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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 22/08/2016

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção, com investidores preferindo a cautela antes do discurso do presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Simpósio anual de política monetária do Federal Reserve Bank de Kansas City em Jackson Hole, Wyoming, na sexta-feira. O simpósio tem sido frequentemente usado pelos presidentes do Fed para fazer importantes pronunciamentos políticos. Comentários de várias autoridades do Fed na semana passada sugeriram que um aumento da taxa de juro ainda neste ano era possível e fortaleceu o dólar em relação às moedas regionais.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em queda de 0,21%, em 5.515,00 pontos, apagando os modestos ganhos da manhã, com os setores de energia e materiais recuando mais de 1% cada. A produtora de minério de ferro Fortescue Metals triplicou seu lucro líquido anual, para US $ 985 milhões em 2016, graças à redução dos custos de produção e um aumento nos preços do minério de ferro neste ano e anunciou um dividendo de 12 ¢ por ação, o dobro das expectativas dos analistas. O papel tem tido o melhor desempenho entre as 100 maiores empresas do índice subindo 170%. Apesar de subir no período da manhã, suas ações fecharam em queda de 2,4%, acompanhando o recuo do setor. BHP Billiton caiu 1,7% e Rio Tinto perdeu 1,5%. As principais ações bancárias australianas fecharam em baixa, com Westpac recuando 0,17% e Commonwealth Bank of Australia caindo 0,45%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,26%, recuperando da baixa durante o dia, mas os mercados da China continental fecharam em baixa. Shanghai Composite recuou 0,75%, em 3.084,76 pontos e o Shenzhen Composite caiu 1,27%. O banco central da China enfraqueceu yuan em 0,7% em relação ao dólar,o maior movimento de depreciação do yuan desde o Brexit em junho.

Os mercados no Japão contrariaram a tendência regional descendente e  o Nikkei fechou em alta de 0,32%, provavelmente impulsionado por um iene mais fraco e com investidores se antecipando das futuras ações de política monetária do Banco do Japão. O Topix subiu 0,62% e o iene japonês enfraqueceu contra o dólar em 100,76, comparado com 99 atingido na semana passada. Relatórios no fim de semana sugeriram que o Banco do Japão (BOJ) pode reduzir as taxas para o território ainda mais negativo na sua próxima reunião em setembro, em uma tentativa de ancorar a moribunda economia do país. Em uma entrevista ao jornal Sankei, o presidente Haruhiko Kuroda disse que a política de taxa negativa do BOJ, introduzido no início deste ano, não atingiu seus limites. Exportadores japoneses fecharam sem direção, apesar de um iene relativamente mais fraco.

Os preços do petróleo caíram durante o horário asiático. Os preços do petróleo subiram nas últimas duas semanas diante de um potencial congelamento de produção dos membros da OPEP, especialmente depois que o maior produtor do cartel, a Arábia Saudita, dizer na semana passada que estava disposto a discutir ações se os preços permaneceram baixos, mas analistas apontam que o mercado tem pouca expectativa de que a Opep agiria na sua próxima reunião de setembro. Os dados de sexta-feira mostraram um aumento no número de plataformas de petróleo ativas nos EUA na semana passada, aumentando temores de que o recente rali nos preços do petróleo tenha atraído mais produtores de gás de xisto à retornar a atividade, além de que o dólar mais forte também está mantendo os preços do petróleo reprimido.

