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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 17/06/2016

ÁSIA: Os principais mercados da Ásia fecharam em alta no último dia de uma semana volátil, entre preocupações com possível BREXIT e com Wall Street terminando com uma sequência de cinco dias de quedas na quinta-feira.

A alta do iene japonês recebeu uma pausa e o referencial Nikkei fechou em alta de 1,07%, em 15,599.66 pontos, mas o índice perdeu 6,03% na semana e cai cerca de 18% desde o início do ano,. O iene é procurado por investidores que buscam tranquilidade em épocas de turbulências e subiu nesta semana em meio a preocupações com uma possível BREXIT. O par dólar / yen chegou a ser negociado a 103.58 após a decisão BOJ na quinta-feira e nesta sexta-feira, a dupla estava em 104,28. O iene também enfraqueceu contra outras principais moedas como o euro / iene sendo negociado a 117,19, acima de 115,46 na quinta-feira.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso disse a repórteres na sexta-feira que estava profundamente preocupado com os movimentos unilaterais rápidos e especulativos vistos no mercado de câmbio e que se necessário, iria garantir a estabilidade das moedas. Analistas disseram que os movimentos no dólar/Euro/iene foram em grande parte devido a fatores não-japoneses. A expectativa de aumento das taxas do Fed é o principal motor para o dólar / iene, mas que a queda no par euro / yen em parte reflete o aumento da incerteza relacionada com próximo referendo do Reino Unido sobre a adesão à UE.

Principais exportadores japoneses avançaram na sexta-feira, pois um iene mais fraco é um positivo para os exportadores, pois aumenta os seus lucros no exterior quando convertidos para a moeda local. O avanço nos mercados de ações na sexta-feira fez os investidores absterem de ativos mais seguros como títulos. O rendimento dos títulos do governo japonês de 10 anos estava em -0,143 na sexta-feira, ante -0,202 na quinta-feira. Ainda ontem, os rendimentos de títulos na Alemanha, Japão e Reino Unido atingiram níveis recordes de baixa, enquanto o rendimento dos títulos americanos de 10 anos tocou a de quatro meses de cerca de 1.541%.

Na Austrália, o ASX 200 adicionou 0,32%, para 5,162.70 pontos, impulsionado por um avanço de 0,72% no subíndice financeiro que responde por quase metade do benchmark. Entre as mineradoras, BHP Billiton subiu 1% e Rio Tinto avançou 0,7%. Na semana, o índice de referência australiano perdeu 2,82%.

As bolsas na China continental fecharam em alta. Shanghai composite subiu 0,43%, em 2,885.04 pontos e o Shenzhen Composite subiu 0,81%. Em Hong Kong índice Hang Seng adicionou 0,66%. Na semana, o índice de Hong Kong perdeu mais de 4%, enquanto em Shanghai o benchmark terminou abaixo de 1,4% na semana.

Os preços do petróleo avançaram durante o horário da Ásia, após queda de quase 4% no pregão americano, em meio a incertezas globais. Papeis de energia da Ásia fecharam misto. As ações da Santos subiram 0,94%, Oil Search caíram 0,45% e Inpex avançaram 1,88%. Na China continental, Sinopec avançou 0,35%.

EUROPA: As bolsas europeias sobem, com os investidores reavaliando a perspectiva do Reino Unido deixar a União Europeia, após assassinato da parlamentar britânica Jo Cox na quinta-feira, interrompendo a campanha pela BREXIT pelo segundo dia consecutivo. Cox era membro do Partido Trabalhista, tinha 41 anos de idade e era uma defensora para que o Reino Unido permanecesse na UE.

O Stoxx Europe 600 sobe 1,30%, mas enfrenta uma perda de 2,1% na semana. Destaque para ações de bancos que sobem, depois de serem recentemente espancados nas últimas sessões com preocupações no caso de uma BREXIT. Entre destaques positivos, o Banco Comercial Português dispara 8,38%, Banca Popolare di Milano adiciona 8,69%, Lloyds Banking sobe 5,10% e Deutsche Bank avança 4,15%.

No Reino Unido, o FTSE 100 sobe, liderado pelo setor bancário. Na semana, o FTSE 100 ainda estava em curso para um declínio de 1,8%. A maioria das ações de empresas mineradoras sobe, mas os produtores de ouro Randgold Resources e Fresnillo caem 2,67 e 1,14%, respectivamente, após os futuros de ouro recuaem cerca de 1%. Anglo American sobe 3,7%, Antofagasta avança 2,4% e Glencore adiciona 2,2%. Entre as gigantes, BHP Billiton sobe 1,5% e Rio Tinto avança 2,0%.

A libra britânica sobe 0,3873% em relação ao dólar e segue negociado a $ 1,4294, após atingir nível de dois meses de baixa em $ 1,4012 na quinta-feira depois de uma pesquisa da IG / Survation somarem a uma série de pesquisas que mostravam que os eleitores britânicos estavam propensos a apoiar a Brexit.

O Athex Composite da Grécia sobe 3,89% depois que altos funcionários dos ministérios das finanças da zona do euro concordaram em desembolsar novos empréstimos à Grécia no valor de cerca de 7,5 bilhões de euros (US $ 8,4 bilhões). A medida garante que a Grécia não entrará em default neste verão. Alpha Bank dispara 11,76% e Eurobank Ergasias avança 11,86%.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Housing Starts (índice mensal de construção de novas casas nos Estados Unidos) e Building Permits (índice mensal de permissão para novas construções nos Estados Unidos);

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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