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RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO - QUARTA-FEIRA 24/06/2015

ÁSIA: As bolsas da Ásia avançaram na quarta-feira, seguindo o otimismo em Wall Street e Europa, com investidores aguardando por definição da dívida da Grécia antes da reunião de ministros das Finanças da UE no final do dia.

Após uma sessão relativamente calma na parte de manhã, o Shanghai Composite da China foi atingida por outro ataque de extrema volatilidade na sessão da tarde, caindo brevemente no território negativo antes de fechar com alta de 2,48%. 

Peso pesados do setor imobiliário foram destaques. China Vanke e a maior incorporadora estatal do continente Poly Real Estate recuperaram das perdas anteriores e subiram 0,8 e 1,4%, respectivamente. Papeis do setor petrolífero subiram. China Oilfield Services e Sinopec subiram 5,9 e 3,9%, respectivamente.

Na sessão anterior, a bolsa de Xangai subiu 2,2%, após queda de 13,3% na semana passada, recuo semanal mais acentuado desde a crise financeira global, precipitada por uma série de ofertas públicas iniciais (IPOs), bem como esforços para controlar os níveis excessivos de alavancagem. De acordo analistas, uma enxurrada de editoriais de mídia estatal chinesa na terça-feira provavelmente encorajou os investidores a voltar a entrar no mercado de capitais. Securities Times disse em seu editorial que os investidores "não precisam entrar em pânico", pois a tendência de alta não desapareceu, enquanto que um comentário de primeira página no Shanghai Securities News disse que um "pull-back" moderado ajudaria a criar um mercado "bullish" lento e de longo prazo.

Em Hong Kong, o Hang Seng sobe 0,26% pelo quarto dia consecutivo, Hang Seng China Enterprises Index que mede as ações do continente, subiu 0,55%. Petrolíferas subiram. Cnooc avançou 2,14%,China Petroleum & Chemical ou Sinopec avançou 0,74% e PetroChina, maior produtora de petróleo e gás da China, saltou 2,7%. 

A bolsa de Tóquio subiu 0,28%, para seu nível mais alto desde dezembro de 1996, apoiado por sinais de recuperação na terceira maior economia. A minuta do Banco do Japão sinalizou um crescente otimismo sobre a economia. As condições econômicas estão melhorando no Japão e os membros do banco estão felizes em manter uma postura ultra-acomodatícia, que alimenta a  liquidez do comércio e  beneficia as ações.

Setor financeiro liderou a alta. Resona Holdings fechou em alta de 1,2%, Sumitomo Mitsui Financial Group e Mitsubishi UFJ Financial Group avançaram 0,6% cada. Entre corretoras, Nomura Holdings e Daiwa Securities Group subiram 1,3 e 1,5%, respectivamente. Destaque de baixa para Konica Minolta que caiu quase 4% depois da notícia de que planeja adquirir a fabricante de equipamentos de medição americana Radiant Vision Systems.

S & P ASX 200 da Austrália fechou próximo do fechamento do dia anterior, com o setor bancário aparando os ganhos, mas mesmo assim a maioria dos bancos se deram bem. ANZ subiu 0,6%, Commonwealth Bank avançou 0,5% e National Australia Bank saltou 0,3%, enquanto Westpac recuou 0,1%. 

Entre outras blue-chips, BHP caiu 0,2% e Rio Tinto perdeu 1,2%. O minério de ferro saltou de 2,2% para US $ 61.34 a tonelada e ajudou a Fortescue a subir 0,9%, mas a produtora de mineradora minério de ferro Arrium caiu 3,4%. Produtores de ouro caíram com o ouro à vista permaneceu em níveis baixos na semana. Evolution Mining e Newcrest Mining despencaram 4,4 e 3,3%, respectivamente.

Em contrapartida, papeis de energia avançaram,na sequência dos preços do petróleo mais firmes no comércio asiático; Woodside Petroleum e Santos subiram 0,2 e 0,5%, respectivamente.

EUROPA: O Stoxx Europe 600 abriu oscilando entre ganhos e perdas, mas recua com relatos de que o Eurogrupo recusou a proposta grega. Na semana, o Stoxx 600 subiu cerca de 4%, impulsionado por expectativas de que um acordo sera brevemente fechado para evitar um default da dívida e possível saída da zona do euro para a Grécia. O país precisa desse acordo para desbloquear um novo financiamento e pagar sua parcela de € 1540000000 (1,75 bilhões dolares) para o Fundo Monetário Internacional no final de junho.

NA Grécia, o Athex Composite cai 3,25%, na sequência da queda de 14% na semana. 

Na França, o produto interno bruto francês (PIB) cresceu 0,6% no primeiro trimestre. Destaque para o conglomerado Bouygues que cai mais de 8%, depois que rejeitou uma oferta de 10 bilhões de euros (11,2 bilhões dólares americanos) pela sua unidade de telecomunicações Altice, informou a Reuters. Ações da Altice cai 7%, puxando o setor paara baixo inferior.

Na Alemanha, a pesquisa Ifo Business Climate ficou em 107,4 em junho, abaixo das expectativas de 108,1 e abaixo de 108,5 em maio, sugerindo que as preocupações com a Grécia pode estar pesando sobre a maior economia da zona do euro".

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, em direção da quinta alta consecutiva com a ajuda do setor de recursos. BHP Billiton sobe 1,51%, depois que o Credit Suisse elevou o peso pesado de mineração de underperform para neutra. Rio Tinto sobe 1,38% e Anglo American avança 1,89%.

A produtora de petróleo Royal Dutch Shell sobe 1,93%, enquanto BG Group avança 1,84% e BP adiciiona 1,09%. Na semana, o FTSE 100 subiu cerca de 2,5%. 

A libra sobe 0,2925% ante o dólar, em $ 1,5783 contra 1,5728 dólares na terça-feira e o euro avança 0,3850% frente ao dólar sendo negociado a 1,1216 dólar, acima de $ 1,1168 da terça-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA: 
9h30 - Final GDP (PIB);
9h30 - Final GDP Price Index (Índice de Preços do PIB)
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h00:

ÁSIA
Nikkei: +0,28%
Austrália: +0,04%
Shanghai Composite: +2,48%
Hong Kong: +0,26%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,21%
London - FTSE: +0,06%
Paris CAC -0,98%
IBEX 35: -1,38%
FTSE MIB: -1,16%

COMMODITIES
BRENT: +0,77%
WTI: +0,64%
OURO: +0,10%
COBRE: +0,13%
SOJA: -0,28%
ALGODÃO: +0,14%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,40%
SP500: -0,32%
NASDAQ: -0,29%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.  

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