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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 19/06/2019

ÁSIA: As bolsas da Ásia tiveram um dia de resiliente recuperação nesta quarta-feira, após a evolução positiva da frente comercial EUA-China.

Esse salto nos mercados veio depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse em um tweet que ”teve uma conversa telefônica muito boa” com o presidente chinês, Xi Jinping. Ele acrescentou: “Vamos ter uma longa reunião na semana que vem no G-20 no Japão. Nossas respectivas equipes iniciarão conversas antes de nossa reunião". A reunião terá início em 28 de junho.

As tensões comerciais entre as duas potências econômicas haviam piorado nas últimas semanas, com o aumento das tarifas sobre bilhões de dólares. Trump também havia sugerido anteriormente que poderia sobretaxar ainda mais as importações chinesas.

Na China continental, o índice de Xangai subiu 0,96%, enquanto o Shenzhen Composite subiu 1,47%.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 2,56%, com as ações da seguradora AIA subindo mais de 3%.

Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,24%, com ações da gigante Samsung Electronics e da fabricante de chips SK Hynix, saltando 2,25% e 5,99%, respectivamente.

O S & P / ASX 200 da Austrália ganhou 1,19% para terminar seu dia de negociação em 6.648,10 pontos, com quase todos os setores em alta. O sub-índice de materiais subiu 1,51% à medida que as ações de mineração avançaram: a Rio Tinto ganhou 1,94%, Fortescue Metals Group saltou 2,82% e a BHP adicionou 2,04%.

No Japão, o Nikkei subiu 1,72% no dia, enquanto as ações do conglomerado Softbank Group subiram 4,03%. O índice Topix adicionou 1,74%. Japan Display viu suas ações dispararem 10,91% após um artigo do Wall Street Journal dizendo que a Apple pode ajudar o fabricante de telas.

Os dados econômicos mostraram que as exportações do Japão caíram 7,8% em maio em relação ao mesmo período do ano anterior, o sexto mês consecutivo de queda.

Os mercados também ganharam impulso depois que o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse que o banco está pronto para cortar as taxas de juros e fornecer estímulo econômico adicional, se necessário. As observações colocam os holofotes no Federal Reserve dos EUA, que deverá decidir sobre as taxas de juros agendadas para o final do dia. Muitos acham que o banco central dos EUA pode estar se preparando para o primeiro corte de juros em mais de uma década em algum momento até o final deste ano.

EUROPA:  Os mercados europeus operam em baixa, antes da decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros. O Stoxx 600 pan-europeu negocia em queda de 0,2% no meio da sessão da manhã, após subir 1,7% na terça-feira. Ações de varejo lideram as perdas, enquanto o setor de automóveis, de longe, é o setor com melhor desempenho.

O presidente Donald Trump anunciou na terça-feira planos no Twitter para um “encontro prolongado” com o presidente chinês, Xi Jinping, na reunião do G-20, marcada para 28 e 29 de junho em Osaka, no Japão. O presidente também criticou o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, no Twitter, por sua proposta de mais estímulo para a zona do euro. Trump acusou Draghi de manipulação cambial depois que o euro caiu drasticamente em reação ao seu discurso.

No Reino Unido, o número de candidatos do Partido Conservador para substituir a primeira-ministra Theresa May foi cortado para cinco, depois que o ex-secretário do Brexit, Dominic Raab, foi eliminado na segunda rodada da votação secreta.

O ex-secretário de Relações Exteriores do Euroskeptic, Boris Johnson, continuou avançando, com membros conservadores do parlamento (MPs) dispostos a votar em sua terceira cédula de liderança na quarta-feira.

Dados econômicos do Reino Unido publicados na quarta-feira mostraram que a inflação subiu 2% em maio ante igual mês do ano passado, desacelerando em relação ao ganho anual de 2,1% observado em abril. O resultado de maio ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam manutenção da taxa anual em 2,1%.

Com a desaceleração, o CPI britânico voltou a ficar em linha com a meta de inflação de 2% do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que amanhã revisará sua política monetária. Em relação a abril, o CPI do Reino Unido subiu 0,3% no mês passado, como previam economistas.

Em termos de ações individuais, a Siltronic, fornecedora alemã de silício, supera o índice blue chip europeu com uma alta de 3,7% durante a sessão da manhã. Na outra ponta do Stoxx 600, a varejista belga Colruyt despenca 11,2% após os resultados anuais da empresa.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,9%, BHP  perde 0,1% e Rio Tinto recua 0,5%.

Evidências sugerem que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman e outros  oficiais saudita do alto escalão são responsáveis ​​pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, segundo um investigador de direitos da ONU, mas o governo negou regularmente as acusações de que o príncipe estivesse envolvido.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos Estados Unidos sobem ligeiramente, com os investidores esperando para ouvir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

O foco do dia aponta para o resultado da reunião do Federal Reserve na quarta-feira. Traders não estão apenas interessados ​​em entender as chances de cortes de juros este ano, mas também estão interessados ​​em saber se o presidente Donald Trump tem alguma influência sobre o banco central.

O presidente dos EUA, quando perguntado na terça-feira se ele quer retirar Jay Powell de sua posição, disse: “Vamos ver o que ele vai fazer”. Isso ocorre depois que um relatório da Bloomberg News argumentando que a Casa Branca tentou rebaixar o presidente do Fed em fevereiro. Larry Kudlow, diretor do Conselho Econômico Nacional, disse à repórteres na terça-feira que Trump não planeja rebaixar Powell.

No começo do dia, o presidente Trump acusou o presidente do BCE, Mario Draghi, de manipulação cambial, após o discurso deste último em uma conferência na qual sugeriu que o Banco Central Europeu poderia fornecer mais estímulo se a inflação não subir na zona do euro. Draghi respondeu depois dizendo que a responsabilidade do banco central é clara. “Nosso mandato é a estabilidade de preços com uma taxa de inflação próxima, mas abaixo de 2% no médio prazo".

Enquanto isso, o presidente Trump também disse que vai ter uma “reunião prolongada” na próxima semana com o líder chinês na reunião do G-20 no Japão.

Não há dados econômicos a serem divulgados nesta quarta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,01%
SP500: -0,01%
NASDAQ: +0,02%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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