RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 09/06/2017
ÁSIA: As bolsas asiáticas começaram a negociar em modo de espera nesta sexta-feira após pesquisas de boca de urna sugerirem que o partido conservador do governo do Reino Unido não conseguiu manter sua maioria parlamentar nas eleições gerais de quinta-feira, que inicialmente levaram a uma desvalorização de 2% da libra frente a outras moedas, bem como os futuros de ações dos EUA.
Analistas acreditam que os movimentos relacionados às eleições provavelmente terão uma vida curta, com mercado bastante resiliente, a maioria das principais bolsas recuperou e fechou em alta, diminuindo um pouco as pesadas perdas ocorridas durante a semana.
O Nikkei do Japão subiu 0,52%, ultrapassando novamente a linha dos 20 mil pontos para terminar a sessão em 20.013,26 pontos, com o dólar valorizando frente ao iene, enquanto do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul subiu 0,77%.
O índice de referência S & P / ASX 200 da Austrália fechou marginalmente mais alto, avançando 0,02%, a 5,677,8 pontos, com a força das mineradoras, compensando a queda dos bancos. Entre as mineradoras australianas, BHP Billiton subiu 1,1%, Fortescue avançou 3,3% e Rio Tinto adicionou 1,5%.
O índice Hang Seng reverteu os ganhos anteriores e fechou em baixa de 0,13%, enquanto na China continental as bolsas fecharam em alta. O Shanghai Composite subiu 0,27% e o Shenzhen Composite adicionou 0,23%. A inflação de preços ao produtor na China diminuiu pelo terceiro mês consecutivo em maio devido queda das matérias-primas, sinalizando um resfriamento mais amplo na atividade econômica à medida que os lucros são esmagados pelo declínio da demanda doméstica e aumento dos custos de financiamento. O índice de preços ao produtor da China subiu 5,5% em maio em relação ao ano anterior, enquanto os preços ao consumidor subiram 1,5%. A inflação moderada na China poderia ser uma preocupação a mais para os bancos centrais globais, pois os preços domésticos permanecem lentos apesar da melhora do crescimento econômico global.
EUROPA: A maioria das principais benchmarks europeus opera em alta nesta sexta-feira, com investidores avaliando o surpreendente resultado das eleições gerais do Reino Unido. O Europe Stoxx 600 avança 0,20%, diminuindo um pouco a queda semanal do pan-índice.
O FTSE 100 do Reino Unido opera em alta, com a libra caindo para uma baixa de sete semanas em US $ 1,27, depois que as eleições gerais da Grã-Bretanha deixaram o país diante de um "parlamento pendurado", sem nenhum partido com maioria. Uma libra fraca torna as ações das empresas multinacionais listadas no FTSE 100 mais atraentes, pois ajudam a aumentar suas receitas realizadas no exterior. "Stocks" britânicos cuja atividade é concentrado no Reino Unido foram atingidos duramente após o resultado da eleição. Berkeley Group Holdings cai 3,31%, Metro Bank recua 2,97% e a varejista Next recua 2,30%. As mineradoras avançam apesar da queda do minério de ferro na China. O minério de ferro com 62% de pureza negociado no porto de Qingdao recuou 1,72%, a US $ 55,41, enquanto o minério de ferro na Bolsa de Mercadorias de Dalian registrou desvalorização de 1,4%, a US $ 62,39 a tonelada. Anglo American sobe 0,5%, Antofagasta adiciona 1,6%, BHP Billiton sobe 1,2% e Rio Tinto adiciona 0,8%.
EUA: Os futuros dos Estados Unidos avançam modestamente nesta sexta-feira, com investidores surpreendidos pelo resultado eleitoral no Reino Unido e começaram a se concentrar para a próxima reunião do Federal Reserve na semana que vem.
AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
11h00 - Wholesale Inventories (dados de vendas e estoques no atacado americano);
ÍNDICES FUTUROS - 9h20:
Dow: +0,11%
SP500: +0,10%
NASDAQ: +0,03%
OBSERVAÇÃO:
Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.
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