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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 06/06/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção na madrugada desta quinta-feira, balizada entre o pessimismo em relação às tensões comerciais globais e o otimismo por um possível corte da taxa de juros do Federal Reserve.

Na China, o índice de Xangai caiu 1,17% e o Shenzhen Composite caiu 2,08%. Trump aumentou as tensões com a China, dizendo aos repórteres pode implementar novas tarifas sobre produtos chineses na ordem de US $ 300 bilhões, se necessário.

O Taiex de Taiwan caiu 0,5%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,26%. 

O Nikkei 225 do Japão praticamente entregou os ganhos iniciais para terminar perto da linha de abertura, em 20.774,04 pontos, enquanto o índice Topix caiu 0,34%

O ASX 200 da Austrália subiu 0,39%, a terceira alta consecutiva, com o avanço da maioria dos setores. O sub-índice financeiro, fortemente ponderado, assim como o setor de energia. Santos e Carnarvon Petroleum anunciaram a descoberta de um importante recurso de petróleo e gás na costa oeste da Austrália. Ambas subiram 1% e 3,7%, respectivamente.

Enquanto isso, o setor de mineração sucumbiu. BHP caiu 1,3%, Fortescue Metals e Rio Tinto perderam 2,6% cada.

Na Índia, o Nifty 50 caiu 0,95% e o Sensex perdeu 0,69%.

Analistas disseram que os mercados já estavam começando a precificar a possibilidade de cortes de juros depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o banco central dos EUA manterá um olho na evolução da economia doméstica e fará o que for necessário para "sustentar a expansão".

Estrategistas do DBS Bank de Cingapura apontaram em uma nota que os comentários do Fed nos últimos dias tornaram-se "notavelmente mais dovish" em relação às incertezas sobre as políticas comerciais dos EUA.

Na Coreia do Sul, os mercados permaneceram fechadas por conta de um feriado. 

EUROPA: As bolsas de valores europeias negociam em alta na manhã de quinta-feira, com investidores esperando a última decisão do Banco Central Europeu, que deve manter a sua orientação sobre a probabilidade de mais estímulos. 

Os observadores de mercado estão atentos à conferência de imprensa, que será realizada após a reunião do Conselho do BCE, onde o Presidente Mario Draghi deve fazer comentários sobre diversos tópicos, incluindo o estado da economia europeia, as tensões comerciais e os bancos na área do euro. 

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,80%, com o setor químico superando os ganhos iniciais, enquanto os setores de automóveis e telecomunicações negociam no vermelho.

Entre as mineradoras listadas em Londres,Anglo American sobe 1,3%, Antofagasta avança 0,9%, BHP adiciona 1,1% e Rio Tinto sobe 0,5%.

As ações da Renault caem 7,4%, depois que a Fiat Chrysler retirou sua oferta de US $ 35 bilhões pela montadora francesa. Poucas horas depois da Fiat Chrysler Automobiles cancelar sua oferta de fusão, autoridades francesas confirmaram que haviam pedindo ao conselho da Renault que adiasse por 5 dias a votação para o acordo de fusão, esperando o aval da Nissan, alegando que sua principal condição era garantir que a fusão se encaixasse dentro da estrutura da aliança de duas décadas entre a Nissan e a Renault. Essa aliança, que envolve colaboração industrial e participações cruzadas, levou as duas montadoras a se tornarem profundamente integradas.

O Wall Street Journal informou na quinta-feira que os dois representantes da Nissan no conselho da Renault planejam abster-se na votação, segundo pessoas a par do assunto, levantando dúvidas sobre o compromisso da Nissan em preservar a aliança se a fusão prosseguir.

Enquanto isso, a Valmet Corporation, a fornecedora finlandesa de tecnologia para as indústrias de celulose, papel e energia, lidera o topo do Stoxx 600 com um ganho de 4,1%.

As encomendas de produtos manufaturados da Alemanha subiram um pouco em abril, o segundo mês de crescimento, à medida que a demanda externa subiu. Segundo o Ministério da Economia alemão, "a atividade industrial deve permanecer moderada no segundo trimestre".

Os pedidos domésticos diminuíram 0,8% e os pedidos externos subiram 1,1% em abril em comparação com o mês anterior. As novas encomendas da área do euro caíram 5,8%, enquanto novas encomendas de outros países aumentaram 5,7%. Excluindo a demanda volátil dos itens de grande valor, os pedidos registraram um aumento de 2,1%.

O total de pedidos para o setor subiu 0,3% mês a mês, enquanto os economistas esperavam um aumento de 0,1% na semana passada. Em comparação com abril de 2018, o volume de pedidos caiu 5,3%, levando em conta os efeitos do calendário.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos Estados Unidos operam em alta na manhã desta quinta-feira, na esperança de um corte nas taxas de juros por parte do Federal Reserve.

Os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, na terça-feira, alimentaram ainda mais as expectativas de que o banco central dos EUA esteja se aproximando da redução das taxas de juros, fazendo com que as ações dos EUA subissem. O Dow saltou mais de 500 pontos na terça-feira, seu segundo melhor dia do ano e continuou sua recuperação na quarta-feira.

Powell disse que o banco central vai ficar de olho nos atuais desenvolvimentos da economia e fará o que for necessário para “sustentar a expansão”.

Os mercados estarão monitorando as tensões atuais no comércio global, particularmente a ameaça do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 5% sobre todas as importações mexicanas, em uma manobra política criticada até por membros de seu próprio partido.

Trump também aumentou as tensões com a China na quinta-feira, dizendo aos repórteres no aeroporto irlandês de Shannon que as tarifas sobre produtos chineses poderiam subir outros US $ 300 bilhões, "se necessário". O presidente estava a caminho da França para uma comemoração do Dia D.

Na agenda econômica, os pedidos de auxílio desemprego, os números de produtividade e o custo unitário do trabalho do primeiro trimestre são esperados às 9h30, juntamente com os números do comércio internacional de abril.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,22%
SP500: +0,24%
NASDAQ: +0,32%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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