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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 25/06/2018

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida na quarta-feira, apesar do fechamento positivo em Wall Street, em grande parte devido aos fortes resultados corporativos.

O índice Nikkei do Japão subiu 0,66%, para 22.614,25 pontos, com siderúrgicas e outras ações relacionadas à metais entre os setores de melhor desempenho: JFE Holdings subiu 2,98% e a Nisshin Steel subiu 2,21%. Apesar dos ganhos mais amplos, a Mitsubishi Motors caiu 2,91%, com os investidores realizando lucro depois que a montadora reportou lucros mais altos do que a expectativa na sessão anterior.

As bolsas da China continental terminaram a sessão perto da estabilidade, com o Shanghai Composite avançando 0,04%, a 2.904,37 pontos, registrando a terceira alta consecutiva. O Shenzhen Composite recuou 0,07%, para 1.624,72 pontos. Em Hong Kong, o Índice Hang Seng subiu 0,90%, com os ganhos liderados pelo avanço dos setores de serviços e energia.

Os investidores aplaudiram o anúncio de Pequim no início desta semana de que se voltaria a impor uma política fiscal mais vigorosa, incluindo cortes nos impostos corporativos para compensar as mudanças ocorridas na  guerra comercial EUA-China. As ações chinesas tiveram um impulso na última sessão, devido à essas mudanças, com o Shanghai Composite liderando o avanço entre os principais mercados asiáticos na sessão anterior.

Em comparação com as ações introduzidas por Pequim em 2008/9, quando lançou um pacote de 4 trilhões de iuans em gastos, analistas dizem o governo da China está tentando minimizar as preocupações de crescimento com um cinzel em vez de uma marreta, mas a recente reação do mercado parece dar boas-vindas a esse desenvolvimento, visto que o anúncio poderia ser o catalisador necessário para apoiar o sentimento do investidor e levá-lo a se engajar novamente no curto prazo.

Em Seul, o índice Kospi caiu 0,31%, para 2.273,03 pontos, revertendo a alta anterior. Ações de grandes empresas de tecnologia caíram. 

Na Austrália, o índice S & P / ASX 200 caiu 0,29%, para terminar em 6.247,60 pontos, com quedas nos setores de cuidados à saúde e produtos básicos de consumo, apesar do avanço entre as mineradoras. BHP Biliton avançou 2,1%, Rio Tinto adicionou 1,3%.  

O índice de ações da MSCI para a Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, avançou 0,36% no pregão asiático.

EUROPA: A quarta-feira é dia de volta para as bolsas de valores europeias após alta na sessão anterior. O índice Stoxx Europe 600 cai 0,11%, aparando a alta de 0,9% na terça-feira, o maior avanço em um mês. 

"Traders" digerem a rodada de balanços trimestrais e aguardam a importante reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na esperança de uma trégua com as tensões comerciais. Mais de 400 empresas do Stoxx 600 devem divulgar seus resultados. Das 140 empresas que relataram até agora, 37% superaram a previsão de lucros, enquanto 61% superaram as expectativas de vendas.

O alemão DAX 30 recua ligeiramente, apesar do sentimento dos empresários alemães vir um pouco melhor que o esperado, com o índice de expectativa de negócios do Ifo para julho sendo impresso em 101,7, em comparação com as previsões de uma leitura de 101,5. O índice ficou em 101,8 em junho.

O índice CAC 40 da França avança ligeiramente. O índice francês sobe após a casa de artigos de luxo LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton reportar um salto de 41% nos lucros do primeiro semestre.

O FTSE 100 do Reino Unido opera em baixa, devolvendo os ganhos de 0,7% da terça-feira, impulsionada pela promessa de novos estímulos pela China, o que estimulou ganhos para as ações de mineração. O indicador britânico de ações subiu 0,3% em julho, mas cai 0,4% no ano. 

Ações da produtora de metais preciosos Fresnillo despencam 5,29%, a maior queda do FTSE 100. A mineradora relatou um aumento na produção de ouro e prata no segundo trimestre, mas reduziu sua previsão de produção de prata para o ano. Entre outras mineradoras negociadas na LSE, Anglo American cai 0,9%, Antofagasta recua 1,2%, BHP Biliton perde 1,4% e Rio Tinto cai 2,3%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA lutam nesta quarta-feira, com os investidores recebendo mais relatórios de lucros e se preparando para uma importante reunião entre o presidente Donald Trump e o chefe da União Europeia, Jean-Claude Juncker.

Na terça-feira, o DJIA e o S & P 500 fecharam em alta, impulsionado por resultados trimestrais otimistas da Google Alphabet e outros pesos pesados, enquanto o Nasdaq Composite terminou aproximadamente estável. Os três indicadores mostraram ganhos no acumulado do ano que variam de 2,1% a 14%, a partir do fechamento de terça-feira.

Os investidores estão preocupados com uma possível guerra comercial global, mas essas preocupações foram compensadas com o encorajamento de relatórios de lucros.

Os mercados parecem preparados para mais desdobramentos na frente de tensões comerciais na quarta-feira, quando Juncker, o principal representante da União Europeia, encontrar com Trump na Casa Branca para tentar reduzir a briga comercial do presidente com a UE.

Uma leitura de junho sobre as vendas de novas residências está prevista para chegar às 11h00, com economistas prevendo 660 mil casas vendidas.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,07%
SP500: -0,12%
NASDAQ: +0, 3%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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