(1) RESUMO: Principais bolsas na Ásia fecharam em queda, influenciadas pela queda de Wall Street na sexta-feira em meio a temores sobre crise da dívida da Grécia, crescimento econômico global e queda nos preços das commodities devido ao fortalecimento do dólar americano. Nikkei do Japão, Hang Seng de Hong Kong, Xangai Composite, Taiex de Taiwan, S&P/ASX 200 da Austrália, Sensex da Índia, Kospi da Coreia do Sul, Straits Times de Singapura, ações da Indonésia, Nova Zelândia e Filipinas cairam. Tailândia fechado por um feriado. Em Sidney, Woodside Petroleum caiu 1,3% e BHP Billiton caiu 1,8%. No mercado de câmbio, euro cai frente ao dólar, com preocupações que a prisão de Strauss-Kahn, diretor-geral do FMI pudesse atrasar acordos importantes marcada para a reunião de ministros de finanças da zona do euro no final do dia. Futuros Americanos apontando queda.
JAPÃO: Em Tóquio, o mercado lutava contra a sombra da crise da energia nuclear de Fukushima Daiichi, onde os investidores estão preocupados com as dificuldades na obtenção de seguro e a necessidade de mais pagamentos com indenizações, com a divulgação da ocorrência de mais um colapso no reator 1 º da usina nuclear. Tepco caiu 7,3%, Chubu Electric deslizou 4,5% e Tohoku Electric Power tombou 5,4%. Bancos também foram pressionados com as incertezas se o plano de resgate do governo japonês para Tepco vai forçar os bancos a conceder alguma forma de remissão de dívidas para a concessionária. A queda também veio com a divulgação de vários resultados trimestrais. Sumitomo Mitsui Financial perdeu 2,1% e o Mizuho Financial caiu 1,5%.
CHINA: Mercados na China cederam, com o setor de recursos levando uma surra devido a queda das commodities, com o fortalecimento do dólar dos EUA, levando cautela aos investidores em relação a investimentos de risco. Destaque para a queda da HSBC Holdings que caiu 1,4% em Hong Kong, Aluminum Corp of China caiu 2% e PetroChina, 2,1%, respectivamente.
EUROPA: A prisão de Dominique Strauss-Kahn, diretor-geral do FMI, que era um dos favoritos para ganhar as eleições presidenciais da França no próximo ano, também é destaque na Europa. Mais atingidas entre as bolsas de Europa, o índice CAC 40 francês opera no vermelho, com as ações do Crédit Agricole, menos 2.80%, Société Générale caindo 1.59% e BNP Paribas perdendo 2,6%. Queda também no setor bancário na Alemanha, com o Deutsche Bank perdendo 1,9% e Commerzbank em queda de 3.70%. Stocks de auto também contribui para a pressão descendente. As ações da Volkswagen cai 2.63%, a Daimler com queda de 1.34% e BMW perde 1.01%. Em Paris, as ações da Renault tem queda de 3.20%. Em Londres, o índice de FTSE 100 cai, com ARM Holdings perdendo 2.91%. Mineradoras também é destaque. Antofagasta sobe até 1,1% após o Citigroup elevar a classificação de vender para manter, citando o recente declínio nas ações. As ações da Kazakhmys cai 0.41%, depois de anunciar planos para emissão secundária em Hong Kong. As ações da InterContinental Hotels Group cai 0.39%, apesar do JP Morgan Cazenove anunciar que o papel continua a ser um dos top picks, observando que a empresa é o principal beneficiário da melhora nas perspectivas de abastecimento nos EUA. Inflação na zona do euro em linha com a expectativa.
(2) AGENDA DO MERCADO :
HOJE:
BRASIL: Vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA:
9h30 - NY Empire State Index de maio (mede a atividade manufatureira no estado);
10h00 - Treasury International Capital de março (demanda estrangeira por títulos e ativos norte-americanos).
10h00 - Discurso do Presidente do Fed, Ben Bernanke em Washington.
AGENDA DE AMANHÃ:
EUROPA: ZEW Survey – Economic Sentiment de Maio (sentimento econômico do investidor institucional na Zona do Euro).
ALEMANHA: ZEW Survey – Economic Sentiment de Maio (sentimento econômico no longo prazo do investidor institucional na Alemanha); ZEW Survey – Current Situation de Maio (sentimento econômico atual do investidor institucional na Alemanha).
REINO UNIDO: Consumer Price Index (CPI) de Abril (indicador mensal da inflação ao consumidor britânico).
EUA: 9h30 - Housing Starts (número de casas que começaram a ser construídas) e Building Permits (autorizações para a construção de imóveis foram concedidas), ambos de abril; 10h15 - Industrial Production (produção industrial) e pelo Capacity Utilization (capacidade utilizada), ambos de abril;
(3) ÍNDICES MUNDIAIS (7h10):
ÁSIA
Austrália: -1,30%
Nikkei: -0,94%
Hong Kong: -1,36%
Xangai Composite: -0,76%
EUROPA
London - FTSE: -0,97%
Paris Cac 40: -1,44%
Frankfurt - Dax: -1,48%
Madrid IBEX: -0,72%
COMMODITIES
BRENT: -1,52%
WTI: -1,59%
COBRE: -0,68%
NIQUEL: -1,19%
SOJA FUTURO: +0,55%
ALGODÃO FUTURO: +0,86%
INDICES FUTUROS
Dow: -0,39%
S&P: -0,50%
NASDAQ: -0,31%
(4) RESULTADOS CORPORATIVOS:
_BRASIL:
*Antes do pregão: Banco Panamericano, Banco Pine, Marfrig, TAM.
*Depois do pregão: Anhanguera, Banco Sofisa, Bematech,Brasil Brokers, BR Insurance, CCR, Celesc, Cemig, CR2, GP Investiments, Helbor Viver, JHSF, Kroton,
_EUA:
*Antes do pregão: J. C. Penney Company
*Depois do pregão: Urban Outfitters Inc, Lowe's.
ATENÇÃO: Semana começa agitado. Atenção para a reunião dos ministros das Finanças da Zona do Euro, nesta segunda-feira em Bruxelas, para endossa o plano de resgate para Portugal e também discutir a situação da dívida da Grécia. Nos EUA, haverá o discurso do Presidente do Fed, Ben Bernanke, em Washington, onde falará sobre emprego e crescimento econômico. Por aqui, destaque para o vencimento de opções sobre ações, onde os estrangeiros continuam a manter a maior parte de suas posições vendidas no mercado futuro. Expectativa para o comportamento de algumas empresas que divulgaram seus resultados corporativos após o fechamento do último pregão, entre elas a da Petrobras.
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