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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 31/08/2015

ÁSIA: A maioria das principais bolsas asiáticas fechou em baixa neste último pregão de agosto, em meio a rumores de que Pequim irá parar com sua polêmica intervenção no mercado, bem como discursos controversos de membros do FED no fim de semana criar mais incerteza sobre o momento que o banco central americano vai finalmente elevar seus juros. O Vice-presidente do Fed, Stanley Fischer disse à CNBC no simpósio de Jackson Hole que era demasiadamente cedo para dizer se era convincente o caso de se elevar os juros em setembro.

O MSCI All Index Country Asia Pacific em agosto caiu 7,7% até sexta-feira em termos de dólares, seu pior desempenho mensal desde maio de 2012. Em termos comparativos, o S & P 500 perdeu 5,5% no mesmo período.

Na China, o Shanghai Composite chegou a cair 3,7% no início do dia e recuperou durante o pregão, fechando em queda de 0,78%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong terminou o dia 0,27% maior, depois de oscilar entre ganhos e perdas. As atenções dos investidores estavam no índice PMI oficial que será divulgado nesta terça-feira. Uma pesquisa da Reuters espera que a atividade manufatureira deverá atingir uma mínima de três anos em 49,7, o que pode agravar ainda mais o pessimismo do mercado. O PMI do setor privado do Caixin/Markit de agosto, que acompanha as empresas menores também será divulgado nesta data.

Bank of China e Banco Industrial e Comercial da China caíram 1%o cada, após comunicarem um aumento de empréstimos ruins na semana passada.

Os investidores também reagiram às declarações do Premier Li Keqiang e com as novas medidas no fim de semana. Em declarações publicadas no sábado, Li disse que o país implementou medidas "em favor das reformas estruturais e macro-regulações concretas", em alusão à redução das taxas de juros e das reservas dos bancos, entre as medidas. Enquanto isso, o parlamento aprovou um plano para limitar a dívida do governo local em $ 2500000000000 neste ano, em um esforço para conter a escalada de endividamento. Os governos locais acumularam em torno de $ 2900000000000 em dívida no final de junho, de acordo com estimativas oficiais, no intuíto de ajudar a restaurar a confiança dos investidores na economia.

Um relatório do Financial Times no fim de semana disse que Pequim deve abandonar a compra de ações de grande escala, provocando quedas nas A-Shares e enviando os futuros dos EUA para baixo durante a sessão asiática e que deve mudar seu foco de intervenção. Suspeita-se que o Estado entrou comprando e consequentemente apoiado o mercado nas últimas sessões.

O índice de referência do Japão terminou abaixo do nível de 19.000 pontos, recuando 1,28%, após fracos dados de produção industrial de julho. Lançado antes da abertura do mercado de Tóquio, o relatório mostrou uma queda mensal de 0,6%, abaixo das expectativas de um aumento de 0,1% e bem abaixo dos ganhos de 1,1% em Junho. No mês, o Nikkei registrou uma queda de 8,2%, seu pior mês desde Janeiro de 2014.

A força do iene também prejudicou os exportadores como Fanuc, Sharp e Komatsu, que fecharam 3% menor. Suzuki Motor caiu 0,5%, revertendo de uma alta de 4% no início da sessão, depois de anunciar que iria recomprar 19,9% da participação que vendeu à Volkswagen.

Na Austrália, o S & P ASX 200 caiu 1,07% e se afastou do pico de oito dias, arrastado por perdas íngremes entre os bancos. Australia and New Zealand Banking e Commonwealth Bank of Australia fecharam em queda de 2%, enquanto Westpac e National Australia Bank ambos perderam mais de 1%. Entre as grandes mineradoras, BHP devolveu 1,2%, para $ 25,18 e Rio Tinto caiu 1,6%, para $ 50,29.

O Banco da Reserva da Austrália deverá manter sua política monetária na terça-feira, mas o PIB do segundo trimestre que será lançado na quarta-feira deverá influenciar o sentimento do mercado. As apostas são para um ganho anual de 2,2%, ligeiramente abaixo dos 2,3% do trimestre anterior. A dúvida é se a recente turbulência do mercado e desvalorização da moeda influenciará na decisão do RBA.

EUROPA: As bolsas europeias seguiram as quedas de seus pares asiáticas, após relatórios que a China poderia deixar de sustentar seus mercados de ações.

DAX 30 da Alemanha recua, apesar das vendas de varejo alemãs crescerem em julho, recuperando-se da queda em junho, sinalizando que os consumidores na maior economia da Europa começaram firme o terceiro trimestre. O aumento mensal de 1,4% superou as expectativas dos analistas de um ganho de 1,3%, segundo uma pesquisa do The Wall Street Journal e também foi melhor do que os 1,0% de queda no mês anterior. Em termos anuais, as vendas subiram 3,3% em julho, após ganho de 5,2% em junho.

Os preços do petróleo recuam nesta segunda-feira, revertendo parte dos ganhos obtidos na semana passada em meio a preocupações de que o recente rali nos mercados de petróleo e nas commodities serão difíceis de se sustentarem. Preocupações com o excesso de oferta também persistem.

Em Paris, o CAC 40 cai, enquanto em Londres, o FTSE 100 permanece fechado por conta de feriado.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
10h45 - Chicago PMI de fevereiro (mede o nível de atividade industrial na região);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÁSIA
Nikkei: -1,28%
Austrália: -1,07%
Shanghai: -0,78%
Hong Kong: +0,27%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,58%
London - FTSE: ---%
Paris CAC: -0,64%
IBEX 35: -0,65%
FTSE MIB: -0,14%

COMMODITIES
BRENT: ---%
WTI: -1,95%
OURO: -0,06%
COBRE: -1,32%
SOJA: -0,93%
ALGODÃO: +0,06%

ÍNDICES FUTUROS
DOW: -0,80%
SP500: -0,81%
NASDAQ: -0,67%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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