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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 13/06/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa no pregão de quinta-feira, após perdas pela segunda sessão consecutiva em Wall Street e turbulências em Hong Kong. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, exceto Japão, caiu 0,36%.

As ruas da antiga colônia britânica foram palcos de violentos protestos na quarta-feira, depois que manifestantes e a polícia entraram em confronto contra uma nova lei de extradição com a China, na qual temem que corroa as liberdades civis. Multidões impediram que legisladores se reunissem para debater a lei. Pelo menos 79 pessoas ficaram feridas, disseram autoridades. A quinta-feira começou calma, enquanto as ruas do centro foram reabertas com a forte chuva desencorando o ânimo das multidões. O índice de Hang Seng de Hong Kong fechou em queda de 0,05%.

Na China continental, o dia foi de recuperação. O índice de Xangai 0,05% e o Shenzhen Composite avançou 0,28%.

O Nikkei do Japão caiu 0,46%, enquanto as ações da fornecedora japonesa Japan Display despencaram 11,94%, após a companhia anunciar novos planos de reestruturação, como a renúncia do presidente e CEO da empresa. O índice Topix, mais amplo, caiu 0,82%.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,27%, com as ações da fabricante de chips SK Hynix recuando 3,35%. 

O ASX 200 terminou o seu dia de negociação em baixa de 0,02% na Austrália, com o sub-índice financeiro, altamente ponderado, recuperando parte das perdas da sessão anterior, enquanto o setor de recursos básicos recuou. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,6%, Fortescue Metals recuou 2,8% e Rio Tinto fechou em baixa de 0,8%.

A taxa de desemprego na Austrália foi maior do que esperada em maio, estimulando um possível corte nas taxas de juros nos próximos meses, à medida que os formuladores de políticas se movimentam para apoiar uma economia que cresce em ritmo mais lento em uma década. A elevada taxa de desemprego veio apesar de um forte aumento no emprego, à medida que mais pessoas procuravam trabalho no mês passado.

A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 5,2% em maio ante abril, embora economistas esperassem uma taxa de desemprego de 5,1%. O subemprego subiu para 8,6% no mês passado, ante 8,5% em abril. O número de pessoas empregadas aumentou em 42.300, em comparação com um aumento esperado de 16.000. 

O número de pessoas que trabalhavam em tempo integral aumentou em 2.400 em maio, enquanto as que trabalhavam em tempo parcial aumentaram em 39.800. A participação da força de trabalho subiu para 66,0% em maio, ante 65,9% em abril, ante expectativa consensual de 65,8%.

O RBA colocou o mercado de trabalho no centro das atenções, dizendo que as taxas de juros serão cortadas ainda mais se a taxa de desemprego não cair.

EUROPA: As bolsas de valores europeias recuperam nesta quinta-feira, com o leilão 5G da Alemanha sustentando o sub-índice de telecomunicações, enquanto um incidente com petroleiros provocou uma alta nos preços do petróleo.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,2%, embalada pela notícia de que a Alemanha arrecadou 6,55 bilhões de euros (US $ 7,4 bilhões) em seu leilão de serviços móveis 5G, com a entrada de uma quarta operadora no mercado, a provedora de telecomunicações alemã 1 & 1 Drillisch, que viu suas ações subirem 10% no início do pregão. As ações da United Internet, controladora da 1 & 1 Drillisch, subiram 8,4% durante a sessão da manhã.

No outro extremo do índice blue chip da Europa, a produtora de cobre britânico Aurubis cai 11,2% depois que seu CEO foi demitido, em meio ao aumento dos custos de projetos.

Entre as demais mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Rio Tinto sobem 0,9% cada, enquanto BHP avança 0,3% e Antofagasta sobe 0,1%.

Os preços do petróleo se recuperaram mais de 3% na manhã de quinta-feira em meio a relatos de um incidente com dois petroleiros no Golfo de Omã, que foram atacados, incendiando um e deixando outra à deriva. A Marinha dos EUA se apressou em ajuda-los. Um dos petroleiros transportava petróleo para o Japão, cujo primeiro-ministro, Shinzo Abe, estava realizando uma visita de alto risco em Teerã, buscando aliviar as tensões entre o Irã e os Estados Unidos.

Na quarta-feira, os legisladores do Reino Unido rejeitaram a proposta do principal partido trabalhista da oposição de bloquear o Brexit. Enquanto isso, o favorito para suceder a primeira-ministra Theresa May, o ex-secretário de Relações Exteriores do Canadá, Boris Johnson, lançou sua candidatura sob liderança do Partido Conservador com a promessa de tirar a Grã-Bretanha da UE em 31 de outubro, com ou sem um acordo. Membros conservadores do parlamento vão votar pela primeira vez para escolher o novo líder na quinta-feira.

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou planos para reduzir os benefícios para desempregados e oferecer incentivos para aqueles que trabalham além da idade normal de aposentadoria, dois dos principais itens de uma reforma resultante de meses de protestos dos chamados “coletes amarelos”.

EUA: Os futuros do índice de ações norte-americano sobem ligeiramente nesta quinta-feira, à medida que os preços do petróleo avançam após acidentes com petroleiros no Golfo de Omã.

Os futuros do petróleo chegou a cair 4% na quarta-feira, para perto das mínimas de cinco meses, em meio a contínuos aumentos nos estoques de petróleo dos EUA e preocupações com a desaceleração da demanda.

Os preços do petróleo se recuperaram mais de 3% na manhã de quinta-feira, em meio à relatos de um incidente com petroleiros no Golfo de Omã.

Na agenda de dados econômicos, os preços de importação de maio e os últimos números semanais de pedidos de subsídio de desemprego serão divulgados por volta das 9h30.

O foco do mercado também estará em grande parte sintonizado com os desenvolvimentos do comércio global, em meio à intensificação das tensões entre as duas maiores economias do mundo. As expectativas de que as autoridades comerciais dos EUA e da China fariam um acordo aproveitando a reunião do G20 em Osaka nos dias 28 e 29 de junho foram enfraquecendo nos últimos dias.

Trump, que disse que ainda tem planos de se reunir com Xi no final deste mês, ameaça repetidamente intensificar uma guerra comercial que já dura meses, taxando sobre quase todas as importações chinesas remanescentes.

Washington e Pequim impuseram tarifas sobre bilhões de dólares dos bens de um contra outro desde o início de 2018, prejudicando os mercados financeiros e azedando o ânimo das empresas e dos consumidores globais.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,22%
SP500: +0,25%
NASDAQ: +0,33%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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