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RESENHA DA BOLSA - QUINTA-FEIRA 01/09/2016

ÁSIA: Mercados da Ásia fecharam sem direção no primeiro dia de negociação de setembro, com o sentimento pesado por quedas nos preços do petróleo e com investidores ignorando leitura melhor do que o esperado sobre o setor industrial da China, enquanto aguardam dados de emprego dos EUA na sexta-feira.

uma pesquisa do governo sobre grandes empresas no setor da indústria transformadora, mostraram um aumento na atividade industrial. O índice PMI oficial subiu para 50,4, superando a previsão de 49,9 e os mesmos 49,9 de julho. Níveis acima de 50 indicam expansão, enquanto níveis abaixo de 50 indicam contração. Enquanto isso, outra pesquisa privada de pequenas e médias empresas, no entanto, revelaram uma estagnação. O PMI Caixin da China para agosto ficou em 50,0, abaixo da leitura de 50,6 em julho. A estagnação segue os sinais de recuperação em julho e pode ter sido causada por um aperto temporário das políticas fiscais. A pressão negativa sobre a economia chinesa permanece e o apoio do governo para estabilizar o crescimento deve continuar.

Na Austrália, o ASX 200 fechou em baixa de 0,32%, com o setor da energia e de materiais recuando 1,64% cada. Existe um alto grau de ceticismo em relação a um acordo de limitação da oferta de petróleo durante a reunião da OPEP deste mês, bem como um dólar americano forte pesando nos preços da energia. A Energy Information Administration dos EUA mostrou uma estoque semanal de 2,3 milhões de barris na semana passada, a segunda alta semanal consecutiva, enquanto analistas esperavam um aumento de 921.000 barris. Santos e Origin Energy terminaram 3,2% menor.

Stocks de ouro atingiram uma baixa de dois meses, com Newcrest Mining recuando 2,3% e Northern Star terminando em baixa de 1%. Os preços do ouro continuaram a ser vítima de um dólar mais forte devido expectativas da ascensão da taxa de juros nos EUA. BHP Billiton, que foi negociado ex-dividendo, ficou entre os piores desempenhos do dia, perdendo de 2% após queda de 3% no dia anterior e com suas ações caindo abaixo de US $ 20 pela primeira vez em quase um mês. Fortescue subiu 0,1% e Rio Tinto caiu 1,4%.

No Japão, o Nikkei subiu 0,23%, influenciado pelo enfraquecimento do iene, com a força do dólar empurrando o par yen/dólar para 103,57, acima dos níveis de 100.50 na semana passada. Exportadores japoneses fecharam sem direção.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,81%, terminando em níveis não vistos desde agosto de 2015, entretanto os mercados da China continental terminaram em baixa, com Shanghai Composite recuando 0,73%, enquanto o Shenzhen Composite recuou 0,75%.

EUROPA: As bolsas europeias avançam na manhã de quinta-feira, com investidores reagindo a uma recuperação dos preços do petróleo e dados provenientes da China. O Stoxx Europe 600 sobe 0,70%, após o índice cair 0,4% na quarta-feira.

Nesta quinta-feira, Commerzbank dispara 5,15% e lidera os ganhos no pan índice pelo segundo dia consecutivo após relatos de que o banco alemão reuniu-se com o Deutsche Bank para discutir uma potencial fusão. Ações do Commerzbank subiram 3,4% na sessão anterior. Deutsche Bank sobe 3,18% nesta quinta-feira, somando-se à alta de 2,5% na quarta-feira, favorecendo a alta do DAX 30 de Frankfurt.

No Reino Unido, o FTSE 100 sofre para definir sua direção, após perder 0,6% na quarta-feira. Ações de mineração avançam nesta quinta-feira após dados de manufatura da China, um grande comprador de metais industriais e preciosos. Glencore sobe 1,75%, Antofagasta adiciona 0,69%, Rio Tinto avança 0,2%, enquanto Anglo American cai 1,59% e BHP Billiton cai 1,55%. Ações de grandes companhias de petróleo também recuam. Royal Dutch Shell cai 1,62% e BP recua 1,09%.

EUA: futuros de ações dos EUA apontam para um início de setembro otimista, com os investidores se prepara para uma série de dados econômicos e não parecem perturbados pelo histórico fraco de setembro. Um relatório sobre as reivindicações de seguro desemprego semanal está programado para hoje, com previsão para 265.000 reivindicações e pode ser uma pista de como pode vir o relatório de emprego que será divulgado amanhã.

AGENDA ECONÔMICA:
EUA:
8h30 - Challenger Job Cuts (número de demissões corporativas);
9h30 - Unemployment Claims (número de pedidos de auxílio-desemprego);
9h30 - Revised Nonfarm Productivity (mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária)
9h30 - Revised Unit Labor Costs (mede o custo em dólar que as empresas pagam aos empregados)

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h30:

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,15%
SP500: +0,20%
NASDAQ: +0,28%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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