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RESENHA DA BOLSA - HARAMOTO - SEXTA-FEIRA 24/07/2015

ÁSIA: Um "sell-off" tomou conta dos principais mercados da Ásia nesta sexta-feira, atingidos pela terceira queda seguida em Wall Street, declínios nos preços das commodities e enfraquecimento dos dados econômicos da China.

Na China, o Shanghai Composite fechou em queda de 1,29%, quebrando uma série de seis altas, mas fechando a semana com alta de 2,9%. O índice ainda está 16,1% mais alto em relação ao ponto mais baixo da recente onda de vendas, em 8 de julho, ficando próximo do território bull-market, definido como salto de pelo menos 20% de uma recente baixa e o índice Shenzhen caiu 1,27%,  após a preliminar do índice Caixin PMI da China surpreender os mercados.

O índice preliminar PMI de fabricação, agora patrocinado pela Caixin em substituição ao HSBC, caiu para 48,2 em julho ante leitura final de 49,4 em junho. Uma leitura abaixo de 50 indica contração, atingindo uma baixa de 15 meses, o que pode sugerir que Pequim poderá cortar ainda mais as taxas de juros no segundo semestre do ano.

As seguradoras, corretoras e bancos recuaram; China Life Insurance caiu 3,2%, enquanto Haitong Securities e Citic Securities caíram 3 e 2,6%, respectivamente. Entre os bancos, Bank of China, China Construction Bank e Banco Agrícola da China terminaram mais de 1% menor.<

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 1,06%. AIA Group, a segunda maior seguradora de vida do mundo em capitalização de mercado, caiu 1,6%, apesar de relatar um aumento de 21% em novos negócios no primeiro semestre, impulsionado por fortes vendas em Hong Kong e China. A operadora de cassino Sands China continuou seu movimento de alta e avançou 1,8%, após subir mais de 7% na quinta-feira, após receita trimestral melhor que o esperado.

S & P ASX 200 da Austrália caiu 0,43%, para terminar em uma semana e meia de baixa, reflexo dos dados amenos de seu maior parceiro comercial, a China e a ameaça de um rebaixamento de seu rating de crédito pela S & P. O dólar australiano caiu 1%, para 0,7267 dólar em relação ao dólar americano, seu nível mais baixo desde Maio de 2009.

Entre os destaques de queda, as produtoras de metais preciosos Evolution Mining e Newcrest Mining caíram 6,9 e 4,8%, respectivamente, enquanto Alacer Gold recuou 4,4%, seguindo a queda dos preços do ouro. Macquarie Group liderou as perdas entre os grandes bancos, caindo 3,9%, após dizer que deve levantar capital para potenciais aquisições em sua reunião anual na quinta-feira.

O minério de ferro lutou para ficar acima de US $ 50 a tonelada, mas já caiu 21% desde meados de junho, enquanto o cobre atingiu US $ 5235 a tonelada e o petróleo segue o mesmo curso, tanto o Brent, quanto o WTI seguem a caminho do território "bear" .

Rio Tinto terminou a semana em baixa de 3,4% em 51,20 dólares, enquanto BHP Billiton perdeu quase 7%, próximo de níveis vistos durante a crise financeira global em 2009. As ações fecharam nesta sexta-feira em 23,27 dólares. Analistas dizem a queda mais acentuada da BHP Billiton ocorreu pelo fato do valor dela sempre ser superestimado.

EUROPA: As bolsas europeias avançam ligeiramente, com os investidores avaliando os lucros das empresas, dados econômicos e se preparam para a sua primeira queda em três semanas.

O índice PMI flash composto de julho que compreende produção das indústrias e serviços da zona do euro ficou ligeiramente mais fracos do que o esperado em 52,2, menor nível em dois meses e as expectativas eram para uma leitura de 52,5, de acordo com a Dow Jones Newswires.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,25% mas a caminho para uma perda semanal de 1,5%. O grupo de mineração é o único setor no vermelho no início desta sexta-feira, depois da leitura preliminar da atividade manufatureira chinesa em julho cair para uma baixa de 15 meses. As empresas de mineração são sensíveis ao desempenho econômico da China pois o país é um grande comprador de recursos naturais e seus derivados.

No Reino Unido, o FTSE 100 recua e segue a caminho da quarta sessão consecutiva de queda e uma perda semanal de aproximadamente 1,8%. Anglo American sobe 2,49% depois de anunciar que vai manter seu dividendo embora a empresa tenha registrado um prejuízo de US $ 3 bilhões no primeiro semestre de 2015, prejudicado pela queda nos preços das commodities.  A mineradora também disse que estava cortando 6.000 empregos e que o atual período de volatilidade dos mercados e a incerteza econômica deve continuar.

A produtora de platina Lonmin despenca mais de 7% depois de anunciar que planeja fechar algumas minas num projeto de reestruturação que poderia colocar 6.000 empregos em risco. A empresa citou a queda do preço da platina devido ao excesso de oferta de mercado.

O "sell-off" dos metais arrastou o setor de recursos básicos para baixo. Antofagasta, Glencore e as gigantes BHP Billiton e Rio Tinto, todas seguem em território negativo.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h45 - Flash Manufacturing PMI (estimativa referente ao nível de atividade industrial nos Estados Unidos);
11h00 - New Home Sales (número de casas novas com compromisso de venda);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h05:

ÁSIA
Nikkei: -0,67%
Austrália: -0,43%
China H-Shares: -1,29%
Hong Kong: -1,06%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,03%
London - FTSE: +0,12%
Paris CAC +0,36%
IBEX 35: -0,40%
FTSE MIB: +0,49%

COMMODITIES
BRENT: -0,73%
WTI: -0,39%
OURO: -1,01%
COBRE: -0,21%
NIQUEL: -1,43%
SOJA: -0,18%
ALGODÃO: -0,121%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,12%
SP500: +0,19%
NASDAQ: +0,34%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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