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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 16/08/2024



Bem-vindo à sua leitura matinal de três minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: As bolsas asiáticas registraram ganhos na sexta-feira, seguindo a recuperação em Wall Street, com novos dados econômicos aliviando os temores de recessão.

O Nikkei do Japão saltou 3,64%, liderando os ganhos na Àsia e cruzou os 38.000 pontos pela primeira vez desde 1º de agosto. Na semana, o índice subiu 8,67%, seu maior ganho desde abril de 2020, de acordo com dados do FactSet.

O Kospi da Coreia do Sul retornou de um feriado e foi negociado em alta de 1,99%, fechando em 2.697,23 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,88%, em 17.430,16 pontos, enquanto na China continental, o CSI 300, que agrupa ações das maiores "blue chips" de Xangai e Shenzhen, subiu 0,11%, fechando em 3.345,63 pontos, estendendo os ganhos pelo segundo dia consecutivo após atingir uma mínima de seis meses.

O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 1,34%, fechando em 7.971,10 pontos, com todos os 11 setores avançando, liderados por energia e materiais. As gigantes da mineração avançaram após sua recente queda. As ações da Fortescue subiram 3,1%, a Rio Tinto subiu 1,6% e a BHP ganhou 2%. As petrolíferas Santos e Woodside Energy subiram 1,4% e 2,2%, respectivamente. A governadora do Reserve Bank of Australia, Michelle Bullock, disse na sexta-feira que embora os mercados tenham antecipado suas expectativas de um corte de taxa após os resultados da inflação nos EUA e na Austrália, ainda era “prematuro” pensar em cortes de taxa de juros. Ela ressaltou que a inflação ainda está “muito alta” e não deve retornar ao topo da meta do RBA de 2% a 3% até o final do ano que vem. “As circunstâncias podem mudar, é claro e a perspectiva é incerta. Mas com base no que o Conselho sabe no momento, ele não espera que esteja em posição de cortar taxas no curto prazo”.

As exportações domésticas não petrolíferas de Cingapura cresceram 15,7% em julho em relação ao ano anterior, tendo caído 8,8% em junho e superado as expectativas da pesquisa da Reuters de um crescimento de 1,2%. O comércio total cresceu 13,7% em julho de 2024, após o aumento de 1,2% em junho, à medida que tanto as exportações quanto as importações aumentaram.

EUROPA: Os mercados europeus buscam encerrar a semana em alta.

O índce pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,6% no final da sessão matinal, liderado pelas ações do setor automotivo. O índice de referência regional subiu mais de 2% nesta semana, o que o coloca no caminho para seu melhor desempenho desde 10 de maio.

O alemão DAX 30 sobe 0,7% e o francês CAC 40 adiciona 0,3%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,5%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American cai 0,3%, Antofagasta cede 0,6%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto recuam 0,3% e 0,7%, respectivamente. A petrolífera BP cai 0,7%.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA operam em ligeira alta na manhã de sexta-feira, a medida que chega ao fim de uma semana marcado por uma recuperação.

Os movimentos vem depois de um dia forte em Wall Street. O Dow ganhou 1,39% na quinta-feira, fechando em 40.563,06 pontos. O S&P 500 subiu 1,61%, em 5.543,22 pontos, enquanto o Nasdaq Composite saltou 2,34%, em 17.594,50 pontos.

A sessão de quinta-feira marcou o sexto dia consecutivo de altas para o S&P 500 e o Nasdaq, com ganhos respectivos de mais de 3% e 5% na semana. Ambos estão no caminho de atingir seus maiores ganhos semanais desde novembro. O Dow subiu mais de 2% esta semana, o que também marcaria seu melhor desempenho neste ano.

Os dados de vendas no varejo divulgados na quinta-feira vieram muito mais fortes do que os economistas esperavam, oferecendo evidências de que os temores de recessão, que ajudaram a desencadear uma liquidação global no início deste mês, foram exagerados.

Os dados sugeriram que os gastos do consumidor são robustos e portanto, aliviaram os temores de uma recessão ou desaceleração econômica. Os pedidos iniciais semanais de auxílio-desemprego também ficaram abaixo das expectativas na quinta-feira, acalmando as preocupações sobre o estado do mercado de trabalho.

Nervosismo sobre o mercado de trabalho e a economia em geral aumentaram no início deste mês depois que o relatório de empregos de julho ficou mais fraco do que o esperado. Também levantou questões se o Federal Reserve já deveria ter cortado as taxas de juros.

Um corte de taxa em setembro, quando o banco central se reunirá novamente, foi precificado firmemente pelos mercados pela última vez, impulsionado pelos dados de inflação divulgados esta semana. O índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em uma base mensal em julho, como esperado, e subiu 2,9% em relação ao ano anterior, o que foi menor do que o previsto.

Os investidores agora estão aguardando os comentários das autoridades do Federal Reserve nas próximas semanas para avaliar suas visões sobre a economia e as taxas de juros, inclusive no simpósio de Jackson Hole na próxima semana.

Na sexta-feira, os investidores também estarão atentos aos últimos dados sobre licenças de construção e início de construção de moradias às 9h30, bem como novos insights sobre o sentimento do consumidor às 11h00.

CRIPTOMOEDAS:
Bitcoin: +0,00% US $ 58.375,70
Ethereum: -0,39% US $ 2.613,50

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,05%
S&P 500: -0,04%
NASDAQ: +0,03%

COMMODITIES:
MinFe: -0,99%
Bent: -1,73%
WTI: -2,05%
Soja: +0,81%
Ouro: +0,45%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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