua volatilidade e os ciclos de alta e baixa que impedem a adoção institucional”. Apesar de rebaixarem o “valor justo”, os estrategistas do JPMorgan ainda preveem que a meta de longo prazo para o BTC é de US$ 150.000, acima dos US$ 146.000 previstos em janeiro de 2021.

A agência de classificação de risco Fitch cortou novamente o rating de El Salvador, desta vez de B- para CCC, após o país adotar o Bitcoin como moeda oficial.

Além disso, a Suécia pressiona as discussões na Europa sobre a possível proibição da mineração, com temor de que energia renovável seja revertida para a criptomoeda em vez de usada pelos cidadãos de um modo geral.

Bitcoin: +2,29%, em US $ 44.584,10

Ethereum: +3,44%, em US $ 3.238,59

Cardano: +0,61%

Solana: -0,06%

Dogecoin: +1,13%

Shiba Inu: +5,16%

XRP: +3,61%

Litecoin: +1,06%

ÍNDICES FUTUROS - 7h35:

Dow: +0,11%

SP500: -0,15%

NASDAQ100: -0,31%

COMMODITIES:

MinFe Dailan: +3,20%

Brent: +0,55%

WTI: +0,83%

Soja: +0,48%

Ouro: -0,12%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.