As exportações de petróleo refinado da China continuou a subir em julho, levando o país a se tornar o principal fornecedor de gasolina e diesel da região. As exportações de gasolina da China mais que dobrou para 970.000 toneladas, enquanto as exportações de diesel, usado principalmente em plantas industriais e de construção de infra estrutura, quase triplicou para 1,53 milhões de toneladas. Os produtos refinados na China é em grande parte produzido por pequenas refinarias independentes, conhecidos como teapots (bules), que desde julho do ano passado, receberam autorização para comprar petróleo bruto diretamente de fontes estrangeiras, mas analistas esperam que as compras realizadas por estas refinarias diminuam nos próximos meses pois muitas estão programados para realizar manutenção, além de que muitas já estão próximas de suas quotas máximas de importação. Em julho, as importações de petróleo bruto da China cresceram 1,2% no ano, para 31,07 milhões de toneladas, cerca de 7,35 milhões de barris por dia, enquanto as importações de gasolina em julho caíram 93,4%, para 220.000 toneladas, enquanto as importações de diesel recuaram 82%, para 910.000 toneladas.

EUROPA: Mercados europeus operam entre altas e baixas, com investidores também cautelosos antes da reunião do Federal Reserve dos EUA, em Jackson Hole, que poderia produzir algumas pistas sobre o momento de uma nova alta de suas taxas de juro. O Stoxx Europe 600 recua 0,11%, após cair 0,8% na sexta-feira, quando fechou a semana passada em baixa de 1,7%.

Alguns exportadores estavam subindo na esteira do euro recuando contra o dólar americano depois que o vice presidente do Fed, Stanley Fischer, disse no domingo que o Fed está perto de suas metas, sugerindo que o banco central poderá elevar os juros em breve. O subíndice de exportação do DAX 30 da Alemanha sobe 0,5%, pois o euro mais barato deixa os produtos de empresas europeias mais baratos para clientes estrangeiros.

Enquanto isso, Syngenta dispara 10,87% e lidera os ganhos do Stoxx 600 após o regulador de segurança nacional dos EUA autorizou a proposta de compra de US$ 43 bilhões pela fabricante de sementes suíço pela chinesa China National Chemical ou ChemChina. O rally da Syngenta ajuda a empurrar o SMI da Suíça para cima.

No Reino Unido, o FTSE 100 cai, com as ações de commodities lutando contra o fortalecimento do dólar dos EUA. O índice das blues chips caiu 0,2% na sexta-feira e terminou a semana com uma perda de 0,8%, a primeira queda semanal em três semanas. Os preços em dólares do petróleo e a maioria dos metais seguem no vermelho. Os preços do cobre cai 1,15%, prata recua 1,90% e o Brent cai 2,61% e é negociado abaixo de US $ 50 por barril.  Ações de mineradoras recuam forte. Anglo American cai 4,8%, Antofagasta recua 4,3% e Glencore perde 3,7%. Entre as gigantes, BHP Billiton cai 2,9% e Rio Tinto recua 3,1%. Grandes companhias de petróleo seguem a mesma direção. BP cai 1,48% e Royal Dutch Shell recua 1,79%.

EUA: Futuros de ações dos EUA sinalizam uma abertura em baixa em Wall Street, com analistas esperando uma semana morna até o discurso da chefe do Federal Reserve, Janet Yellen no encontro anual do banco central que será realizado na manhã de sexta-feira em Jackson Hole, Wyoming. No domingo, o oficial no. 2 do Fed, Stanley Fischer, sugeriu que ele é a favor de novas altas das taxas de juro neste ano, ajudando o dólar a subir nesta segunda-feira. Não há lançamentos econômicos ou balanços trimestrais esperados nesta segunda-feira nos EUA. Na semana passada, o S & P 500 e Dow terminaram a semana ligeiramente abaixo de seus níveis recordes.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos importantes.

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h40:

ÁSIA
Nikkei: +0,32%
Austrália: -0,21%
Xangai Composite: -0,75%
Hong Kong: +0,26%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,30%
London - FTSE: -0,52%
Paris - CAC: -0,18%
Madrid IBEX: -0,18%
FTSE MIB: +0,07%

COMMODITIES
BRENT: -3,16%
WTI: -2,81%
OURO: -0,52%
COBRE: -1,29%
SOJA: +0,20%
ALGODÃO: +0,15%
MILHO: -0,58%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,19%
SP500: -0,16%
NASDAQ: -0,15%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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