Bem-vindo à sua leitura matinal de dois minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: A maioria dos mercados da Ásia subiram nesta sexta-feira, após queda em Wall Street, em meio a preocupações com os planos tarifários do presidente Donald Trump.
O CSI 300 da China continental, que agrupa ações das maiores "blue chips" de Xangai e Shenzhen, liderou os ganhos na Ásia, subindo 2,43% para terminar o dia em 4.006,56 pontos, uma alta de três meses, com movimentos mais fortes nos setores de saúde, setor cíclico de consumo e não cíclicos.
O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 2,19% para fechar o dia em 23.976,00 pontos.
No Japão, o índice Nikkei encerrou o dia 0,72% mais alto, em 37.053,10 pontos.
O S&P/ASX 200 da Austrália encerrou o dia de negociação com alta de 0,52%, em 7.789,70 pontos, com oito dos 11 setores em território positivo. As grandes mineradoras subiram por conta do aumento dos preços do minério de ferro, com a BHP adicionando 1,1% e a Rio Tinto avançando 1%. Fortescue saltou 2,7%. As produtoras de ouro Northern Star Resources e Evolution Mining subiram 2,8% e 4,6%, respectivamente, depois que o ouro atingiu preço recorde. Entre as produtoras de petróleo, Santos subiu 0,4% mas Woodside caiu 1,4%.
O índice Kospi da Coreia do Sul perdeu 0,28%, fechando em 2.566,36 pontos.
Os mercados indianos estavam fechados devido a um feriado.
EUROPA: Os mercados europeus abriram em alta na sexta-feira, apesar do regime de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, continuar em foco.
As negociações centradas em um acordo de cessar-fogo na Ucrânia também ainda estão no centro das atenções.
O índice pan-regional Stoxx 600 sobe quase 0,7%. O setor de materiais é destaque de alta.
O alemão DAX 30 sobe 0,6% e o francês CAC 40 adiciona 0,7%.
Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,4%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American sobe 2,3%, Antofagasta sobe 2%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto adicionam 1,1% e 1,8%, respectivamente. A petrolífera BP sobe 0,9%.
No início desta semana, a UE anunciou que retaliaria às tarifas de 25% de Trump sobre aço e alumínio com contramedidas sobre 26 bilhões de euros (US$ 28 bilhões) em bens. As tarifas da UE poderiam mirar em roupas, álcool e bens industriais importados dos Estados Unidos.
Trump respondeu rapidamente ao anúncio com uma ameaça de impor mais impostos sobre produtos da UE, ameaçando na quinta-feira aplicar taxas de 200% sobre champanhe e bebidas destiladas originárias do bloco.
As últimas ameaças do presidente à UE fizeram com que as ações europeias caíssem, com os mercados regionais fechando em território negativo na quinta-feira.
A BMW diz que tarifas dos EUA afetarão lucratividade do segmento automotivo.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na sexta-feira.
Durante o pregão regular de quinta-feira, o S&P 500 caiu 1,39%, fechando em 5.521,52 pontos. O índice de referência caiu 10,1% em relação ao seu fechamento recorde registrado no mês passado, colocando-o oficialmente em território de correção, termo definido como um declínio de pelo menos 10% em relação a uma alta recente. O Dow Jones caiu 1,3%, em 40.813,57 pontos e o Nasdaq Composite caiu 1,96%, em 17.303,01 pontos.
Com o declínio de quinta-feira, o Nasdaq aprofundou ainda mais em território de correção. Enquanto isso, o Russell 2000 focado em "small caps" cai cerca de 19% em relação à sua máxima recente, o que significa que está se aproximando de um mercado em baixa, ou seja, uma queda de 20%, enquanto a política de tarifas intermitentes do presidente Donald Trump aumenta as incertezas e a volatilidade no mercado. Todos os três principais índices caem mais de 4% esta semana.
O Dow está a caminho de sua segunda semana consecutiva de perdas e do pior declínio semanal desde junho de 2022. Esta seria a quarta semana negativa consecutiva para o S&P 500 e o Nasdaq.
Rendimentos dos títulos dos EUA sobem depois que democratas do Senado parecem prontos para apoiar projeto de lei de financiamento do governo.
Estatísticas do sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, que oferece uma perspectiva sobre a confiança do consumidor em relação ao crescimento da economia dos EUA, bem como às finanças pessoais, estão previstas para às 11h00 de sexta-feira e completam uma semana movimentada de dados econômicos que incluíram relatórios importantes de inflação.
O relatório do índice de preços ao produtor divulgado na quinta-feira, ficou estável em fevereiro, não mostrando ganho no mês após subir 0,6% em janeiro. O relatório do índice de preços ao consumidor na quarta-feira veio mais fraco do que o esperado, com alta de 0,2% mensal e 2,8% anual.
Esses dados forneceram alívios aos investidores que estavam preocupados com o potencial impacto das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a inflação. Trump reforçou suas ameaças tarifárias na quinta-feira, dizendo que não mudará de ideia. “Não vou ceder nem um pouco”, disse Trump quando questionado sobre seus planos tarifários durante uma reunião no Salão Oval com o Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte. “Fomos enganados durante anos e não seremos mais enganados”, disse ele.
Os investidores também estão se preparando para a reunião de política do Federal Reserve programada para a próxima semana, onde os futuros de fundos federais estão precificando uma probabilidade de 98% de as taxas de juros se manterem estáveis, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.
CRIPTOMOEDAS:
Bitcoin: -0,71% US $ 82.838,70
Ethereum: +0,23% US $ 1.895,60
ÍNDICES FUTUROS - 7h00:
Dow: +0,57%
S&P 500: +0,80%
NASDAQ: +1,03%
COMMODITIES:
MinFe Dailan: +2,32%
Bent: +0,93%
WTI: +1,02%
Soja: -0,14%
Ouro: +0,67%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.
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