(1) RESUMO: Mercados asiáticos fecharam em alta, puxadas pelo otimismo da produção industrial do Japão, avanço do petróleo, pela reportagem do Wall Street Journal, de que a Alemanha poderá reconsiderar o reescalonamento de antigas dívida grega, abrindo caminho para um novo pacote de ajuda da UE para a Grécia e descartando algumas notícias ruins na região, tais como a revisão dos ratings da Moody's do Japão para um possível rebaixamento e o crescimento econômico mais fraco que o esperado na Índia. Nikkei do Japão, Xangai China Composite, Hang Seng de Hong Kong, Kospi da Coreia do Sul, S & P / ASX 200 da Austrália, Taiex de Taiwan, Sensex da Índia subiram. No mercado de moedas, o euro sobe e o iene cai frente ao dólar, após o anúncio da Moody's.
JAPÃO: Nikkei terminou a sessão 2% maior, após a produção industrial ajustado sazonalmente crescer 1% em abril, depois de sofrer uma queda recorde em março, enquanto a taxa de desemprego aumentou modestamente e despesas das famílias desacelerou sua queda. Analistas acreditam que o pior já passou e apostam em recuperação dos ativos no segundo semestre. Entre os destaques positivos, a Nippon Steel subiu 2,5% e a Mitsubishi Heavy Industries subiu 4,8%.
A decisão da Moody's em colocar a classificação da dívida soberana-Japão em revisão para um possível rebaixamento derrubou o iene, favorecendo exportadores, como a Sharp que subiu 2,7%, a Toyota Motor que adicionou 2,1% e Isuzu Motors em alta de 3%. Destaque também para a alta de 3,7% para a petrolífera Inpex.
CHINA: Ações em Hong Kong avançaram, a oitava alta seguinda em nove sessões, impulsionada por ganhos em energia elétrica, financeiro e os estoques de recursos. No continente bolsas chinesas também subiram após o Xangai Composite cair oito sessões. Concessionárias de energia e produtoras de carvão chinesa negociadas em Xangai e Hong Kong, ganharam novo impulso a partir da decisão de Pequim de aumentar as tarifas de energia em 3% em várias províncias da China continental. A decisão visa incentivar as empresas de geração de energia para aumentar a produção e diminuir o grave deficit de energia esperada no continente para o verão. CNOOC subiu 2,6% e PetroChina saltou 3,1% em Hong Kong. Huadian Power International subiu 2,9% e Huaneng Power International subiu 2%. Os planos de Taiwan abrir suas portas para os turistas chineses em junho, que impulsionará o turismo e a economia local, garantiram a alta na bolsa local.
EUROPA: Os mercados acionários europeus sobem firme, impulsionado pelo setor financeiro, energia e com possibilidade de solução para a dívida grega. O índice Stoxx 600 sobe. A grega ASE sobe apoiada nas ações de bancos, que aliás sobem em todo continente. Banco Santander sobe 1,8%, ajudando a impulsionar o índice IBEX 35. Na Alemanha, o Deutsche Bank sobe1,6%, ajudando o DAX 30, enquanto os bancos franceses, Societe Generale tem alta de 2,4%, Credit Agricole sobe 1,7% e BNP Paribas ganha 1,5%, sustentado o índice francês CAC 40. As altas nos preços das commodities levou ganhos para papéis de empresas petrolíferas como a francesa Total que sobe 1,4% e a holandesa Shell subindo 1,81% em Londres, garantindo alta para o FTSE 100, que retornam do feriado, além dos ganhos da BP. Barclays sobe 1,3% e Standard Chartered ganha mais de 1%, esta última que fôra atualizado de neutro para comprar pela Nomura, que disse que o banco está bem posicionada para o crescimento no longo prazo. Ericsson sobe 1,64%, depois que fechou um acordo com a Panasonic para fornecer módulos de banda larga móvel HSPA par os laptops Toughbook. A taxa de desemprego na Alemanha caiu de6,5% em março, para 6% em abril. O número de pessoas empregadas na Alemanha subiu de 521.000 em relação ao ano anterior. Vendas no varejo alemão em abril cresceram 0,6% em relação a março e subiram 3,6% ante o ano anterior.
(2) AGENDA DO MERCADO :
HOJE:
EUA:
10h00 - S&P/Case-Shiller Home Price de março (trajetória dos preços das casas nos EUA por meio de uma média móvel trimestral);
10h45 - Chicago PMI de maio (mede o nível de atividade industrial na região);
11h00 - Consumer Confidence de maio (mede a confiança dos consumidores norte-americanos).
AGENDA DE AMANHÃ:
EUROPA: Manufacturing PMI (mede o nível de atividade dos gerentes de compras no setor manufatureiro);
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Manufacturing PMI (mede o nível de atividade dos gerentes de compras no setor manufatureiro); BBA Mortgage Approvals (Aprovações Hipotecárias); M4 Money Supply (mede o valor de todos os ativos em moeda e líquidos de caixa em poder do público). A oferta de moeda é considerada um importante indicador da inflação.
EUA: 9h15 -ADP Employment de maio (número de postos de trabalho no setor privado dos EUA); 11h00 - ISM Index de maio (mede o nível de atividade industrial no país); 11h00 - Construction Spending de abril (mede os gastos decorrentes da construção de imóveis).
(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h20):
ÁSIA
Austrália: +0,87%
Nikkei: +1,99%
Hong Kong: +2,16%
Xangai Composite: +1,39%
EUROPA
London - FTSE: +1,07%
Paris Cac 40: +1,54%
Frankfurt - Dax: +2,05%
Madrid IBEX: +1,77%
COMMODITIES
BRENT: +1,79%
WTI: +2,12%
COBRE: +0,37%
NIQUEL: +0,90%
SOJA FUTURO: +0,39%
ALGODÃO FUTURO: +2,97%
INDICES FUTUROS
Dow: +0,88%
S&P: +0,98%
NASDAQ: +1,09%
ATENÇÃO: As atenções ficam por conta da agenda americana, a possibilidade da finalização do pacote de ajuda para a Grécia e a alta no preço do petróleo que pode garantir uma recuperação para empresas como a Petrobras, OGX e HRT.
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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