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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 27/11/2017

ÁSIA: Os mercados de ações começaram a semana em liquidação na Ásia. O índice da MSCI de ações para a Ásia-Pacífico, exceto Japão subiu no início da sessão, seguindo os ganhos de Wall Street na sexta-feira, mas fechou em baixa de 0,9%, pressionado principalmente pela queda nos mercados da China, à medida que os mercados continuaram a se preocupar com o aumento das taxas de rentabilidade dos títulos de obrigações no continente. 

Os formuladores de políticas estarão sob pressão para equilibrar os esforços para manter o crescimento em um caminho estável, de 6,5% em 2018. As preocupações dos investidores em relação a uma repressão à dívida foram destacadas na semana passada, quando uma venda em títulos se espalhou para o mercado de ações. 

Os principais responsáveis ​​políticos devem reunir-se em dezembro, quando os investidores observarão atentamente as prioridades políticas para o próximo ano, em meio a uma repressão às atividades bancárias e de investimento mais arriscadas.

As empresas industriais chinesas viram seus lucros crescerem 25,1% em outubro em relação ao ano anterior. Isso foi ligeiramente abaixo da alta de 27,7% observado em setembro.  O déficit do comércio de serviços da China diminuiu para US $ 17,8 bilhões em outubro, em comparação com um déficit de US $ 22,2 bilhões em setembro, informou a administração estadual de câmbio na segunda-feira. Houve um superávit de US $ 42,3 bilhões em bens de mercadorias em outubro, em comparação com um superávit de US $ 30,2 bilhões em setembro, disse o regulador.

A China também anunciou na sexta-feira que reduziria as tarifas de 187 bens de consumo. Os cortes tarifários, que afetarão tudo, desde a fórmula especial de leite infantil até a roupa, deverão entrar em vigor a partir de 1 de dezembro de 2017.

O Shanghai Composite recuou 0,92% para fechar em 3.322,83 pontos e o Shenzhen Composite caiu 1,56%, para terminar em 1.892,82 pontos. O índice CSI 300, composta pelas principais blue chips de Shanghai, caiu 1,3% ao final do dia. 

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,60%, com imobiliárias sob pressão durante toda a sessão. Evergrande despencou 7,42% e o Sun Hung Kai recuou 0,4.

O pessimismo contagiou outros mercados. O Nikkei 225 do Japão apagou os ganhos iniciais para fechar em baixa de 0,24% no final da sessão, em 22.495,99 pontos. O iene se fortaleceu contra o dólar, para ¥ 111,40, ante ¥ 111,70 no início da sessão. A Toyota fechou em alta de 0,04%, mas outras montadoras finalizaram a sessão em baixa. As "techs" fecharam sem direção. Nintendo subiu 2,38% em relação ao otimismo dos investidores, após relatos de que as negociações da Black Friday e Thanksgiving nos EUA registraram vendas sólidas.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,44% e o Taiexx de Taiwan fechou em baixa de 0,95, após o Morgan Stanley rebaixar a Samsung e a Taiwan Semiconductor, cada uma delas, o maior componente de seus respectivos índices, arrastando-o para baixo. A Samsung Electronics caiu 5,08%. O Morgan Stanley rebaixou o papel para "equalweight", ante "overweight" e rebaixou seu preço alvo para 2,8 milhões de won por ação. Entre outras "techs", SK Hynix e LG Display recuaram 2,35 e 1,44%, respectivamente.

O won coreano também estava em foco antes da decisão da taxa de juros do Banco de Coreia na quinta-feira, com a maioria dos economistas esperando uma alta de 25 pontos base, próximo de seus níveis de dois anos e meio de alta.

Abaixo, o australiano ASX 200 fechou em ligeira alta de 0,1%, em 5.988,77 pontos apesar de que as mineradoras tiveram um dia ruim. South32 deslizou 2,6% após ser rebaixada pela JPMorgan para neutro. A produtora de ouro Newcrest recuou 1,2% e as ações da BHP diminuíram 0,1%. As ações relacionadas à energia recuaram, com Santos caindo 0,79%.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em queda nesta segunda-feira, seguindo a fraqueza das ações asiáticas, enquanto o euro próximo de níveis vistos desde setembro contra o dólar, visto que os investidores continuam acreditando no favorecimento da moeda única em meio ao otimismo sobre a economia alemã e o fim do atual impasse político no país.

O índice pan-europeu Stoxx 600 recupera e sobe 0,45%, com investidores aguardando dados importantes dos EUA e da China nesta semana.

Destaque de alta para os bancos depois que os líderes do partido conservador da chanceler Angela Merkel concordaram em buscar uma "grande coalizão" com os social-democratas em uma tentativa de acabar o impasse na maior economia da Europa. O benchmark DAX abriu em baixa mas opera em território positivo, depois de subir 0,4% na sexta-feira.

No Reino Unido, o FTSE 100 se recupera da abertura negativa e opera em alta, visando ganhos após dois dias de perdas, mesmo com ações de mineração caíram sob o peso das preocupações com a saúde das empresas chinesas. Na sexta-feira, o índice de referência de Londres caiu 0,1%, mas registrou um aumento semanal de 0,4% para recuperar de duas perdas semanais.

O setor de recursos básicos, com sua forte exposição a Pequim, lideraram as perdas na segunda-feira, em meio à fraqueza das ações chinesas. Glencore, Anglo American e Antofagasta recuam, apesar da ligeira alta de 0,1% das gigantes BHP Biliton e Rio Tinto. As seguradoras recebem um impulso após um relatório de que o Aviva está pronto para lançar uma recompra de ações.

EUA: 
13h00 - New Home Sales (mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mesmo mês);

ÍNDICES FUTUROS - 8h00:
Dow: +0,08%
SP500: +0,07%
NASDAQ: +0,09%

OBSERVAÇÃO:
Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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