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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 22/05/2017

ÁSIA:  As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira a medida que as incertezas políticas nos EUA diminuindo com o presidente Donald Trump viajando pela primeira ao exterior, que começou na Arábia Saudita durante o fim de semana. Um acordo de armas no valor de US $ 350 bilhões foi assinado no sábado entre os dois países. Os investidores ignoraram os testes de mísseis da Coreia do Norte no fim de semana.

O Nikkei do Japão subiu 0,45% em 19.678,28 pontos. Os números da balança comercial de abril do Japão mostraram que as exportações subiram 7,5% no ano, abaixo das expectativas de 7,8% dos analistas, impulsionadas pela forte demanda por semicondutores, equipamentos para fabricação de semicondutores e aço na Ásia, marcando o quinto mês consecutivo de alta das exportações. As importações, no entanto, subiram 15,1%, acima da previsão de 14,8%. Ações ligados ao aço, energia e maquinarias, beneficiários do crescimento global, lideraram os ganhos em Tóquio.

O australiano ASX 200 avançou 0,76% para terminar em 5.771,2 pontos, impulsionado principalmente pelos subíndices de energia e materiais, que subiram 2,15% e 1,76%, respectivamente. Os preços dos metais como ferro, cobre, zinco, alumínio e níquel se recuperaram após recentes quedas. Os futuros do aço chinês subiram quase 6%, para o seu nível mais alto desde março, estendendo os ganhos da semana passada devido preocupações com a limitação de oferta, enquanto Pequim mantém sua campanha para reprimir os produtores poluentes. A cidade de Tangshan, na província de Hebei, a maior região siderúrgica da China, iniciou no começo deste mês esforços para suspender usinas que não atendem aos padrões de emissão. A campanha começou em 9 de maio e será executado até o final do mês. A matéria prima com teor de 62% em Qingdao estava em 62,69 dólares a tonelada seca na segunda-feira. Galaxy Resources, Western Areas, Orocobre e Syrah Resources registraram ganhos superiores a 4%, enquanto as mineradoras peso pesados como a BHP, Rio Tinto e Fortescue Metals subiram 1,4%, 3,1% e 2,5%, respectivamente. Os efeitos das commodities também podem ser observados nos sólidos desempenhos da Woodside Petroleum e Santos, que subiram 1,9 e 1,4%, respectivamente, após o petróleo West Texas subir 5,2% na semana passada.

O índice de referência Kospi da Coreia do Sul desprezou as notícias do teste de mísseis da Coreia do Norte e fechou em alta de 0,68% para terminar em 2.304,03 pontos, colocando-o acima do último recorde de fechamento estabelecido no início deste mês. Este foi o oitavo teste de mísseis da Coreia do Norte neste ano, incluindo a falha de dois testes. Ainda assim, as ações da Coreia do Sul subiram 13% neste ano.

O Hang Seng Index saltou 0,86%, estabelecendo um cenário de alta de 22 meses, mas os mercados no continente figuraram no vermelho. O composto de Shanghai fechou em baixa de 0,48%, terminando a sessão em 3.075,92 pontos.

Os preços do petróleo subiram durante o horário asiático, na esperança da extensão do corte de produção durante a reunião da OPEP em Viena na quinta-feira. O mercado tem digerido notícias de que tanto a Rússia quanto os sauditas defenderam uma extensão por mais nove meses. A questão nesta semana é se o aumento dos preços com a expectativa para a reunião se manterá ou seguirá o bordão do mercado: "sobe no boato e cai no fato".

EUROPA: Os mercados na Europa abriram a sessão em alta nesta segunda-feira, com investidores digerindo os efeitos da primeira visita ao exterior do presidente Donald Trump e uma fusão bilionária na indústria química. O pan europeu Stoxx 600 sobe 0,12% com a maioria dos setores de negociação em território positivo. Ações do setor de recursos básicos lideram os ganhos já que os futuros de aço da China chegaram perto de um salto de 6% na segunda-feira.

