RESENHA HARAMOTO - SEXTA-FEIRA 28/02/2014

ÁSIA: As bolsas asiáticas avançaram após uma sessão volátil nesta sexta-feira, com investidores avaliando os problemas na Ucrânia e demonstrações de confiança na força da economia norte-americana.da presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos, Janet Yellen.

Os Estados Unidos disseram à Rússia para demonstrar nos próximos dias a sua promessa de não intervir na Ucrânia, onde homens armados invadiram o Parlamento regional e outros tomaram o aeroporto na Crimeia.

O índice MSCI ex Japão avançou 0,18%, fechando com um ganho semanal modesto. O S & P / ASX 200 recuou 0,12% em Sydney, na sequência de relatórios de empresas australianas.

O índice japonês Nikkei caiu 0,55%, fechando a semana e o mês em queda. O fator medo ajudou o iene a subir ante o dólar e ao euro conforme as tensões na Ucrânia aumentavam, mesmo após que o pronunciamento de Yellen ao comitê do Senado norte-americano, que ajudou o S&P 500 a fechar em máxima recorde. O índice de preços ao consumidor janeiro (que exclui os preços voláteis dos alimentos frescos) subiu 1,3% ante o ano anterior, batendo as previsões de 1,2%, tanto Reuters e do Wall Street Journal, apesar de ter caído 0,3% em relação a dezembro.

Na China, as bolsas foram em sentido oposto. Xangai Composite subiu 0,30% e Hang Seng de Hong Kong avançou ligeiros 0,04%. A reversão se deve ao yuan que atingir seu nível mais baixo em relação ao dólar desde o verão passado, com o dólar na compra de 6,18 yuan. Alguns analistas tem sugerido que as perdas recentes para a moeda chinesa se deve ao fato do banco central estar punindo especuladores que viram o yuan como uma aposta em sentido contrário. Seja verdade ou não, os grandes bancos não gostaram do movimento cambial de hoje.

Em fevereiro, o MSCI Asia ex Japan subiu 2,6% no mês, recuperando-se das perdas em janeiro, causada por preocupações sobre os mercados emergentes, incluindo China e Turquia. Embora algumas questões permaneçam, como a incerteza política na Ucrânia e da recente queda do yuan chinês, as preocupações nos mercados parece ter diminuído. O S & P / ASX 200 seguiu os mercados norte-americanos com uma forte temporada de balanços ajudou sentimento do investidor local.  Índice Hang Seng de Hong Kong registrou alta de 4,2% no mês depois de uma perda de 5,5% em janeiro, enquanto Kospi da Coreia do Sul subiu 1,9%. Nikkei do Japão ficou estável no mês mas registra queda de 8,4% no ano.

EUROPA:  As bolsas europeias recuam apesar dos dados de inflação da zona do euro terem sido melhor do que o esperado, o que de certa forma aliviou a pressão sobre o Banco Central Europeu à cortar as taxas em sua reunião na próxima semana. Dados de consumo referentes a Fevereiro, surpreendentemente mostrou que a inflação manteve-se em 0,8%. Economistas esperavam a inflação em torno 0,6%. Após os dados, no entanto, analistas acreditam que o presidente do BCE, Mario Draghi tem agora mais espaço para respirar e sofrerá menos pressão para cortar as taxas de juros. Draghi disse na quinta-feira que a zona euro não está em deflação clara no momento , mas que o banco central está pronto para agir se necessário. Além disso, os dados mostraram que o desemprego na zona do euro ficou em 12% em janeiro.

Após os lançamentos, o Stoxx Europe 600 recua 0,42% diminuindo o seu ganho mensal de 4,3%. A maioria dos índices específicos de cada país na Europa declinam. Índice CAC 40 da França,  FTSE 100 do Reino Unido e DAX 30 da Alemanha recuam

AGENDA DE HOJE:
EUA:
7h00 - Discurso do Presidente do FED de Dallas, Richard Fisher;
10h30 - Prelim GDP  ((Estimativa para o Produto Interno Bruto dos EUA);
11h45 - Chicago Purchasing Managers’ Index de Fevereiro (nível de atividade industrial na região de Chicago);
11h55: Michigan Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);
11h55 - Revised UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
12h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
12h15 -  Discurso do Presidente do Fed de Minneapolis, Naranyana Kocherlakota;

ÍNDICES MUNDIAIS (9h10):

ÁSIA
Nikkei: -0,55%
Austrália: -0,12%
Hong Kong: +0,04%
Xangai Composite: +0,44%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,09%
London - FTSE: -0,23%
Paris CAC 40: -0,52%
Madrid IBEX: -1,59%
FTSE MIB: -0,39%

COMMODITIES
BRENT: -0,39%
WTI: +0,18%
OURO: -0,22%
COBRE: -0,24%
NIQUEL: +0,93%
SOJA: -0,40%
ALGODÃO: -1,40%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,14%
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,20%

RESULTADOS CORPORATIVOS:
EUA: 3D Systems, AutoNavi Holdings, Broadsoft, Exelis, Iron Mountain, L.B. Foster, Newcastle Investment, Pepco Hldgs, TETRA Tech, Vantage Drilling

BRASIL: Autometal, Celul Irani, CSN

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