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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 16/12/2019

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam sem direção nesta segunda-feira, apesar das notícias de que os EUA e a China concordaram em fechar o acordo comercial da "primeira fase".

O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, disse no domingo que o acordo está “totalmente concluída” e que quase dobrará as exportações americanas para a China nos próximos dois anos. Acrescentou também que a China se comprometeu em comprar US $ 40 bilhões em produtos agrícolas americanos nos próximos dois anos e prometeu parar de pressionar as empresas a entregarem sua tecnologia como condição de acesso ao mercado. No domingo, a China anunciou que adiaria tarifas punitivas contra automóveis e outros produtos fabricados nos EUA após o acordo comercial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu não adotar a nova rodada de tarifas que estava programada para entrar em vigor no domingo. As duas principais economias planejam assinar o acordo parcial na primeira semana de janeiro. 

Porém, o caminho para um acordo mais abrangente ainda está a quilômetros de distância, visto que para alguns analistas, o acordo da "fase um" ficou aquém das expectativas do mercado e provavelmente não é suficiente para restaurar completamente a confiança dos negócios ou gerar uma recuperação significativa nas exportações ou investimentos.

O S&P / ASX 200 da Austrália liderou as ações na região, saltando 1,63% para 6.849,70 pontos, impulsionadas por bancos e grandes mineradoras. BHP saltou 1,7%, Fortescue subiu 1,1% e Rio Tinto adicionou 1,3%.

O Nikkei do Japão caiu 0,29%, para 23.952,35, após uma forte alta na sexta-feira, enquanto o índice Topix caiu 0,18%. Ações do setor de automóveis caíram, revertendo os ganhos obtidos na semana passada por conta do otimismo em relação ao Brexit.

Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,10%.

As ações da China continental subiram no encerramento da sessão de segunda-feira, com dados mostrando que a produção industrial e as vendas no varejo do país subiram mais que o esperado em novembro. A produção industrial do país aumentou 6,2% em novembro, acima da previsão da Reuters de um crescimento de 5,0%. As vendas no varejo cresceram 8,0% em relação ao ano anterior, também acima das expectativas de um crescimento de 7,6%. 

O composto de Xangai subiu 0,56%, enquanto o composto de Shenzhen saltou 1,56%. O ChiNext de Shenzhen, um índice estilo Nasdaq, subiu quase 2%. O índice Hang Seng de Hong Kong, no entanto, caiu 0,65%.

As ações da Apple liderou os ganhos na sexta-feira, subindo 1,4%, um novo recorde após a divulgação das notícias do acordo comercial. Algumas das tarifas previstas para entrar em vigor no domingo teriam impactado sobre alguns dos principais produtos da Apple, incluindo o iPhone. 

As ações dos fornecedores da Apple na Ásia avançaram. A empresa Hon Hai de Taiwan, mais conhecida como Foxconn e maior fabricante da Apple, subiu 0,66%, enquanto a Pegatron reduziu os ganhos obtidos pela manhã. Em Hong Kong, a Sunny Optical subiu 2,66%, enquanto a AAC Tech saltou 1,51%. O LG Display da Coreia do Sul saltou 2,51%.

No geral, o índice mais amplo da MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão subiu 0,21%.

EUROPA: As bolsas europeias negociam em alta nesta segunda-feira, depois que os EUA e a China chegaram ao acordo comercial da “primeira fase”, em uma guerra comercial que já dura 18 meses.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe 1,1%, ultrapassando 416,6 pontos e atingindo um novo recorde histórico de alta, superando a alta de fechamento anterior de 414,06 pontos alcançada em 15 de abril de 2015. Ações ligadas à recursos básicos lideram os ganhos. Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American e Antofagasta sobem 2,4% cada, BHP sobe 3,3%, enquanto Rio Tinto sobe 2,9%. Ações de bancos e serviços financeiros também sustentam o pan-índice.

A Reuters informou no domingo que a BAIC da China planeja dobrar sua participação na montadora alemã Daimler, numa tentativa de ganhar um assento no conselho e desafiar a rival Geely.

Na frente de dados, as estimativas do PMI flash da zona do euro da IHS Markit para dezembro ficou em linha com as expectativas de 50,6 dos analistas, com o desempenho do setor de serviços compensando números de manufatura decepcionantes.

Os PMIs de manufatura ficou em 45,9 contra uma previsão de 47,3, ante 46,9 em novembro.

As leituras instantâneas do PMI do Reino Unido mostraram que os setores de serviços e manufatura caíram mais acentuadamente do que o esperado em dezembro. O PMI composto chegou a 48,5, seu nível mais baixo desde meados de 2016, sugerindo que a quinta maior economia do mundo está prestes a se contrair no quarto trimestre.

o primeiro-ministro britânico Boris Johnson vai receber 109 novos parlamentares conservadores no parlamento na segunda-feira, prometendo avançar rapidamente com o Brexit e aumentar o financiamento no Serviço Nacional de Saúde (NHS).

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA apontam para uma abertura positiva nesta segunda-feira de manhã, impulsionadas pelo anúncio da sexta-feira sobre o acordo comercial da “primeira fase” entre os EUA e a China. 

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que o acordo será assinado em janeiro e que a segunda fase poderá ser negociada em etapas.

No entanto, ainda há cautela, pois detalhes sobre os principais aspectos do acordo, como compras agrícolas e o déficit comercial dos EUA, ainda não estão claros. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, assegurou, no entanto, que o acordo está “totalmente concluído”.

Em notícias corporativas, a Reuters informou no domingo que a Boeing está considerando cortar ou interromper a produção do 737 MAX, depois que a Federal Aviation Administration indicou que não aprovaria o retorno da aeronave antes de 2020.

Os dados  do índice PMI composto do IHS Markit de dezembro deve ser entregue às 11h45.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,14%
SP500: +0,30%
NASDAQ: +0,34%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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