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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 05/08/2015

ÁSIA: Mercados de Xangai e Sydney recuaram na quarta-feira, enquanto outras bolsas da região se animaram após melhora no setor de serviços da China, na sequência do recuo em Wall Street que contabilizou a terceira sessão de queda, com investidores preocupados com uma eventual subida das taxas de juros nos Estados Unidos, enquanto as ações da Apple atingiram seu nível mais baixo em mais de seis meses.

Na China, o Shanghai Composite caiu 1,62%, apesar do índice PMI Caixin/Markit subir para 53,8, ante leitura de 51,8 de junho, atingindo seu nível mais alto desde agosto de 2014 e marcando o 12º mês consecutivo de expansão. Setor imobiliários, ​​bancário e corretoras lideraram as quedas; Shanghai Shimao e Poly Real Estate caíram mais de 3% cada, enquanto Citic Securities e Haitong Securities recuou 3,4 e 3,3%, respectivamente.

Na sessão anterior, a bolsa de Xangai registrou o maior ganho diário da bolsa desde 10 de julho, incentivados pela notícia de que as autoridades estavam intensificando sua repressão sobre a venda a descoberto de ações.

Em Hong Kong, o Hang Seng reverteu a abertura negativa e fechou em alta de 0,51%. Standard Chartered que iria apresentar seus resultados do primeiro semestre no final do dia terminou estável.

Nikkei no Japão fechou em alta de 0,46%, com ganhos no setor da construção e exportação ​​ajudando a compensar a queda de 4,7% do peso pesado Fast Retailing, depois de postar uma queda de 1,5% ante ano anterior nas vendas de sua lojas de vestuário Uniqlo pelo segundo mês consecutivo no Japão, na sequência de um recuo de 11,7% em junho.

Um iene mais fraco ajudou o mercado japonês. A moeda caiu 0,1% em ¥ 124,40 contra o dólar americano, seu nível mais fraco em cerca de um mês, em comparação com ¥ 124,30 na terça-feira. Uma moeda local mais fraca tende a ajudar os exportadores japoneses, tornando seus produtos mais competitivos.

Toyota Motor caiu 2,4%, apesar da companhia entregar o terceiro ano consecutivo de lucro no primeiro trimestre, superando as estimativas de mercado, enquanto Softbank e Fanuc subiram 2,7 e 4,1%, respectivamente recuperando parte das pesadas perdas recentes, enquanto as empresas de construção como Kajima e Shimizu dispararam 6,8 e 4,2%, respectivamente, na sequência de ganhos otimistas.

S & P ASX 200 da Austrália recuou 0,42%, com o Banco Central sinalizando o fim de novos cortes nas taxas de juros. Setores financeiro e de energia pesaram sobre o índice. Westpac e Commonwealth Bank of Australia recuaram 0,8% cada, enquanto National Australia Bank e ANZ Banking recuaram 0,6% cada.

Apesar da recuperação nos preços do petróleo no comércio asiático, Woodside Petroleum deslizou 0,4%, enquanto Santos e Oil Search recuaram 1 e 2,4%, respectivamente e contrariando a tendência de baixa, Fortescue Metals disparou 6,2% com notícias que empresas estatais chinesas estariam preparando uma oferta para comprar alguns ativos da produtora de minério de ferro. Entre as gigantes de mineração, BHP subiu 2,3%, para 26,49 dólares e Rio Tinto avançou 1,8%, para 52,98 dólares.

EUROPA: Mercados europeus avançam, mesmo com aumento das expectativas de que o Federal Reserve dos EUA aumente as taxas de juros em setembro, com os investidores animados com relatórios de lucros corporativos.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,73%, com ganhos em todos os setores. Fornece suporte, o aumento na atividade no setor de serviços na China, um grande mercado para os produtores de commodities. BHP Billiton sobe 2,63%, Rio Tinto avança 1,93%, Glencore adiciona 1,68%.

O índice PMI composto da Markit para a zona do euro ficou em 53,9 em julho, ante uma queda de 54,2 em junho, mas superior à previsão de 53,7. Os serviços da zona do euro para julho foi de 54,0, em comparação com 54,4 em junho e previsão de 53,8.

NA Espanha, o PMI de serviços em julho ficou em 59,7, melhor que os 56,1 registrado em junho, o 21º mês consecutivo de melhora. O índice ficou acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

No Reino Unido, o FTSE 100 avança, tentando quebrar uma sequência de três dias de quedas, com  London Stock Exchange subindo 1,98% após elevar seus dividendos e que o lucro antes de impostos no primeiro semestre subiu 30%. Sua receita subiu 83%.

O índice PMI de serviços do Reino Unido em julho caiu para 57,4, ante expectativa de 58,2 em uma pesquisa da Dow Jones e 58,5 em junho. O setor de serviços é um motor importante na economia do Reino Unido e os dados serão usados ​​pelo Bank of England que publicará a sua decisão política na quinta-feira.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h15 - ADP Non-Farm Employment Change (número de postos de trabalho no setor privado dos EUA);
9h30 - Trade Balance (balança comercial; mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país);
10h45 - Final Services PMI (número final da pesquisa referente ao nível de atividade no setor de serviços nos Estados Unidos);
11h00 - ISM Non-Manufacturing PMI  (índice baseado em pesquisas com 400  empresas não industriais, em 60 setores em todo o país);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:

ÁSIA
Nikkei: +0,46%
Austrália: -0,42%
Shanghai: -1,62%
Hong Kong: +0,51%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +1,25%
London - FTSE: +0,22%
Paris CAC: +1,14%
IBEX 35: +0,59%
FTSE MIB: +0,70%

COMMODITIES
BRENT: +0,20%
WTI: -0,15%
OURO: -0,19%
COBRE: -0,57%
NIQUEL: +0,42%
SOJA:+0,45%
ALGODÃO: -0,16%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,17%
SP500: +0,39%
NASDAQ: +0,41%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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