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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 03/06/2019

ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam predominantemente em queda na madrugada desta segunda-feira, já que as tensões com o comércio global não mostraram sinais de abrandamento.

No domingo, a Casa Branca disse que o presidente Donald Trump estava "seriamente" decidido em impor taxações contra todas as importações do México, a menos que o fluxo de migrantes que cruzam a fronteira fosse significativamente reduzido. Enquanto isso, a China culpou os EUA pelo colapso nas negociações comerciais e disse que não recuaria, embora tenha deixado a porta aberta para novas negociações com os EUA.

Na segunda-feira, o indicador do PMI privado da Caixin mostrou que a atividade fabril da China ficou estável em maio, embora ainda em território de expansão, mas melhor que a esperada, ao contrário dos dados anteriores que indicavam atividade manufatureira em resfriamento. A leitura ficou em 49,4, abaixo dos 49,9 esperado pelos economistas pesquisados ​​pela Reuters . 

Na semana passada, o PMI de manufatura oficial da China para maio ficou em 49,4, abaixo dos 49,9 esperado pelos economistas e menor do que a leitura de abril, de 50,1. O PMI oficial de serviços para maio ficou de 54,3, inalterado em relação a abril.

As ações da China continental fecharam em baixa. O índice de Xangai caiu 0,30%, enquanto o Shenzhen Composite caiu 1,04%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,03%. As ações do HSBC, cotadas em Hong Kong, caíram 1,01%, enquanto a seguradora AIA recuou 1,56%.

No Japão, o Nikkei 225 caiu 0,92%, com a gigante da indústria robótica Fanuc vendo suas ações caírem 3,30%. O índice Topix, mais amplo, caiu 0,88%. As ações do conglomerado japonês Softbank Group despencaram 6,22% depois que o Wall Street Journal noticiou que a empresa estava enfrentando desafios para levantar fundos.

Na Austrália, o ASX 200 caiu 1,19%, com quase todos os setores recuando. Um estrategista local descreveu o ambiente atual como “muito difícil” e “muito complicado”. Entre as mineradoras listadas em Sydney, BHP caiu 2,4%, Fortescue Metals recuou 3,7% e Rio Tinto fechou em baixa de 3%.

Na Coreia do Sul, o Kospi contrariou a tendência regional e adicionou 1,28%, com as ações da gigante Samsung Electronics e da fabricante de chips SK Hynix aumentando 3,06% e 1,99%, respectivamente.

EUROPA: As bolsas de valores da Europa negociam em baixa na manhã de segunda-feira, com o temor sobre o atual estado do comércio global se intensificando.

O pan-europeu Stoxx 600 cai 0,6%, com as ações do setor de petróleo e gás sofrendo o maior impacto, enquanto apenas o setor de alimentos e bebidas operam em território positivo.

Os mercados de ações estarão de olho nas relações comerciais e no que isso significa para a economia global. Na segunda-feira, os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em baixa, já que traders digeriram novos dados e reagiram à  sessão volátil de Wall Street na sexta-feira, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 5% sobre todas as importações mexicanas, se o país não ajudasse na “crise da migração ilegal”.

O presidente Trump e a primeira-dama Melania Trump visitam à Grã-Bretanha nesta segunda-feira, em visita de estado com objetivo a fortalecer os laços entre as duas nações, mas a viagem correu o risco de ser ofuscada pelo tumulto di Brexit e uma rivalidade política com o prefeito de Londres. É esperado que haja com protestos durante a sua visita. Antes da sua chegada, o líder da oposição Jeremy Corbyn criticou o presidente por “ingerências inaceitáveis” nos assuntos políticos do Reino Unido, depois que os comentários de Trump pareceram endossar Boris Johnson como o próximo primeiro-ministro.

O FTSE 100 do Reino Unido recua 0,29%, após queda de 0,8% sexta-feira. A libra sobe 0,2%, para US $ 1,2648, após subir 0,1% na sexta-feira. 

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,7%, Antofagasta cai 0,4%, BHP perde 0,3% e Rio Tinto cai 0,1%. 

A política europeia continua em foco, após notícias no fim de semana de que Andrea Nahles renunciaria como líder do Partido Social Democrata (SPD) da Alemanha. O DAX 30 recua 1,47%.

EUA: A disputa comercial continua pesando sobre os futuros do índice de ações dos EUA nesta segunda-feira de manhã, mas o foco do mercado desta vez está sintonizado com os crescentes temores de que as mais recentes ameaças tarifárias de Washington contra o México possam levar a economia global a uma recessão.

As tensões entre os EUA e a China também aumentaram no fim de semana, quando os dois países entraram em choque com questões de comércio, tecnologia e segurança. Um alto funcionário chinês e que faz parte da equipe de negociação com os EUA disse no domingo que Washington não pode usar a pressão para forçar um acordo comercial em Pequim. O vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, também se recusou a dizer se os líderes dos dois países se reunirão na cúpula do G20 para elaborar um acordo no final deste mês.

Na sexta-feira, o Dow caiu mais de 350 pontos depois que o presidente Donald Trump disse que os EUA vai impor uma tarifa de 5% sobre todas as importações mexicanas a partir de 10 de junho. A administração Trump ameaçou elevar até 25% ao longo dos próximos meses se o México não toma medidas significativas para impedir que os migrantes cheguem à fronteira sul dos EUA.

O Dow caiu 3% na semana passada e marcou sua sexta perda semanal consecutiva. Essa é a maior série de derrotas semanais para a Dow desde 2011. O S & P 500 e o Nasdaq registraram sua quarta queda semanal consecutiva. 

Na agenda dos dados, a leitura final dos dados de PMI (Purchasing Managers Index) de manufatura para maio será divulgada por volta das 10h45. O índice de manufatura do Institute for Supply Management (ISM) para maio e gastos de construção para abril sairão às 11h00, enquanto os dados mais recentes de vendas de veículos leves sairão um pouco mais tarde.

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,33%
SP500: -0,34%
NASDAQ: -0,55%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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