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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 20/09/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam com pouca variação nesta terça-feira, com investidores às margens das decisões de política monetária nos EUA e Japão. Segundo analistas, será improvável que o Fed aumente as suas taxas, a menos que queiram realmente surpreender o mercado.

Stocks no Japão terminaram sem direção, depois de ficar fechado na segunda-feira por conta de um feriado público. O Nikkei 225 fechou em queda de 0,16%, em 16.492,15 pontos, enquanto o Topix fechou em alta de 0,42%. Destaque para o setor bancário, que se recuperou das recentes perdas, devido especulações de que o BOJ iria cortar sua taxa de juros para território ainda mais negativo. O BOJ prometeu uma avaliação exaustiva das suas atuais políticas de flexibilização quantitativa e taxa de juros negativa e pode surpreender os mercados com uma nova série medidas de alívio. Do outro lado do estreito coreano, o Kospi subiu 0,49.

Na Austrália, o ASX 200 retomou as negociações nesta terça-feira após falha técnica na sessão anterior e terminou 0,17% maior, em 5.303,60 pontos, com a maioria dos setores em território positivo. O setor de energia, contrariou a tendência ao fechar 0,93% menor. Na segunda-feira, o mercado sofreu problemas técnicos no início da sessão e foi forçado a suspender as negociações durante o resto da sessão. O banco central da Austrália indicou nesta terça-feira que iria manter as taxas de juros possivelmente até o próximo ano, com objetivo de apoiar o crescimento. Os setores mais sensíveis da economia com as taxa de juro, como a construção de moradias, estão sendo ajudados por taxas recorde de baixa, enquanto a economia está crescendo com vigor. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton subiu 2%, Fortescue avançou 1,2% e Rio Tinto fechou em alta de 1,3%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,08%, enquanto na China continental também teve pouca variação. O Shanghai Composite caiu 0,09%, em 3.023,30 pontos, enquanto o Shenzhen Composto fechou em em 2.000,06 pontos.

No mercado de câmbio, o dolar index, que mede o dólar contra uma cesta de moedas, foi negociado a 95,634, deslizando dos 96.00 tocados na sexta-feira. O iene japonês se fortaleceu e fechou a 101,66 em relação ao dólar ontem à tarde, hora local, em comparação com níveis acima de 102.00 na semana passada. Analistas de mercados acham improvável que haja um aumento das taxas de juros nos EUA, mas que o BoJ poderia cortar as suas taxas para um território mais negativo ainda e neste cenário o iene poderá cair drasticamente.

Os preços do petróleo subiram na segunda-feira, provavelmente ajudado por um dólar relativamente mais fraco, mas os preços recuaram na terça-feira no horário asiático. Produtores de petróleo da OPEP reunirão informalmente na próxima semana e as últimas semanas tem tido um aumento da volatilidade nos preços do petróleo em meio às especulações de um acordo de congelamento da produção, mas os analistas não acreditam numa solução, enquanto a Arábia não se empenhar neste sentido.

EUROPA: As bolsas da Europa operam com pequenos ganhos nesta terça-feira, com investidores aguardando decisões de política monetária do Banco do Japão e do  Federal Reserve. O Stoxx Europe 600 sobe 0,15%, com setores financeiros e de petróleo e gás no vermelho, mas os estoques de mineração, cuidados à saúde e tecnologia estavam em alta. O índice pan europeu saltou 1% na segunda-feira, liderados por ganhos de ações de commodities, mas a medida que os preços do petróleo recuaram, as ações europeias de energia perdem terreno. Entre os produtores de petróleo, a espanhola Repsol e a portuguesa Galp recuam 1%. A prestadora de serviços petrolíferos Saipem recua 2,05%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera preso em uma estreita faixa de negociação, após o benchmark subir 1,5% na segunda-feira, seu ganho mais forte desde 02 de setembro, sustentado por uma alta nas ações de mineração e petróleo, mas nesta terça-feira, as ações de petróleo recuam, seguindo os preços do crude que cai quase 1%. Futuros de petróleo entregam os ganhos registrados na segunda-feira, quando o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que produtores de petróleo dentro e fora da Organização dos Países Exportadores de petróleo estavam próximos de um acordo para conter a produção. BP cai 0,30% e Royal Dutch Shell recua 0,03%, enquanto BHP Billiton sobe 1,91% e Anglo American avança 0,89%, após a Macquarie supostamente elevar suas classificações sobre os pesos pesados ​​de mineração. Entre outras mineradoras, Antofagasta cai 0,01%, Glencore sobe 1% e Rio Tinto avança 1,2%.

No mercado de câmbio, o euro avança 0,0895% frente ao dólar e é negociado a US $ 1,1202, um pouco acima dos US $ 1,1177 na segunda-feira em Nova York. Contra o iene, a moeda comum recua 0,10%, com compra a ¥ 113,85, em comparação com ¥ 113,90 na segunda-feira. A libra recua 0,1458% frente ao dólar e segue comprado a $ 1,3033, não muito longe dos $ 1,3028 da segunda-feira em Nova York.

EUA: Futuro dos EUA apontam para uma ligeira alta na abertura em Wall Street, com os investidores permanecendo cautelosos antes de duas importantes decisões de bancos centrais. Os pequenos ganhos vem após uma sessão instável na segunda-feira, quando stocks fecharam quase estáveis. É comum investidores adorarem uma abordagem mais cautelosa frente eventos importantes como esses, particularmente quando temos dois no mesmo dia, sendo que ambos tem o potencial de criar enormes volatilidades nos mercados. Em um dia relativamente calmo na agenda econômica, está prevista dados de habitação e licenças de construção.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
9h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas);

ÍNDICES FUTUROS - 7h00:

Dow: +0,26%
SP500: +0,33%
NASDAQ: +0,32%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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