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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 19/11/2018

ÁSIA: A maioria das principais bolsas da Ásia fecharam em alta na madrugada desta segunda-feira, apesar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China continuassem a pesar sobre o sentimento dos investidores, que permaneceram cautelosos depois que a reunião Pan-Pacífico terminou sem consenso sobre questões comerciais.

Os mercados da China continental fecharam em alta: o composto de Xangai ganhou 0,91% e o composto de Shenzhen avançou 0,51%. Enquanto isso, o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,72%.

O Nikkei do Japão subiu 0,65%, enquanto o índice Topix, mais amplo, subiu 0,51%1. O movimento positivo seguiu os dados comerciais que mostraram que as exportações do país em outubro aumentaram 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, revertendo o declínio observado em setembro, mas ficou abaixo das expectativas de um aumento de 9% dos economistas consultados pela Reuters.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,39%, apesar da gigante Samsung Eletronicis cair 0,80%.

O índice de referência australiano ASX 200, no entanto, caiu 0,64% o menor valor de fechamento em quatro semanas, com baixo volume de negociação e com a maioria dos setores apresentando perdas. O setor de energia caiu 1,56%, enquanto o subíndice financeiro pesadamente ponderado caiu 0,84%. Os bancos estão sendo um grande obstáculo para o índice. Estes não se saíram bem nas últimas seis sessões da Comissão Real de Serviços Financeiros.

Viva Energy rebaixou suas previsões para o ano fiscal de 2018-19, anunciando ao mercado que seus lucros subjacentes antes de juros, impostos, depreciação e amortização foram fixados em US $ 62,1 milhões abaixo do esperado. A empresa citou os preços mais altos do petróleo e o enfraquecimento do dólar australiano como principais razões para o rebaixamento, que pressionou as margens em seus negócios de refinaria e reduziu a demanda em seus negócios de varejo. Suas ações despencaram 12,2%, enquanto entre as mineradoras australianas, BHP caiu 0,1% e Fortescue Metals recuou 1,6%.

Os preços do minério de ferro subiram na sexta-feira, recuperando-se de uma semana fraca em meio às expectativas com a demanda, já que as restrições de produção de aço da China diminuíram. Os cortes nos produtos siderúrgicos da China durante meados de novembro até março, provavelmente serão menos severos, devido ao fato de ainda existirem usinas operando com altas taxas de utilização no norte da China. As restrições na sinterização e produção de aço ainda não estão claras. O mercado também está mudando para minérios de ferro de baixo teor devido aos preços mais baixos do aço que pesam as margens da siderúrgica. A China tem favorecido grandemente os minérios de maior teor nos últimos meses devido a preocupações ambientais.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã de segunda-feira, em meio à persistente incerteza em torno do futuro relacionamento do Reino Unido com a União Europeia.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu em alta de cerca de 0,6% logo após o sino de abertura, com todos os setores e principais bolsas em território positivo.

O setor de recursos básicos da Europa lidera os ganhos setoriais na manhã desta sessão, com alta de 1% em meio à sinais conflitantes das tensões comerciais globais. O presidente Donald Trump disse na sexta-feira que Washington pode estar preparando "um acordo" com a China no que diz respeito ao impasse comercial.

Entre as ações individuais, a farmacêutica Novo Nordisk da Dinamarca sobe mais de 3% e lidera o topo do benchmark europeu logo após o sino de abertura após o JP Morgan elevar sua recomendação da empresa para "overweight", acrescentando que estava otimista em relação à perspectiva de crescimento da empresa.

Enquanto isso, a Renault cai 5% e figura na outra ponta do índice, depois que um jornal japonês informou que o presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, poderia ser preso por supostas violações financeiras.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 1,1%, Antofagasta avança 1,4%, BHP sobe 0,8% e Rio Tinto opera em alta de 0,4%.

Os investidores continuam cautelosos em relação ao Brexit. Na semana passada, a moeda britânica registrou fortes perdas, com uma série de questionamentos de parlamentares ao governo do Reino Unido e o futuro do Brexit. No fim de semana, a primeira-ministra Theresa May disse que uma mudança na liderança da Grã-Bretanha só atrasaria o processo, depois que vários políticos expressaram preocupação com o atual estado das coisas, incluindo o acordo proposto. O primeiro-ministro da Escócia, Nicola Sturgeon, disse que seria "profundamente irresponsável" se o parlamento endossar o acordo de May, acrescentando que os membros do parlamento do seu partido votariam contra.

EUA: Os futuros do índice de ações dos Estados Unidos operam em ligeira baixa nesta segunda-feira de manhã.

O foco do mercado está em grande parte sintonizado com os desenvolvimentos do comércio global, depois que o presidente Donald Trump disse na sexta-feira que ele não deve impor novas tarifas sobre os produtos chineses.

Seus comentários foram feitos após relatos de que o gigante asiático havia enviado uma lista de medidas que poderia estar prontas para solucionar as tensões comerciais. Isso alimentou a especulação de que as duas maiores economias do mundo podem estar à beira de encontrar um acordo durante a reunião do G-20 na Argentina no final deste mês.

As tensões entre os EUA e a China mantiveram em foco na reunião da Apec em Papua-Nova Guiné no fim de semana, porém sem acordo.

Na agenda de dados, a Associação Nacional de Construtores Residenciais (NAHB) devem publicar sua pesquisa para novembro por volta das 13h00.

Em notícias corporativas, a JD.com e a Xiaomi estavam entre as principais empresas programadas para relatar seus últimos números antes do sino de abertura. Intuit, L Brands e Pure Storage devem divulgar seus últimos resultados trimestrais após o fechamento do mercado desta segunda-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: -0,15%
SP500: -0,15%
NASDAQ: +0,01%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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