(1) RESUMO: Maioria das bolsas asiáticas fecharam em queda, em meio ao aumento dos conflitos no Oriente Médio e consequentemente um aumento no preço do petróleo bruto. Nikkei do Japão e Xangai Composite subiram, S&P ASX 200 da Austrália, Kospi da Coreia do Sul, Hang Seng de Hong Kong e o Sensex da Índia caíram. Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 segue para seis dias de baixa. Commodities são as principais ações em quedas, reagindo negativamente ao aumento recente do compulsório na China, além da instabilidade no Oriente Médio. Ações de energia subiram seguindo a alta do petróleo. As ações em Seul caíram em meio a fraqueza do setor financeiro, que foi prejudicada por decisões recentes da Comissão de Serviços Financeiros de suspender operações de seis bancos de poupança por seis meses. No resto da região, Taiex de Taiwan, StraitsTimes de Singapura, ações nas Filipinas, Indonésia e Tailândia além da NZX 50 da Nova Zelândia fecharam em queda. Kuala Lumpur da Malásia fechou em alta. Nos mercados cambiais, o euro perdia em relação ao dólar dos EUA depois subir firmemente na sexta-feira após comentários do membro do conselho executivo do BCE Lorenzo Bini Smaghi, que reavivou as expectativas de maiores taxas de juros na zona euro, dizendo que o BCE deve monitorar as crescentes pressões de preços, apesar da maioria membros não esperarem um aumento iminente da taxa. A instabilidade no Oriente Médio teve impacto modesto sobre o euro e outras moedas, no entanto, uma "nova escalada das tensões políticas no Oriente Médio" pode apoiar o dólar.
CHINA: As ações em Xangai subiram apoiadas nas ações de energia, mas ações de bancos e propriedade, tanto em Hong Kong, quanto no continente fecharam em queda, depois de medidas do banco central chinês em aumentar a reserva em 0,5 pontos percentuais para drenar o excesso de liquidez do sistema bancário, reduzindo investimentos em títulos, o que resultará em uma menor margem de lucro. Enquanto isso, a preliminar do HSBC China Manufacturing Purchasing Managers Index, um indicador da atividade manufatureira nacional, caiu para 51,5 em fevereiro, a partir da leitura de 54,5 janeiro, o que pode ajudar a aliviar preocupações sobre um superaquecimento da economia.
JAPÃO: Em Tóquio, ações de petróleo subiram, seguindo o aumento dos preços do petróleo bruto, na expectativa de que os preços do petróleo continuarão a subir em meio a instabilidade no Oriente Médio. Os ganhos no mercado de Xangai, também favoreceram o Nikkei. Softbank avançou 4,2%, ajudado por notícia no site de rede social Renren.com da China, onde esta disse que a empresa pretende listar suas ações nos EUA este ano. Os exportadores ficaram sem direção: Nissan Motor recuaram 0,9%, a Toyota Motor e Sony subiram 1,5%.
EUROPA: As ações na Europa iniciaram a sessão em queda, onde os principais índices, o CAC 40 da França, o alemão DAX 30 e o britânico FTSE 100 apresentam volatilidade, após da divulgação de dados econômicos animadoras. A atividade do setor privado na zona do euro acelerou em fevereiro, para seu ritmo mais rápido desde julho de 2006, enquanto o indicador de confiança dos empresários alemães continuaram a pressionar em território recorde. O índice PMI alemao subiu de 57,0 em janeiro, para 58,4 em fevereiro (economistas previam que o índice cairia para 56,9). Separadamente, o índice do Instituto Ifo de confiança dos empresários alemães subiu para um recorde de 111,2 a partir de uma leitura de 110,3 em Janeiro. Economistas previam uma leitura inalterada de 110,3. Algumas empresas relataram seus resultados, como a cervejeira dinamarquesa Carlsberg, que registrou queda de 21% no lucro líquido do quarto trimestre e a empresa holandesa de correio TNT anunciou lucro, mas observou que mau tempo também afetou o seu desempenho e as ambas caem 3%. Um dos melhores desempenhos no Stoxx 600 é a empresa farmacêutica alemã Merck que sobe 4% depois de informar que espera lucro mais forte.
No setor de tecnologia, a britânica especializada em tecnologia sem fio CSR disse que incorporar a empresa americana Zoran Corp. O negócio representa um prêmio de 40% ao preço de fechamento da Zoran na sexta-feira. Alterações de rating também afetam algumas empresas como a fabricante de GPS TomTom, após o UBS rebaixou de compra para neutra citando preocupações de volume e pressão nas margens de lucro. As ações do grupo de engenharia suíça Schindler Holding caem 2,5% após o UBS rebaixou as ações de compra para neutro.
(2) AGENDA DO MERCADO :
HOJE:
BRASIL: Vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA: Feriado em comemoração ao Dia do Presidente no país e as bolsas dos EUA permanecerão fechadas.
AGENDA DE AMANHÃ:
EUROPA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
ALEMANHA: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
REINO UNIDO: Não está prevista a divulgação de indicadores econômicos.
EUA: 11h00 -S&P/Case-Shiller Home Price de dezembro (preços das casas nos EUA por meio de uma média móvel trimestral); 12h00 - Consumer Confidence de fevereiro (mede a confiança dos consumidores norte-americanos).
(3) ÍNDICES MUNDIAIS (6h55):
ÁSIA
Austrália: -0,74%
Nikkei: +0,14%
Hong Kong: -0,47%
Xangai Composite: +1,13%
EUROPA
London - FTSE: -0,42%
Paris Cac 40: -0,81%
Frankfurt - Dax: -0,77%
Madrid IBEX: -1,35%.
Russia: +0,48%
COMMODITIES
BRENT: +1,35%
WTI: +2,70%
COBRE: +0,29%
NIQUEL: +0,21%
SOJA FUTURO: -2,51%
ALGODÃO FUTURO: -3,47%
ÍNDICES FUTUROS AMERICANO
Dow: -0,23%
S&P: -0,30%
NASDAQ: -0,40%
RESULTADOS CORPORATIVOS:
_BRASIL:
*Depois do pregão: Confab e TIM Participações.
ATENÇÃO: Com o mercado americano fechado, o mercado promete pouco volume e baixa volatilidade, apesar de ser dia de vencimento de opções sobre ações.
Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuíto, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui redigidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.
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