O benchmark pan europeu caiu 1% na semana passada, o primeiro declínio em quatro semanas, em grande parte devido um relatório mostrando que o presidente dos EUA Donald Trump tentou bloquear uma investigação do Federal Bureau of Investigation relacionados entre autoridades americanas e russas. Segundo analistas, o risco político em torno de Donald Trump está começando a recuar, permitindo que o sentimento do mercado melhore mais uma vez, a medida que a agenda afasta os problemas domésticos de Trump e se aproxima dos acordos internacionais.

Papeis do setor químico também avançam ligeiramente no início do pregão, após fusão entre a Huntsman Corporation e a suíça Clariant. O acordo cria uma gigante de produtos químicos de US $ 14 bilhões. Esta última registra um dos melhores desempenhos no índice de referência europeu, com uma alta de quase 7%, mas o topo do benchmark é da seguradora Aegon com uma alta de 8%, depois de concordar em vender algumas empresas dos EUA para melhorar o seu balanço. Em contrapartida, as ações do laboratório UCB caem 13% com a notícia que está começando a segunda fase de um estudo clínico de um medicamento inalado para asma biológica.

No Reino Unido, os investidores começaram a semana com notícias de que a liderança do Partido Conservador sobre o Partido Trabalhista se estreitou nas pesquisas para a eleição geral de 8 de junho, agora com a diferença de um único dígito. O FTSE 100 opera entre altas e baixas. Sustentam a alta, as ações de energia na sequência de um aumento dos preços do petróleo antes da reunião da OPEP nesta semana para discutir metas de produção, bem como o grupo de materiais básicos. Segundo analistas, o sólido crescimento dos "stocks" de commodities do FTSE, ajudado pelo impulso do Brent para US $ 54 por barril, tornou o principal propulsor do índice do Reino Unido, complementado por uma queda antecipada da libra. Uma libra mais fraca reforça os ganhos em moeda estrangeira por empresas multinacionais no FTSE 100. O benchmark londrino subiu 0,5% na sexta-feira, fazendo que o índice avançasse 0,5% na semana passada, o quarto avanço semanal consecutivo. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 0,3%, Antofagasta sobe 0,5%, BHP opera estável e Rio Tinto avança 1,1%.

Enquanto isso, os ministros de Finanças da zona do euro e Fundo Monetário Internacional, estão reunidos nesta segunda-feira em Bruxelas, em um encontro que poderá incluir assuntos como o alívio de dívida para a Grécia, caso o país concorde com novas medidas de austeridade. Em Atenas, o Athex Composite recua 0,32%.

Durante o fim de semana, o presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma reunião com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni.

Euro salta a alta de seis meses depois que Merkel disse que a moeda comum está "muito fraca".

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura próximo da estabilidade nesta segunda-feira após fechar em alta na sexta-feira.

O presidente Donald Trump viamando pelo Oriente Médio em sua primeira viagem no exterior. Trump começou sua viagem na Arábia Saudita durante o fim de semana e deve chegar a Israel hoje em uma tentativa de revigorar o bloqueado processo de paz entre israelenses e palestinos. Mais tarde esta semana, Trump irá para a Itália, Vaticano e Bélgica e também irá se encontrar com membros da OTAN em Bruxelas, que de acordo com o Wall Street Journal, os chefes de Estado vão apoiar a chamada de Trump para maiores gastos no setor de defesa. Eles estão dispostos a concordar em apresentar planos de como atingirão a contribuição de 2% do produto interno bruto para a aliança.

Nenhum dado importante deverá ser divulgado na segunda-feira, mas uma série de autoridades do Federal Reserve dos EUA devem falar nesta segunda-feira. O presidente do Fed de Mineápolis, Neel Kashkari, deve falar na conferência do Opportunity & Inclusive Growth Institute, juntamente com o governador do Fed, Lael Brainard, membro do “board” do Fed. O presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, comentará sobre a "ligação entre bem-estar físico e econômico" na Jefferson College of Health Professions e Jefferson College of Pharmacy Commencement Ceremony, na Filadélfia.

AGENDA DO INVESTIDOR:

EUA: Não está prevista a divulgação de dados econômicos relevantes;

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,02%
SP500: -0,05%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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