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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 14/08/2019

ÁSIA: Os mercados na Ásia-Pacífico fecharam em alta na madrugada desta quarta-feira, com os EUA adiando a implementação de tarifas sobre alguns produtos chineses.

O representante de Comércio dos Estados Unidos anunciou terça-feira que certos produtos estão sendo removidos da lista de tarifas e não sofrerão tarifas adicionais de 10%. Certos produtos terão suas taxações serão adiadas para 15 de dezembro.

O Banco Popular da China definiu sua taxa de referência oficial para o yuan em 7,0312 por dólar nesta quarta-feira, mais forte do que as expectativas dos analistas e a quinta sessão consecutiva em que o banco central fixa o ponto médio em um patamar mais fraco que o valor psicologicamente importante de 7 por dólar. O yuan onshore foi negociado pela última vez a 7,0137 em relação ao dólar, enquanto sua contraparte no exterior trocou de mãos em 7,0308 por dólar.

O yuan tem sido observado de perto pelos investidores desde que O BPoC enfraqueceu na semana passada, levando o Departamento do Tesouro dos EUA a rotular a China como uma manipuladora de moedas.

As ações da China continental subiram, com o índice de Xangai ganhando 0,42%, enquanto o Shenzhen Composite avançou 0,69%.

Os dados do Escritório Nacional de Estatísticas da China mostraram que a produção industrial do país em julho subiu  4,8%, seu nível mais lento em 17 anos, muito abaixo do que as expectativas dos analistas de um crescimento de 5,8% em relação ao ano passado. O crescimento das vendas no varejo também foi mais fraco do que o esperado, subindo 7,6% em julho em relação ao ano anterior. Analistas esperavam crescimento de 8,6%. 

O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em alta de 0,08% mesmo com as tensões permanecendo altas depois que o aeroporto da cidade sofreu interrupções pelo segundo dia na terça-feira, como resultado de protestos.

O Nikkei 225 do Japão subiu 0,98%, enquanto o índice Topix avançou 0,87%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,65%.

O australiano S & P / ASX 200 subiu 0,42%, sustentadas em parte, pela recuperação das mineradoras australianas. BHP subiu 1%, Fortescue avançou 4,8% e Rio Tinto fechou em alta de 2,3%. 

As ações de fornecedores da Apple na Ásia subiram na quarta-feira, depois que a gigante de tecnologia sediada em Cupertino viu suas ações dispararem mais de 4% na terça-feira, quando o governo de Donald Trump anunciou que as tarifas sobre produtos eletrônicos fabricados na China seriam adiadas até dezembro.

Na Coreia do Sul, a LG Display subiu 1,58%, enquanto Pegatron de Taiwan adicionou 0,4% e Taiwan Semiconductor Manufacturing Company subiu 1,22%. O Sunny Optical de Hong Kong disparou 8,85%.

No Japão, a Taiyo Yuden subiu 6,27% e a Murata Manufacturing subiu 3,33%. Japan Display, por outro lado, caiu 4,62%. Na semana passada, o fabricante em apuros anunciou sua décima perda trimestral consecutiva.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan avançou 0,62%.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em baixa nesta quarta-feira, após divulgação de dados econômico do continente.

O FTSE 100 do Reino Unido cai 0,36%, o alemão DAX 30 recua 0,84%, enquanto o francês CAC 40 cai 0,77%. O Stoxx 600 cai 0,60% na manhã desta quarta-feira, com os setores bancários e recursos básicos sofrendo perdas, enquanto as teles avançam. 

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 1,5%, Antofagasta recua 0,8%, BHP perde 0,5% e Rio Tinto cai 0,4%.

A economia da Alemanha encolheu 0,1% no segundo trimestre, de acordo com dados divulgados pela Destatis, alimentando temores de uma recessão na maior economia da Europa, enquanto a economia da zona do euro desacelerou para uma taxa de crescimento de 0,2% no segundo trimestre, de acordo com uma estimativa divulgada pelo Eurostat, que também registrou queda de 1,6% na produção industrial de junho. Em comparação com um ano atrás, a economia da zona do euro cresceu 1,1%.

A inflação do Reino Unido em julho subiu para 2,1% em relação ao ano anterior, ante 2% em junho, porém acima da previsão de um crescimento de 1,9% dos economistas. O Core CPI também subiu mais rápido que o previsto, alta de 1,9%. 

O Senado italiano adiou na terça-feira um novo debate sobre a atual crise no governo até a próxima semana, frustrando os esforços do líder do partido Liga, Matteo Salvini, para novas eleições. Salvini rompeu a coalizão governista com o partido Five Star Movement (M5S) na semana passada, buscando capitalizar sua crescente popularidade e consequentemente uma eleição geral na esperança de se tornar primeiro-ministro.

Enquanto isso, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos estão discutindo um acordo comercial parcial que pode entrar em vigor em 1º de novembro, um dia depois da provável saída do Reino Unido da União Europeia.

EUA: As bolsas dos EUA devem abrir em ligeira baixa nesta na quarta-feira, mesmo após recuperação na sessão anterior, quando os Estados Unidos anunciaram na terça-feira que certos produtos, incluindo roupas e celulares, estavam sendo removidos da lista que sofrerão taxações adicionais de 10%. Outros produtos terão suas tarifas adiadas para 15 de dezembro, ante 01 de setembro para outros produtos.

O presidente Donald Trump disse na terça-feira que a medida foi planejada para evitar qualquer potencial impacto antes da temporada de Natal. Ele acrescentou que a China gostaria muito de fazer um acordo comercial. As ações em Wall Street subiram logo após o anúncio, com o Dow saltando até 529 pontos antes de fechar com alta de 372 pontos, ou 1,44%.

O foco do mercado nesta quarta-feira está em grande parte sintonizado com os desenvolvimentos do comércio global, depois da divulgação de dados mais fracos do que o esperado na China e Alemanha.

O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos dos EUA fica abaixo da nota de 2 anos nesta quarta-feira, com os investidores correndo em direção a ativos considerados portos seguros em meio a preocupações com o crescimento global.

A inversão, com o rendimento dos títulos de 2 anos superando a taxa de referência de 10 anos, é um fenômeno considerado por muitos como um indicador de recessão. Os investidores agora estão exigindo taxas mais altas sobre a dívida de curto prazo do que a dívida de longo prazo, um fenômeno conhecido como “curva de rendimento invertido”.

No início da quarta-feira, o rendimento da nota de 10 anos do Tesouro subiu para 1,632%, abaixo do nível dos títulos de 2 anos em 1,636%.

O Ministério do Comércio da China disse que o vice-primeiro-ministro Liu He havia conversado por telefone com o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, na terça-feira e eles concordaram em conversar novamente daqui duas semanas.

Na agenda econômica, os preços de importação para julho serão divulgados por volta das 9h30 da manhã.

Entre as notícias corporativas, a Tencent, Macy’s e Canada Goose estão entre algumas das empresas que devem relatar seus últimos resultados trimestrais antes do início do pregão. Cisco Systems, Canopy Growth e NetApp são algumas das empresas que devem divulgar seus resultados após o fechamento do mercado.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,92%
SP500: -0,88%
NASDAQ: -1,03%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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