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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 15/08/2016

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos reverteu as perdas iniciais nesta segunda-feira, apesar de dados mostrarem que a terceira maior economia do mundo não conseguiu crescer nos três meses até junho.

O Nikkei do Japão oscilou entre ganhos e perdas antes de fechar em baixa de 0,3%, em 16.869,56 pontos, enquanto o Topix caiu 0,5%. Antes da abertura dos mercados, o produto interno bruto do país (PIB) ficou inalterado no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. A economia, no entanto, cresceu 0,2% em uma base anualizada. Economistas esperavam um aumento anualizado de 0,7% e um aumento trimestral de 0,2%, reavivando dúvidas sobre o pacote de estímulo fiscal no valor de 28 trilhões de ienes do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, lançados em julho. Analistas acreditam que provavelmente o pacote terá um impacto limitado na promoção do crescimento do PIB. Também ajudou a amortecer o sentimento no Japão, a força do iene, que foi negociado a 101,07 em relação ao dólar, em comparação com os níveis próximos a 102,0 na sexta-feira.

Na Austrália, o ASX 200 avançou 0,16%, para 5.540, com o setor financeiro subindo 0,59%, apesar do National Australia Bank revelar uma queda nos lucros trimestrais. Todos os quatro grandes bancos inverteram a queda matinal para terminar a sessão Em alta.  NAB subiu 0,9%, enquanto Commonwealth Bank da Austrália adicionou 0,4%, Westpac Banking subiu 0,5% e ANZ avançou 0,2%. O subíndice materiais caiu 1,52%. BHP Billiton caiu 2,5% em meio à novas preocupações em torno da sustentabilidade do recente crescimento econômico da China após recuo da produção industrial divulgado na sexta-feira. Os investidores também mantiveram cautelosos antes da divulgação do resultado anual da gigante da mineração no final da tarde de terça-feira e que deverá ser marcado por grandes baixas contábeis. Rio Tinto caiu 3,4% e Soulth 32 caiu 1%.

Em seu relatório anual, Newcrest Mining anunciou o seu primeiro dividendo em mais de três anos e meio, mas os investidores ficaram impressionado com os outros números e as ações recuaram 3,3%. No setor de energia, Santos subiu 1,1%, mesmo depois de cortar $ 1,5 bilhões no valor do projeto de exportação de gás GLNG em Queensland, em meio a fraqueza dos preços do petróleo. A empresa anuncia seus resultados na sexta-feira.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,73%, enquanto na China continental o Shanghai Composite avançou 2,4%, para 3,125.40 pontos e o Shenzhen Composite subiu 2,51%, provavelmente impulsionado pela decepção dos dados do Japão. O mercado também espera medidas de estímulos por parte de Pequim depois que uma série de dados da China na semana passada mostrar que a saúde econômica da segunda maior economia do mundo ficou aquém das expectativas. Investidores também estão se antecipando ao lançamento dl link entre os mercados de Shenzhen e Hong Kong que deve ser lançado ainda este ano. Na sexta-feira, a entidade reguladora financeira da China, o China Securities Regulatory Commission (CSRC), estava se preparando para o iminente lançamento  e tinha montado um pequeno grupo de trabalho para coordenar isso. O programa de investimento transfronteiriço será semelhante à conexão que existe entre Shanghai e Hong Kong, permitindo aos investidores do continente chinês comprar ações listadas em Hong Kong e vice-versa.

Mercados na Coreia do Sul ficaram fechados em comemoração ao feriado do dia da Libertação.

Os preços do petróleo subiram mais de 1% durante o horário da Ásia, após a recuperação na semana anterior embasados nos comentários do ministro de energia da Arábia Saudita que deram credibilidade à ideia de que a Opep pode tomar medidas para combater os preços baixos do petróleo.

