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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 04/12/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos caíram nesta quarta-feira, depois que o presidente Donald Trump disse que um acordo comercial com a China poderá ocorrer após as eleições presidenciais de 2020.

As ações na Austrália lideraram as perdas entre os principais mercados da região, com o S & P / ASX 200 caindo 1,58%, fechando em 6.606,50 pontos enquanto as ações das gigantes da mineração BHP e Rio Tinto caíram 2,1% cada.

A economia australiana continuou a crescer, no entanto, a taxa de crescimento permanece abaixo da média de longo prazo, crescendo 1,7% em uma base sazonalmente ajustada ano a ano no trimestre de setembro. 

No Japão, o Nikkei caiu 1,05%, com as ações do peso-pesado do índice Fast Retailing despencando 5,21%. O índice Topix recuou 0,2%.

Na China continental, o composto de Xangai recuou 0,23%, enquanto o composto de Shenzhen subiu 0,20%. O setor de serviços da China acelerou para uma alta de sete meses em novembro. O índice PMI de serviços da China subiu para 51,5 em novembro ante 51,1 em outubro, informou a Caixin Media Co. A pesquisa continua a permanecer acima da marca de 50, o que separa a expansão da atividade da contração.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,25%. O Kospi da Coreia do Sul encerrou o pregão em baixa de 0,73%, com as ações da fabricante de chips SK Hynix caindo 1,27%, após quedas da Nvidia, Micron e Advanced Micro Devices em Wall Street na terça-feira.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan foi negociado 0,84% mais baixo.

Os investidores estão antecipando um acordo comercial de “fase um” entre Washington e Pequim, antes de 15 de dezembro, quando tarifas adicionais sobre as exportações chinesas para os EUA deverão entrar em vigor.

Trump disse a repórteres na terça-feira: “De certa forma, eu gosto da ideia de esperar até depois da eleição para o acordo com a China, mas eles querem fazer um acordo agora e veremos se o acordo dará ou não certo. Quando perguntado se ele tinha um prazo para o acordo, ele acrescentou:” Não tenho prazo, não”.

Mesmo que as tarifas aumentem em 15 de dezembro, Trump disse: “Quem sabe quanto tempo isso vai durar, há sempre o escopo de reverter isso”.

As tensões comerciais podem aumentar ainda mais, depois que o Congresso americano aprovou, na terça-feira, esmagadoramente um projeto de lei que condena a detenção em massa de muçulmanos étnicos da China e pediu sanções contra algumas autoridades responsáveis. A China reagiu duramente na semana passada a um projeto de lei assinado por Trump, apoiando os manifestantes pró-democracia de Hong Kong.

EUROPA: As bolsas europeias sobem nesta quarta-feira de manhã, com os investidores avaliando dados econômicos e monitorando a perspectiva de uma guerra comercial mais longa e mais ampla.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe cerca de 1,09%, depois de encerrar a sessão de terça-feira em queda de 0,6%, a quarta perda consecutiva. Na semana até agora, o índice perdeu 1,3%. Os bancos e serviços financeiros da Europa lideraram os ganhos logo após o sinal de abertura. As mineradoras listadas em Londres, Anglo American sobe 0,5%, Antofagasta sobe 1,8%, BHP sobe 0,3% e Rio Tinto sobe 0,7%.

Pesquisas de dados do PMI de serviços europeus mostram leve melhora. 

No Reino Unido, vários líderes mundiais se reuniram em Londres por conta do 70º aniversário da OTAN. O presidente dos EUA deve realizar uma reunião bilateral com a chanceler alemã Angela Merkel, antes do almoço de trabalho com representantes do Reino Unido, Grécia e alguns países da Europa Central e Oriental.

Enquanto isso, a França e a União Europeia prometeram retaliar possíveis tarifas americanas sobre produtos franceses. O representante comercial dos EUA anunciou na segunda-feira uma lista de produtos franceses que podem sofrer tarifas de até 100%. A decisão foi tomada depois que a França introduziu um imposto sobre serviços digitais, que os EUA argumentam ter como alvo injustamente as empresas de tecnologia dos EUA. Outros países europeus, incluindo o Reino Unido, pretendem impor um imposto digital.

Ao mesmo tempo, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que o governo Trump não descartou a imposição de tarifas sobre automóveis importados da Europa, apesar de não anunciar uma decisão em novembro sobre a imposição de taxas adicionais sobre carros na região.

EUA: Os futuros de ações dos EUA saltam nesta quarta-feira depois que a Bloomberg informou que Pequim e Washington concluiriam um acordo da primeira fase antes de 15 de dezembro, quando inicia outra rodada de tarifas americanas sobre produtos chineses, apesar dos comentários anteriores do presidente dos EUA, Donald Trump, de que colocaram em dúvida um possível acordo antes das eleições. 

A Bloomberg citou fontes que disseram que os comentários de Trump, não devem ser interpretados como uma indicação de que as negociações estavam em um impasse. A legislação dos EUA  destinada a apoiar manifestantes de Hong Kong e muçulmanos étnicos no extremo oeste da China não afetaria um acordo, disseram essas fontes. Os negociadores estão agora trabalhando em quais tarifas serão revertidas como parte desse acordo da "fase um". 

Na agenda econômica, está prevista a divulgação de vagas de empregos da ADP às 10h15 da manhã; seguido pelos PMIs de serviços às 11h45 e dados de não manufatura do ISM às 12h00.


ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,47%
SP500: +0,44%
NASDAQ: +0,54%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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