(1) RESUMO: Fechamento misto para as bolsas asiáticas neste último dia de fevereiro, em meio a preocupações com a turbulência no Oriente Médio mantendo a alta do petróleo. Nikkei do Japão, Xangai Composite, Hang Seng de Hong Kong, Taiex de Taiwan e o Sensex da Índia subiram. S&P ASX 200 da Austrália caiu. O mercado de Seul perdeu terreno, após manobras militares em conjunto com os EUA, aumentando temores de novos conflitos com a Coreia do Norte. Em Sydney, o mercado ficou pesado com o conflito no Oriente Médio. Ações de energia subiram na sequência dos preços do petróleo e os principais bancos caíram. QBE Insurance caiu 1,7% após a maior seguradora da Austrália registrar queda de 17% no seu lucro líquido anual devido tempestades e inundações no país, terremotos no Chile e na Nova Zelândia. No resto da região, NZX 50 da Nova Zelândia, acões das Filipinas e Indonésia subiram, enquanto Straits Times de Singapura, ações tailandesa e KLCI da Malásia caíram. Nos mercados cambiais, o dólar dos EUA se manteve estável em relação ao euro e ao franco suíço. Os investidores continuam cautelosos olhando atentamente a situação do Oriente Médio em meio a marcação continua nos preços do petróleo.
CHINA: O premiê Wen Jiabao disse no domingo que meta oficial do governo para o crescimento médio do produto interno bruto para os próximos cinco anos será de 7% ao ano, abaixo da meta de 7,5%, derrubando corretoras e os promotores imobiliários em Xangai, pois a magnitude dos esforços de aperto, provavelmente não vai ser reduzido no longo prazo. Ações de companhias aéreas chinesas aumentram, apesar da alta do petróleo bruto, com a Air China subindo 1,1% em Xangai e 3,3% em Hong Kong. Ainda entre os ganhadores, Anhui Jianghuai Automobile subiu 5,6%, Jiangxi Copper alta de 1,4% e a China Coal Energy teve alta 1,3% em Xangai. Em Hong Kong, as ações da peso pesado HSBC subiram 1,5%, enquanto a Sun Hung Kai Properties adicionou 1,2%, à frente seus resultados dos seus 2.010.
JAPÃO: A produção industrial no Japão decepcionou, atingindo uma alta de 2.4% em janeiro, menor que o esperado. O mercado de Tóquio subiu após a abertura em queda, apesar da fragilidade, devido a um iene mais firme contra o euro e o dólar dos EUA e com as preocupações com a turbulência no Oriente Médio. Os papéis da Toyota avançaram 1,73%, os da Canon subiram 0,64%, e os da Sony, alta de 0,88%. Destaque para os papéis da Mizuho Financial, após informações de que esta estaria negociando algumas de suas controladas em subsidiárias integrais.
EUROPA: As ações européias caem nesta segunda-feira liderada por ações de bancos, embora algumas ações de energia subiram os preços do petróleo subido. O índice Stoxx Europe 600 cai para 283,49 no pregão matinal. Ela caiu 2,4% na semana passada, seu pior desempenho semanal desde julho de 2010. As ações do HSBC cai 3,5%, após informar que seu lucro líquido subiu, mas que ainda estava abaixo das expectativas dos analistas. O resultado ajuda a arrastar o índice FTSE 100 para baixo. Ações da Associated British Foods, proprietária das marcas Primark and British Sugar Group cai mais de 4%, por causa da queda no lucro operacional da Primark, devido a um aumento no imposto sobre valor agregado e preços mais altos das matérias-primas. Em Paris, destaque para as perdas para a Lafarge e Michelin, queda de 1,5% e 1,3% respectivamente. Bancos também com desempenho fraco em Frankfurt, com Deutsche Bank tendo queda de 1,9%. Instabilidade predomina sobre os índice alemão DAX 30 e o francês CAC 40 . A inflação na zona euro cresceu a uma taxa anual de 2,3% em janeiro, ante 2,2% em dezembro. A leitura foi revisada para baixo a partir de uma estimativa preliminar de um aumento de 2,4% anuais. A taxa está acima da meta do Banco Central Europeu, que é um pouco abaixo de 2%.
(2) AGENDA DO MERCADO :
HOJE:
EUA:
10h30 - Personal Income (renda individual dos cidadãos norte-americanos) e Personal Spending (gastos dos consumidores) de janeiro e também o núcleo do Personal Consumption Expenditures - PCE (gastos pessoais dos americanos - medida de inflação mais acompanhada pelo Fed);
11h45 - Chicago PMI de fevereiro (mede o nível de atividade industrial na região);
12h00 - Pending Home Sales de dezembro (mede a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva).
AGENDA DE AMANHÃ:
BRASIL: Primeira reunião do Copom.
EUROPA: Purchasing Managers Index Manufacturing de fevereiro (nível de atividade de manufatura); Consumer Price Index (CPI)de fevereiro (indicador mensal da inflação ao consumidor europeu); Unemployment Rate de janeiro (taxa de desemprego).
ALEMANHA: Unemployment Rate de fevereiro (taxa de desemprego); Purchasing Managers Index Manufacturing de fevereiro (nível de atividade de manufatura na Alemanha).
REINO UNIDO: PMI Manufacturing de fevereiro (nível de atividade de manufatura no Reino Unido); Mortgage Aprovals de janeiro (número de aprovações de hipotecas
pelo Banco Central da Inglaterra - BoE).
EUA: 12h00 - Construction Spending de janeiro (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis); 12h00 - ISM Index de fevereiro (mede o nível de atividade industrial no país).
(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h15):
ÁSIA
Austrália: -0,12%
Nikkei: +0,92%
Hong Kong: +1,42%
Xangai Composite: +0,93%
EUROPA
London - FTSE: -0,44%
Paris Cac 40: +0,06%
Frankfurt - Dax: +0,03%
Madrid IBEX: -0,35%
Russia: +0,43%
COMMODITIES
BRENT: +0,10%
WTI: -0,46%
COBRE: +0,03%
NIQUEL: +0,84%
SOJA FUTURO: -0,91%
ALGODÃO FUTURO: +3,80%
ÍNDICES FUTUROS AMERICANO
Dow: -0,02%
S&P: -0,09%
NASDAQ: -0,02%
RESULTADOS CORPORATIVOS:
_BRASIL:
*Antes do pregão: TAM.
*Depois do pregão: Helbor, M. Dias Branco, Multiplan e Tegma.
ATENÇÃO: Atenção para indicadores sobre o consumo, inflação e também as vendas pendentes de residências nos EUA em janeiro, esta com a perspectiva de um recuo de 2% na passagem mensal. Os conflitos no Oriente Médio ainda predomina sobre o cenário mundial.
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui redigidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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