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RESENHA DA BOLSA - SEXTA-FEIRA 12/08/2016

ÁSIA: Os principais mercados asiáticos avançaram nesta sexta-feira, com investidores animados com os fechamentos recordes nos mercados norte-americanos e com a recuperação dos preços do petróleo, ignorando os decepcionantes dados econômicos da China.

Mercados da China continental fecharam em alta, reagindo inicialmente aos dados do país. A produção industrial para julho cresceu 6% em termos homólogos, ligeiramente abaixo do que a previsão de uma pesquisa da Reuters de uma alta de 6,1%. As vendas no varejo subiram 10,2% em julho, comparado com uma previsão da Reuters de 10,5%, enquanto o crescimento em investimentos em ativos fixos diminuiu para 8,1% em termos homólogos no período de janeiro a julho, com o mercado esperando 8,8%, porém alguns analistas estavam otimistas frente as leituras, pois os números não ficaram muito longe das  previsões, apesar de que alguns especialistas esperam que a produção industrial provavelmente continue a enfrentar pressão descendente na segunda metade deste ano e que o crescimento deverá permanecer irregular na segunda metade de 2016, podendo derrubar a meta de crescimento para baixo entre 6,5 a 6,6% no ano. O Shanghai Composite fechou em alta de 1,61%, em 3,051.02 pontos e o Shenzhen Composite subiu 1,16%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng adicionou 0,83%.

Os ganhos do setor imobiliário e bancário na sexta-feira levou o mercado de Xangai para seu nível mais alto em um mês, com os investidores apostando que a ligação entre Shenzhen e Hong Kong será formalizada em breve. As apostas se devem ao movimento de fundos institucionais fluindo para o mercado interno de forma constante nas últimas sessões. O subíndice chinês do setor imobiliário subiu 5%, enquanto o setor bancário subiu 2,4%. China Vanke e China Calxon atingiram o limite máximo diário de 10%.

No mercado de câmbio, o dólar australiano caiu próximo de US $ 0,7685 antes da divulgação dos dados chineses pois ela é um dos parceiros da Austrália e os dados dela geralmente afeta o Aussie. O ASX 200 da Austrália fechou em alta 0,42%, em 5,530.90 pontos e fechando a semana com um ganho de 0,6%. BHP subiu 2% e Rio avançou 1%, enquanto de energia recebeu apoio na sequência de uma melhora nos preços do petróleo. Woodside subiu 1,5% e Santos adicionou 3,7%, enquanto Origin subiu 2,9%.

O mercado japonês retornou as atividades depois ficar fechada na quinta-feira por conta de um feriado e Nikkei fechou em alta de 1,10%, em 16,919.92 pontos. Na semana, o Nikkei teve um aumento de 4,09%.

EUROPA: As bolsas europeias operam estáveis na manhã desta sexta-feira, balizando entre os preços do petróleo e os dados chineses decepcionantes. O Stoxx Europe 600 segue estável em 346,58, um dia depois de registrar ganho de 0,8%, alimentado por preços mais altos do petróleo. O índice subiu em seis dos últimos sete dias de negociação e tenta fechar a semana com alta de 1,6%.

No Reino Unido, o FTSE 100 opera entre altas e baixas tentando continuar a série de seis altas seguidas, após o índice de referência de Londres fechar em alta de 0,7% na quinta-feira. Na semana, o FTSE 100 sobe 1,7%. No setor de energia, Tullow Oil sobe 4,02%, enquanto a Royal Dutch Shell avança 0,26%, após os preços do petróleo enfrentarem uma rally de 4,3% na quinta-feira, quando o ministro de energia da Arábia Saudita, Kahlid al-Falih deu a entender que o país iria trabalhar com outros produtores de petróleo para estabilizar os preços da commodity. O setor de mineração sofrem após metais em grande parte recuando na sexta-feira, pesada pelos dados ruins da China, que é um grande importador de recursos naturais. BHP Billiton cai 1.55%, a Glencore recua 1,72% e Anglo American despenca 3,03%. As ações da Rio Tinto também perde 3,01% depois que o chefe de negócios de minério de ferro da Rio Tinto, Chris Salisbury, disse em um memorando aos funcionários nesta sexta-feira que uma proposta de aumento de taxa nas suas operações na Austrália Ocidental poderia resultar em mais cortes de empregos e investimentos.

A estimativa do PIB do segundo trimestre para a zona do euro mostrou uma economia perdendo força, com crescimento de 0,3% no trimestre de abril a junho, um ritmo mais lento do que os 0,6% no primeiro trimestre, mas em linha com a estimativa preliminar, enquanto números liberados na Alemanha revelaram que a economia cresceu a um ritmo mais rápido do que o esperado no segundo trimestre, mas os economistas continuam preocupados com recuperação do país. As exportações tem dado maior impulso ao crescimento do PIB, em meio fraca procura interna.

EUA: Futuros de ações dos EUA apontam para um pequeno empurrão para cima, após os três principais benchmarks em Wall Street fecharem em alta na sessão anterior. Os investidores estão à espera de uma série de dados econômicos dos EUA, bem como resultados da JC Penney

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - Retail Sales (mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços) e o Core Retail Sales (exclui as vendas de automóveis e gás);
9h30 - Producer Price Index - PPI (mede o preço cobrado pelos produtores) e também o Core PPI (exceção aos preços de alimentação);
11h00 - Business Inventories (relatório sobre as vendas e os estoques do setor atacadista);
11h00 - Prelim UoM Consumer Sentiment (mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana);
11h00: Prelim UoM Inflation Expectations (mede a porcentagem que os consumidores esperam do preço dos bens e serviços nos próximos 12 meses);


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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