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RESENHA DA BOLSA - QUARTA-FEIRA 31/08/2016

ÁSIA: Mercados na Ásia fecharam sem direção nesta quarta-feira, com um iene mais fraco favorecendo as ações japonesas, enquanto investidores esperam os dados de emprego de agosto nos EUA agendado para sexta-feira.

No Japão, o Nikkei fechou em alta de 0,97%, em 16,887.40 pontos, enquanto o Topix adicionou 1,27%. O iene foi negociado em 103,17 contra o dólar. O par chegou a ser negociado a 103,24, o maior valor em cerca de um mês. A fraqueza dos yen reforçou as ações do setor de exportação. Os bancos japoneses também avançaram, após o secretário-chefe do gabinete do Japão Yoshihide Suga dizer na terça-feira que as autoridades estavam prontos para intervir no mercado de câmbio para conter qualquer apreciação rápida do iene. Os comentários de Suga seguiram as observações do presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, que disse no sábado que o banco central não hesitaria em aprovar mais flexibilização quantitativa ou redução de taxas de juros ainda mais no território negativo para enfrentar os desafios econômicos.

Outros mercados da região relutaram. Na Austrália, o ASX 200 recuou 0,83%, para 5433 pontos, com a maioria dos setores sendo negociado em baixa. Os setores da energia e materiais caíram 1,05 e 2,40%, respectivamente, resultante da redução dos preços das matérias-primas.  Santos caiu 1,33%, Oil Search recuou 2,89% e Woodside Petroleum caiu 0,87%, após os preços do petróleo perderem terreno durante horário asiático, na sequência da queda de mais de 1% na terça-feira, em meio a preocupações com excesso de oferta e um dólar mais forte. Entre as mineradoras, BHP caiu 3,3%, Fortescue caiu 3,8% e Rio Tinto fechou em queda de 2,8%. O dólar australiano, que caiu para níveis perto de US $ 0,7690 na sexta-feira antes das observações das autoridades do Fed, continuou a lutar contra o dólar relativamente mais forte. O Aussie foi negociado a US $ 0,7507 na metade final do pregão de hoje.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 0,17% e na China continental, as bolsas fecharam modestamente mais elevados. Shanghai Composite subiu 0,35%, a 3.085,48 pontos e o Shenzhen Composite ganhou 0,22%. Bancos chineses tiveram ganhos após divulgarem seus balanços do primeiro semestre. Entre eles, Banco da China ganhou 1,2%, depois que o banco informou na terça-feira, um lucro líquido de 2,5% no primeiro semestre ante o ano anterior, favorecida por um forte crescimento na receita de serviços.

EUROPA: Recuperando das perdas iniciais, as bolsas europeias operam com volatilidade nesta quarta-feira, com investidores esperando o relatório de empregos dos EUA na sexta-feira. O pan europeu Stoxx 600 abriu em baixa, mas avança 0,2% após dados mostrarem que a taxa de inflação na zona do euro manteve-se em 0,2% em agosto, inalterado em relação ao mês anterior. A taxa de desemprego da região para julho também permaneceu inalterada em relação ao mês anterior, em 10,1%. O índice pan europeu subiu 0,5% na terça-feira, ajudada por ganhos de exportadores que se beneficiaram com o enfraquecimento do euro. O valor de referência está em vias de finalizar o mês de agosto com um ganho de 1,2%, o que marcaria o segundo aumento mensal consecutivo.

Destaque para as ações do Commerzbank que sobe 4% e Deutsche Bank  que avança 2,96% após reportagem de uma revista alemã, sem citar fontes, sugerir que o Deutsche Bank considera uma fusão com a sua rival alemã.

Em outras notícias, o ministro da Economia francês Emanuel Macron renunciou na terça-feira com intuito de se dedicar em seu projeto "para transformar a França", com especulações de que ele vai concorrer a eleição presidencial de 2017, enquanto isso, os preços aos produtores franceses ficaram estáveis em julho , enquanto os gastos dos consumidores franceses recuaram inesperadamente no mesmo mês. CAC 40 opera em alta.

Na Alemanha, o DAX 30 opera em queda, após as solicitações se seguro desemprego recuarem ainda mais em agosto e a taxa de desemprego permanecer em uma baixa recorde, mas entre as notícias econômicas positivas, houve um crescimento de 1,7% nas vendas no varejo na maior economia da zona do euro.

No Reino Unido, o FTSE 100 também recua mas ainda segue para um ganho mensal de 1,4% em agosto. A confiança do consumidor britânico recuperou em agosto, depois de sofrer sua mais íngreme queda em mais de duas décadas após o Brexit. No mesmo mês, houve um aumento dos preços de imóveis, apesar de outros sinais do mercado imobiliário apontarem para um arrefecimento após o referendo em Junho.

No grupo de petróleo, BP recua 0,28% e Royal Dutch Shell cai 0,81% após o WTI e o Brent estarem sendo negociado perto das mínimas de três semanas, com investidores esperando os dados de estoque semanais de petróleo nos EUA devido ainda hoje. O dólar tem se fortalecido nas últimas sessões, fazendo as commodities cotadas em moeda americana mais caros para detentores de outras moedas. As ações de mineradoras seguem no vermelho em Londres, após recuo dos preços dos metais e perdas no setor na Austrália. A produtora de metal precioso Fresnillo cai 3,25%, Randgold Resources recua 2,85%, enquanto as gigantes BHP Billiton  e Rio Tinto perdem 2,6% cada.7

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
11h00 - Pending Home Sales (mostra contratos assinados de venda de imóveis usados nos Estados Unidos, porém ainda sem conclusão do negócio);
11h30 - Crude Oil Inventories (Relatório de Estoques de Petróleo dos Estados Unidos);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:
ÁSIA
Nikkei: +0,97%
Austrália: -0,83%
Xangai Composite: +0,35%
Hong Kong:  -0,17%
EUROPA
Frankfurt - Dax: -0,15%
London - FTSE: -0,25%
Paris - CAC: +0,56%
Madrid IBEX: +0,86%
FTSE MIB: +0,67%
COMMODITIES
BRENT: -1,03%
WTI: -0,71%
OURO: +0,05%
COBRE: +0,31%
SOJA: -0,71%
ALGODÃO: -0,69%
MILHO: -0,09%
ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,05%
SP500: -0,05%
NASDAQ: -0,03%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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