EUROPA: As bolsas europeias diminui os ganhos do início do pregão da segunda-feira, com os investidores cautelosos em meio à preocupações crescentes sobre a economia global. O Stoxx Europe 600 opera em ligeira alta de 0,07% após abrir em alta de 0,4% e segue em direção a seu nível mais alto desde 27 de maio. As bolsas europeias recuaram 0,2% nesta sexta-feira, após as vendas no varejo mais fracos do que o esperado nos EUA lançarem dúvidas sobre a saúde da maior economia do mundo. Os investidores europeus avaliam também o PIB do segundo trimestre do Japão, que expandiu a um ritmo mais lento do que o esperado.

No Reino Unido, o FTSE 100 luta para construir a sua mais longa sequência de vitórias em 10 meses. O índice subiu 1,31 pontos na sexta-feira, o suficiente para dar-lhe a sétima alta consecutiva. Essa é a sequência mais longa desde outubro de 2015, quando o indicador de blue-chip subiu por oito dias consecutivos. O benchmark terminou a semana passada com alta de 1,8%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta cai 0,4%, Glencore recua 3,2%, BHP Billiton cai 1,6% e Rio Tinto registra queda de 0,3% e em sentido contrário, Anglo American sobe 0,8%.

Entre outras notícias, a Grã-Bretanha poderia deixar a União Europeia (UE) no final de 2019, em vez de no início daquele ano como esperado por alguns políticos, de acordo com um relatório do Sunday Times citando fontes que foram informados por ministros de que os departamentos que tratarão do Brexit ainda não estavam prontos. JPMorgan disse que iria manter as suas recomendações "overweight" para as ações do Reino Unido, porque os stocks do país oferecem dividendos elevados e o Banco da Inglaterra poderia cortar mais ainda as taxas de juros. O banco central cortou as taxas de juros pela primeira vez em quase sete anos e meio, de 0,5% para 0,25% no início deste mês. JPMorgan também disse que a fraqueza da libra esterlina como parte do resultado do Brexit em junho, também ajudaria exportadores.

No mercado de câmbio, o dólar também cai contra uma cesta de moedas, sendo negociado a 95,636. Início da semana passada, o índice do dólar foi negociado acima de 96,00 antes de recuar no final da semana em meio a dados de varejo decepcionantes. A libra esterlina caiu na semana passada para perto de seus níveis pós-Brexit a $ 1,2896, próximo de seu nível mais baixo desde 1985, antes de reduzirem parte das perdas em US $ 1,2940 na segunda-feira à tarde na Ásia. O euro se fortaleceu contra a libra para níveis não vistos desde 2013, com o par euro / libra sendo negociação a 0,8650, em comparação com os níveis próximos 0,8460 no início de agosto, porém alguns analistas esperam  que a libra encontre apoio em níveis atuais, acreditando que apesar do Reino Unido necessitar de renegociar o acordo com a Europa, acredita-se que a Zona Euro irá cooperar em direção algo positivo para o Reino Unido.

EUA: Futuros dos EUA apontam para uma ligeira alta na abertura do pregão desta segunda-feira. Os investidores estão à espera da leitura dos últimos dados industriais do Estado de Nova Iorque antes do sino tocar, seguido de um relatório do mercado imobiliário do país.

AGENDA DO INVESTIDOR:
EUA:
9h30 - NY Empire State Manufacturing Index (mede a atividade manufatureira no estado de Nova York);
11h00 - NAHB Housing Market Index (venda de imóveis e a expectativa para novas construções no mercado imobiliário americano);
17h00 - TIC Long-Term Purchases (mede o nível de investimento estrangeiro e nacional nos EUA);

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h20:

ÁSIA
Nikkei: -0,30%
Austrália: +0,16%
Xangai Composite: +2,45%
Hong Kong: +0,73%

EUROPA
Frankfurt - Dax: +0,38%
London - FTSE: +0,15%
Paris - CAC: +0,06%
Madrid IBEX: +0,13%
FTSE MIB: +0,15%

COMMODITIES
BRENT: +0,36%
WTI: +0,45%
OURO: +0,14%
COBRE: +0,08%
SOJA: +1,88%
ALGODÃO: +0,60%
MILHO: +1,16%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: +0,18%
SP500: +0,16%
NASDAQ: +0,20%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário da disponibilização dos dados.

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