RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 21/02/2019

ÁSIA: As principais bolsas na Ásia fecharam misturados na quinta-feira, enquanto investidores avaliando a ata da reunião do Federal Reserve de janeiro. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, subiu 0,4%, atingindo seu nível mais alto desde o início de outubro.

As ações da China continental sofreram perdas no dia. O índice de Xangai caiu 0,34%, enquanto o Shenzhen Composite perdeu 0,26%. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,41%. As ações da fabricante de computadores Lenovo, cotadas na bolsa de valores de Hong Kong, subiram mais de 12% depois que a empresa anunciou retorno ao lucro no terceiro trimestre, superando as expectativas do mercado. 

O Nikkei do Japão subiu 0,15%, enquanto o Topix, mais amplo, encerrou o pregão praticamente estável em 1.613,50 pontos, apesar da leitura preliminar do índice PMI de manufatura cair para 48,5 em uma escala de 100 pontos, ante 50,3 de janeiro. Foi o segundo declínio mensal e o nível mais baixo do PMI desde outubro de 2016, sugerindo que a economia está perdendo força rapidamente. As ações do conglomerado japonês Softbank Group, no entanto, caíram 1,63%.

O Kospi na Coreia do Sul fechou em ligeira queda de 0,05%, com as ações da Samsung Electronics subindo 0,11% após a empresa lançar sua nova série de smartphones Galaxy.

O ASX 200 na Austrália subiu 0,7%, enquanto o sub-índice financeiro, fortemente ponderado, subiu 1,5%.  As mineradoras tiveram um dia de baixas. BHP caiu 0,3%, Fortescue Metals caiu 4% e Rio Tinto perdeu 0,2%.

EUROPA:  As bolsas de valores europeias operam entre altas e baixas nestaa quinta-feira de manhã, em meio à um sentimento cauteloso. As duas maiores economias do mundo podem em breve finalizar um acordo comercial para acabar com uma disputa prolongada.

O pan-europeu Stoxx 600 abriu estável, com setores e as principais bolsas apontando em direções opostas.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,1%, Antofagasta sobe 0,2%, mas BHP e Rio Tinto recuam 1,1% e 0,5%, respectivamente.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, se encontrou com o presidente da Comissão Européia, Jean-Claude Juncker, na noite de ontem, gerando especulações de progressos com as negociações do Brexit. Espera-se que a próxima reunião seja na cúpula da Liga UE-Árabe deste final de semana no Egito.

EUA: Os futuros de ações dos EUA operam com ligeira alta nesta quinta-feira, em meio à relatos de que os EUA e a China começaram a delinear um acordo para encerrar sua prolongada guerra comercial.

Autoridades de ambos os países se reuniram para mais uma rodada de negociações nesta semana e as discussões de alto nível serão realizadas nesta quinta e na sexta-feira. Os EUA e a China estão tentando resolver suas diferenças sobre o comércio antes do prazo de 1 de março. No entanto, especula-se que pode haver uma extensão deste prazo, depois que o presidente Donald Trump disse que não era uma "data mágica".

Os investidores também digeriram as atas da última reunião de política monetária do Federal Reserve. O banco central destacou os riscos negativos para a economia em sua reunião de janeiro, entre eles, "as possibilidades de uma desaceleração mais acentuada do que o esperado no crescimento econômico global", um "rápido declínio dos estímulos da política fiscal" e um "maior aperto das condições do mercado financeiro".

Na agenda de dados de manufatura, uma enxurrada de relatórios econômicos são esperados ao longo do dia. Solicitacoes de seguro desemprego, o índice de manufatura do Federal Reserve de Filadélfia, as encomendas de bens duráveis, o PMI de manufatura (índice de gerentes de compras) e o PMI de serviços estão previstos para hoje.

Na rodada de balanços corporativos, a gigante de tecnologia chinesa Baidu e a americana Kraft Heinz devem divulgar os resultados após o sino de abertura.

ÍNDICES FUTUROS - 7h05:

Dow: +0,18%

SP500: +0,09%

NASDAQ: +0,18%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.