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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 19/09/2019

ÁSIA: As bolsas asiáticas tiveram um dia majoritariamente positivo na madrugada desta quinta-feira, depois que o Federal Reserve dos EUA cortou as taxas de juros pela segunda vez neste ano numa medida amplamente esperada. 

Na China continental, o dia foi de alta. O Shenzhen Composite subindo 0,37%, enquanto o composto de Xangai avançou 0,46%. O índice Hang Seng de Hong Kong, no entanto, caiu 1,07%.

No Japão, o Nikkei subiu 0,57%, enquanto o índice Topix subiu 0,75%. Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,22%, com as ações da Samsung Electronics subindo 2,2%.

O S & P / ASX 200 da Austrália subiu 0,43%. BHP caiu 0,4%, Fortescue Metals recuou 0,7% e Woodside Petroleum caiu 0,8%.

Dados divulgados pelo Bureau of Statistics da Austrália mostraram que a taxa de desemprego no país aumentou para 5,3% em agosto. 

Após a decisão do Fed, a Autoridade Monetária de Hong Kong anunciou nesta quinta-feira que ajustou sua taxa básica para baixo em 25 pontos base, para 2,25%.

O Banco do Japão (BoJ) manteve a política monetária estável na quinta-feira, mas sinalizou que poderia diminuir no próximo mês. Em um movimento esperado, o BoJ manteve sua meta de taxa de juros de curto prazo em -0,1% e uma promessa de direcionar os rendimentos dos títulos do governo em 10 anos em torno de 0%. Em seu pronunciamento sobre política monetária, o banco japonês disse que “está tornando necessário prestar mais atenção à meta de inflação de 2% do BoJ".

Os preços do petróleo subiram na tarde do pregão asiático, com os contratos futuros de referência internacional Brent subindo ligeiramente para US $ 63,63 por barril, enquanto os futuros dos EUA avançaram 0,22%, para US $ 58,24 por barril.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã de quinta-feira, depois que o Federal Reserve dos EUA cortou as taxas de juros conforme o esperado.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,15% durante os negócios da manhã, com a maioria dos setores e principais bolsas em território positivo.

Os bancos lideram os ganhos nas bolsas de valores europeias, com a maioria dos bancos centrais em todo o mundo afrouxando suas respectivas políticas monetárias e facilitando a obtenção de financiamento de curto prazo pelos bancos.

Depois que os mercados europeus fecharam na quarta-feira, o Federal Reserve cortou as taxas de juros. 

Nesta quinta-feira, o Banco Nacional Suíço manteve as taxas de juros em -0,75% e fez uma alteração que tornaria os depósitos compulsórios no banco central menos onerosas para os bancos, enquanto o Banco Central da Noruega aumentou em um quarto de ponto para 1,5% a sua taxa de juros.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,6%, Antofagasta recua 0,5%, BHP perde 0,3% e Rio Tinto recua 0,4%. 

As vendas no varejo do Reino Unido caíram 0,2% em agosto. Os economistas previam uma queda de 0,2%. A taxa de crescimento desacelerou para 3,3%.

Os participantes do mercado aguardam a reunião de políticas do Banco da Inglaterra no final da sessão. O banco central deve manter as taxas de juros, faltando menos de 45 dias para que o país sair da União Europeia.

EUA: Futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura ligeiramente negativa em Wall Street nesta quinta-feira.

O Dow terminou a sessão de quarta-feira ligeiramente maior apesar do Federal Reserve não corresponder às expectativas do mercado em relação aos novos cortes de taxas neste ano. Em um primeiro momento, houve certa decepção com o comunicado do BC americano, que não se comprometeu com uma sequência de cortes de juros. O banco central cortou a taxa em 25 pontos base na quarta-feira, para uma faixa entre 1,75% e 2,00%. A decisão não foi unânime. Dois dirigentes votaram pela manutenção e um por um corte de 0,50 ponto. A maioria das autoridades vê mais uma redução de 0,25 ponto até o fim de 2019, para uma faixa entre 1,50% e 1,75%, nível que seria mantido ao longo de 2020. Em seu comunicado, o Fed afirma que o mercado de trabalho continua "forte" e que a economia segue com uma expansão moderada. É a segunda vez que o Fed reduziu suas taxas neste ano.

Jerome Powell, presidente do Fed, em entrevista coletiva evitou repetir que o corte de juros trata-se de um "ajuste de meio de ciclo", expressão que causou alvoroço em julho, por sugerir que o Fed descartaria a possibilidade de uma sequência de redução de juros. Embora tenha salientado que as próximas decisões dependem dos indicadores econômicos, esquivou-se de comprometer com mais afrouxamento monetário. Ele deixou uma porta aberta para novos cortes e afirmou que seria um erro tentar manter "o poder de fogo da política monetária" até que uma desaceleração ganhe impulso. E mais, se economia enfraquecer mais, o BC americano está preparado "para ser mais agressivo".

Para analistas, o tom do comunicado levemente mais hawkish e previsão de apenas mais uma redução de 0,25 ponto dos juros para este ano assuntaram um pouco os investidores, que esperavam sinais mais claros sobre o grau de afrouxamento monetário, mostrando que o Fed está totalmente "data dependent" e continuará com esse tom de ajuste pontual, de acordo com os indicadores econômicos, ressaltando que é incerto o ritmo da desaceleração da economia americana, em meio à guerra comercial com a China.

Os investidores também acompanham uma nova rodada de conversas entre autoridades chinesas e americanas, que começa em Washington ainda nesta quinta-feira.

Em termos de dados, as reivindicações de desemprego e números de conta corrente sairá às 9h30 da manhã e vendas de imóveis existentes será divulgado às 11h00.

O furacão Humberto de categoria 3 passou a atingir as Bermudas com ventos fortes nesta quarta-feira.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: -0,25%
SP500: -0,26%
NASDAQ: -0,41%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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