(1) RESUMO: Maioria das bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira, reflexo da queda no preço das commodities. Nikkei do Japão, S&P/ASX 200 da Austrália, Taiex de Taiwan, Xangai China Composite, bolsas das Filipinas, Straits Times de Singapura e SET da Tailândia caíram, enquanto Kospi da Coréia do Sul, Hang Seng de Hong Kong, Sensex da Índia, NZX 50 da Nova Zelândia e bolsa da Indonésia subiram. O declínio nos preços das commodities pesaram sobre os stocks da região. BHP Billiton e Rio Tinto caíram 1,7% e 1,1%, respectivamente em Sydney. Nos mercados cambiais, o dólar americano é negociado em escalas apertadas contra o euro e ao iene. As expectativas de uma subida das taxas de juro do Banco Central Europeu em Julho deu apoio à moeda única em relação ao dólar.
JAPÃO: Em Tókio, a Japão Electric Power anunciou um enorme prejuízo de ¥ 1,25 trilhões (US $ 15,3 bilhões) para o trimestre fiscal encerrado em 31 de março, devido a encargos relacionados com a crise nuclear na sua usina nuclear de Fukushima-Daiichi. Tepco terminou 2,5% maior, após uma sessão volátil, mas Tohoku Electric Power perdeu 5,8% e Chubu Electric Power caiu 4,7%. Os bancos japoneses também caíram, com os acionistas desgastados com os empréstimos que fizeram para Tepco antes do terremoto e do tsunami. Sumitomo Mitsui Financial teve queda de 2% e Mitsubishi UFJ Financial Group, com baixa de 0,8%. No começo do dia, o Banco do Japão resolveu manter sua taxa de juros inalteradas em um intervalo entre 0,0% -0,1% como esperado e disse que permanece em guarda contra qualquer pressão sobre a economia doméstica, após o sismo .
CHINA: Os stocks na China, após sessão instável, terminaram ligeiramente para baixo no continente e em alta em Hong Kong. Papéis do setor de terra-raras subiram depois que Pequim anunciou que vai expandir as quotas de exportação para os materiais. As incertezas sobre as perspectivas econômicas da China derrubou muitas ações, como as do setores de automóveis e imóveis. A principal preocupação do mercado ainda é a inflação, que pode subir ainda mais em maio ou junho.
EUROPA: Os mercados acionários europeus sobem no início do pregão de sexta-feira, pela terceira sessão consecutiva. O índice Stoxx 600 sobe seguindo os ganhos dos mercados americanos, com destaque para a oferta pública inicial da LinkedIn Corp, que mais do que duplicou de preço no primeiro dia de negociação. Entre os maiores motores na Europa, as ações da BP sobe 3.76% em Londres após anunciar que chegou a um acordo com MOEX Offshore, onde pagará 1,065 bilhões dólares a MOEX, depois de reconhecer os erros da Deepwater Horizon no desastre do Golfo do México. Também em Londres, o banco Standard Chartered sobe 1.80%, depois que foi atualizado de neutro para comprar pela UBS. Uma atualização também ajudou a elevar ações da empresa francesa de publicidade Publicis Groupe que sobe 1.82%, depois que foi elevado de neutro para overweight pela HSBC. O destaque de alta em Paris foi o grupo de engenharia e construção Technip que sobe 3.51% que juntamente com a Samsung Heavy Industries, vão construir uma usina de gás natural para a Shell e esta sobe 0,9% após a empresa confirmar que o conselho iria financiar o projeto. O índice francês CAC 40 opera em alta. Na Alemanha, o índice DAX 30 também sobe. As ações da Deutsche Post sobe 0,6% depois que JP Morgan Cazenove iniciou a cobertura das ações com uma classificação de overweight. Entre outras ações no foco de toda a Europa, as ações da Mitchells & Butlers PLC no Reino Unido cai 6,2% em Londres depois que a operadora de pub e restaurante relatou queda de 40% no lucro antes dos impostos e disse que espera enfrentar alta dos alimentos e preços da energia.
(2) AGENDA DO MERCADO :
HOJE:
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
AGENDA DE SEGUNDA-FEIRA:
EUROPA: Flash Manufacturing PMI (atividade de manufatura), Flash Services PMI (nível de atividade econômica no setor de serviços).
ALEMANHA: German Flash Manufacturing PMI (atividade de manufatura), German Flash Services PMI (nível de atividade econômica no setor de serviços).
REINO UNIDO: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
EUA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h10):
ÁSIA
Austrália: -0,51%
Nikkei: -0,14%
Hong Kong: +0,16%
Xangai Composite:-0,05%
EUROPA
London - FTSE: +0,56%
Paris Cac 40: +0,16%
Frankfurt - Dax: +0,05%
Madrid IBEX: +0,02%
COMMODITIES
BRENT: +0,23%
WTI: +0,51%
COBRE: +1,11%
NIQUEL: -0,62%
SOJA FUTURO: +0,36%
ALGODÃO FUTURO: +0,14%
INDICES FUTUROS
Dow: -0,17%
S&P: -0,11%
NASDAQ: -0,02%
ATENÇÃO: Sem divulgações de peso nos Estados Unidos, Europa e Ásia, as atenções voltam para a agenda doméstica, com a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), com a perspectiva de continuidade do esfriamento do indicador de inflação e a expectativa de como o mercado absorvirá a afirmação do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que as medidas tomadas pelo governo surtirão efeito somente no final do segundo trimestre.
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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