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RESENHA DA BOLSA - TERÇA-FEIRA 13/11/2018

ÁSIA: As principais bolsas da Ásia fecharam sem direção, com investidores avaliando a queda do índice Dow Jones Industrial Average em mais de 600 pontos durante a sessão de segunda-feira.

Os mercados da China continental mantiveram os ganhos anteriores durante o pregão. O composto de Xangai subiu 0,93%, enquanto o composto de Shenzhen avançou 1,628%. 

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,62%, apesar da queda de empresas de energia devido à forte reversão do petróleo. CNOOC caiu 4%.

Em outros mercados asiáticos, o dia foi de baixa. O Nikkei do Japão caiu 2,06%, enquanto o índice Topix registrou perdas de 2%, com investidores reagindo às perdas nos EUA, especialmente entre os fornecedores ligados à Apple. TDK e Murata caíram 7% e 5%, respectivamente. Enquanto isso, SoftBank subiu 2%, recuperando de uma queda inicial de 4%, após a atualização do planejado IPO de sua unidade móvel japonesa. Empresas automobilísticas japonesas também caíram após relatos de que o governo Trump está planejando novas tarifas sobre importações de automóveis. Toyota e Honda fechou em baixa de 2% cada.

As ações da fornecedora japonesa Japan Display despencaram 9,52% após a companhia ter divulgado seu sexto prejuízo trimestral consecutivo e diminuir suas perspectivas para o ano.

Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,44%. As ações dos pesos pesados ​​da indústria registraram baixas consideráveis. A Samsung Electronics perdeu 1,55%, enquanto SK Hynix caiu 3,49%.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 1,8%, com quase todos os setores registrando perdas. O setor de energia e de materiais registraram baixas, assim como as ações dos chamados Big Four da Austrália: Australia and New Zealand Banking Group caiu 1,2%, Commonwealth Bank of Australia perdeu 1,2% e National Australia Bank recuou 1,5%. Westpac registrou a maior queda percentual entre os quatro, despencando 5,41%.

Entre as mineradoras australianas, BHP caiu 1,6%, Fortescue recuou 2,7% e Rio Tinto perdeu 2,4%.

EUROPA: Os mercados acionários europeus abriram em alta nesta terça-feira. O índice pan-europeu Stoxx 600 negocia em alta de 0,34% no início da manhã, com a maioria das principais bolsas e setores em território positivo.

O setor de telecomunicações registra o melhor desempenho durante os negócios da manhã. Vodafone é destaque após o lançamento de seus resultados. A empresa registrou prejuízo de 7,8 bilhões de euros (US $ 8,76 bilhões) nos primeiros seis meses do ano, mas as ações sobem 5,9%, com o presidente-executivo Nick Read prometendo reduzir os custos operacionais em 1,2 bilhão de euros até 2021 e rever ativos ligados à torres de transmissão para para gerar retornos mais elevados.

Fornecedores da Apple sofrem após sugerir fraqueza nas vendas do iPhone, provocando temores em todo o setor de tecnologia.

O Brexit e a Itália continuam sendo os principais temores para os investidores. A primeira-ministra britânica, Theresa May, disse na segunda-feira que as negociações estão próximos do fim, mas ainda há diferenças consideráveis ​​a serem resolvidas. Roma tem até o final da terça-feira para apresentar um novo plano orçamentário para 2019 à Comissão Europeia, depois que este disse que o plano original não estava de acordo com compromissos anteriores.

Enquanto isso, a italiana Banca Carige disse que os maiores bancos e investidores privados do país vão aumentar sua posição em até 400 milhões de euros (451 milhões de dólares) para cumprir o prazo final das exigências do Banco Central Europeu.

O Departamento Federal de Estatística da Alemanha disse que os dados finais da inflação de outubro mostraram que o IPC subiu 0,2% no mês e 2,5% no ano, confirmando que os preços subiram para seu nível mais alto desde setembro de 2008. Os números estavam de acordo com as expectativas dos economistas. O Destatis atribuiu o aumento da inflação, em grande parte, ao aumento do preços de energia, que saltaram 8,9% no ano em outubro. Excluindo a energia, a taxa de inflação de outubro teria sido de 1,7%.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,8%, Rio Tinto perde 0,1%.  BHP sobe 0,3% e Antofagasta avança 0,6%.

EUA: Os futuros de ações dos EUA indicaram uma abertura positiva para as ações de Wall Street nesta terça-feira, um dia depois de uma queda que causou furor nos mercados. 

Os principais índices atingiram seu ponto mais baixo do dia, depois que a Bloomberg News informou que a Casa Branca estaria divulgando um relatório preliminar sobre novas tarifas sobre automóveis. As ações da General Motors recuaram após o relatório. 

As ações da Apple despencaram 5% depois que a Lumentum Holdings, que fabrica tecnologia para a função de reconhecimento de face do iPhone, reduziu suas perspectivas para o segundo trimestre fiscal de 2019. O CEO da Lumentum, Alan Lowe, disse que um de seus maiores clientes pediu que a empresa "reduzisse substancialmente os embarques" de seus produtos. As ações da Lumentum despencaram 33%. O declínio da Apple pressionou todo o setor de tecnologia.  

O recuo nas ações também ocorreu após os preços do petróleo enfraquecer após comentários do presidente Donald Trump. Ele disse que o grupo de produtores de petróleo da OPEP não deve cortar a oferta para sustentar o mercado. Alguns observadores atribuíram a força nos futuros de ações ao otimismo sobre as disputas comerciais, com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, retomando as conversações com seu colega chinês, o vice-primeiro-ministro Liu He, sobre um acordo que pode aliviar as tensões comerciais.

Na agenda dos dados econômicos, os dados do orçamento federal e os números da pesquisa de crédito devem ser entregues às 17h00.

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,20%
SP500: +0,27%
NASDAQ: +0,45%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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