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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 25/06/2018


ÁSIA:  Os mercados da Ásia fecharam em baixa na  madrugada desta segunda-feira, com os investidores tentando sacudir o nervosismo sobre as tensões comerciais entre os Estados Unidos e e seus parceiros comerciais após Donald Trump fazer novas ameças no domingo.

Na Austrália, o índice de referência ASX 200 caiu 0,24%, para 6.210,4 pontos, com o setor financeiro altamente ponderado perdendo 1%. As ações do Commonwealth Bank caíram 2,3%. Antes da abertura do mercado, o maior banco da Austrália disse que iria desmembrar seus negócios de gestão de fortunas e corretagem de hipotecas e realizar uma revisão estratégica de seu negócio de seguros em geral, incluindo uma possível venda. Ao mesmo tempo, o banco também anunciou uma série de mudanças em sua equipe de liderança executiva. Outros grandes bancos do país também fecharam em baixa. ANZ caiu 1,05%, Westpac perdeu 0,61% e National Australia Bank recuou 1,12%.


O subíndice ligados às commodities avançou. O setor de energia subiu 1,55%, com Santos subindo 1,7%, Oil Search subindo 1,9% e Woodside Petroleum avançando 1,5%. As mineradoras também tiveram um dia positivo, BHP Biliton subiu 1,5%, Fortescue Metals e Rio Tinto avançaram 1,1%.

O Nikkei do Japão caiu 0,79%, para 22,338.15 pontos, enquanto o índice Topix caiu 0,95%, para 1.728,27 pontos. Do outro lado do Estreito da Coreia, o Kospi terminou perto da estabilidade, em 2.357,88 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,33%, enquanto os mercados da China continental apagaram os ganhos iniciais. O composto de Xangai caiu 1,04%, para 2.859,76 pontos, enquanto o composto de Shenzhen perdeu 63%, para 1.587,3 pontos.

O Banco Popular da China informou no domingo que reduziria a exigência do volume de caixa que alguns bancos devem manter, liberando US $ 108 bilhões em liquidez para estimular empréstimos à empresas de menor porte. O banco central chinês disse que o benefício termina em 5 de julho.

A incerteza em torno de uma guerra comercial e a difícil disputa entre os EUA e a China levaram os mercados ao redor do mundo à uma montanha-russa na semana passada. Ainda assim, notícias sugeriram que algumas autoridades  da Casa Branca estavam tentando reiniciar as negociações com a China para evitar uma guerra comercial.

EUROPA: As bolsas europeias recuam nesta segunda-feira, pressionadas por outra onda de preocupações relacionada ao comércio.

O presidente dos EUA, Donald Trump, fez no domingo novas ameaças contra os parceiros comerciais dos EUA, enquanto preparam novas medidas regulatórias contra a China.

O Stoxx Europe 600 Index cai 1,02%. O benchmark pan-europeu subiu 1,1% na sexta-feira, mas ainda sofreu uma queda semanal de 1,1%.

O DAX 30 DAX da Alemanha recua depois que o índice climático de negócios do Instituto Ifo da Alemanha registrar uma leitura de junho de 101,8, ligeiramente abaixo dos 102 no mês passado e aproximadamente em linha com as previsões de 101,6.

O FTSE 100 também cai, após fechar em alta de 1,7% na sexta-feira e subir 0,6% na semana passada. O indicador blue-chip cai 0,8% este ano. Ações das gigantes de petróleo Royal Dutch Shell e BP caem com a queda dos futuros do petróleo, reagindo ao acordo do último fim de semana entre os principais produtores de elevar os limites de produção.

As mineradoras também operam em pesadas baixas em Londres. Anglo American cai 2,9%, Antofagasta cai 2,3%, BHP Biliton perde 2,1% e Rio Tinto opera em baixa de 1,9%.

O Banco Central Europeu não tomará medidas para elevar as taxas de juros de curto prazo até a reunião de outubro de 2019, informou um alto funcionário do BCE.

Enquanto isso, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que pretende fazer acordos diretamente com diferentes países europeus para resolver o programa de migração, uma vez que eles não conseguiram chegar a um acordo durante a reunião no domingo. Merkel precisa combater o alto nível de imigrantes que chegam à Alemanha em meio à feroz oposição dentro de seu círculo político que poderia ameaçar sua liderança.

Na Turquia, Tayyip Erdogan ganhou a eleição presidencial no domingo.

EUA: Wall Street promete iniciar a semana em baixa, enquanto os futuros do Dow caem mais de 150 pontos, arrastados por novas ameaças do presidente Donald Trump contra parceiros tradicionais.

O DJIA caiu 0,5% na sexta-feira, marcando a oitava queda consecutiva, o maior declínio semanal desde 23 de março, com uma perda de 2%. O S & P 500 e Nasdaq Composite Index caíram 0,9% e 0,3%, respectivamente. O Nasdaq terminou com uma sequência de quatro avanços semanais.

As hostilidades comerciais seguem pesando. Em um post no Twitter no domingo, Trump pediu aos parceiros comerciais que removam suas “barreiras comerciais e tarifas recém criadas ou serão reciprocamente compensados pelos EUA”, em alusão à União Europeia, que na sexta-feira começou a implementar tarifas de US $ 3,2 bilhões sobre importações norte-americanas. O presidente dos EUA respondeu ameaçando implementar tarifas de 20% sobre carros europeus que entrarem em seu país.

A China também tem estado na linha de fogo da administração dos EUA e até o final da semana, Trump deve anunciar restrições aos investimentos chineses em empresas de tecnologia dos EUA. O presidente dos EUA já ameaçou com mais impostos para importações de produtos da China, em retaliação a uma possível resposta tarifária.

O índice de atividade nacional do Fed de Chicago para maio será divulgado às 9h30, seguido das vendas de casas novas para o mês de maio às 11h00 (horário de Brasília).

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,77%
SP500: -0,61%
NASDAQ: -0,98%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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