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SEGUNDA-FEIRA 14/02/2011

(1) ÁSIA:

As bolsas asiáticas subiram nesta segunda-feira, com fracos dados econômicos do Japão e alguns dados decepcionantes na Austrália, mas a renúncia do presidente egípcio, Hosni Mubarak, trouxe ânimo ao mercado de ações, apesar da incerteza sobre lideraça pós-queda. Nikkei do Japão, S&P ASX200 da Austrália, Kospi da Coreia do Sul, Hang Seng de Hong Kong, Xangai Composite e o principal índice de Taiwan subiram. Em Sydney, o índice S&P/ASX atingiu nova marca em 10 meses, suportado pelas notícias do Egito, bem como ganhos de financeiras e mineradoras. As ações em Seul recuperaram parte das perdas da semana passada, com os investidores estrangeiros voltando a comprar, principalmente em busca de pechinchas. Tecnologia liderou o mercado. No resto da região, as ações da Malásia, Straits Times de Singapura, NZX-50 da Nova Zelândia, mercado da Indonésia, Tailândia e Sensex da Índia subiram. Nos mercados cambiais, o euro foi mais fraca em relação ao dólar dos EUA com pontos de interrogação sobre a transição do Egito após a renúncia de Mubarak e incertezas em torno dos planos do Banco Central Europeu.

CHINA: Foco na China são os dados da inflação que será divulgados na madrugada de hoje, com alguns investidores cautelosos, avaliando o impacto das recentes medidas de aperto nos preços ao consumidor. Os dados divulgados hoje mostram que o superávit comercial da China diminuiu em janeiro, com exportações em forte alta, apontando para a atividade econômica doméstica robusta, mas as importações cresceram de forma sólida, apontando para um crescimento em ritmo mais rápido do que o esperado. O mercado foi levantado por ganhos de operadores de rodovia, enquanto os produtores de cimento aumentaram as expectativas de maior demanda a partir do reinício dos projetos de construção na primavera. Papéis de energia, commodities metálicas e bancos também subiram.

JAPÃO: Em Tóquio, as ações foram apoiadas pelo recuo das tensões no Egito e fraqueza do iene face ao dólar dos EUA desde quinta-feira, impulsionando operações no exterior, como as exportações. Mercados internos estavam fechados na sexta-feira devido feriado. Os investidores ficaram atentos para a contração de 1,1% do PIB do quarto trimestre, registrando o primeiro declínio em cinco trimestres e confirmando a China como a segunda maior economia do globo. O resultado marca a primeira retração desde julho-setembro de 2009, mas a desaceleração a curto prazo já era esperado, mas tanto a produção e quanto as exportações estão melhorando, seguindo a recuperação nos mercados internacionais. Destaque para os papéis da Toyota, com alta de 2,52% após a companhia anunciar que reduzirá a diretoria da empresa para menos 17 membros, com intuíto de otimizar o processo de tomada de decisão. As ações da Honda subiram 2,82% e as da Fanuc tiveram alta de 3,78%.

EUROPA: As ações europeias sobem, estendendo rali da sessão anterior, com bancos e commodities. O índice Stoxx Europe 600 pula para 289,58, no pregão matinal depois de uma forte sessão nos mercados asiáticos. As ações do Credit Suisse são destaque de alta após anunciar que fechou um acordo para emitir cerca de US $ 6,2 bilhões em obrigações convertíveis - um tipo de dívida que se converte em ações, se o banco encontrar em apuros. A rival UBS também sobe em Zurique e o Barclays avança 1% em Londres. Entre os principais índices, o UK FTSE 100 e o CAC 40 francês sobem, este ajudado por um rali 4,4% para a Alcatel-Lucent, devido apresentação de lucros robustos na quinta-feira. O índice DAX 30 sobem, ajudado pelos ganhos dos grupos de software SAP e de vestuário esportivo Adidas. O IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália operam no vermelho. As ações da gigante de celulares Nokia caem 3,4% depois que o JP Morgan Cazenove rebaixou os papéis da empresa, alegando que o acordo com a Microsoft ainda é incerto.

(2) AGENDA DO MERCADO :

HOJE:
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
13h00 - Discurso de William Dudley presidente do Fed de Nova York, que discursará sobre as despesas do Governo norte-americano.

AGENDA DE SEGUNDA-FEIRA:

JAPÃO: Decisão da Reunião de Política Monetária do BoJ (a taxa básica de juros nipônica está fixada entre zero e 0,10% ao ano); Capacity Utilization (capacidade utilizada pela indústria), Industrial Production (produção industrial do Japão) e o Tertiary Industry Index (números da indústria terciária, como informações e comunicações, eletricidade, gás, água, serviços, transportes, vendas no atacado e no varejo, finanças e seguros e bem-estar), todos de dezembro.
CHINA: Consumer Price Index (Indicador mensal da inflação ao consumidor) e Producer Price Index (índice de preços ao produtor da China), ambos de janeiro.
EUROPA: Gross Domestic Product do 4º Trimestre (Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro e de todos os países que integram a União Europeia) e Trade Balance de dezembro (balança comercial na Zona do Euro).
ALEMANHA: Gross Domestic Product do 4º trimestre de 2010 (Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha), ZEW Survey – Economic Sentiment de fevereiro (sentimento no longo prazo do investidor institucional na Alemanha), ZEW Survey – Current Situation de fevereiro (sentimento atual do investidor institucional na Alemanha).
REINO UNIDO: Consumer Price Index (CPI) de janeiro (indicador mensal da inflação ao consumidor britânico); DCLG House Price Index de dezembro (variação dos preços de casas no Reino Unido) e Retail Price Index de janeiro (índice de preços ao varejo no Reino Unido).
EUA: 11h30 - Retail Sales de janeiro (vendas do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Retail Sales ex-auto (ignora as vendas de automóveis); 11h30 - Export Prices (preços de bens exportados, excluindo produtos agrícolas) e o Import Prices (preços de bens importados, excluindo petróleo), ambos de janeiro; 11h30 - NY Empire State Index de fevereiro (mede a atividade manufatureira no estado); 12h00 - Treasury International Capital de dezembro (mede a demanda estrangeira por títulos e ativos norte-americanos); 13h00 - Business Inventories de dezembro (nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo).

(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h50):

ÁSIA
Austrália: +1,12%
Nikkei: +1,13%
Hong Kong: +1,28%
Xangai Composite: +2,52%

EUROPA
London - FTSE: +0,05%
Paris Cac 40: +0,18%
Frankfurt - Dax: +0,39%
Madrid IBEX: -0,35%
Russia: +0,22%

COMMODITIES
BRENT: +0,11%
WTI: -0,07%
COBRE: +1,05%
NIQUEL: +1,39%
SOJA FUTURO: +0,32%
ALGODÃO FUTURO: -0,44%

ÍNDICES FUTUROS AMERICANO
Dow: +0,02%
S&P: -0,08%
NASDAQ: +0,03%

(4) RESULTADOS CORPORATIVOS:
_ BRASIL:
*Antes do pregão: Banrisul.
*Depois do pregão: Banco Daycoval, Marisa, São Martinho e Tereos.

ATENÇÃO: Com agenda fraca, as atenções ficam por conta da Europa, onde o mercado avaliará as consequências da queda de Hosni Mubarak e sua respectiva sucessão, especialmente em relação à cotação do petróleo, que fôra muito pressionado neste período de turbulência. Atenção também para os dados da China, o que deverá influenciar papéis como commodities metálicas.

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui redigidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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